Poliamor
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Poliamor
Poliamor foi um dos temas da última Galileu que eu li, na net não achei muita coisa do assunto...aqui tem uma matéria mas é fraquinha:
Poliamor: conheça esta forma "poligâmica" de amar
Eles permitem-se mais de um relacionamento amoroso simultâneo, não vêem o sexo como a base de uma relação, seguem o impulso natural do ser humano de se relacionar com várias pessoas ao mesmo tempo e não sentem ciúme. Se você acha que esta descrição parece mais um roteiro de comédia romântica se enganou. Trata-se de uma real e diferente maneira de amar chamada de "poliamor", que descreve relações amorosas que recusam a monogamia como princípio ou necessidade.
» Veja a cartilha de um poliamorista
» Chat: tecle sobre o assunto
A advogada Lindsay Sallete Custódio, 27 anos, afirma ser uma poliamorista assumida, já que sempre foi contrária à monagamia. De acordo com ela, uma só pessoa não é capaz de complementar a outra em todos os aspectos e nem pode ser obrigada a carregar esta responsabilidade ao longo da vida.
"Já permiti que um ex-namorado tivesse um relacionamento com outra pessoa. Também não me incomodaria, nem me sentiria culpada, em conhecer outra pessoa, assim como adoraria que aceitassem o fato de eu poder me relacionar com mais de uma pessoa ao mesmo tempo", conta a advogada. "Sei que a maioria das pessoas não aceita este tipo de comportamento, seja por razões religiosas ou devido à errônea crença de que amor requer exclusividade", acrescenta.
Segundo a psicanalista e sexóloga Regina Navarro Lins, autora do livro A Cama na Varanda, que possui um capítulo dedicado especialmente ao sentimento poliamorista, o amor romântico, calcado na idealização de que uma pessoa pode completar outra e que os dois parceiros vão se transformar numa só pessoa, está saindo de cena e levando com ele a exigência de exclusividade, resultando no chamado poliamor.
Regina explica que os poliamoristas argumentam que não se trata de procurar obsessivamente novas relações pelo fato de ter essa possibilidade sempre em aberto, mas sim de viver naturalmente tendo essa liberdade em mente. "Para eles, o poliamor pressupõe uma total honestidade dentro da relação", conta a psicanalista e sexóloga.
Para o músico Ernesto* (que não quis revelar seu nome verdadeiro), 28 anos, o poliamor é um treinamento para liquidar o ciúme possessivo. "É uma alternativa de relacionamento diante dos padrões que ainda seguimos", declara o músico.
Casado há três anos e três meses, Ernesto* conta que apesar de ter muita simpatia por este tipo de relacionamento e de conversar exaustivamente com a sua mulher sobre o assunto, eles ainda não conseguiram se tornar um casal "poliamorista praticante", embora julguem ter uma liberdade bem maior do que os casais tradicionais.
"A maior vantagem do poliamor é a sinceridade. Ser sincero com você mesmo e com seu parceiro. As pessoas se dividem em dois grupos: as que traem e as que não traem mas sentem vontade. No primeiro caso, você está mentindo para a pessoa com quem deveria ser o mais leal possível. No segundo caso, você está sendo desleal com você mesmo. Se você ama uma pessoa incondicionalmente, quer que ela seja feliz", diz Ernesto*.
O escritor e consultor de Recursos Humanos Igor Rafailov concorda que no casal poliamorista há mais negociação e cumplicidade. "O amor não necessita ser monopolizado na monogamia. No poliamor você tem clareza dos sentimentos, paz de espírito afetivo e está longe da solidão sempre, além de reduzir as frustrações e magoas nas relações", comenta Rafailov.
A escritora Regina Navarro Lins conta que o poliamor existe como movimento organizado nos Estados Unidos há mais de 20 anos. Ela ainda explica que em novembro de 2005 foi realizada a Primeira Conferência Internacional sobre Poliamor em Hamburgo, Alemanha.
Segundo Regina, um dos principais motivos para que o poliamor ganhe cada vez mais adeptos é porque um amor baseado na amizade e no companheirismo está surgindo, além de que a cada dia há menos idealização do outro e você pode se relacionar com a pessoa do jeito que ela é. "Sem a idéia de encontrar alguém que te complete, abre-se um espaço para outros tipos de relacionamento, com a possibilidade de se amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo", enfatiza Regina.
Redação Terra
Poliamor: conheça esta forma "poligâmica" de amar
Eles permitem-se mais de um relacionamento amoroso simultâneo, não vêem o sexo como a base de uma relação, seguem o impulso natural do ser humano de se relacionar com várias pessoas ao mesmo tempo e não sentem ciúme. Se você acha que esta descrição parece mais um roteiro de comédia romântica se enganou. Trata-se de uma real e diferente maneira de amar chamada de "poliamor", que descreve relações amorosas que recusam a monogamia como princípio ou necessidade.
