Sessão de homenagem a Che Guevara critica 'imprensa reacioná
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Sessão de homenagem a Che Guevara critica 'imprensa reacioná
Sessão de homenagem a Che Guevara critica 'imprensa reacionária'
Deputados e senadores dispararam contra reportagem da "Veja".
Revista questionou o mito criado em torno do líder revolucionário.
Em sessão especial no Senado para lembrar os 40 anos da morte do líder revolucionário Ernesto "Che" Guevara, deputados e senadores dispararam críticas contra a revista "Veja", que no início do mês publicou reportagem questionando o mito criado em torno do argentino, morto no dia 8 de outubro pelo exército boliviano.
O título da reportagem foi "Há quarenta anos morria o homem e nascia a farsa".
O senador José Nery (PSOL-PA), que solicitou a sessão de homenagem, foi o primeiro a falar. Afirmou que a sessão serviu para "honrar a memória do comandante no momento em que setores reacionários da imprensa fizeram ataques contra sua história".
O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) classificou a reportagem como uma "atrocidade à inteligência". "Muitos falaram sobre essa famigerada reportagem da revista 'Veja', que é de uma atrocidade à inteligência e que não foi nem levada em conta. Situo como mais um tiro no pé que a imprensa dá."
Para o senador João Pedro (PT-AC), a "Veja" agiu com "estupidez". "É de uma estupidez o que a Revista 'Veja' fez. É um desrespeito porque é uma tentativa de desconstituir e desqualificar a luta da esquerda na América Latina e no Brasil. Não podemos concordar e temos que repudiar a postura da revista."
A deputada Manuela D´ávila (PCdoB-RS) disse que a revista tentou "esvaziar" a imagem de Che. "Ele não é um ícone esvaziado. Nossa juventude reconhece em Guevara a rebeldia com causa, a luta por uma sociedade com justiça social. Haveria sentido em esvaziar alguém vazio de conteúdo. É evidente que não."
Já o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) classificou a reportagem como "mal cheirosa". "A revista 'Veja' fez uma matéria meio mal cheirosa, destacando que aproveitaram da sua beleza física para torná-lo um ícone. Será que, para ser de esquerda, tem de ser feio, degenerado?"
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa do Grupo Abril, que disse que a resposta deveria partir da redação de "Veja". Na redação, a reportagem foi orientada a procurar o editor Júlio César de Barros, mas não o localizou. Deixou recado e aguarda uma resposta.
O senador Pedro Simon (PMDB-RS), que disse não ter gostado da reportagem sobre Che, não se prolongou sobre o assunto. Após citar as mudanças do PT desde a fundação do partido, usou seu espaço para dizer que o argentino não mudou após conhecer o poder. "Che Guevara não se encantou com o poder. Não se achou o todo-poderoso."
Exército da Bolívia
Em seu discurso, o senador João Pedro chamou ainda o exército boliviano de "criminoso". O G1 entrou em contato e espera resposta do secretário Ronald Barrancos, da embaixada da Bolívia em Brasília.
http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0 ... 01,00.html
Deputados e senadores dispararam contra reportagem da "Veja".
Revista questionou o mito criado em torno do líder revolucionário.
Em sessão especial no Senado para lembrar os 40 anos da morte do líder revolucionário Ernesto "Che" Guevara, deputados e senadores dispararam críticas contra a revista "Veja", que no início do mês publicou reportagem questionando o mito criado em torno do argentino, morto no dia 8 de outubro pelo exército boliviano.
O título da reportagem foi "Há quarenta anos morria o homem e nascia a farsa".
O senador José Nery (PSOL-PA), que solicitou a sessão de homenagem, foi o primeiro a falar. Afirmou que a sessão serviu para "honrar a memória do comandante no momento em que setores reacionários da imprensa fizeram ataques contra sua história".
O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) classificou a reportagem como uma "atrocidade à inteligência". "Muitos falaram sobre essa famigerada reportagem da revista 'Veja', que é de uma atrocidade à inteligência e que não foi nem levada em conta. Situo como mais um tiro no pé que a imprensa dá."
Para o senador João Pedro (PT-AC), a "Veja" agiu com "estupidez". "É de uma estupidez o que a Revista 'Veja' fez. É um desrespeito porque é uma tentativa de desconstituir e desqualificar a luta da esquerda na América Latina e no Brasil. Não podemos concordar e temos que repudiar a postura da revista."
A deputada Manuela D´ávila (PCdoB-RS) disse que a revista tentou "esvaziar" a imagem de Che. "Ele não é um ícone esvaziado. Nossa juventude reconhece em Guevara a rebeldia com causa, a luta por uma sociedade com justiça social. Haveria sentido em esvaziar alguém vazio de conteúdo. É evidente que não."
Já o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) classificou a reportagem como "mal cheirosa". "A revista 'Veja' fez uma matéria meio mal cheirosa, destacando que aproveitaram da sua beleza física para torná-lo um ícone. Será que, para ser de esquerda, tem de ser feio, degenerado?"
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa do Grupo Abril, que disse que a resposta deveria partir da redação de "Veja". Na redação, a reportagem foi orientada a procurar o editor Júlio César de Barros, mas não o localizou. Deixou recado e aguarda uma resposta.
O senador Pedro Simon (PMDB-RS), que disse não ter gostado da reportagem sobre Che, não se prolongou sobre o assunto. Após citar as mudanças do PT desde a fundação do partido, usou seu espaço para dizer que o argentino não mudou após conhecer o poder. "Che Guevara não se encantou com o poder. Não se achou o todo-poderoso."
