Ativista negro americano pede extermínio dos brancos
Enviado: 23 Out 2007, 17:46
Ativista: Exterminem os brancos
Ativista negro de Raleigh fala na C-SPAN
Por Jon Sanders
21 de outubro de 2005
RALEIGH — Um ativista e dono de livraria de Raleigh disse a um painel na Escola de Direito da Universidade Howard em 14 de outubro que a solução para muitos dos problemas enfrentados pelos negros é o extermínio dos "brancos da face do planeta." Dr. Kamau Kambon, que lecionou Estudos Africanos 241 no semestre da primavera de 2005 na Universidade Estadual da Carolina do Norte, também disse que isso precisa ser feito "porque os brancos querem nos matar."
Dirigindo-se a um painel sobre a "Cobertura da Mídia do Furacão Katrina," transmitido na sua totalidade pela C-SPAN, Kambon disse ao publico que os brancos "têm scanners de retina, têm o que eles chamam de seqûenciamento racial, bancos de DNA, e estão monitorando nosso povo para tentar previnir que uma pessoa venha com a idéia principal. E a idéia principal é, como vamos exterminar os brancos porque essa, na minha avaliação, a única conclusão a que cheguei. Temos que exterminar os brancos da face do planeta para resolver esse problema."
A solução de Kambon recebeu um leve aplauso na sala, ao que ele respondeu, "não me importo se você bater palmas ou não, mas estou dizendo a você que precisamos resolver esse problema porque eles vão nos matar."
O curso que Kambon lecionnou na NCSU na primavera de 2005, Estudos Africanos (AFS) 241, está listado nos registros e relatórioos da NCSU como "Introdução aos Estudos Afro-Americanos II," um curso de três horas-crédito descrito como o "segundo numa seqüência de dois semestres no estudo interdisciplinar da África Subsariana, sua cultura e povo, e a experiência afro-americana".
Professor visitante na NCSU desde 2003, Kambon também lecionou AFS 240 na universidade. AFS 240 é "Civilização Africana," descrito como: "Um estudo interdisciplinar dos centros da civilização africana da antigüidade à década de 1960. Tais centros incluem Egito antigo, Nubia, Axum, Gana, Mali, Songhai, Kilwa, Malinda, Sofola, Zinzibar e Monomotapa."
Um porta-voz da NCSU disse ao Carolina Journal ue a escola atualmente não lista Kambon como professor. Até o fechamento dessa matéria, no entanto, Kambon está listado no site da faculdade para Estudos Africanos como docente afiliado.
Antes de seu clamor por genocídio contra os brancos, Kambon, que é dono da Blacknificent Books em Raleigh, disse ao painel que "estamos em guerra." Ele disse que os brancos criaram uma "plantação internacional" para os negros, o que transformou "todo branco na Terra num mestre de plantação." Ele disse que "ou você está apoiando os brancos em seu processo de morte, ou você é a favor da libertação da África."
Ele enfatizou um ponto em particular. "Os brancos queremnos matar. Quero que vocês entendam isso. Eles querem te matar," disse. "Eles querem te matar porque isso é parte do plano deles."
Kambon terminou suas observações estimulando os participantes e espectadores da C-SPAN a "ficarem muito sérios e não ser desviados da busca por uma solução para o problema, e o problema no planeta são os brancos."
Antes de lecionar na NCSU, Kambon foi professor de educação na Faculdade de St. Augustine em Raleigh, uma instituição historicamente negra. Ele recebeu um Prêmio de Cidadão em 1999 do jornal de esqueda de Triangle, The Independent Weekly. Ironicamente, Kambon também é um opositor da pena de morte.
Trechos do discurso de Kambon podem ser ouvidos online no blog The Locker Room, da Fundação John Locke. As observações completas podem ser encontradas no site da C-SPAN (http://www.cspan.com) procurando os programas recentes por "Black Media Forum on Image of Black Americans in Mainstream Media."
Jon Sanders é editor de pesquisa da Fundação John Locke e editor colaborador do CJ. A editora colaboradora Shannon Blosser também contribuiu com essa matéria.
Fonte: http://www.carolinajournal.com/exclusiv ... ml?id=2869