» Veja a cartilha de um poliamorista
» Chat: tecle sobre o assunto
A advogada Lindsay Sallete Custódio, 27 anos, afirma ser uma poliamorista assumida, já que sempre foi contrária à monagamia. De acordo com ela, uma só pessoa não é capaz de complementar a outra em todos os aspectos e nem pode ser obrigada a carregar esta responsabilidade ao longo da vida.
"Já permiti que um ex-namorado tivesse um relacionamento com outra pessoa. Também não me incomodaria, nem me sentiria culpada, em conhecer outra pessoa, assim como adoraria que aceitassem o fato de eu poder me relacionar com mais de uma pessoa ao mesmo tempo", conta a advogada. "Sei que a maioria das pessoas não aceita este tipo de comportamento, seja por razões religiosas ou devido à errônea crença de que amor requer exclusividade", acrescenta.
Segundo a psicanalista e sexóloga Regina Navarro Lins, autora do livro A Cama na Varanda, que possui um capítulo dedicado especialmente ao sentimento poliamorista, o amor romântico, calcado na idealização de que uma pessoa pode completar outra e que os dois parceiros vão se transformar numa só pessoa, está saindo de cena e levando com ele a exigência de exclusividade, resultando no chamado poliamor.
Regina explica que os poliamoristas argumentam que não se trata de procurar obsessivamente novas relações pelo fato de ter essa possibilidade sempre em aberto, mas sim de viver naturalmente tendo essa liberdade em mente. "Para eles, o poliamor pressupõe uma total honestidade dentro da relação", conta a psicanalista e sexóloga.
Para o músico Ernesto* (que não quis revelar seu nome verdadeiro), 28 anos, o poliamor é um treinamento para liquidar o ciúme possessivo. "É uma alternativa de relacionamento diante dos padrões que ainda seguimos", declara o músico.
Casado há três anos e três meses, Ernesto* conta que apesar de ter muita simpatia por este tipo de relacionamento e de conversar exaustivamente com a sua mulher sobre o assunto, eles ainda não conseguiram se tornar um casal "poliamorista praticante", embora julguem ter uma liberdade bem maior do que os casais tradicionais.
"A maior vantagem do poliamor é a sinceridade. Ser sincero com você mesmo e com seu parceiro. As pessoas se dividem em dois grupos: as que traem e as que não traem mas sentem vontade. No primeiro caso, você está mentindo para a pessoa com quem deveria ser o mais leal possível. No segundo caso, você está sendo desleal com você mesmo. Se você ama uma pessoa incondicionalmente, quer que ela seja feliz", diz Ernesto*.
O escritor e consultor de Recursos Humanos Igor Rafailov concorda que no casal poliamorista há mais negociação e cumplicidade. "O amor não necessita ser monopolizado na monogamia. No poliamor você tem clareza dos sentimentos, paz de espírito afetivo e está longe da solidão sempre, além de reduzir as frustrações e magoas nas relações", comenta Rafailov.
A escritora Regina Navarro Lins conta que o poliamor existe como movimento organizado nos Estados Unidos há mais de 20 anos. Ela ainda explica que em novembro de 2005 foi realizada a Primeira Conferência Internacional sobre Poliamor em Hamburgo, Alemanha.
Segundo Regina, um dos principais motivos para que o poliamor ganhe cada vez mais adeptos é porque um amor baseado na amizade e no companheirismo está surgindo, além de que a cada dia há menos idealização do outro e você pode se relacionar com a pessoa do jeito que ela é. "Sem a idéia de encontrar alguém que te complete, abre-se um espaço para outros tipos de relacionamento, com a possibilidade de se amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo", enfatiza Regina.
Redação Terra
*Estou REALMENTE muito ocupado. Você pode ficar sem resposta em algum tópico. Se tiver sorte... talvez eu lhe dê uma resposta sarcástica.
*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.
*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.
- francioalmeida
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Re.: Poliamor
Isso me lembra a letra de Raulzito:
A maça
Se esse amor
Ficar entre nós dois
Vai ser tão pobre amor
Vai se gastar...
Se eu te amo e tu me amas
Um amor a dois profana
O amor de todos os mortais
Porque quem gosta de maçã
Irá gostar de todas
Porque todas são iguais...
Se eu te amo e tu me amas
E outro vem quando tu chamas
Como poderei te condenar
Infinita tua beleza
Como podes ficar presa
Que nem santa no altar...
Quando eu te escolhi
Para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma
Ter seu corpo, tudo enfim
Mas compreendi
Que além de dois existem mais...
Amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade
Sofro mas eu vou te libertar
O que é que eu quero
Se eu te privo
Do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar...
Quando eu te escolhi
Para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma
Ter seu corpo, tudo enfim
Mas compreendi
Que além de dois existem mais...
Amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade
Sofro mas eu vou te libertar
O que é que eu quero
Se eu te privo
Do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar...
A maça
Se esse amor
Ficar entre nós dois
Vai ser tão pobre amor
Vai se gastar...
Se eu te amo e tu me amas
Um amor a dois profana
O amor de todos os mortais
Porque quem gosta de maçã
Irá gostar de todas
Porque todas são iguais...
Se eu te amo e tu me amas
E outro vem quando tu chamas
Como poderei te condenar
Infinita tua beleza
Como podes ficar presa
Que nem santa no altar...
Quando eu te escolhi
Para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma
Ter seu corpo, tudo enfim
Mas compreendi
Que além de dois existem mais...
Amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade
Sofro mas eu vou te libertar
O que é que eu quero
Se eu te privo
Do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar...
Quando eu te escolhi
Para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma
Ter seu corpo, tudo enfim
Mas compreendi
Que além de dois existem mais...
Amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade
Sofro mas eu vou te libertar
O que é que eu quero
Se eu te privo
Do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar...
Re.: Poliamor
não achei essa matéria no Terra
Re.: Poliamor
Seria o poliamor um eufemismo para promiscuidade (ou galinhagem)?
Engraçado a generalização tosca: "As pessoas se dividem em dois grupos: as que traem e as que não traem mas sentem vontade...". Como se todos tivessem vontade de trair ou sentissem desejo por outras pessoas quando estão em um relacionamento sério.
Afinal qual o sentido de uma relação dessas? Se quer transar com todo mundo então não tem porque estabelecer uma relação com alguem.
Se uma fulana chega para mim com esse papo, eu digo que ela pode ir fazer sexo com que ela quiser. Só não pode esperar que vá morar comigo, casar comigo, ter filhos comigo pq eu não vou formar família com uma mulher dessas.
Ainda falam de honestidade. Isso me parece muito mais com covardia. A pessoa não tem coragem suficiente para manter um monte de parceiros sexuais e enfrentar sozinha algum problema que possa surgir. Porque quando a situação aperta esses parceiros todos desaparecem. Aí quer ter um(a) otário(a) fixo(a) para chorar no ombro. Inventa o tal do poliamor, coloca um ou uma otária como fixa para quando tiver problemas e vai curtir a vida com vários parceiros por aí.
Engraçado a generalização tosca: "As pessoas se dividem em dois grupos: as que traem e as que não traem mas sentem vontade...". Como se todos tivessem vontade de trair ou sentissem desejo por outras pessoas quando estão em um relacionamento sério.
Afinal qual o sentido de uma relação dessas? Se quer transar com todo mundo então não tem porque estabelecer uma relação com alguem.
Se uma fulana chega para mim com esse papo, eu digo que ela pode ir fazer sexo com que ela quiser. Só não pode esperar que vá morar comigo, casar comigo, ter filhos comigo pq eu não vou formar família com uma mulher dessas.
Ainda falam de honestidade. Isso me parece muito mais com covardia. A pessoa não tem coragem suficiente para manter um monte de parceiros sexuais e enfrentar sozinha algum problema que possa surgir. Porque quando a situação aperta esses parceiros todos desaparecem. Aí quer ter um(a) otário(a) fixo(a) para chorar no ombro. Inventa o tal do poliamor, coloca um ou uma otária como fixa para quando tiver problemas e vai curtir a vida com vários parceiros por aí.
Re: Re.: Poliamor
Orbe escreveu:Seria o poliamor um eufemismo para promiscuidade (ou galinhagem)?
Engraçado a generalização tosca: "As pessoas se dividem em dois grupos: as que traem e as que não traem mas sentem vontade...". Como se todos tivessem vontade de trair ou sentissem desejo por outras pessoas quando estão em um relacionamento sério.
Afinal qual o sentido de uma relação dessas? Se quer transar com todo mundo então não tem porque estabelecer uma relação com alguem.
Se uma fulana chega para mim com esse papo, eu digo que ela pode ir fazer sexo com que ela quiser. Só não pode esperar que vá morar comigo, casar comigo, ter filhos comigo pq eu não vou formar família com uma mulher dessas.
Ainda falam de honestidade. Isso me parece muito mais com covardia. A pessoa não tem coragem suficiente para manter um monte de parceiros sexuais e enfrentar sozinha algum problema que possa surgir. Porque quando a situação aperta esses parceiros todos desaparecem. Aí quer ter um(a) otário(a) fixo(a) para chorar no ombro. Inventa o tal do poliamor, coloca um ou uma otária como fixa para quando tiver problemas e vai curtir a vida com vários parceiros por aí.
Putz... e ainda vem falar em generalização tosca...



Nem todo mundo tem essas idéias de "amor idéal" que não se sustentam na razão e são muito mais fruto do egoísmo e medo da solidão que qualquer outra coisa.
O ciúmes é só vaidade, como diria a musica.