Exército da Bolívia
Em seu discurso, o senador João Pedro chamou ainda o exército boliviano de "criminoso". O G1 entrou em contato e espera resposta do secretário Ronald Barrancos, da embaixada da Bolívia em Brasília.
http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0 ... 01,00.html
O ENCOSTO
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Re.: Sessão de homenagem a Che Guevara critica

Manuela d’Ávila (PCdoB-RS): Durante seu pronunciamento, a parlamentar falou que lembrar a história de Che é refletir sobre o mundo e condições em que vivemos, e sobre “as mudanças que queremos construir e nossa capacidade de construí-las. Homenagear Guevara e olhar a sua contribuição para o povo de Cuba e sua de luta em toda a América Latina é ter a convicção de que sonhos valem a pena. E mais: sonhos são realizáveis”.
A comunista chamou atenção dos presentes para a tentativa de alguns setores da mídia conservadora, “maquiavelicamente”, que tenta “esvaziar a referência de Che Guevara em textos historicamente deturpados, como vimos recentemente nas páginas de uma revista semanal brasileira”.
A congressista explica que, “ao contrário do que esse setor propaga, Che Guevara não é um ícone esvaziado de conteúdo para os milhares de jovens de nosso continente e do mundo que vestem camisetas com sua imagem. Nossa juventude reconhece em Guevara a rebeldia transformadora, a rebeldia com causa, a perspectiva revolucionária”.
Manuela diz que “40 anos depois do assassinato de Che, nosso continente respira ares de liberdade e de reais perspectivas de avanço. Governos progressistas, com participação de setores expressivos das camadas populares, dos partidos avançados constituem uma nova cara para a América Latina. Certamente, a enorme referência de Che para a juventude assusta aqueles que sempre defenderam um continente submisso aos interesses norte-americanos. Referenciar-se em Che é lutar pela liberdade e nossos povos hoje avançam rumo à liberdade”.

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- Jeanioz
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Re.: Sessão de homenagem a Che Guevara critica
Guerra entre terroristas... 

"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
Napoleão Bonaparte
"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte
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Re.: Sessão de homenagem a Che Guevara critica
Povo ridículo



- Fernando Silva
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Re.: Sessão de homenagem a Che Guevara critica
Reacionário: aquele que é contra o que queremos fazer. Não diz nada sobre um lado ou outro.
Revisionário: aquele que tenta mudar o que nós já temos. Também não diz nada.
Revisionário: aquele que tenta mudar o que nós já temos. Também não diz nada.
link
Todos sabem da capa que a “Veja” fez sobre Che Guevara. Os esquerdistas desceram o cacete, os direitistas aplaudiram, e ficou por isso. Ou melhor: tinha ficado…
Pois Pedro Dória publicou uma carta de Jon Lee Anderson, considerado pela própria “Veja” como autor da mais completa biografia já feita do ex-guerrilheiro; e na missiva o biógrafo desce o sarrafo em Diogo Schelp, editor e jornalista responsável pela reportagem de Che.
Segue carta:
“Caro Diogo,
Fiquei intrigado quando você não me procurou após eu responder seu email. Aí me passaram sua reportagem em Veja, que foi a mais parcial análise de uma figura política contemporânea que li em muito tempo. Foi justamente este tipo de reportagem hiper editorializada, ou uma hagiografia ou – como é o seu caso – uma demonização, que me fizeram escrever a biografia de Che.
Tentei pôr pele e osso na figura super-mitificada de Che para compreender que tipo de pessoa ele foi. O que você escreveu foi um texto opinativo camuflado de jornalismo imparcial, coisa que evidentemente não é.
Jornalismo honesto, pelos meus critérios, envolve fontes variadas e perspectivas múltiplas, uma tentativa de compreender a pessoa sobre quem se escreve no contexto em que viveu com o objetivo de educar seus leitores com ao menos um esforço de objetividade.
O que você fez com Che é o equivalente a escrever sobre George W. Bush utilizando apenas o que lhe disseram Hugo Chávez e Mahmoud Ahmadinejad para sustentar seu ponto de vista.
No fim das contas, estou feliz que você não tenha me entrevistado. Eu teria falado em boa fé imaginando, equivocadamente, que você se tratava de um jornalista sério, um companheiro de profissão honesto. Ao presumir isto, eu estaria errado. Esteja à vontade para publicar esta carta em Veja, se for seu desejo.
Cordialmente,
Jon Lee Anderson.”
* * *
É uma cacetada. O autor da MAIS COMPLETA BIOGRAFIA DE CHE GUEVARA, e jornalista da “New Yorker”, esculhambou com o editor da “Veja”. Uma surra. Chega a ser desleal a força das pancadas.
O blogueiro-de-guarda da revista, Reinaldo Azevedo, tratou de publicar o que seria a resposta de Diogo Schelp. Vejam só que gracinha (meus comentos vêm a seguir):
“Caro Anderson,
Eu fiquei me perguntando, depois de lhe enviar um email pedindo (educadamente) uma entrevista, por que nunca recebi uma resposta sua (1). Agora sei que a mensagem deve ter-se perdido devido a algum programa antispam ou por qualquer outra questão tecnológica. Também não recebi sua ‘carta’ – talvez pelo mesmo problema. Tudo isso não tem a menor importância agora porque você resolveu o assunto valendo-se dos meios mais baixos – um email circular (2). O que lhe fez pensar que tinha o direito de tornar pública nossa correspondência, incluindo a mensagem em que eu (educadamente) pedia uma entrevista? Isso, caro Anderson, é antiético (3). Vindo de alguém que se diz um jornalista, é surpreendente (4).
Você pode não gostar da reportagem que escrevi; ela pode ser boa ou ruim, bem-escrita ou não, editorializada ou não – mas não foi feita com os métodos antiéticos que você usa (5). Eu respeito a relação entre jornalistas e fontes. Você não. E mais: parece-me agora que você é daquele tipo de jornalista que tem medo de fazer uma ligação telefônica (assim são os maus jornalistas), já que tem meu cartão de visita e conhece meu número de telefone (6). Se você tinha algo a dizer sobre a reportagem — e já que sua mensagem não estava chegando a seu destino — poderia ter me ligado.
