O TERROR NO CINEMA

[Lúcifer]

O TERROR NO CINEMA

Preferidos por muitos jovens e adolescentes, os filmes de terror causam grande fascínio entre os fãs que adoram enfrentar serial killers, mas sem sofrer nenhum arranhão, na segurança de uma sala de cinema ou mesmo em sua casaPor Livia Brasil
Lon Channey, O Homem das Mil Faces

De acordo com o Guia dos Curiosos, o primeiro filme de terror foi Frankenstein, produzido por Thomas Edison, em 1910. Porém, há registros de que teria sido O Castelo do Demônio, de 1896, do francês George Méliès. Outra grande referência na história do cinema foi O Gabinete do Dr. Caligari, um longa alemão, dirigido por Robert Wienne em 1919, que, ao lado de Nosferatu, de 1922, de W. Murnau, influenciariam o gênero cinematográfico. Apesar da relutância inicial de Hollywood em produzir filmes de terror, o ator Lon Chaney destacou-se por ter interpretado vários personagens do gênero na década de 20, tanto que ficou conhecido como "O Homem das Mil Faces": entre outros, foi Quasímodo no clássico O Corcunda de Notre Dame (1923) e o desfigurado fantasma Erik em O Fantasma da Ópera (1925). Sua vida também rendeu diversos filmes, como O Homem das Mil Faces (1957), de Joseph Peuney.Trash dos Anos 80


Pinhead

Antes de chegar aos efeitos especiais de última geração, muitos trash movies - filmes de terror de baixíssimo orçamento - chamaram a atenção nas telonas, na década de 80. O ponto forte dessas produções eram os macabros personagens que nunca morriam, como Jason Voorhees e Freddy Krueger - tanto que os assassinos são nomes marcantes até hoje e se enfrentaram no longa Freddy Vs. Jason, em 2003. Os dois personagens são responsáveis pelas mortes mais sangrentas do cinema de horror. Foi neste período também que surgiram cults, como o personagem Pinhead, interpretado por Doug Bradley, nas diversas seqüências de Hellraiser - Renascido do Inferno - atualmente é possível encontrarmos bonecos, camisetas e diversos souvenirs com a foto da criatura, repleta de pregos na cabeça. Ainda na década de 80, surgiram os primeiros filmes de zumbis. Seja por uma influência demoníaca, decorrente de algum produto químico ou explosão nuclear ou ainda algum teste de armas do Exército, esses canibais são cadáveres que voltam à vida e precisam se alimentar de carne humana. Os que são mordidos por essas criaturas em decomposição também se transformam em zumbis. Na maioria dos casos, a única forma de destruí-los é atingindo seu cérebro. Em 1982, um filme independente chamou a atenção do público: A Morte do Demônio, de Sam Raimi, que mostrou a nova tendência que iria dominar o gênero.
Dia dos Mortos, de 1985

O Mestre dos ZumbisPorém, o grande nome dos filmes de zumbis é George A. Romero. Sua primeira produção foi realizada em 1968. A Noite dos Mortos Vivos traz, em fotografia preto-e-branco, as cenas mais explicitamente grotescas exibidas até então, sendo o primeiro de uma trilogia que ainda conta com Madrugada dos Mortos (1978) e Dia dos Mortos (1985), o preferido de Romero. Mas não, ele não parou por aí: o mais recente Terra dos Mortos (2005) também recebeu sua assinatura. Para delírio dos fãs, o cineasta continua trazendo novas produções. Além da refilmagem de Dia dos Mortos, foi produzido Diary of the Dead (2007), que mostra um grupo de estudantes de cinema que encontra zumbis de verdade, enquanto roda um filme de terror numa floresta.

Quando a Arte Imita a Vida

O Massacre da Serra Elétrica

Muitos filmes são baseados em acontecimentos reais como, por exemplo: O Massacre da Serra Elétrica , que conta a história de um serial killer do Texas que jamais foi capturado; O Estripador (1997), que acompanha um detetive londrino em busca do assassino de prostitutas, historicamente conhecido como Jack, o Estripador; Wolf Creek - Viagem ao Inferno (2005), criado a partir do desaparecimento de mochileiros no interior da Austrália; Horror em Amityville (2005), sobre a história verídica de uma família que tenta sobreviver a um passado de tragédias na casa em que vivem.