O poliamor simplesmente se baseia no principio de que, para termos um parceiro, não temos que abrir mão de nossa individualidade por causa do ciúmes de terceiros, nem temos que exigir de nosso amado, que ela abra mão de sua própria individualidade sem motivos reais pra isso.
É uma relação de respeito que aceita a outra pessoa como ela é, com todos os desejos dela. Isso inclusive resulta em maior cumplicidade entre os dois.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
Re.: Poliamor
O Poliamor, ao meu ver, é uma conseqüência lógica e óbvia de um espírito livre.
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
- Adrianoped
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Re.: Poliamor
O que me causa medo ainda são as reações contrárias a quem decide por livre e espontânea vontade vivenciar o poliamor com outra pessoa. Tudo bem a pessoa não querer para ela, mas ser contra as que assim desejam tomar essa atitude não tem nada a ver.
Re: Re.: Poliamor
Adrianoped escreveu:O que me causa medo ainda são as reações contrárias a quem decide por livre e espontânea vontade vivenciar o poliamor com outra pessoa. Tudo bem a pessoa não querer para ela, mas ser contra as que assim desejam tomar essa atitude não tem nada a ver.
Adrianoped;
Acho que é o egoísmo humano, não no sentido de valorizar a própria individualidade e, sim, de querer impor sua vontade sobre os demais.
No caso desses moralistas de merda, se eles estivessem tão seguros assim de sua "moral", não iriam se incomodar. O incômodo desses moralistas denuncia a hipocrisia de sua moral. Se se incomodam, é porque no fundo no fundo se atraem pela idéia, mas a hipocrisia e pseudo-moral fala mais alto. Daí adotam uma postura de resistência, uma reação contrária.
Sei lá...deve ser mais ou menos assim...
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
Re: Re.: Poliamor
Adrianoped escreveu:O que me causa medo ainda são as reações contrárias a quem decide por livre e espontânea vontade vivenciar o poliamor com outra pessoa. Tudo bem a pessoa não querer para ela, mas ser contra as que assim desejam tomar essa atitude não tem nada a ver.
Concordo plenamente. Não é pq eu quero amar uma mulher que vou julgar quem vive e ama de forma diferente da minha.
Cada um na sua e a vida continua

Visite a pagina do meu primeiro livro "A Nova Máquina do Tempo." http://www.andreteixeirajacobina.com.br/
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
- francioalmeida
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Re: Re.: Poliamor
´André escreveu:Adrianoped escreveu:O que me causa medo ainda são as reações contrárias a quem decide por livre e espontânea vontade vivenciar o poliamor com outra pessoa. Tudo bem a pessoa não querer para ela, mas ser contra as que assim desejam tomar essa atitude não tem nada a ver.
Concordo plenamente. Não é pq eu quero amar uma mulher que vou julgar quem vive e ama de forma diferente da minha.
Cada um na sua e a vida continua
2
Re: Re.: Poliamor
NadaSei escreveu:Putz... e ainda vem falar em generalização tosca...![]()
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Nem todo mundo tem essas idéias de "amor idéal" que não se sustentam na razão e são muito mais fruto do egoísmo e medo da solidão que qualquer outra coisa.
O ciúmes é só vaidade, como diria a musica.
O poliamor simplesmente se baseia no principio de que, para termos um parceiro, não temos que abrir mão de nossa individualidade por causa do ciúmes de terceiros, nem temos que exigir de nosso amado, que ela abra mão de sua própria individualidade sem motivos reais pra isso.
É uma relação de respeito que aceita a outra pessoa como ela é, com todos os desejos dela. Isso inclusive resulta em maior cumplicidade entre os dois.
Ora, mas ninguem precisa transar com outras pessoas, além do parceiro fixo, para manter sua individualidade. Ou precisa?
O que eu continuo me perguntando é qual o sentido de querer manter um relacionamento, se a pessoa faz tanta questão de fazer sexo com todo mundo que tem vontade. Não mais simples e honesto ficar solteiro(a)?
- francioalmeida
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Re: Re.: Poliamor
Orbe escreveu:NadaSei escreveu:Putz... e ainda vem falar em generalização tosca...![]()
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Nem todo mundo tem essas idéias de "amor idéal" que não se sustentam na razão e são muito mais fruto do egoísmo e medo da solidão que qualquer outra coisa.
O ciúmes é só vaidade, como diria a musica.
O poliamor simplesmente se baseia no principio de que, para termos um parceiro, não temos que abrir mão de nossa individualidade por causa do ciúmes de terceiros, nem temos que exigir de nosso amado, que ela abra mão de sua própria individualidade sem motivos reais pra isso.
É uma relação de respeito que aceita a outra pessoa como ela é, com todos os desejos dela. Isso inclusive resulta em maior cumplicidade entre os dois.
