Religião é Veneno

Jesus, o maior psicólogo que já existiu faz uma abordagem original da relação entre ciência e religião, ligando os principais ensinamentos de Jesus às descobertas recentes da psicologia.
Com base em sua experiência como terapeuta e no seu profundo conhecimento da Bíblia, Mark Baker demonstra por que a mensagem de Cristo é perfeitamente compatível com os princípios da psicologia: ela contém a chave da saúde emocional, do bem-estar e do crescimento pessoal.
Em uma linguagem simples e cativante, ele mostra que, seja qual for a nossa crença religiosa ou filosofia de vida, todos podemos nos beneficiar da sabedoria daquele que, como diz o autor, foi o maior psicólogo de todos os tempos.

Nietzsche foi o primeiro a exaltar seu talento como psicólogo, creditando a si o mérito de ter, de certo modo, inventado a psicologia. A concepção ampliada de psicologia funciona como um operador estratégico em todo seu programa genealógico de filosofia, em sua tarefa de médico e sintomatologista da cultura. Nietzsche como psicólogo é o movimento inicial de uma reflexão que tem em vista compreender a teoria e a prática da psicologia no interior do programa filosófico nietzscheano.

Considero haver encontrado na obra de F. Nietzsche os fundamentos para os principais conceitos desenvolvidos por S. Freud que resultaram na psicanálise. Para demonstrá-Io são citados e discutidos trechos da obra do filósofo alemão versando sobre: o inconsciente, os sonhos, a sexualidade, o narcisismo, rudimentos do que se poderia chamar de um aparelho psíquico e da vontade de potência. São, por fim, assinalados os conselhos que Nietzsche faz aos psicólogos do futuro e sua apologia da psicologia a qual ele chamou de "a rainha das ciências".

"Que filósofo, antes de mim, foi psicólogo e não precisamente um grande "charlatão", "um idealista"? Antes de mim não havia psicologia de espécie alguma. Ser o primeiro neste ponto pode ser maldição; de qualquer forma é uma fatalidade, pois sou depreciado precisamente por ser o primeiro."
F. Nietzsche - "Ecce Homo"

X

Jesus, o maior psicólogo que já existiu (Baker, Mark W., Editora Sextante, RJ, 2005), não é um livro diretamente sobre sociedade nem dramas sociais. É uma obra em que o autor, como terapeuta, destaca a importância do relacionamento para a alma. É por isso que o seu título original sublinha “... e a sabedoria da alma” (...Jesus and The Winsdom of the Soul ). Não se trata de um apelo (moralidade, princípios, ética), mas de uma recomendação científica: relações sadias. Como Inteligência Emocional, a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente, do também norte-americano Daniel Goleman (Editora Objetiva, SP), este livro tem a intenção de ajudar o leitor a entender e melhorar o seu relacionamento com o mundo, inclusive no trabalho.

NITZHSTCHÊ EH GEZUIS!!!!!!!

Foi o que ele tentou fazer consigo mesmo???

Não posso pensar no nada dos outros...

Bellé escreveu:Não posso pensar no nada dos outros...

Acontece de tempos em tempos. Chamamos isso de "Tempos Ruins" aqui no RV.

O pessoal simplesmente esquece os debates filosóficos, teológicos e científicos para ficar discutindo unicamente política, polítca, e mais polítca...

E já se acostumando: em época de eleição piora, e muito...

Tem uma diferença, Nietzsche era ateu e Jesus não. E isso é muita coisa na minha opinião. Defender uma mesma idéia sem apelar para a tão batida idéia do criador e pai não é fácil. Mesmo os espíritas com uma boa história de vários mundos se deixaram se seduzir pela idéia besta de deus.

Adrianoped escreveu:Tem uma diferença, Nietzsche era ateu e Jesus não. E isso é muita coisa na minha opinião. Defender uma mesma idéia sem apelar para a tão batida idéia do criador e pai não é fácil. Mesmo os espíritas com uma boa história de vários mundos se deixaram se seduzir pela idéia besta de deus.

Mas então o que está acontecendo...

Nietzsche "está" querendo se tornar o próximo salvador da humanidade?

Nietzsche "está" sendo transformado no próximo salvador da humanidade?

Nietzsche "está" sendo desfigurado e consequentemente ignorado até mesmo entre ateus?

Nietzsche "esta" causando o que e qual sua ligação com cristo? ...martírio, isolamento, negação de deus, seguidores...

Bellé escreveu:

Adrianoped escreveu:Tem uma diferença, Nietzsche era ateu e Jesus não. E isso é muita coisa na minha opinião. Defender uma mesma idéia sem apelar para a tão batida idéia do criador e pai não é fácil. Mesmo os espíritas com uma boa história de vários mundos se deixaram se seduzir pela idéia besta de deus.