Eu não sei que tipo de imagem de si mesmo você quer criar (ou proteger) negando os fatos que o seu próprio livro mostra (7), mas está claro agora que é a de alguém sem ética. Você pode ficar certo de que não aparecerá mais nas páginas desta revista (8).
Sem mais,
Diogo Schelp”
(1) - Que tal telefonar? O jornalismo da revista “Veja” depende de quem responde ou não aos emails? Vale lembrar que a própria revista considera Anderson autor da MAIS COMPLETA biografia sobre Che Guevara. Não daria para tentar outra vez?
(2) - Vamos e venhamos, um “email circular” não está entre os meios mais baixos. É o equivalente a uma carta aberta e não há qualquer falta de ética. Se Diogo tem coragem de escrever o que escreveu, precisa continuar destemido para receber análises negativas.
(3) - Diogo Mainardi, certa vez, ignorou o “off” e publicou algumas conversas telefônicas. Nunca foi mandado embora da revista. Agora, o editor fica bravinho porque revelaram emails privados? Ora, não é NADA antiético! E PRINCIPALMENTE PARA A REVISTA VEJA, QUE É FAVORÁVEL À QUEBRA DO “OFF”. No mais, as cartas que se tornaram “públicas” não são íntimas. O alarde é inócuo.
(4) - Schelp quer dar uma de engraçadinho. Piadista, o menino! Falar sobre Anderson como alguém “que se diz jornalista” chega a ser risível. Mas é o que resta ao editor da “Veja”, né? Vai fazer o quê? Chorar?
(5) - Estranho… Diogo Schelp, em sua matéria, diz que Anderson é autor da MAIS COMPLETA BIOGRAFIA DE CHE GUEVARA. Em seguida, diz que ele usa “métodos antiéticos” e que não respeita fontes. Aliás, que fonte ele não respeitou? O próprio Diogo? O JORNALISTA DA “VEJA” ERA UMA FONTE??? Desde quando??? Anderson é que seria fonte de Schelp, não o contrário!
(6) - Não tem ninguém para revisar a carta do Schelp? Ele próprio, quando pretende consultar aquela que seria a PRINCIPAL fonte de sua reportagem, manda apenas um email. Depois, diz que Anderson é um mau jornalista por não telefonar! Para uma troca de correspondências, a ligação telefônica é sinal de “bom jornalismo”; mas, para uma reportagem, de capa, aí não! Essa é a “lógica” de Diogo Schelp - que, é bom lembrar, também tornou pública sua carta, num blog da Veja Online.
(7) - O enaltecimento à imagem de Anderson é coisa do próprio Schelp que - vale repetir - considerou seu trabalho como a mais completa biografia de Che. O jornalista norte-americano não faz qualquer apologia de si próprio..
(8) - Uuuuuiiiiii!!!!!!!! Não aparece mais nessa revista! Que bravo! Noffa! Que ameaça é essa? É como dizer ao camisa 10 do Barcelona que ele “não pisa mais no gramado do XV do Jabaquara” (com todo respeito à rapaziada bacana do Jabaquas!). Esse pessoal da “Veja” precisa ser só um pouco menos arrogante. Sim, é a maior revista do Brasil. Mas, na esfera da imprensa mundial, é o mesmo que - para o futebol do Planeta - ser o “melhor time de Boiçucanga”. Façavor, né? Que chiliquinho!
Dáááááá-lhe Reinaldo!
Ele ataca a tradução de Pedro Dória, como se houvesse ali algum tipo de sacanagem que levaria o leitor ao erro. Não há nada disso. A carta diz o que diz, e ele se prende a picuinhas para fazer firula e desviar o foco. Anderson, com todas as letras, afirma que o editor da “Veja” é um mau jornalista e, nisso, nenhum tradutor discorda. Pra que brigar pelo resto?
Como sempre, Reinaldo usa a generalização estapafúrdia em vez da lucidez. Ele chama Pedro Dória de “petralha” e, em seu discurso, dá a entender que Pedro faria parte de uma “canalha” defensora de Che Guevara. Uma bobagem.
Em seu blog, Pedro Dória apenas publicou a carta de Anderson. Na falta do que dizer, Reinaldo ataca o blogueiro. Ele, o Azevedo, já disse que é pago para opiniar. Será que o pagamento também inclui a contraprestação laboral dos serviços de “relações públicas” da “Veja”? Em caso positivo, trata-se de um dinheiro muito mal investido.
Mixuruca?
É engraçado quando Reinaldo Azevedo fala de “blogs mixurucas”, tendo em vista que ele possui seu bloguinho no portal da “Veja” e, claro, possui uma grande visibilidade.
Antes disso, ele tinha uma revista que, talvez de tantos leitores, precisou ser fechada. Daí, foi contratado pela Veja e, finalmente, ganhou um espaço que lhe fez minimamente conhecido. Desde então, tira sarro de quem tem “menos leitores” ou algo assim.
É a síndrome do porteiro que se tornou zelador do prédio.
De mais a mais, a briga real é entre um jornalista de primeira, da “New Yorker”, e um outro da “Veja”. Falemos sobre as publicações…
Veja x New Yorker
É uma luta desleal. Ok, ok… Nem é uma “luta”, mas sim uma anedota. “Veja” é uma revistinha que nasceu ontem; a NY existe desde 1925. Se Reinaldo Azevedo gosta de chamar alguns blogs de “mixurucas”, então é justo dizer que a Veja é beeeeeeeeeem mixuruquinha perto da revista New Yorker.
Ao longo dos anos, a NY contou com vários colabores, dentre os quais destaco os seguintes (e viva a Wikipedia!): Woody Allen, Hannah Arendt, Elizabeth Bishop, Truman Capote, Steve Martin, J. D. Salinger, Susan Sontag, Art Spiegelman, John Updike…
E a “Veja”… Bom, ela tem Digo Schelp e Reinaldo Azevedo! Sem contar algumas figuras da história da revista que são ignoradas pela editoria atual (Mino Carta, p.ex.).