Ora, mas ninguem precisa transar com outras pessoas, além do parceiro fixo, para manter sua individualidade. Ou precisa?
O que eu continuo me perguntando é qual o sentido de querer manter um relacionamento, se a pessoa faz tanta questão de fazer sexo com todo mundo que tem vontade. Não mais simples e honesto ficar solteiro(a)?
E qual o problema se ambos concordam em fazer sexo extra relacionamento? Para essas pessoas o sexo "fora" não influência no bom relacionamento. Simples assim!
Re.: Poliamor
Ora, problema nenhum. Se o casal gosta disso, que façam e sejam felizes.
Apenas emiti minha opinião sobre o tema.
O que eu disse é que eu não vejo graça nesse tipo de coisa. Acho que não há nada de honesto nesse tipo de relacionamento. E não formaria familia com uma mulher "poliamorosa"
Simples assim.
Apenas emiti minha opinião sobre o tema.
O que eu disse é que eu não vejo graça nesse tipo de coisa. Acho que não há nada de honesto nesse tipo de relacionamento. E não formaria familia com uma mulher "poliamorosa"

Simples assim.
Re: Re.: Poliamor
Orbe escreveu:Ora, problema nenhum. Se o casal gosta disso, que façam e sejam felizes.
Apenas emiti minha opinião sobre o tema.
O que eu disse é que eu não vejo graça nesse tipo de coisa. Acho que não há nada de honesto nesse tipo de relacionamento. E não formaria familia com uma mulher "poliamorosa"![]()
Simples assim.
Vc não ver graça e não querer formar família com uma "poliamorosa" tudo bem é seu direito. Mas no quesito honestidade eu discordo. É possível, mesmo que eu ache difícil, que eles sejam honestos sobre sua vida sexual ampliada (

Visite a pagina do meu primeiro livro "A Nova Máquina do Tempo." http://www.andreteixeirajacobina.com.br/
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
- Adrianoped
- Mensagens: 229
- Registrado em: 21 Jan 2007, 16:16
Re: Re.: Poliamor
Orbe escreveu:O que eu continuo me perguntando é qual o sentido de querer manter um relacionamento, se a pessoa faz tanta questão de fazer sexo com todo mundo que tem vontade. Não mais simples e honesto ficar solteiro(a)?
Orbe escreveu:O que eu disse é que eu não vejo graça nesse tipo de coisa. Acho que não há nada de honesto nesse tipo de relacionamento. E não formaria familia com uma mulher "poliamorosa" emoticon12
Simples assim.
Continuo achando um falso moralismo isso de atribuir honestidade a exclusividade sexual. Não é através disso que alguém se torna honesto ou sem isso que alguém se torna desonesto.
Tem muitos casos de pessoas fiéis (exclusividade sexual), mas que convivem juntos por conveniência sem gostarem um do outro. Não é uma relação honesta ao meu ver.
Re: Re.: Poliamor
Orbe escreveu:Ora, mas ninguem precisa transar com outras pessoas, além do parceiro fixo, para manter sua individualidade. Ou precisa?
Muitas pessoas precisam.
São raros os casos onde duas pessoas realmente acreditam na fidelidade a ponto de querer abrir mão de ficar com outras pessoas, o desejo normalmente existe de um dos lados, não é por nada que existem tantos casos de traição.
Em outros casos existe desejo dos dois lados, mas só não dão vazão a isso por crença de que ficar com outras pessoas é errado.
Quando você abre mão de agir como bem entende em pró de um desejo irracional do outro por fidelidade, muitas vezes fruto de sentimentos como ciúmes, "posse" do companheiro ou crença em um amor idealizado, está abrindo mão de sua individualidade.
Lembrando que em qualquer relacionamento com o outro, mesmo com amigos, sempre abrimos mão de algo, mas resta saber separar o que é necessário abrir mão e o que é excessivo e desnecessário.
Se você age assim, seja por crença própria ou em pró do desejo do outro, não está realmente sendo honesto com si próprio nem com o parceiro.
Orbe escreveu:O que eu continuo me perguntando é qual o sentido de querer manter um relacionamento, se a pessoa faz tanta questão de fazer sexo com todo mundo que tem vontade. Não mais simples e honesto ficar solteiro(a)?
Não.
Encare como uma amizade, temos o nosso "melhor" amigo, mesmo assim gostamos de manter amizade com outras pessoas.
Seria ridículo impedir nosso melhor amigo de ter outros amigos e exigir dele um contrato de exclusividade...
Depois, não existe nada mais honesto que ser aberto com o parceiro e permitir que ele exerça sua própria individualidade.
Morar com alguém que gostamos é ótimo, por que diabos essa relação tem que incluir um contrato de exclusividade?
Ganhamos essa ótima relação e ainda nos divertimos "ficando".
Não faz o menor sentido, a menos que seja fruto de um desejo irracional por fidelidade, algo que nem todos tem.