Mas então o que está acontecendo...

Nietzsche "está" querendo se tornar o próximo salvador da humanidade?

Nietzsche "está" sendo transformado no próximo salvador da humanidade?

Nietzsche "está" sendo desfigurado e consequentemente ignorado até mesmo entre ateus?

Nietzsche "esta" causando o que e qual sua ligação com cristo? ...martírio, isolamento, negação de deus, seguidores...

Isso pode ser generalizado em qualquer figura de "salvador": Moisés, César, Joana D'arc, Saladino, Gandhi, Hitler, Che Guevara, Reagan, Bush, Fidel Castro, Lula...

Só dando um pitaco matinal...

A idéia de deus é mais cômoda e simples de ser assimilada pela maioria das pessoas. Mas tanto Nietzsche quanto Jesus falam da mesma coisa. Falam da mente humana e sua incrível capacidade de catalogar os eventos e criar padrões, do estabelecimento de um contato com o exterior a partir do interior... em suma, da "divindade", por falta de palavras mais apropriadas. Ambos compreenderam que cada ser humano está criando sua realidade e que, assim sendo, é "deus", no sentido de existir e emprestar existência ao que o rodeia.

O que diferencia ambos é a abordagem.

Adrianoped escreveu:Tem uma diferença, Nietzsche era ateu e Jesus não. E isso é muita coisa na minha opinião. Defender uma mesma idéia sem apelar para a tão batida idéia do criador e pai não é fácil. Mesmo os espíritas com uma boa história de vários mundos se deixaram se seduzir pela idéia besta de deus.

Nietzsche era teu no sentido de negar existência ao deus "exterior" das religiões... Mas não no sentido em que ele percebe a divindade.

Bellé escreveu:

Adrianoped escreveu:Tem uma diferença, Nietzsche era ateu e Jesus não. E isso é muita coisa na minha opinião. Defender uma mesma idéia sem apelar para a tão batida idéia do criador e pai não é fácil. Mesmo os espíritas com uma boa história de vários mundos se deixaram se seduzir pela idéia besta de deus.

Mas então o que está acontecendo...

Nietzsche "está" querendo se tornar o próximo salvador da humanidade?

Nietzsche "está" sendo transformado no próximo salvador da humanidade?

Nietzsche "está" sendo desfigurado e consequentemente ignorado até mesmo entre ateus?

Nietzsche "esta" causando o que e qual sua ligação com cristo? ...martírio, isolamento, negação de deus, seguidores...

É como se Nietzsche propusesse a salvação através do ser humano como em "Humano, demasiadamente humano", que fala sobre os espíritos livres.

Não é uma salvação dependente de fatores externos e da moral externa através da razão. É a busca da liberdade através do imperativo categórico e a força de potência.

Najma escreveu:

Adrianoped escreveu:Tem uma diferença, Nietzsche era ateu e Jesus não. E isso é muita coisa na minha opinião. Defender uma mesma idéia sem apelar para a tão batida idéia do criador e pai não é fácil. Mesmo os espíritas com uma boa história de vários mundos se deixaram se seduzir pela idéia besta de deus.

Nietzsche era teu no sentido de negar existência ao deus "exterior" das religiões... Mas não no sentido em que ele percebe a divindade.

Acontece que Nietzsche teve várias fases e no seu livro "Assim falou Zaratrusta", que ele proclama a morte de deus e fala do super homem. Falar de divindade é como falar de deus, pode ser atribuído qualquer significado. Assim como é bem possível perceber o seu secularismo, da forma mais extrema que é negando os valores cristão e proclamando a liberdade do homem em relação a esses valores religiosos.

Najma escreveu:Só dando um pitaco matinal...

A idéia de deus é mais cômoda e simples de ser assimilada pela maioria das pessoas. Mas tanto Nietzsche quanto Jesus falam da mesma coisa. Falam da mente humana e sua incrível capacidade de catalogar os eventos e criar padrões, do estabelecimento de um contato com o exterior a partir do interior... em suma, da "divindade", por falta de palavras mais apropriadas. Ambos compreenderam que cada ser humano está criando sua realidade e que, assim sendo, é "deus", no sentido de existir e emprestar existência ao que o rodeia.

O que diferencia ambos é a abordagem.

É disso que me refiro...

Como a água e o vinho podem ter o mesmo gosto?

Somente na inexistência de paladar!!!

Adrianoped escreveu: Acontece que Nietzsche teve várias fases e no seu livro "Assim falou Zaratrusta", que ele proclama a morte de deus e fala do super homem. Falar de divindade é como falar de deus, pode ser atribuído qualquer significado. Assim como é bem possível perceber o seu secularismo, da forma mais extrema que é negando os valores cristão e proclamando a liberdade do homem em relação a esses valores religiosos.