Wolf Creek Viagem ao Inferno

Mas nenhum dos personagens dessas situações verídicas ficou tão famoso quanto duas figuras históricas, retratadas nos diversos gêneros do cinema como animação, drama, ação, comédia, romance, entre outros: Drácula e Frankenstein.

O Conde Drácula é um personagem da obra literária de Bram Stoker, criado em 1897. Ele foi baseado no Conde Vlad Tepes, nascido em 1431, na atual Romênia, e também era conhecido como Vlad, o Empalador pela forma perversa e cruel com que torturava seus súditos e inimigos. Apesar de não ser um vampiro, o imaginário popular deu vida a um personagem sanguinário que teria feito um pacto com o demônio antes de morrer. Dessa forma, ele poderia viver livremente se alimentando do sangue de pessoas inocentes e, a cada cem anos, teria de procurar três mulheres e transformá-las em harpias para poder se reproduzir.

O nome Drácula teve origem em seu pai, Vlad II. Ele era membro de uma sociedade cristã chamada Ordem do Dragão, criada por nobres da região para defender o território da invasão dos turcos otomanos. Por isso, Vlad II era chamado de Dracul (dragão) e seu filho passou a ser chamado Draculea (filho do dragão).

O que poucas pessoas imaginam é que Frankenstein também é baseado em fatos reais. A escritora britânica Mary Shelley criou o personagem em 1816, época em que a ciência tinha de lidar com certos preceitos morais e religiosos. A origem do personagem Victor Frankenstein, que deu vida à criatura feita a partir de pedaços de cadáveres, nunca foi confirmada, mas pesquisas históricas remetem ao alemão Johann Conrad Dippel, nascido em 1673, no castelo Frankenstein. Relatos afirmam que Mary Shelley teria visitado o castelo, buscando informações para seu livro.

Vlad Tepes


Drácula, de Bram Stoker


Frankenstein



Dippel era um grande cientista obcecado pelos mistérios da vida, tendo criado um elixir. Suas experiências eram feitas em cadáveres de maneira misteriosa na torre do castelo, mas nunca houve confirmação de que teria tido sucesso em suas análises. Porém, não foi somente Dippel que teria invadido cemitérios em busca de corpos para pesquisas. Com receio de serem recriminados pela sociedade da época, muitos cientistas realizavam seus experimentos secretamente, incluindo o roubo de cadáveres.










De Renegados a Líderes de Bilheterias

Atualmente, o cinema conta com efeitos especiais tão realistas que fazem o espectador, cada vez mais exigente, fincar as unhas na poltrona. Não basta meia dúzia de sustos e um pouco de sangue. O público exige uma história envolvente e criativa, mortes elaboradas, atuações verossímeis e, principalmente, imagens mais realistas possíveis. Todo um ambiente deve ser criado para conquistar os experts no assunto.

O Exorcista

O filme que mais faturou em bilheteria até hoje foi O Exorcista, em 1973. O longa, com a garotinha possuída interpretada por Linda Blair, arrecadou mais de US$ 441 milhões (US$ 727 milhões corrigidos), estando entre as cem maiores bilheterias de todos os tempos. O Exorcista também foi o único filme do gênero a ser indicado ao Oscar de Melhor Filme.

Jogos Mortais IV

Jogos Mortais (2004) chegou de forma modesta. O filme seria inicialmente lançado direto em DVD nos EUA, mas, depois do sucesso que fez nos festivais nos quais foi exibido, entrou em cartaz nos cinemas. Como resultado, o longa-metragem, que custou apenas US$ 1,2 milhão, rendeu, no primeiro fim de semana nos EUA, US$ 18,2 milhões. No total, foram mais de US$ 103 milhões. Nele, o protagonista Jigsaw, interpretado por Tobin Bell, cria sádicos jogos que levam seus participantes a mutilarem os próprios corpos para sobreviverem.

O resultado não poderia ser diferente. Inúmeros fãs foram arrebatados por este sucesso, tanto que, com um custo de US$ 4 milhões, a seqüência Jogos Mortais II (2005) arrecadou US$ 30,5 milhões, nos três primeiros dias de sua estréia norte-americana. Jogos Mortais III manteve a tradição e liderou as bilheterias com US$ 34,3 milhões no fim de semana de lançamento. Literalmente, Tobin Bell chegou a dar o próprio sangue pela divulgação do filme. Mil pôsteres foram ilustrados com o sangue do ator e vendidos pela internet.