É o melhor dos dois mundos, pois é ter as coisas boas de um casamento e ao mesmo tempo as coisas boas da vida de solteiro.
É unir o agradável ao agradável.
Se os dois gostarem de trocas de casais e sexo a três, melhor ainda, pois existem coisas que não podemos fazer apenas a dois.
Algumas coisas só se pode fazer a três, quatro, etc...
Isso resulta em uma cumplicidade única e maravilhosa, algo que não pode ser encontrada de outra forma.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
Re: Re.: Poliamor
Orbe escreveu:O que eu disse é que eu não vejo graça nesse tipo de coisa. Acho que não há nada de honesto nesse tipo de relacionamento. E não formaria familia com uma mulher "poliamorosa"
Não é honesto para você. Não significa que não seja honesto para todos os outros. Cada um possui uma visão de mundo um tanto peculiar, penso eu.

"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
Re: Re.: Poliamor
Adrianoped escreveu:Continuo achando um falso moralismo isso de atribuir honestidade a exclusividade sexual. Não é através disso que alguém se torna honesto ou sem isso que alguém se torna desonesto.
Tem muitos casos de pessoas fiéis (exclusividade sexual), mas que convivem juntos por conveniência sem gostarem um do outro. Não é uma relação honesta ao meu ver.
E eu acho falso... hmmm... "liberalismo" atribuir honestidade à relação "poliamorosa". Não é pq um casal transa com vários outros parceiros que a relação é honesta.
Re: Re.: Poliamor
NadaSei escreveu:Muitas pessoas precisam.
São raros os casos onde duas pessoas realmente acreditam na fidelidade a ponto de querer abrir mão de ficar com outras pessoas, o desejo normalmente existe de um dos lados, não é por nada que existem tantos casos de traição.
Em outros casos existe desejo dos dois lados, mas só não dão vazão a isso por crença de que ficar com outras pessoas é errado.
Quando você abre mão de agir como bem entende em pró de um desejo irracional do outro por fidelidade, muitas vezes fruto de sentimentos como ciúmes, "posse" do companheiro ou crença em um amor idealizado, está abrindo mão de sua individualidade.
Lembrando que em qualquer relacionamento com o outro, mesmo com amigos, sempre abrimos mão de algo, mas resta saber separar o que é necessário abrir mão e o que é excessivo e desnecessário.
Se você age assim, seja por crença própria ou em pró do desejo do outro, não está realmente sendo honesto com si próprio nem com o parceiro.
Não.
Encare como uma amizade, temos o nosso "melhor" amigo, mesmo assim gostamos de manter amizade com outras pessoas.
Seria ridículo impedir nosso melhor amigo de ter outros amigos e exigir dele um contrato de exclusividade...
Depois, não existe nada mais honesto que ser aberto com o parceiro e permitir que ele exerça sua própria individualidade.
Morar com alguém que gostamos é ótimo, por que diabos essa relação tem que incluir um contrato de exclusividade?
Ganhamos essa ótima relação e ainda nos divertimos "ficando".
Não faz o menor sentido, a menos que seja fruto de um desejo irracional por fidelidade, algo que nem todos tem.
É o melhor dos dois mundos, pois é ter as coisas boas de um casamento e ao mesmo tempo as coisas boas da vida de solteiro.
É unir o agradável ao agradável.
Se os dois gostarem de trocas de casais e sexo a três, melhor ainda, pois existem coisas que não podemos fazer apenas a dois.
Algumas coisas só se pode fazer a três, quatro, etc...
Isso resulta em uma cumplicidade única e maravilhosa, algo que não pode ser encontrada de outra forma.
Acho que vc tocou em um ponto importante aqui. Amizade. Qual a real diferença entre amizade e namoro/noivado/casamento? Qual a diferença do amor entre amigos e para o amor entre cônjuges?
A relação poliamorosa não passa de uma amizade colorida. Duas pessoas que se gostam, se entendem, tem coisas em comum e, quando estão afim, fazem sexo entre eles. Quando não estão afim fazem sexo com outros.
Mas até aonde uma relação dessas pode chegar?
O casal terá que usar camisinha o resto da vida ou viver com o alto risco de contrair doenças venéreas. Pq, por mais que vc confie no parceiro, as chances de um descuido ou acidente são altíssimas nesse tipo de relação.
Casar e ter filhos? Hmmm interessante... E como explicar aos filhos que hoje o papai não vai dormir em casa pq ele conheceu uma gostosona na rua e quer transar com ela? Ou o contrário, explicar que a mamãe viu um homem interessante na rua e resolveu ir dormir com ele? Ou quem sabe papai e mamãe resolvam levar seus namoradinhos(as) para casa. Imagina que festa legal seria...