Enfim…
Veja contou a história de Che Guevara ouvindo apenas um dos lados (anti-Che), assim como algumas revistas esquerdistas o fizeram ouvindo somente o outro lado (pró-Che). Anderson atacou isso aí, e sua crítica seguramente serve para qualquer publicação sectária.
Alguns dizem que ele não apontou falha alguma na matéria. Bobagem, apontou sim. Claro que não grifou partes do texto, porque seria um trabalho idiota demais. Schelp é que não contestou a crítica, mas sim o fato de Anderson tornar “pública” a correspondência de ambos.
Ora! A “Veja” já decretou o fim do “off”, por meio de Diogo Mainardi. Por que agora esse pudor todo em revelar aquilo que é dito em um email?
E Lee Anderson, em sua biografia, faz severos ataques a Che Guevara. Ele não o defende incondicionalmente: mostra, sim, que o “grande revolucionário” não era um sujeito somente “bom” (aliás, quase o contrário disso).
Em sua carta ao editor da “Veja”, fica clara e óbvia a crítica ao fato de que a revista ouviu apenas um lado e ele, por não ter dado entrevista, acabou por se sentir aliviado - e então fez a ácida ironia sobre a qualidade jornalística de Diogo Schelp.
Foi isso que “pegou” o jornalista brasileiro. O resto é frege.
Principalmente a parte engraçadíssima em que, no meio de um chiliquinho, Schelp diz que Lee Anderson (que escreve na NEW YORKER!!!!) não vai mais aparecer nas páginas da “Veja”.
Ui!
Todos sabem da capa que a “Veja” fez sobre Che Guevara. Os esquerdistas desceram o cacete, os direitistas aplaudiram, e ficou por isso. Ou melhor: tinha ficado…
Pois Pedro Dória publicou uma carta de Jon Lee Anderson, considerado pela própria “Veja” como autor da mais completa biografia já feita do ex-guerrilheiro; e na missiva o biógrafo desce o sarrafo em Diogo Schelp, editor e jornalista responsável pela reportagem de Che.
Segue carta:
“Caro Diogo,
Fiquei intrigado quando você não me procurou após eu responder seu email. Aí me passaram sua reportagem em Veja, que foi a mais parcial análise de uma figura política contemporânea que li em muito tempo. Foi justamente este tipo de reportagem hiper editorializada, ou uma hagiografia ou – como é o seu caso – uma demonização, que me fizeram escrever a biografia de Che.
Tentei pôr pele e osso na figura super-mitificada de Che para compreender que tipo de pessoa ele foi. O que você escreveu foi um texto opinativo camuflado de jornalismo imparcial, coisa que evidentemente não é.
Jornalismo honesto, pelos meus critérios, envolve fontes variadas e perspectivas múltiplas, uma tentativa de compreender a pessoa sobre quem se escreve no contexto em que viveu com o objetivo de educar seus leitores com ao menos um esforço de objetividade.
O que você fez com Che é o equivalente a escrever sobre George W. Bush utilizando apenas o que lhe disseram Hugo Chávez e Mahmoud Ahmadinejad para sustentar seu ponto de vista.
No fim das contas, estou feliz que você não tenha me entrevistado. Eu teria falado em boa fé imaginando, equivocadamente, que você se tratava de um jornalista sério, um companheiro de profissão honesto. Ao presumir isto, eu estaria errado. Esteja à vontade para publicar esta carta em Veja, se for seu desejo.
Cordialmente,
Jon Lee Anderson.”
* * *
É uma cacetada. O autor da MAIS COMPLETA BIOGRAFIA DE CHE GUEVARA, e jornalista da “New Yorker”, esculhambou com o editor da “Veja”. Uma surra. Chega a ser desleal a força das pancadas.
O blogueiro-de-guarda da revista, Reinaldo Azevedo, tratou de publicar o que seria a resposta de Diogo Schelp. Vejam só que gracinha (meus comentos vêm a seguir):
“Caro Anderson,
Eu fiquei me perguntando, depois de lhe enviar um email pedindo (educadamente) uma entrevista, por que nunca recebi uma resposta sua (1). Agora sei que a mensagem deve ter-se perdido devido a algum programa antispam ou por qualquer outra questão tecnológica. Também não recebi sua ‘carta’ – talvez pelo mesmo problema. Tudo isso não tem a menor importância agora porque você resolveu o assunto valendo-se dos meios mais baixos – um email circular (2). O que lhe fez pensar que tinha o direito de tornar pública nossa correspondência, incluindo a mensagem em que eu (educadamente) pedia uma entrevista? Isso, caro Anderson, é antiético (3). Vindo de alguém que se diz um jornalista, é surpreendente (4).
Você pode não gostar da reportagem que escrevi; ela pode ser boa ou ruim, bem-escrita ou não, editorializada ou não – mas não foi feita com os métodos antiéticos que você usa (5). Eu respeito a relação entre jornalistas e fontes. Você não. E mais: parece-me agora que você é daquele tipo de jornalista que tem medo de fazer uma ligação telefônica (assim são os maus jornalistas), já que tem meu cartão de visita e conhece meu número de telefone (6). Se você tinha algo a dizer sobre a reportagem — e já que sua mensagem não estava chegando a seu destino — poderia ter me ligado.
Eu não sei que tipo de imagem de si mesmo você quer criar (ou proteger) negando os fatos que o seu próprio livro mostra (7), mas está claro agora que é a de alguém sem ética. Você pode ficar certo de que não aparecerá mais nas páginas desta revista (8).
Sem mais,
Diogo Schelp”
(1) - Que tal telefonar? O jornalismo da revista “Veja” depende de quem responde ou não aos emails? Vale lembrar que a própria revista considera Anderson autor da MAIS COMPLETA biografia sobre Che Guevara. Não daria para tentar outra vez?