O Albergue


Halloween

Outro líder de bilheteria em 2005, que surpreendeu até o próprio diretor Eli Roth, foi O Albergue. Seguindo a idéia de que quanto mais sangue melhor e o tendo o nome de peso de Quentin Tarantino (Kill Bill) na produção, o cineasta chegou para polemizar e causar desconforto na platéia, mostrando corpos dilacerados de maneira explícita, sem a preocupação de causar suspense. A tensão fica por conta do próprio enredo e das cenas fortes indicadas para quem tem estômago "de aço". Em seu primeiro fim de semana de estréia, nos EUA, O Albergue arrecadou US$ 20,1 milhões, o que é expressivo para um filme desse gênero.

A nova versão de Halloween (2007), dirigida por Rob Zombie, estreou nos EUA durante o fim de semana prolongado do feriado do dia do trabalho, celebrado em 3 de setembro. O período não é visto como uma boa data para estréias no país. Mesmo assim, o filme de terror surpreendeu batendo o recorde de bilheteria do feriado, com US$ 31 milhões arrecadados em quatro dias.

A Febre Oriental

Os filmes de terror são renovados anualmente. A maior prova disto foi a invasão dos longas japoneses em Hollywood. Títulos como Ringu (1998) e Ju-On: The Grudge chamaram a atenção da capital do cinema e foram reproduzidos como O Chamado (2002) e O Grito (2004), respectivamente, ambos com direito a continuações. Com filosofia oriental, estes filmes são focados no sobrenatural, buscando temas como reencarnação e maldições.
Espíritos 2A Morte Está ao seu Lado

Um dos nomes mais marcantes dessa linha de terror é Takashi Simizu, responsável pela direção de O Grito, tanto na versão original quanto na hollywoodiana. Com Almas Reencarnadas (2005), o diretor fez parte do J-Horror Theater. O projeto é composto por seis filmes japoneses de terror, dirigidos por cineastas diferentes e produzidos por Taka Ichise.Espíritos - A Morte Está ao Seu Lado, que acaba de ganhar uma seqüência, - Espíritos 2 - Você Nunca Está Sozinho - também terá uma adaptação norte-americana.Um Futuro Aterrorizante
Abismo do Medo

A diversidade encontrada no gênero fez com que o público se dividisse por interesses distintos. Há quem prefira filmes de terror com adolescentes, como Pânico e A Casa de Cera; outros optam pelo sobrenatural de Poltergeist - O Fenômeno e O Exorcista ou mesmo longas repletos de sangue como Abismo do Medo e O Massacre da Serra Elétrica. Porém, uma coisa é certa: mesmo com debates acalorados sobre qual tipo é o melhor, sempre haverá produções para todos os gostos, cada vez mais amparadas por novidades tecnológicas e efeitos especiais.


http://www.cineclick.com.br/especiais/h ... rnocinema/

[Jeanioz]

Todos os filmes de terror são um lixo.

[Lúcifer]

Eu gosto mais daqueles filmes mais psicológicos, do tipo "A Profecia".

[Jeanioz]

Eu gosto mais daqueles filmes do tipo "Todo mundo em pânico".

[Azathoth]

Eu gosto mais daqueles que têm zumbis.

[Jeanioz]

Eu gosto mais daqueles que têm zumbis.

Resident Evil?

Gostava só do videogame, a vários anos atrás ( ). Ferraram muito com os filmes...

[Azathoth]

Eu gosto mais daqueles que têm zumbis.

Resident Evil?

Gostava só do videogame, a vários anos atrás ( ). Ferraram muito com os filmes...

Não gostei muito das adaptações do Resident Evil, mas não vi o terceiro. Gosto da Trilogia dos Mortos de Romero (Night Of The Living Dead, Dawn Of The Dead, Day Of The Dead e seus remakes também são bons), série Extermínio (28 Days Later e 28 Weeks Later), série Evil Dead (em especial Army Of Darkness), Re-Animator, The Dead Next Door, Zombie Flesh Eaters (Zombi II) e trocentros outros.

Eu irei na Zombie Walk do RJ semana que vem

[Benetton]

Não gosto daqueles Filmes que têm espíritos. São muito fraquinhos...


Mas ghost, oppss, gosto desses que começam com essa visão aqui ó :






Que meda!

[Azathoth]

É, esses filmes onde um grupinho/família tem que passar uma noite/fim de semana numa casa enorme caindo aos pedaços são divertidos.