Como fazer os adolescentes se controlarem em relação a sexo se os pais não se controlam? E nem adianta dizer que basta conversar com os jovens sobre preservativos, gavidez e doenças, pq mesmo com conversas e com toneladas de informações em todo lugar, ainda tem um monte de adolescentes grávidas e/ou doentes surgindo a cada dia.
Sem falar em coisas mais básicas como paternidade. Se o pai da criança não for o parceiro fixo, vai ser dificil descobrir qual das dezenas de outros parceiros é o pai. E ainda que o fixo não se importe de criar o filho de outro, tem o problema de um homem por aí ser privado do direito de saber que é pai ou da convivência com o filho em um ambiente mais próximo, graças a "liberdade" da mãe "poliamorosa".
Enfim... acho que essa relação traz mais problemas a longo prazo do que benefícios.
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Embora nos sintamos pouco à vontade na presença de casais liberais ou poliamorosos ( relacionamento aberto não significa poligamia, mas uma postura não possessiva em relação ao outro, percebendo e aceitando que pode-se admirar ou sentir-se atraído por várias pessoas ou potenciais parceiros), porque nosso formato é casais, pares, um de cada vez, pelo menos a "matriz" ( seja homem ou mulher). É estranho que num final de semana apareçam na sua casa para o churrasco o seu amigo ou amiga com um parceiro / parceira e no outro, surja com variantes do tema.
Ou mudamos a concepção toda a respeito ( as crianças ainda esperam pelo tio com a mesma tia), ou deixamos as pessoas fazerem o que bem quiser de suas vidas amorosas, desde que não causem nenhum desconforto alheio.
Lembro-me de um caso de família onde alguém casou-se e não sabia para quem dirigia o convite de um primo ( se para a namorada ou para a ex namorada, que era mais íntima da família , mas com quem ele ainda saía freqüentemente...). Convida-se as duas? hehe
Pessoalmente, penso que cada um faz o que quiser da sua vida e moralismos nos pegam às vezes de calças curtas.
Ou mudamos a concepção toda a respeito ( as crianças ainda esperam pelo tio com a mesma tia), ou deixamos as pessoas fazerem o que bem quiser de suas vidas amorosas, desde que não causem nenhum desconforto alheio.
Lembro-me de um caso de família onde alguém casou-se e não sabia para quem dirigia o convite de um primo ( se para a namorada ou para a ex namorada, que era mais íntima da família , mas com quem ele ainda saía freqüentemente...). Convida-se as duas? hehe
Pessoalmente, penso que cada um faz o que quiser da sua vida e moralismos nos pegam às vezes de calças curtas.

Re: Re.: Poliamor
Orbe escreveu:E eu acho falso... hmmm... "liberalismo" atribuir honestidade à relação "poliamorosa". Não é pq um casal transa com vários outros parceiros que a relação é honesta.
Não vejo motivo é para atribuir a desonestidade ao poliamor.
Um casal, seja ele fiel ou liberal, pode ser honesto ou desonesto, isso independe de se falar em poliamor ou em relacionamento exclusivo.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
Re: Re.: Poliamor
Orbe escreveu:Acho que vc tocou em um ponto importante aqui. Amizade. Qual a real diferença entre amizade e namoro/noivado/casamento? Qual a diferença do amor entre amigos e para o amor entre cônjuges?
A relação poliamorosa não passa de uma amizade colorida.
Só na sua cabeça.
É um casal comum que se gosta tanto quanto qualquer casal, quer viver junto pro resto da vida, ter filhos, construir uma familia, etc... A única diferença é que se estiver a fim de sair com mais alguém, pode faze-lo sem problemas.
Orbe escreveu:Mas até aonde uma relação dessas pode chegar?
Pode durar tanto quanto qualquer relação, sendo que tendo a durar mais que relações onde um dos conjujes trai o outro, o que gera brigas.
Orbe escreveu:O casal terá que usar camisinha o resto da vida ou viver com o alto risco de contrair doenças venéreas. Pq, por mais que vc confie no parceiro, as chances de um descuido ou acidente são altíssimas nesse tipo de relação.
Primeiro que existem vários cenários possíveis.
Um casal nem sempre tem tempo de sair todo fim de semana com outras pessoas, tem uma familia e tem o parceiro.
Nesse caso o uso do preservativo quando está com terceiros é fundamental e, testes de doenças sempre que ocorrer algum problema.
Depois, um casal "comum" também está sujeito ao mesmo problema, pois nunca sabemos quando estamos sendo traídos.
Mesmo no cenário mais "colorido", essas mesmas precauções bastam.
Como faz um solteiro?
As chances de doenças nesse tipo de relação são as mesmas de um solteiro.
Orbe escreveu:Casar e ter filhos? Hmmm interessante... E como explicar aos filhos que hoje o papai não vai dormir em casa pq ele conheceu uma gostosona na rua e quer transar com ela? Ou o contrário, explicar que a mamãe viu um homem interessante na rua e resolveu ir dormir com ele? Ou quem sabe papai e mamãe resolvam levar seus namoradinhos(as) para casa. Imagina que festa legal seria...![]()
Existem diversos cenários.
