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Quão mínimo deveria ser o estado?

Enviado: 13 Nov 2007, 01:39
por zumbi filosófico
Quão mínimo deveria ser o estado?

(Pressupondo que devesse ser mínimo. Quem não concorda com a idéia, por favor apenas observe e comente mais tarde, ou crie um tópico "por que o estado não deveria ser mínimo", ou "quanto o estado ainda deveria aumentar", ou "quantos ministérios a mais deveríamos ter", e etc)

Para que cargos teríamos que votar? Esses cargos, teriam diferenças das funções que tem hoje?

E etc.

Re.: Quão mínimo deveria ser o estado?

Enviado: 13 Nov 2007, 08:30
por Jeanioz
É para criar um sistema de governo aqui? :emoticon19:

Então tá. Como não sou libertarianista, talvez eu crie cargos públicos demais ( :emoticon12: ), mas vamos lá:

- Presidente, responsável pelo país
- Governadores, responsáveis pelos estados
- Prefeitos, responsáveis pelas cidades
- Vereadores, responsáveis pelos bairros
- Ministérios:
- - Justiça
- - Segurança pública
- - Defesa
- - Saúde
- - Educação
- - Fazenda (política ecônomica)
- - Agricultura, Pecuária e Abastecimento
- - Cidades (moradia, ao saneamento e ao transporte)

Não vejo mais necessidade que isso. Mas tá meio "brasileirado" ainda. Alguma sugestão? :emoticon16:

Re.: Quão mínimo deveria ser o estado?

Enviado: 13 Nov 2007, 09:09
por Johnny
Cada país deve ter um estado do tamanho que atenda às suas necessidades. No Brasil o problema é mais em baixo. 90% dos politicos são profissionais, com cargos e designação hereditários desde as capitanias até os donos de cacau e café. O resto é o povo manipulado pelo futebol, novelas e religião. Acabe com estas três e verá um país triunfante em direitos e moral. Do jeito que está, tanto faz. Se hoje não tivéssemos absolutamente nenhuma estatal, teríamos tanto desvio de dinheiro quanto o contrário. Só existe corruptor porque existe quem se corrompe. Parece-me que ninguém entende isso ou se faz de desentendido. O que move a máquina governamental é dinheiro, muito, mas muito dinheiro. Simples assim...

Re: Re.: Quão mínimo deveria ser o estado?

Enviado: 13 Nov 2007, 10:39
por aknatom
Jeanioz escreveu:É para criar um sistema de governo aqui? :emoticon19:

Então tá. Como não sou libertarianista, talvez eu crie cargos públicos demais ( :emoticon12: ), mas vamos lá:

- Presidente, responsável pelo país
- Governadores, responsáveis pelos estados
- Prefeitos, responsáveis pelas cidades
- Vereadores, responsáveis pelos bairros
- Ministérios:
- - Justiça
- - Segurança pública
- - Defesa
- - Saúde
- - Educação
- - Fazenda (política ecônomica)
- - Agricultura, Pecuária e Abastecimento
- - Cidades (moradia, ao saneamento e ao transporte)

Não vejo mais necessidade que isso. Mas tá meio "brasileirado" ainda. Alguma sugestão? :emoticon16:



Vc tirou os vereadores do legislativo e colocou no executivo? :emoticon19:

Re: Re.: Quão mínimo deveria ser o estado?

Enviado: 13 Nov 2007, 10:41
por Jeanioz
aknatom escreveu:
Jeanioz escreveu:É para criar um sistema de governo aqui? :emoticon19:

Então tá. Como não sou libertarianista, talvez eu crie cargos públicos demais ( :emoticon12: ), mas vamos lá:

- Presidente, responsável pelo país
- Governadores, responsáveis pelos estados
- Prefeitos, responsáveis pelas cidades
- Vereadores, responsáveis pelos bairros
- Ministérios:
- - Justiça
- - Segurança pública
- - Defesa
- - Saúde
- - Educação
- - Fazenda (política ecônomica)
- - Agricultura, Pecuária e Abastecimento
- - Cidades (moradia, ao saneamento e ao transporte)

Não vejo mais necessidade que isso. Mas tá meio "brasileirado" ainda. Alguma sugestão? :emoticon16:



Vc tirou os vereadores do legislativo e colocou no executivo? :emoticon19:


Sim, e assassinei os deputados e senadores.