Um erro muito comum é atribuir o cristianismo a Jesus ou ao que ele pretensamente fez. Quem criou o cristianismo foram e têm sido os mesmos que negam a divindade para si. Nietzsche matou esse deus de barganhas que os que criaram o cristianismo e tantos outros ismos fazem questão de desalojarem do homem. O super-homem de Nietzsche é um ser consciente de sua capacidade de sobreviver sem os conceitos enraizados da sociedade.

Bellé escreveu:

Najma escreveu:Só dando um pitaco matinal...

A idéia de deus é mais cômoda e simples de ser assimilada pela maioria das pessoas. Mas tanto Nietzsche quanto Jesus falam da mesma coisa. Falam da mente humana e sua incrível capacidade de catalogar os eventos e criar padrões, do estabelecimento de um contato com o exterior a partir do interior... em suma, da "divindade", por falta de palavras mais apropriadas. Ambos compreenderam que cada ser humano está criando sua realidade e que, assim sendo, é "deus", no sentido de existir e emprestar existência ao que o rodeia.

O que diferencia ambos é a abordagem.

É disso que me refiro...

Como a água e o vinho podem ter o mesmo gosto?

Somente na inexistência de paladar!!!

Tanto a água quanto o vinho matam a sede...

Najma escreveu:

Bellé escreveu:

Najma escreveu:Só dando um pitaco matinal...

A idéia de deus é mais cômoda e simples de ser assimilada pela maioria das pessoas. Mas tanto Nietzsche quanto Jesus falam da mesma coisa. Falam da mente humana e sua incrível capacidade de catalogar os eventos e criar padrões, do estabelecimento de um contato com o exterior a partir do interior... em suma, da "divindade", por falta de palavras mais apropriadas. Ambos compreenderam que cada ser humano está criando sua realidade e que, assim sendo, é "deus", no sentido de existir e emprestar existência ao que o rodeia.

O que diferencia ambos é a abordagem.

É disso que me refiro...

Como a água e o vinho podem ter o mesmo gosto?

Somente na inexistência de paladar!!!

Tanto a água quanto o vinho matam a sede...

Ambos falam da mesma coisa, mas um usa da religião e o outro da filosofia para entender e explicar tal fenômeno.

É isso?

Jeanioz escreveu:

Najma escreveu:

Bellé escreveu:

Najma escreveu:Só dando um pitaco matinal...

A idéia de deus é mais cômoda e simples de ser assimilada pela maioria das pessoas. Mas tanto Nietzsche quanto Jesus falam da mesma coisa. Falam da mente humana e sua incrível capacidade de catalogar os eventos e criar padrões, do estabelecimento de um contato com o exterior a partir do interior... em suma, da "divindade", por falta de palavras mais apropriadas. Ambos compreenderam que cada ser humano está criando sua realidade e que, assim sendo, é "deus", no sentido de existir e emprestar existência ao que o rodeia.

O que diferencia ambos é a abordagem.

É disso que me refiro...

Como a água e o vinho podem ter o mesmo gosto?

Somente na inexistência de paladar!!!

Tanto a água quanto o vinho matam a sede...

Ambos falam da mesma coisa, mas um usa da religião e o outro da filosofia para entender e explicar tal fenômeno.

É isso?

Vamos dizer assim: usaram os pensamentos de Jesus pra criarem uma religião. Se fizerem o mesmo com os pensamentos de Nietzsche e se o cristianismo sobreviver, em um futuro não muito distante teríamos duas religiões falando a mesma coisa... E, com certeza, nenhuma delas falando do que Jesus, ou Nietzsche, falou de fato.

NadaSei, devolve a conta da Najma!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Najma escreveu:

Jeanioz escreveu:

Najma escreveu:

Bellé escreveu:

Najma escreveu:Só dando um pitaco matinal...

A idéia de deus é mais cômoda e simples de ser assimilada pela maioria das pessoas. Mas tanto Nietzsche quanto Jesus falam da mesma coisa. Falam da mente humana e sua incrível capacidade de catalogar os eventos e criar padrões, do estabelecimento de um contato com o exterior a partir do interior... em suma, da "divindade", por falta de palavras mais apropriadas. Ambos compreenderam que cada ser humano está criando sua realidade e que, assim sendo, é "deus", no sentido de existir e emprestar existência ao que o rodeia.

O que diferencia ambos é a abordagem.

É disso que me refiro...

Como a água e o vinho podem ter o mesmo gosto?

Somente na inexistência de paladar!!!

Tanto a água quanto o vinho matam a sede...