Um é agir da mesma forma que pessoas que traem os conjujes, fazer tudo longe de casa.
Outra é liberar geral e já permitir os filhos crescerem sabendo que isso é normal.
Só alguém que acha isso moralmente errado, pode levantar esse tipo de "questão"... o que iram dizer as criancinhas.
Seria como perguntar como agem pais gays na frente das crianças...
Orbe escreveu:Como fazer os adolescentes se controlarem em relação a sexo se os pais não se controlam? E nem adianta dizer que basta conversar com os jovens sobre preservativos, gavidez e doenças, pq mesmo com conversas e com toneladas de informações em todo lugar, ainda tem um monte de adolescentes grávidas e/ou doentes surgindo a cada dia.
Pois é... isso ocorre todo dia com filhos de pais monogâmicos.
Basta ensinar a usar preservativos e educar direito, isso independe da relação ser monogâmica ou não.
Depois, ninguém transa na frente das crianças.
Orbe escreveu:Sem falar em coisas mais básicas como paternidade. Se o pai da criança não for o parceiro fixo, vai ser dificil descobrir qual das dezenas de outros parceiros é o pai.
Aff...
Sexo é uma coisa, ter filhos é outra.
Ou você acha que a mulher sai transando sem camisinha com 20 30 caras?
Mesmo que um acidente pudesse acontecer e todos os métodos contraceptivos falharem, ainda assim ela poderia identificar o pai.
Depois, pai é que cria, não quem doa os genes.
Sendo que esse não é um "problema" exclusivo do poliamor, mas solteiros sexualmente ativos estão nessa mesma situação.
Orbe escreveu: E ainda que o fixo não se importe de criar o filho de outro, tem o problema de um homem por aí ser privado do direito de saber que é pai ou da convivência com o filho em um ambiente mais próximo, graças a "liberdade" da mãe "poliamorosa".
Não... você inventa os piores cénarios com base em "pais" descuidados, casos que certamente podem ocorrer, mas são raros.
Todos esses problemas existem na vida dos solteiros.
Todo comportamento exige maturidade e tem seus "riscos".
Esses argumentos podem ser usados para só fazer sexo após o casamento... Transar com uma única pessoa durante toda a vida elimina todos esses problemas... mesmo assim preferimos os riscos devido aos beneficios.
Orbe escreveu:Enfim... acho que essa relação traz mais problemas a longo prazo do que benefícios.
Eu posso dizer o mesmo de casais comuns, levantar problemas de traição, briga, interesse por outras pessoas que geram conflitos, etc...
A única coisa que aumenta e isso vai depender do tipo de relação e frequencia com que o casal sai com terceiros, é a questão de contrair doenças... sendo que no máximo o casal corre o mesmo risco de um solteiro.
De resto só tem benefícios.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
- Lúcifer
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Re.: Poliamor
Se a pessoa em questão, seja homem ou mulher, for solteiro eu não acho que tenha problema.
Acredito que nesse caso seja até melhor que o casal seja solteiro para não ter uma sensação escessiva de apego.
Agora, já os casados, se eles não se importarem e até gostarem do negócio, quem somos nós para criticá-los ou julgá-los? Crentes? Religiosos?
Cada um na sua e que sejam felizes.
Acredito que nesse caso seja até melhor que o casal seja solteiro para não ter uma sensação escessiva de apego.
Agora, já os casados, se eles não se importarem e até gostarem do negócio, quem somos nós para criticá-los ou julgá-los? Crentes? Religiosos?
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- Lúcifer
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Re.: Poliamor
Isso me faz lembrar de uma piada.
O molequinho chega na mãe e pergunta:
- Mãe, se a senhora é branca e o papai negro, por que é que eu sou japinha?
- Meu filho, na festa em que eu e papai estava, você devia agradecer por não estar latindo.
O molequinho chega na mãe e pergunta:
- Mãe, se a senhora é branca e o papai negro, por que é que eu sou japinha?
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- Lúcifer
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Re.: Poliamor
Eu tenho uma amiga, muito gatinha que tem três namoradinhos e eles sabem dos outros dois e eles não se importam em ter que dividi-la.
Até eu, se ela quiser um cabeludo na área, eu estou dentro. Dar uma namoradinha não faz mal a ninguém.
Mas eu, em particular, não sei se aguentaria dividr uma pessoa, se estivesse em um relacionamento sério. Aliás, tenho certeza: não aguentaria.
Até eu, se ela quiser um cabeludo na área, eu estou dentro. Dar uma namoradinha não faz mal a ninguém.
Mas eu, em particular, não sei se aguentaria dividr uma pessoa, se estivesse em um relacionamento sério. Aliás, tenho certeza: não aguentaria.
