Escritora diz que transformação do Islã será sangrenta
Enviado: 24 Out 2007, 10:46
Na entrevista a Jorge Pontual, Ayaan afirma que o problema do Islamismo é seguir ao pé-da-letra os mandamentos que o profeta Maomé introduziu no Alcorão, no século VII. Ela tem esperança de que o Islã se transforme como ela se transformou, questionando, introduzindo a dúvida.
Ayaan Hirsi Ali deu entrevista ao correspondete da Rede Globo, em Nova York.
Sua autobiografia está sendo lançada no Brasil.
A autobiografia da escritora e ex-deputada na Holanda, Ayaan Hirsi Ali, cuja vida foi marcada por sucessivas tragédias, está sendo lançada no Brasil. "Infiel" já é um best-seller nos Estados Unidos. O correspondente da Rede Globo em Nova York, Jorge Pontual, fez uma entrevista exclusiva com a autora, uma das mais ferrenhas opositoras do Islã.
Veja o site do Jornal da Globo
A escritora nasceu sob o signo da opressão. Nascida na Somália, ela foi vítima de uma mutilação aos 5 anos de idade, quando teve o clitóris amputado. A prática existe em algumas partes da África, tanto entre muçulmanos e outros grupos. Obrigada pelo pai, um político que se opunha a uma ditadura militar comunista, a se casar com um homem que ela não escolheu, acabou rompendo com a família e fugindo para a Europa.
Ayaan conseguiu refúgio na Holanda, onde se elegeu deputada. A ex-muçulmana devota, que hoje repudia o Islã, ficou conhecida por uma tragédia. O cineasta holandês Theo Van Gogh foi assassinado a tiros, em 2004, por um militante radical islâmico após ter feito, com Ayaan, um filme sobre a opressão às mulheres muçulmanas. Ameaçada de morte, a escritora se mudou para os Estados Unidos.
Na entrevista a Jorge Pontual, Ayaan afirma que o problema do Islamismo é seguir ao pé-da-letra os mandamentos que o profeta Maomé introduziu no Alcorão, no século VII. Ela tem esperança de que o Islã se transforme como ela se transformou, questionando, introduzindo a dúvida.
No entanto, Ayaan prevê que aqueles que não querem mudanças vão reagir com violência e, por isso, a reforma do Islã deverá ser sangrenta. Ela afirma ainda que essa violência está fazendo com que cada vez mais muçulmanos se afastem do Islã.
Ayaan Hirsi Ali disse que se preocupa com a propagação do Islamismo radical através da internet. Os brasileiros, diz, também têm que estar atentos para não deixar que isso aconteça. O que a escritora propõe é confrontar aqueles que apresentam o Islamismo como a melhor forma de governo.
“É uma má forma de governo”, ela diz, “assim como o comunismo era uma má forma de governo”. O errado, segundo Ayaan, é fazer de conta que não há problemas com o Islã.
“Dizem que o Islã tem 600 anos de atraso e vai levar mais 600 anos para mudar.
Eu sou a prova de que isso não é verdade. De que o Islã pode mudar”, conclui a escritora.
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,M ... RENTA.html
Ayaan Hirsi Ali deu entrevista ao correspondete da Rede Globo, em Nova York.
Sua autobiografia está sendo lançada no Brasil.
A autobiografia da escritora e ex-deputada na Holanda, Ayaan Hirsi Ali, cuja vida foi marcada por sucessivas tragédias, está sendo lançada no Brasil. "Infiel" já é um best-seller nos Estados Unidos. O correspondente da Rede Globo em Nova York, Jorge Pontual, fez uma entrevista exclusiva com a autora, uma das mais ferrenhas opositoras do Islã.
Veja o site do Jornal da Globo
A escritora nasceu sob o signo da opressão. Nascida na Somália, ela foi vítima de uma mutilação aos 5 anos de idade, quando teve o clitóris amputado. A prática existe em algumas partes da África, tanto entre muçulmanos e outros grupos. Obrigada pelo pai, um político que se opunha a uma ditadura militar comunista, a se casar com um homem que ela não escolheu, acabou rompendo com a família e fugindo para a Europa.
Ayaan conseguiu refúgio na Holanda, onde se elegeu deputada. A ex-muçulmana devota, que hoje repudia o Islã, ficou conhecida por uma tragédia. O cineasta holandês Theo Van Gogh foi assassinado a tiros, em 2004, por um militante radical islâmico após ter feito, com Ayaan, um filme sobre a opressão às mulheres muçulmanas. Ameaçada de morte, a escritora se mudou para os Estados Unidos.
Na entrevista a Jorge Pontual, Ayaan afirma que o problema do Islamismo é seguir ao pé-da-letra os mandamentos que o profeta Maomé introduziu no Alcorão, no século VII. Ela tem esperança de que o Islã se transforme como ela se transformou, questionando, introduzindo a dúvida.
No entanto, Ayaan prevê que aqueles que não querem mudanças vão reagir com violência e, por isso, a reforma do Islã deverá ser sangrenta. Ela afirma ainda que essa violência está fazendo com que cada vez mais muçulmanos se afastem do Islã.
Ayaan Hirsi Ali disse que se preocupa com a propagação do Islamismo radical através da internet. Os brasileiros, diz, também têm que estar atentos para não deixar que isso aconteça. O que a escritora propõe é confrontar aqueles que apresentam o Islamismo como a melhor forma de governo.
“É uma má forma de governo”, ela diz, “assim como o comunismo era uma má forma de governo”. O errado, segundo Ayaan, é fazer de conta que não há problemas com o Islã.
“Dizem que o Islã tem 600 anos de atraso e vai levar mais 600 anos para mudar.
Eu sou a prova de que isso não é verdade. De que o Islã pode mudar”, conclui a escritora.
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,M ... RENTA.html