Ambos falam da mesma coisa, mas um usa da religião e o outro da filosofia para entender e explicar tal fenômeno.

É isso?

Vamos dizer assim: usaram os pensamentos de Jesus pra criarem uma religião. Se fizerem o mesmo com os pensamentos de Nietzsche e se o cristianismo sobreviver, em um futuro não muito distante teríamos duas religiões falando a mesma coisa... E, com certeza, nenhuma delas falando do que Jesus, ou Nietzsche, falou de fato.

Levando em conta boa parte dos escritos de Nietzsche não consigo ver um endeusamento, as "parábolas" dele são de certo modo diferente das do jesus, pois engrandecem o homem como homem e torna deus mais um entre muitos...homens!!!

O fato é o seguinte, quem está transformando Nietzsche em jesus e porque?

Seria medo da sua filosofia ou repúdio as suas idéias?

Teriamos no caso duas religiões opostas, uma com um grande rebanho e só um pastor e outra com muitos pastores e nem uma ovelha?

Tanto a água quanto o vinho matam a sede...

...porem o vinho!!!

Não vejo nada de religioso nem de religião em Nietzsche, muito pelo contrário.

Adrianoped escreveu:Não vejo nada de religioso nem de religião em Nietzsche, muito pelo contrário.

Isso todos sabemos, agora eu pergunto o que estão fazendo com Nietzsche?

Acreditando demais ou ignorando totalmente!!!

Um filósofo de extremos não pode ser confundido com um extremista filosófico!!!

As releituras dos grandes nomes da filosofia é algo natural. Adam Smith é um dos nomes que mais tem sido pesquisados em economia e filosofia, na tentativa de ligar a sua primeira obra filosófica "A teoria dos sentimentos morais" com "A riqueza das nações". Existe diversas interpretações e tentativas de se resolver o que ficou estabelecido como problema Adam Smith.

Com Nietzsche não é diferente, tem muita profundidade em seus textos. Ele mesmo sabia que estava a frente de seu tempo. E muitos filósofos já teceram considerações a respeito. Ficou uma forte referência filosófica.

aknatom escreveu:NadaSei, devolve a conta da Najma!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Bellé escreveu:
Levando em conta boa parte dos escritos de Nietzsche não consigo ver um endeusamento, as "parábolas" dele são de certo modo diferente das do jesus, pois engrandecem o homem como homem e torna deus mais um entre muitos...homens!!!

O fato é o seguinte, quem está transformando Nietzsche em jesus e porque?

Seria medo da sua filosofia ou repúdio as suas idéias?

Teriamos no caso duas religiões opostas, uma com um grande rebanho e só um pastor e outra com muitos pastores e nem uma ovelha?

Essa parte "eXotérica", ou seja, o que é destinado ao público, pode diferir, tanto que a princípio ambos parecem antagônicos. Mas o "eSoterismo" é o mesmo. Como, aliás, o é em todo aquele que consegue "ver" para além do que a manada vê.

No final, é a mente que está no comando... e isso é o que mais se parece com um deus que comanda a realidade, emprestando existência àquilo que estiver observando. Quantos já chegaram à mesma conclusão? Se tal mente tem existência própria é que são elas... e isso é o que basicamente diferencia um conceito filosófico calcado no materialismo e outro calcado na pré e pós existência da mente/alma, portanto espiritualista...

Assim, não acho que estejam pretendendo "transformar" Nietzsche em Jesus. Só acharam um denominador comum aos pensamentos de ambos. O que o povo faz com o que lhe é dito é que diferencia a finalidade.

Bellé escreveu:

Najma escreveu:Tanto a água quanto o vinho matam a sede...

...porem o vinho!!!

Embriaga... Tem que ser comedido sempre...

Adrianoped escreveu:As releituras dos grandes nomes da filosofia é algo natural. Adam Smith é um dos nomes que mais tem sido pesquisados em economia e filosofia, na tentativa de ligar a sua primeira obra filosófica "A teoria dos sentimentos morais" com "A riqueza das nações". Existe diversas interpretações e tentativas de se resolver o que ficou estabelecido como problema Adam Smith.

Com Nietzsche não é diferente, tem muita profundidade em seus textos. Ele mesmo sabia que estava a frente de seu tempo. E muitos filósofos já teceram considerações a respeito. Ficou uma forte referência filosófica.

O cuidado de quem faz a releitura é não fazer o pensamento de um ícone do passado caber nos conceitos atuais. Agora nós temos várias referências que não existiam no tempo de Nietzsche. Se mesmo tomando o cuidado a que me referi os pensamentos dele parecem tão atuais, é porque, de certa forma, já chegamos onde ele quis chegar.