(2) - Vamos e venhamos, um “email circular” não está entre os meios mais baixos. É o equivalente a uma carta aberta e não há qualquer falta de ética. Se Diogo tem coragem de escrever o que escreveu, precisa continuar destemido para receber análises negativas.
(3) - Diogo Mainardi, certa vez, ignorou o “off” e publicou algumas conversas telefônicas. Nunca foi mandado embora da revista. Agora, o editor fica bravinho porque revelaram emails privados? Ora, não é NADA antiético! E PRINCIPALMENTE PARA A REVISTA VEJA, QUE É FAVORÁVEL À QUEBRA DO “OFF”. No mais, as cartas que se tornaram “públicas” não são íntimas. O alarde é inócuo.
(4) - Schelp quer dar uma de engraçadinho. Piadista, o menino! Falar sobre Anderson como alguém “que se diz jornalista” chega a ser risível. Mas é o que resta ao editor da “Veja”, né? Vai fazer o quê? Chorar?
(5) - Estranho… Diogo Schelp, em sua matéria, diz que Anderson é autor da MAIS COMPLETA BIOGRAFIA DE CHE GUEVARA. Em seguida, diz que ele usa “métodos antiéticos” e que não respeita fontes. Aliás, que fonte ele não respeitou? O próprio Diogo? O JORNALISTA DA “VEJA” ERA UMA FONTE??? Desde quando??? Anderson é que seria fonte de Schelp, não o contrário!
(6) - Não tem ninguém para revisar a carta do Schelp? Ele próprio, quando pretende consultar aquela que seria a PRINCIPAL fonte de sua reportagem, manda apenas um email. Depois, diz que Anderson é um mau jornalista por não telefonar! Para uma troca de correspondências, a ligação telefônica é sinal de “bom jornalismo”; mas, para uma reportagem, de capa, aí não! Essa é a “lógica” de Diogo Schelp - que, é bom lembrar, também tornou pública sua carta, num blog da Veja Online.
(7) - O enaltecimento à imagem de Anderson é coisa do próprio Schelp que - vale repetir - considerou seu trabalho como a mais completa biografia de Che. O jornalista norte-americano não faz qualquer apologia de si próprio..
(8) - Uuuuuiiiiii!!!!!!!! Não aparece mais nessa revista! Que bravo! Noffa! Que ameaça é essa? É como dizer ao camisa 10 do Barcelona que ele “não pisa mais no gramado do XV do Jabaquara” (com todo respeito à rapaziada bacana do Jabaquas!). Esse pessoal da “Veja” precisa ser só um pouco menos arrogante. Sim, é a maior revista do Brasil. Mas, na esfera da imprensa mundial, é o mesmo que - para o futebol do Planeta - ser o “melhor time de Boiçucanga”. Façavor, né? Que chiliquinho!
Dáááááá-lhe Reinaldo!
Ele ataca a tradução de Pedro Dória, como se houvesse ali algum tipo de sacanagem que levaria o leitor ao erro. Não há nada disso. A carta diz o que diz, e ele se prende a picuinhas para fazer firula e desviar o foco. Anderson, com todas as letras, afirma que o editor da “Veja” é um mau jornalista e, nisso, nenhum tradutor discorda. Pra que brigar pelo resto?
Como sempre, Reinaldo usa a generalização estapafúrdia em vez da lucidez. Ele chama Pedro Dória de “petralha” e, em seu discurso, dá a entender que Pedro faria parte de uma “canalha” defensora de Che Guevara. Uma bobagem.
Em seu blog, Pedro Dória apenas publicou a carta de Anderson. Na falta do que dizer, Reinaldo ataca o blogueiro. Ele, o Azevedo, já disse que é pago para opiniar. Será que o pagamento também inclui a contraprestação laboral dos serviços de “relações públicas” da “Veja”? Em caso positivo, trata-se de um dinheiro muito mal investido.
Mixuruca?
É engraçado quando Reinaldo Azevedo fala de “blogs mixurucas”, tendo em vista que ele possui seu bloguinho no portal da “Veja” e, claro, possui uma grande visibilidade.
Antes disso, ele tinha uma revista que, talvez de tantos leitores, precisou ser fechada. Daí, foi contratado pela Veja e, finalmente, ganhou um espaço que lhe fez minimamente conhecido. Desde então, tira sarro de quem tem “menos leitores” ou algo assim.
É a síndrome do porteiro que se tornou zelador do prédio.
De mais a mais, a briga real é entre um jornalista de primeira, da “New Yorker”, e um outro da “Veja”. Falemos sobre as publicações…
Veja x New Yorker
É uma luta desleal. Ok, ok… Nem é uma “luta”, mas sim uma anedota. “Veja” é uma revistinha que nasceu ontem; a NY existe desde 1925. Se Reinaldo Azevedo gosta de chamar alguns blogs de “mixurucas”, então é justo dizer que a Veja é beeeeeeeeeem mixuruquinha perto da revista New Yorker.
Ao longo dos anos, a NY contou com vários colabores, dentre os quais destaco os seguintes (e viva a Wikipedia!): Woody Allen, Hannah Arendt, Elizabeth Bishop, Truman Capote, Steve Martin, J. D. Salinger, Susan Sontag, Art Spiegelman, John Updike…
E a “Veja”… Bom, ela tem Digo Schelp e Reinaldo Azevedo! Sem contar algumas figuras da história da revista que são ignoradas pela editoria atual (Mino Carta, p.ex.).
Enfim…
Veja contou a história de Che Guevara ouvindo apenas um dos lados (anti-Che), assim como algumas revistas esquerdistas o fizeram ouvindo somente o outro lado (pró-Che). Anderson atacou isso aí, e sua crítica seguramente serve para qualquer publicação sectária.
