Zeca do PT pagou mensalão em MS, diz inquérito
Enviado: 29 Out 2007, 08:06
Zeca do PT pagou mensalão em MS, diz inquérito
29 de Outubro de 2007 | 07:14
Investigações do Ministério Público (MP) do Mato Grosso do Sul revelam que a prática de pagar uma mesada a parlamentares e servidores em troca de apoio às suas propostas – o mensalão – não era exclusiva do alto escalão do governo federal petista em Brasília. O ex-governador mato-grossense-do-sul, Zeca do PT, teria feito algo muito semelhante durante os seus dois mandatos no estado, entre 1999 e 2006, segundo o MP.
Conforme relata o jornal O Estado de S. Paulo em sua edição desta segunda-feira, cerca de 100 deputados, vereadores e servidores municipais e estaduais, de escalões diversos, teriam recebido o mensalão do então governador. O MP chegou a esta conclusão depois de ter acesso a um livro-caixa localizado e apreendido na residência de Salete Terezinha de Luca, técnica contábil e ex-ordenadora de despesa da Secretaria de Coordenação-Geral de Governo do Mato Grosso do Sul.
Em quase 80 páginas, o livro detalha uma série de pagamentos não declarados que teriam sido feitos por Zeca, nos moldes do mensalão de Brasília, revelado em 2005. De acordo com o MP, o dinheiro para estes pagamentos teria sido desviado de verbas para publicidade e somaria 30 milhões de reais. Num único mês de 2005, 584.440 reais teriam sido tirados dos cofres públicos do Mato Grosso do Sul.
"Entre janeiro de 2005 e dezembro de 2006, o governador José Orcírio Miranda dos Santos (Zeca do PT) e o secretário de Coordenação-Geral de Governo, Raufi Antonio Jaccoud Marques, em estratagema gerado no âmbito desta secretaria, valeram-se reiteradamente dos contratos celebrados com as agências de publicidade para desviar recursos públicos por meio de notas frias apresentadas como serviços de impressão, reimpressão e criações diversas", afirmam os promotores em texto reproduzido pelo jornal paulista.
29 de Outubro de 2007 | 07:14
Investigações do Ministério Público (MP) do Mato Grosso do Sul revelam que a prática de pagar uma mesada a parlamentares e servidores em troca de apoio às suas propostas – o mensalão – não era exclusiva do alto escalão do governo federal petista em Brasília. O ex-governador mato-grossense-do-sul, Zeca do PT, teria feito algo muito semelhante durante os seus dois mandatos no estado, entre 1999 e 2006, segundo o MP.
Conforme relata o jornal O Estado de S. Paulo em sua edição desta segunda-feira, cerca de 100 deputados, vereadores e servidores municipais e estaduais, de escalões diversos, teriam recebido o mensalão do então governador. O MP chegou a esta conclusão depois de ter acesso a um livro-caixa localizado e apreendido na residência de Salete Terezinha de Luca, técnica contábil e ex-ordenadora de despesa da Secretaria de Coordenação-Geral de Governo do Mato Grosso do Sul.
Em quase 80 páginas, o livro detalha uma série de pagamentos não declarados que teriam sido feitos por Zeca, nos moldes do mensalão de Brasília, revelado em 2005. De acordo com o MP, o dinheiro para estes pagamentos teria sido desviado de verbas para publicidade e somaria 30 milhões de reais. Num único mês de 2005, 584.440 reais teriam sido tirados dos cofres públicos do Mato Grosso do Sul.
"Entre janeiro de 2005 e dezembro de 2006, o governador José Orcírio Miranda dos Santos (Zeca do PT) e o secretário de Coordenação-Geral de Governo, Raufi Antonio Jaccoud Marques, em estratagema gerado no âmbito desta secretaria, valeram-se reiteradamente dos contratos celebrados com as agências de publicidade para desviar recursos públicos por meio de notas frias apresentadas como serviços de impressão, reimpressão e criações diversas", afirmam os promotores em texto reproduzido pelo jornal paulista.