Algum problema? :emoticon12:

Re: Re.: Quão mínimo deveria ser o estado?

Enviado: 13 Nov 2007, 12:14
por André
aknatom escreveu:
Jeanioz escreveu:É para criar um sistema de governo aqui? :emoticon19:

Então tá. Como não sou libertarianista, talvez eu crie cargos públicos demais ( :emoticon12: ), mas vamos lá:

- Presidente, responsável pelo país
- Governadores, responsáveis pelos estados
- Prefeitos, responsáveis pelas cidades
- Vereadores, responsáveis pelos bairros
- Ministérios:
- - Justiça
- - Segurança pública
- - Defesa
- - Saúde
- - Educação
- - Fazenda (política ecônomica)
- - Agricultura, Pecuária e Abastecimento
- - Cidades (moradia, ao saneamento e ao transporte)

Não vejo mais necessidade que isso. Mas tá meio "brasileirado" ainda. Alguma sugestão? :emoticon16:



Vc tirou os vereadores do legislativo e colocou no executivo? :emoticon19:


Eu tiraria vereadores de vez e substituiria por representantes de distrito mesmo. Em geral maior que bairros, mas considero uma boa idéia para aproximar o poder da população. Vc teria um representante na sua região, o qual poderia fiscalizar se está utilizando o dinheiro corretamente, e está atendendo os anseios populares. Havendo , é claro, mecanismos democráticos de pressão, abertura do seu escritório as pessoas da região, e em determinados casos a possibilidade de demitir o representante se a população está insatisfeita com ele e de forma predominante o quer fora.

Aliás para mim a questão central não é o tamanho do Estado, já disse isso. Se sou favorável a expansão do público na saúde, para garantir acesso, tendo em vista todos os problemas inerentes da mercantilização dessa, e evidencias para isso sobram, não sou dogmático, e privatização, se a concorrência for benéfica a população, como no caso das telefonia, pode e deve ser feita.

A questão central é o poder, e como ele é exercido. Sempre será de uma minoria para universos grandes, como um país de milhões de habitantes. Porém se mecanismos de controle, regulação, e exercício, permitirem uma predominância da sociedade civil, sobre Estado e sobre Mercado, o poder efetivo não será da minoria dirigente, mas da reunião coletiva dos cidadãos. Em outras palavras o poder será socializado. Essa sim é uma defesa central. O poder dos políticos, e da elite econômica, seria fortemente diminuído, e perderiam a hegemonia, mas ainda teriam, claro, seus direitos garantidos, perderiam o que considero privilégios, como imunidade para políticos em processos criminais, e a elite econômica provavelmente teria patrimônio taxado, em parte como mecanismos de pressão para que a riqueza acumulada fosse revertida em investimentos benefícios a população. Como essa elite investiria não seria determinado, nem pela maioria, mas se ela não reinvestisse de forma útil, parte seria tragada via impostos. Nada que deixasse ela de ter mais que a maioria, a diferença é que daria uma queda.

O resto, ou modelo, é para mim defender em geral o que é eficiente, que em determinados casos isso significa predomínio estatal, como saúde, outros parcerias, como na educação, em outros predomínio privado, como Telefonia. Ou seja, varia. Um papel fundamental de um Estado é procurar garantir direitos sociais, através de programas que investem nos cidadãos, mas exigindo contra partida deles para os diversos benefícios, essas contra partidas devem ter elementos condicionais que estimulem educação, saúde preventiva, e busca por melhor qualificação e inserção no mercado de trabalho.

Outros objetivos como a busca de produção auto-sustentável, independência em setores chaves, responsabilidade ecológica, vou apenas citar nesse momento.