Alguns dizem que ele não apontou falha alguma na matéria. Bobagem, apontou sim. Claro que não grifou partes do texto, porque seria um trabalho idiota demais. Schelp é que não contestou a crítica, mas sim o fato de Anderson tornar “pública” a correspondência de ambos.
Ora! A “Veja” já decretou o fim do “off”, por meio de Diogo Mainardi. Por que agora esse pudor todo em revelar aquilo que é dito em um email?
E Lee Anderson, em sua biografia, faz severos ataques a Che Guevara. Ele não o defende incondicionalmente: mostra, sim, que o “grande revolucionário” não era um sujeito somente “bom” (aliás, quase o contrário disso).
Em sua carta ao editor da “Veja”, fica clara e óbvia a crítica ao fato de que a revista ouviu apenas um lado e ele, por não ter dado entrevista, acabou por se sentir aliviado - e então fez a ácida ironia sobre a qualidade jornalística de Diogo Schelp.
Foi isso que “pegou” o jornalista brasileiro. O resto é frege.
Principalmente a parte engraçadíssima em que, no meio de um chiliquinho, Schelp diz que Lee Anderson (que escreve na NEW YORKER!!!!) não vai mais aparecer nas páginas da “Veja”.
Ui!
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
- Fernando Silva
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Re.: Sessão de homenagem a Che Guevara critica
O fato não muda:
Che Guevara saiu pelo mundo tentando implantar revoluções à moda cubana em outros países, sem perguntar antes se era isto que o povo queria (típico dos comunistas...).
Quebrou a cara. Não agradou e foi morto.
Che Guevara saiu pelo mundo tentando implantar revoluções à moda cubana em outros países, sem perguntar antes se era isto que o povo queria (típico dos comunistas...).
Quebrou a cara. Não agradou e foi morto.
Re.: Sessão de homenagem a Che Guevara critica
também não gosto da figura; mas meu post fala sobre JORNALISMO, o que a veja não pratica.
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
Re.: Sessão de homenagem a Che Guevara critica
queria uma resposta do acauãn ao JORNALISTA da new yorker. 

"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
.
Isso é campanha de fábrica de camisetas, cujas vendas devem ter despencado com a reportagem da Veja.
Tinha cara que usava, pensando que era "in", e nem sabia quem era a figura.
Os esquerdoides que vão se escorando na demagogia do Lula, nos mensalões e na compra oficial dos votos dos marginalizados.
Se dependerem da juventude mais esclarescida, vão se danar.
A juventude está começando a dar importância à liberdade.
Isso é campanha de fábrica de camisetas, cujas vendas devem ter despencado com a reportagem da Veja.
Tinha cara que usava, pensando que era "in", e nem sabia quem era a figura.
Os esquerdoides que vão se escorando na demagogia do Lula, nos mensalões e na compra oficial dos votos dos marginalizados.
Se dependerem da juventude mais esclarescida, vão se danar.
A juventude está começando a dar importância à liberdade.
Sócrates, o pai da sabedoria, 470 aC, dizia:
- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".
500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:
- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".
Deu no que deu !!! ...
- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".
500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:
- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".
Deu no que deu !!! ...

Re: Re.: Sessão de homenagem a Che Guevara critica
spink escreveu:também não gosto da figura; mas meu post fala sobre JORNALISMO, o que a veja não pratica.
Tampouco aqueles lixos que veneram Guevara. Se a Veja foi parcial nesta reportagem, minha nossa senhora, o que será então da mídia vermelha que imperou desde sempre por aqui! Muitos dos "jornalistas" que descem o pau na Veja por sua matéria sobre o guerrilheiro são os mesmos que sempre deram aulas de parcialidade, aulas de como não se faz jornalismo ao fazer do guerrilheiro um mito.
Parcial ou não, o fato é que a matéria da Veja deu um soco neste maldito monopólio do pensamento sobre o deus dos púberes metidos a revolucionários.
Re: Re.: Sessão de homenagem a Che Guevara critica
O ENCOSTO escreveu:Manuela d’Ávila (PCdoB-RS): Durante seu pronunciamento, a parlamentar falou que lembrar a história de Che é refletir sobre o mundo e condições em que vivemos, e sobre “as mudanças que queremos construir e nossa capacidade de construí-las. Homenagear Guevara e olhar a sua contribuição para o povo de Cuba e sua de luta em toda a América Latina é ter a convicção de que sonhos valem a pena. E mais: sonhos são realizáveis”.
A comunista chamou atenção dos presentes para a tentativa de alguns setores da mídia conservadora, “maquiavelicamente”, que tenta “esvaziar a referência de Che Guevara em textos historicamente deturpados, como vimos recentemente nas páginas de uma revista semanal brasileira”.
A congressista explica que, “ao contrário do que esse setor propaga, Che Guevara não é um ícone esvaziado de conteúdo para os milhares de jovens de nosso continente e do mundo que vestem camisetas com sua imagem. Nossa juventude reconhece em Guevara a rebeldia transformadora, a rebeldia com causa, a perspectiva revolucionária”.
Manuela diz que “40 anos depois do assassinato de Che, nosso continente respira ares de liberdade e de reais perspectivas de avanço. Governos progressistas, com participação de setores expressivos das camadas populares, dos partidos avançados constituem uma nova cara para a América Latina. Certamente, a enorme referência de Che para a juventude assusta aqueles que sempre defenderam um continente submisso aos interesses norte-americanos. Referenciar-se em Che é lutar pela liberdade e nossos povos hoje avançam rumo à liberdade”.
Que merda. Essa mulher ainda vai fazer muito estrago aqui no RS.
Re.: Sessão de homenagem a Che Guevara critica
O que fica mais notório é que houve OU um desencontro real dos jornalistas em questão OU o Diogo da Veja quis escrever do jeitinho dele mesmo, sem nem insistir com a entrevista com o autor do livro.
