A Igreja na Venezuela não se calará!
Enviado: 06 Nov 2007, 19:38
A Igreja na Venezuela não se calará
Arquivado em: Politica e Igreja — Prof. Felipe Aquino at 9:47 pm on Terça-feira, Novembro 6, 2007
O Presidente do Conselho Plenário da Venezuela, o Arcebispo Ovidio Pérez Morales, diante da reforma constitucional do Presidente Hugo Chaves e da intimidação à Igreja, afirmou que a “campanha sistemática de perseguição do meio oficial contra a Igreja para pretender calá-la” não terá êxito algum. (acidigital. com – 05 nov 07)
Disse D. Ovídio que não é possível que a Igreja se cale “ante pretensões como as de declarar a Venezuela um estado socialista, marxista, leninista. Venezuela não pode ir ao que é Cuba do ponto de organização política”, disse o Prelado em entrevista concedida a Globovisión.Para Dom Pérez, uma das mais respeitadas figuras eclesiásticas no país, este tipo de procedimento para silenciar à Igreja e fazer que só se escute o que o oficialismo determina, “é característico de regimes ditatoriais, autocráticos e totalitários“.
Ele afirmou que é impossível “que a Igreja possa calar ante uma pretendida reforma que não é reforma mas sim uma nova Constituição, em que se define a Venezuela como um Estado socialista à cubana no que não haverá um pluralismo democrático, onde haverá uma concentração absoluta de todo o poder no Presidente da República, em cujas mãos estará todo o político, econômico e cultural deste país”.
Dom Pérez disse que o Presidente Hugo Chávez procura ser uma espécie de “sumo pontífice deste país, quer dizer, determinar o que é o que os bispos têm que dizer, o que é o que não podem dizer, quando devem falar e quando calar”. O arcebispo recordou que a Igreja saiu em defesa dos direitos de Chávez em abril de 2002 e reiterou que esta não se submeterá aos ditames do mandatário. “O que é o que se quer, que a Igreja não diga nenhuma palavra?
A Igreja deu sua palavra quando ele foi preso e houve um bispo nomeado pela Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) para resguardar sua vida, para que seus direitos humanos fossem respeitados”. Naquela situação, “a Igreja sim era digna de respeito mas agora parece que a Igreja tem que submeter-se e ficar de joelhos ante o presidente da República e isso não se pode fazer por nossa própria missão”.
A Igreja está do lado da verdade e não tem medo de defende-la mesmo que tenha que derramar o seu sangue. O presidente Hugo Chaves, usando dos petro-dólares da Venezuela estabeleceu uma caricatura de democracia no país, uma vez que, com manobras sórdidas dominou e amordaçou o Legislativo e o Judiciário e hoje age como um livre ditador. É claro que a Igreja na Venezuela não aceita isso.
A sociedade Venezuelana foi dividida por Hugo Chaves que, usando os petro-dolares “comprou” o povo mais simples, a maioria, com uma política assistencialista, em troca do seu voto para satisfazer os seus planos ditatoriais. É claro que a Igreja não pode se calar diante desta farsa.
No dia 28 out 07 o Vaticano beatificou 498 mártires da Revolução Civil Espanhola, que derramaram o seu sangue por não concordar com o regime marxista que se implantava na Espanha em 1936. O Papa João Paulo II já tinha beatificado 977 mártires desta Guerra Civil Espanhola, e estima-se que 7000 católicos foram martirizados nesta Guerra. Algo semelhante aconteceu na Guerra Civil Mexicana de 1926.
Hugo Chaves pode dominar e fazer calar por medo o povo da Venezuela, mas não poderá fazer calar a santa Igreja Católica.
Arquivado em: Politica e Igreja — Prof. Felipe Aquino at 9:47 pm on Terça-feira, Novembro 6, 2007
O Presidente do Conselho Plenário da Venezuela, o Arcebispo Ovidio Pérez Morales, diante da reforma constitucional do Presidente Hugo Chaves e da intimidação à Igreja, afirmou que a “campanha sistemática de perseguição do meio oficial contra a Igreja para pretender calá-la” não terá êxito algum. (acidigital. com – 05 nov 07)
Disse D. Ovídio que não é possível que a Igreja se cale “ante pretensões como as de declarar a Venezuela um estado socialista, marxista, leninista. Venezuela não pode ir ao que é Cuba do ponto de organização política”, disse o Prelado em entrevista concedida a Globovisión.Para Dom Pérez, uma das mais respeitadas figuras eclesiásticas no país, este tipo de procedimento para silenciar à Igreja e fazer que só se escute o que o oficialismo determina, “é característico de regimes ditatoriais, autocráticos e totalitários“.
Ele afirmou que é impossível “que a Igreja possa calar ante uma pretendida reforma que não é reforma mas sim uma nova Constituição, em que se define a Venezuela como um Estado socialista à cubana no que não haverá um pluralismo democrático, onde haverá uma concentração absoluta de todo o poder no Presidente da República, em cujas mãos estará todo o político, econômico e cultural deste país”.
Dom Pérez disse que o Presidente Hugo Chávez procura ser uma espécie de “sumo pontífice deste país, quer dizer, determinar o que é o que os bispos têm que dizer, o que é o que não podem dizer, quando devem falar e quando calar”. O arcebispo recordou que a Igreja saiu em defesa dos direitos de Chávez em abril de 2002 e reiterou que esta não se submeterá aos ditames do mandatário. “O que é o que se quer, que a Igreja não diga nenhuma palavra?
A Igreja deu sua palavra quando ele foi preso e houve um bispo nomeado pela Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) para resguardar sua vida, para que seus direitos humanos fossem respeitados”. Naquela situação, “a Igreja sim era digna de respeito mas agora parece que a Igreja tem que submeter-se e ficar de joelhos ante o presidente da República e isso não se pode fazer por nossa própria missão”.
A Igreja está do lado da verdade e não tem medo de defende-la mesmo que tenha que derramar o seu sangue. O presidente Hugo Chaves, usando dos petro-dólares da Venezuela estabeleceu uma caricatura de democracia no país, uma vez que, com manobras sórdidas dominou e amordaçou o Legislativo e o Judiciário e hoje age como um livre ditador. É claro que a Igreja na Venezuela não aceita isso.
A sociedade Venezuelana foi dividida por Hugo Chaves que, usando os petro-dolares “comprou” o povo mais simples, a maioria, com uma política assistencialista, em troca do seu voto para satisfazer os seus planos ditatoriais. É claro que a Igreja não pode se calar diante desta farsa.
No dia 28 out 07 o Vaticano beatificou 498 mártires da Revolução Civil Espanhola, que derramaram o seu sangue por não concordar com o regime marxista que se implantava na Espanha em 1936. O Papa João Paulo II já tinha beatificado 977 mártires desta Guerra Civil Espanhola, e estima-se que 7000 católicos foram martirizados nesta Guerra. Algo semelhante aconteceu na Guerra Civil Mexicana de 1926.
Hugo Chaves pode dominar e fazer calar por medo o povo da Venezuela, mas não poderá fazer calar a santa Igreja Católica.
