O Bem e o Mal
Enviado: 04 Nov 2007, 16:57
"Não existe nada Bom ou Mau... mas pensar faz as coisas assim"
William Shakespeare
William Shakespeare
Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
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https://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?f=1&t=14143
NeferNeferNefer escreveu:Dormir faz bem!
Trabalhar faz mal!
francioalmeida escreveu:NeferNeferNefer escreveu:Dormir faz bem!
Trabalhar faz mal!
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Além dos adventista que não gostam de trabalhar aos sábados, existe alguma religião que proibe trabalhar às segunda e sexta?
myg escreveu:"Não existe nada Bom ou Mau... mas pensar faz as coisas assim"
William Shakespeare
myg escreveu:eu acho que pensar o bem e o mal começou como calculismo. O selvagem diria: "ele deu-me um naco de carne. Devo ser simpático da próxima vez ou devo guardar o naco só para mim? Se não for simpático será que pode retaliar?"
Depois foi uma escalada até chegarmos a éticas de puro desinteresse. Se bem que para pessoas com Ghandi ou madre teresa possa existir algo como uma recompensa por reconhecimento. O estatuto é tão bom que algumas pessoas não se importam de viver pobremente para o ter...
e falando em animais najma... o que achas dos falcões que acasalam para a vida toda e cuidam dos filhos de uma forma que deixa muitos pais humanos a anos luz?
myg escreveu:"Não existe nada Bom ou Mau... mas pensar faz as coisas assim"
William Shakespeare
Fernando Silva escreveu:myg escreveu:"Não existe nada Bom ou Mau... mas pensar faz as coisas assim"
William Shakespeare
Bom é o que permite nossa sobrevivência e nos faz sentir bem.
Para sobrevivermos e nos sentirmos bem, precisamos viver em sociedade.
Para vivermos em sociedade, é preciso respeitar os outros.
Vai daí...
zencem escreveu:myg escreveu:"Não existe nada Bom ou Mau... mas pensar faz as coisas assim"
William Shakespeare
O pensar (correto) é a forma de ver as coisas como elas são, portanto, não interfere nelas.
Logo, o bom e o mau, embora relativos, existem sim, e a forma de ve-los serve de parâmetro natural para orientar nossas ações.
myg escreveu:que confuso Zencen.
Primeiro dizes que pensar corretamente permite ver as coisas como elas são (acho que kant afirma que a coisa em si não pode ser entendida). Então acreditas que o Bom e o mau não são relativos? É que a seguir já dizes que são relativos...
zencem escreveu:myg escreveu:"Não existe nada Bom ou Mau... mas pensar faz as coisas assim"
William Shakespeare
O pensar (correto) é a forma de ver as coisas como elas são, portanto, não interfere nelas.
Logo, o bom e o mau, embora relativos, existem sim, e a forma de ve-los serve de parâmetro natural para orientar nossas ações.
zencem escreveu:Vamos vêr se eu consigo explicar esta confusão, de modo a ser compreendido e assim provar que não estou me contradizendo.
(...)
Ou seja, se o egoismo faz parte do instinto natural e contribui para o estado de preservação do indivíduo como animal, no caso humano, ele não pode ter o mesmo enfoque, sob pena de por a risco a própria sobrevivência, em vista do próprio homem.
Então, pensando corretamente, ele precisa ver as coisas como elas são, ou seja, ver as consequências geradas por essa liberdade, sem voltar-se contra as regras instintivas que estão aí, justamente, para proteger a sua sobrevivência.
Porque? Porque ele precisa ter uma atitude sábia que lhe ofereça as vantagens de um estado de liberdade, que lhe dá mais qualidade de vida, e um estado de segurança que lhe aperfeiçoe uma sobrevivência trânquila.
E como ele vai realizar isso? Através da sua inteligência.
E aí entra o bom e o mal.
(...)
O bom é o que me agrada e o mal, o que me desagrada, logo eles existem e podem continuar sendo verdades, relativas, sem prejuizo aos desígnios da verdade absoluta.
NadaSei escreveu:zencem escreveu:myg escreveu:"Não existe nada Bom ou Mau... mas pensar faz as coisas assim"
William Shakespeare
O pensar (correto) é a forma de ver as coisas como elas são, portanto, não interfere nelas.
Logo, o bom e o mau, embora relativos, existem sim, e a forma de ve-los serve de parâmetro natural para orientar nossas ações.
Quase explicou a mensagem do mito de Adão e Eva...
NadaSei escreveu:zencem escreveu:Vamos vêr se eu consigo explicar esta confusão, de modo a ser compreendido e assim provar que não estou me contradizendo.
(...)
Ou seja, se o egoismo faz parte do instinto natural e contribui para o estado de preservação do indivíduo como animal, no caso humano, ele não pode ter o mesmo enfoque, sob pena de por a risco a própria sobrevivência, em vista do próprio homem.
Então, pensando corretamente, ele precisa ver as coisas como elas são, ou seja, ver as consequências geradas por essa liberdade, sem voltar-se contra as regras instintivas que estão aí, justamente, para proteger a sua sobrevivência.
Porque? Porque ele precisa ter uma atitude sábia que lhe ofereça as vantagens de um estado de liberdade, que lhe dá mais qualidade de vida, e um estado de segurança que lhe aperfeiçoe uma sobrevivência trânquila.
E como ele vai realizar isso? Através da sua inteligência.
E aí entra o bom e o mal.
(...)
O bom é o que me agrada e o mal, o que me desagrada, logo eles existem e podem continuar sendo verdades, relativas, sem prejuizo aos desígnios da verdade absoluta.
Infelizmente pecou um pouco na explicação... mas chegou perto, bem perto.
zencem escreveu:NadaSei escreveu:zencem escreveu:myg escreveu:"Não existe nada Bom ou Mau... mas pensar faz as coisas assim"
William Shakespeare
O pensar (correto) é a forma de ver as coisas como elas são, portanto, não interfere nelas.
Logo, o bom e o mau, embora relativos, existem sim, e a forma de ve-los serve de parâmetro natural para orientar nossas ações.
Quase explicou a mensagem do mito de Adão e Eva...
Mas bah, tchê!
Duas propostas tão diferentes!
Um apela para o ambiente obscuro da autoridade, do medo, da ameaça, gerando a desorientação ;
O outro para a liberdade, para a capacidade individual da inteligência, para a realidade, gerando clareza e sabedoria.
zencem escreveu:Reli o meu texto e não encontrei a falha, embora reconheça que, sob o ponto de vista do interlocutor, todo o texto é falho, enquanto não é compreendido.
Precisaria saber os pontos de dúvida, para que eu tente suprir a deficiência.
Então, pensando corretamente, ele precisa ver as coisas como elas são, ou seja, ver as consequências geradas por essa liberdade, sem voltar-se contra as regras instintivas que estão aí, justamente, para proteger a sua sobrevivência.
(...)
Se isto é bom pra mim, seja benvindo, e se aquilo é mau vou combinar com meu vizinho que não o farei pra ele, para que, em troca, ele não o faça pra mim.