O autor teve todo direito de achar ruim ao ver o que ele diz no livro sendo distorcido do jeito que a Veja quer vender a imagem do Che. O Diogo teve todo direito de posar de debilóide também. E nada disso muda a realidade da imagem do Che ser mais mitológica do que em conformidade com a realidade do comunismo que ele pretendia difundir. Mas mesmo assim, que ficou muito feio tudo isso, ficou. A resposta do Diogo parece resposta de moleque. Era só ele ter admitido que fez o texto do jeito que foi instruido/pago/mandado fazer e pronto...
O autor teve todo direito de achar ruim ao ver o que ele diz no livro sendo distorcido do jeito que a Veja quer vender a imagem do Che. O Diogo teve todo direito de posar de debilóide também. E nada disso muda a realidade da imagem do Che ser mais mitológica do que em conformidade com a realidade do comunismo que ele pretendia difundir. Mas mesmo assim, que ficou muito feio tudo isso, ficou. A resposta do Diogo parece resposta de moleque. Era só ele ter admitido que fez o texto do jeito que foi instruido/pago/mandado fazer e pronto...
- RicardoVitor
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Pouco importa essa picuinha sobre a Veja... O que interessa é a queda da farsa sobre Che Guevara, o messias da esquerda latrino-americana, que era um terrorista covarde, um bundão de primeira, que matava pelas costas e acabou suplicando pela vida em seus últimos momentos, além de ser um idiota manipulado pelos tubarões socialistas.
Mais um revolucionário socialista para a lata de lixo da história.
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Logical, responsible, practical.
Clinical, intellectual, cynical.
Liberal, fanatical, criminal.
Acceptable, respectable, presentable, a vegetable!
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Re.: Sessão de homenagem a Che Guevara critica
CHE GUEVARA, EVA, E ADÃO
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Re: Re.: Sessão de homenagem a Che Guevara critica
Procedure escreveu:spink escreveu:também não gosto da figura; mas meu post fala sobre JORNALISMO, o que a veja não pratica.
Tampouco aqueles lixos que veneram Guevara. Se a Veja foi parcial nesta reportagem, minha nossa senhora, o que será então da mídia vermelha que imperou desde sempre por aqui! Muitos dos "jornalistas" que descem o pau na Veja por sua matéria sobre o guerrilheiro são os mesmos que sempre deram aulas de parcialidade, aulas de como não se faz jornalismo ao fazer do guerrilheiro um mito.
Parcial ou não, o fato é que a matéria da Veja deu um soco neste maldito monopólio do pensamento sobre o deus dos púberes metidos a revolucionários.
E é de "tu quoques" que nós vamos levando a vida...
RicardoVitor escreveu:Pouco importa essa picuinha sobre a Veja... O que interessa é a queda da farsa sobre Che Guevara, o messias da esquerda latrino-americana, que era um terrorista covarde, um bundão de primeira, que matava pelas costas e acabou suplicando pela vida em seus últimos momentos, além de ser um idiota manipulado pelos tubarões socialistas.
Mais um revolucionário socialista para a lata de lixo da história.
Creio que não, visto a influência magnânima que ele possui, enquanto mito, na mente de toda juventude latino-americana.
Re: Re.: Sessão de homenagem a Che Guevara critica
Samael escreveu:Procedure escreveu:spink escreveu:também não gosto da figura; mas meu post fala sobre JORNALISMO, o que a veja não pratica.
Tampouco aqueles lixos que veneram Guevara. Se a Veja foi parcial nesta reportagem, minha nossa senhora, o que será então da mídia vermelha que imperou desde sempre por aqui! Muitos dos "jornalistas" que descem o pau na Veja por sua matéria sobre o guerrilheiro são os mesmos que sempre deram aulas de parcialidade, aulas de como não se faz jornalismo ao fazer do guerrilheiro um mito.
Parcial ou não, o fato é que a matéria da Veja deu um soco neste maldito monopólio do pensamento sobre o deus dos púberes metidos a revolucionários.
E é de "tu quoques" que nós vamos levando a vida...
Eu apenas disse que a matéria da Veja tem o mérito de atacar esse monopólio esquerdista. Não que isso por si só tenha alguma implicância na qualidade do que está escrito.
E apoveitei para observar a hipocrisia daqueles que declaram ser a matéria da Veja "apaixonada" demais... tsc tsc...
- RicardoVitor
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Re.: Sessão de homenagem a Che Guevara critica
Eu gostaria que os tais "jornalistas" apontassem os erros da Veja, ao invés de ficar fazendo biquinho malcriado à infame reportagem...
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Re: Re.: Sessão de homenagem a Che Guevara critica
Procedure escreveu:Samael escreveu:Procedure escreveu:spink escreveu:também não gosto da figura; mas meu post fala sobre JORNALISMO, o que a veja não pratica.
Tampouco aqueles lixos que veneram Guevara. Se a Veja foi parcial nesta reportagem, minha nossa senhora, o que será então da mídia vermelha que imperou desde sempre por aqui! Muitos dos "jornalistas" que descem o pau na Veja por sua matéria sobre o guerrilheiro são os mesmos que sempre deram aulas de parcialidade, aulas de como não se faz jornalismo ao fazer do guerrilheiro um mito.
Parcial ou não, o fato é que a matéria da Veja deu um soco neste maldito monopólio do pensamento sobre o deus dos púberes metidos a revolucionários.
E é de "tu quoques" que nós vamos levando a vida...
Eu apenas disse que a matéria da Veja tem o mérito de atacar esse monopólio esquerdista. Não que isso por si só tenha alguma implicância na qualidade do que está escrito.
E apoveitei para observar a hipocrisia daqueles que declaram ser a matéria da Veja "apaixonada" demais... tsc tsc...
Melhor. Acho que a imprensa brasileira, com raras exceções e seja de que matiz ideológico for, é historicamente uma bosta.
