Religião é Veneno

Agencia Estado - 10/11/2007 16:13

Frei Betto compara governador do Rio a Hitler

O teólogo frei Betto criticou duramente o governador do Rio, Sérgio Cabral, e propôs que ele inaugure uma estátua de Adolf Hitler, líder nazista alemão. A sugestão foi feita em entrevista no 6º Encontro Nacional de Fé e Política, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, ao comentar a recente declaração do governador fluminense a favor de aborto como forma de reduzir o número de marginais nas favelas.


"O governador do Rio falou do aborto, falou que a Rocinha é fábrica de marginais e recusou-se a receber representante da ONU que está em visita ao Brasil. Acho que ele deveria inaugurar uma estátua de Hitler em praça pública, porque está havendo uma grande coincidência entre sua política de saneamento e de repressão ao narcotráfico com aquilo que fez o III Reich", disse.


O religioso também criticou a atuação da polícia fluminense durante a gestão de Cabral. "Quando eu vejo que cerca de mil pessoas foram assassinadas pela reação policial, de janeiro para cá, isso para mim é um genocídio", disse, citando dados da organização não-governamental (ONG) Rio de Paz.


Frei Betto disse ser contrário a ações violentas por parte da polícia e considera que esse tipo de postura só conduz a uma piora de cenário. "A bandidagem você não acaba com aquela receita que está no 'Tropa de Elite' (filme do diretor Antônio Padilha, sobre a polícia fluminense): de que, para enfrentar o bandido, é preciso de uma polícia bandida. Assim, nós vamos para barbárie", disse.

http://noticias.br.msn.com/brasil/artig ... id=5701124

Lúcifer escreveu:Agencia Estado - 10/11/2007 16:13

Frei Betto compara governador do Rio a Hitler:

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- "Assim, nós vamos para barbárie", disse.

Que cara inocente, a deste padreco!!!

Manda esse padre ir chupar uma rola...

Do jeito que o Bope está agindo, vai faltar rola pra esse padre de merda chupar.

"...6º Encontro Nacional de Fé e Política..."

Ahá

Vamos passar a mão na cabeça desses filhos das putas que desafiam o poder do estado, afinal são pobre oprimidos pelas elites dominante...

Tem que se ter bastante cuidado ao colocar essas coisas..... há uma considerável correlação com a legalização do aborto e queda na criminalidade, mas sempre vão ter aqueles prontos a interpretar como algo do tipo meio "eugenista" no sentido mais nazista, de "reduzir a procriação dos bandidos", ou algo assim, em vez de pelo lado social (um tanto ironicamente) da coisa, de que quanto mais houverem crianças indesejadas vivendo em más condições sociais, mais provavelmente teremos problemas sociais no futuro, sem a necessidade de qualquer suposição de uma hereditariedade biológica da criminalidade.

Não que o governador do Rio necessariamente tenha esse pensamento, na verdade eu não sei.

Não acho que exista algo como uma hereditariedade da criminalidade. Acho que é a pobreza mesmo que faz os criminosos periculosos . Digo periculosos porque, afinal, todos nós somos pequenos criminosos em potencial. Não há ninguém com uma auréola de santo que o impeça de cometer o mal. Certamente as pessoas em situação de miséria fazem crimes um tanto mais hediondos porque estão , muitas vezes, desesperados.

No livro freakonomics, se alguém por acaso quiser lê-lo, há um ensaio que relaciona a legalização do aborto à queda da criminalidade em Nova York. Assim, legalização do aborto e promoção da anticoncepção dificilmente teriam uma conotação eugenista.

Eu também não acho, mas é o que geralmente se pensa sobre quem sugere esse tipo de coisa... o padre aí, e muita gente quando ouve uma sugestão desse tipo, pensa (ou finge pensar*) que a sugestão na verdade é de que os pobres (na maioria negros) sejam naturalmente criminosos/ladrões, que devam ser castrados para ser controlados como praga e etc.

E com certeza há os que realmente pensam assim, de qualquer forma.



* Talvez uma parte realmente pense, talvez uma outra apenas prefira passar essa idéa como forma de favorecer a opinião anti-aborto por qualquer meio, como os criacionistas que gostam de associar nazismo a evolução, ateísmo aos crimes comunistas e etc, em defesa de teísmo fundamentalista - sem necessariamente acreditar que o que dizem seja verdade.