- Fernando Silva
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Re.: Sessão de homenagem a Che Guevara critica
Lembrei-me de uma revista que saiu anos atrás sobre Che Guevara, com o título "O ser do milênio".
Será que, em mil anos, não houve ninguém melhor que ele?
Não dá para discutir com esses boçais que adoram um semi-deus criado a partir de lendas e que é imune aos fatos que venham à tona.
Será que, em mil anos, não houve ninguém melhor que ele?
Não dá para discutir com esses boçais que adoram um semi-deus criado a partir de lendas e que é imune aos fatos que venham à tona.
A tréplica do Jon...
http://www.pedrodoria.com.br
Prezado Diogo Schelp:
Agradeço pelo sua ‘gentil’ resposta. (Soube, graças a você, que você é de fato uma pessoa muito ‘gentileza’; você mesmo o disse duas vezes em suas mensagens.) Só agora percebo, o mal-entendido entre nós nasceu exclusivamente por conta de meu caráter profundamente falho. Eu jamais deveria ter presumido que você recebera meu email inicial em resposta ao seu ou minha segunda mensagem a respeito de sua reportagem, muito menos deveria ter considerado que você pudesse ter decidido ignorá-los. É evidente que você tem um sistema de bloqueio de spams muito rigoroso. Uma dica técnica: talvez você devesse configurar seus sistema como ‘moderdo’ e não ‘extremo’. Se o fizer, talvez comece a receber seus emails sem quaisquer problemas. Lembre-se, Diogo: moderado, não ‘extremo’. Esta é a chave.
Você me acusa de ser antiético, um ‘mau jornalista’. Você questiona até se posso ser chamado de jornalista. Nossa, você TEM raiva, não tem?
Enquanto tento parar as gargalhadas, me permita dizer que, vindo de você, é elogio. Permita, também, recapitular por um momento a metodologia utilizada por você para distorcer as informações que o público de Veja recebeu:
Você publicou na capa e na reportagem uma grande quantidade de fotografias de Che, aproveitando-se assim da popularidade da imagem de Guevara para vender mais cópias de sua revista. Para preencher seu texto, você pinçou uma certa quantidade de referências previamente escritas sobre ele – incluindo a minha – para sustentar sua tese particular, qual seja, a de que o heroismo de Che não passa de uma construção marxista, como sugere seu título: ‘Che, a farsa do herói’.
Para chegar a uma conclusão assim arrasa-quarteirão, você também entrevistou, pelas minhas contas, sete pessoas. Uma delas era um antigo oponente de Che dos tempos da Bolívia. As outra seis, exilados cubanos anti-castristas, incluindo ex-prisioneiros políticos e veteranos de várias campanhas paramilitares para derrubar Fidel. (Um destes, o professor Jaime Suchlicki, você não informou a seus leitores, é pago pelo governo dos EUA para dirigir o assim chamado Projeto de Transição Cubana.) Percebi também que você prestou particular atenção no testemunho de Felix Rodriguez, ex-agente da CIA responsável pela operação que culminou na execução de Che. O fato de que você o destaca quer dizer que você o considera sua melhor testemunha? Ou terá sido porque ele foi o único que algum repórter realmente entrevistou pessoalmente? Os outros, parece, Veja só falou com eles por telefone. Mas como são rigorosos os critérios de reportagem de Veja!
Como disse em minha ‘carta aberta’ a você, escrever uma reportagem deste tipo usando este tipo de fonte é o equivlente a escrever um perfil de George W. Bush citando Mahmoud Ahmadinejad e Hugo Chávez. Em outras palavras, não é algo que deva ser levado a sério. É um exercício curioso, dá para fazer piada, mas NÃO é jornalismo. Dizer a seus leitores, como você diz na abertura da reportagem, que ‘Veja conversou com historiadores, biógrafos, ex-companheiros de Che no governo cubano’ passa a impressão de que você de fato fez o dever de casa, que estava oferecendo aos leitores um trabalho jornalístico bem apurado, que apresentaria algo novo. Infelizmente, a maior parte do que você escreveu é mera propaganda, um requentado de coisas que vêm sendo ditas e reditas, sem muitas provas, pela turma de oposição a Fidel em Miami nos últimos quareta e tantos anos.
Minha questão não é política. Escrevi um livro, como você mesmo disse, que é ‘a mais completa biografia’ de Che. Há muito lá que pode ser utilizado para criticar Che, mas também há muitos aspectos a respeito de sua vida e personalidade que muitos consideram admiráveis. Em outras palavras, é um retrato por inteiro. Como sempre disse, escrevi a biografia para servir de antídoto aos inúmeros exercícios de propaganda que soterraram o verdadeiro Che numa pilha de hagiografias e demonizaçoes, caso de seu texto.
Não cometa o erro de me acusar de defender Che porque critico você. Serei claro: a questão aqui não é Che, é a qualidade do seu jornalismo. Sua reportagem, no fim das contas, é simplesmente ruim e me choca vê-la nas páginas de uma revista louvável como Veja. Seus leitores merecem mais do que isso e, se aparecerei ou não novamente nas páginas da revista enquanto você estiver por aí, não me preocupa. O que PREOCUPA é que, com tantos jornalistas brilhantes como há no Brasil, foi a você que Veja escolheu para ser ‘editor de internacional’.
Cordialmente,
Jon Lee Anderson.
zencem escreveu:.
Isso é campanha de fábrica de camisetas, cujas vendas devem ter despencado com a reportagem da Veja.
Tinha cara que usava, pensando que era "in", e nem sabia quem era a figura.
Os esquerdoides que vão se escorando na demagogia do Lula, nos mensalões e na compra oficial dos votos dos marginalizados.
Se dependerem da juventude mais esclarescida, vão se danar.
A juventude está começando a dar importância à liberdade.
http://www.padrelevedo.hpg.ig.com.br/le ... oLero.html
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).