Depois da revista VEJA, PEGN ataca Linux
Enviado: 13 Nov 2007, 14:47
Por João Fernando
Publicado em : Noticias, Software Livre
Depois da editora Abril editar na VEJA matéria atacando o Governo e o Linux, chegou a vez da editora Globo na respeitada revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios, baseado em dados da Microsoft, assim como empresas de sua campanha de "Cases de Migração" declara porque o Linux não "emplacou".
"É gratis, seguro contra vírus e outras pragas virtuais e, além disso, o seu código pode ser modificado por qualquer usuário. (...) Mas embora seja apontado como uma boa alternativa a programas pagos, como o Windows, da Microsoft, e o Mac OS, da Apple, o Linux não consegue conquistar o público". Assim começa o artigo da revista PEGN sobre o tema "Por que o Linux não Emplaca".
Recheado de estatísticas originadas das empresas contratadas pela Microsoft e adotando os argumentos da própria sobre a questão do TCO do Linux ser maior que o Windows, evidencia a parcialidade de mais uma linha editorial que deveria ser neutra e ajudar principalmente os pequenos empresários a terem acesso a tecnologia melhor e funcional que são as baseadas em software livre. Ao contrário, espalha a temor e a dúvida colaborando para afastar as pequenas empresas do único recurso que podem ter para concorrer com grandes corporações: Tecnologia.
O artigo ainda vincula o software livre como mantidos por "xiitas anti-captitalistas" que são impulsionados mais pela paixão do que pelo planejamento racional da infraestrutura de TI. O termo "Militancia Radical" ilustra um box com a imagem de Bill Gates sujo de torta lançado por "Ativistas". Ou houve desinformação, incompetencia ou simples má fé por parte do editor do artigo, pois apesar de muitos serem contrários as práticas monopolistas da Microsoft, não conheço ninguém envolvido em projeto de software livre enviando a citada guloseima na cara de seu Gates. A foto em questão nada tem a ver com atividade da comunidade de software livre, mas é conveniente aproveitá-la para atingir o objetivo de denegrir o perfil de quem desenvolve e apoia o software livre, retratando-os como irracionais, emotivos e instáveis.
A posição parcial fica evidente no final do artigo com o seguinte texto:
"É bom que se saiba, de qualquer forma, que a predominância dos sistemas pagos não é resultado do poder econômico dos fabricantes, como muitos defensores do Linux parecem acreditar. Também não é fruto de uma publicidade bilionária, porque não há anúncio que ajude a vender produtos ruins. Se a maioria opta por pagar por algo que poderia ser obtido de graça no mercado, é porque lhe parece que a relação custo-benefício dos programas pagos é maior do que a do software livre. Afinal, o mercado não pode ser tão imperfeito a ponto de as empresas mexerem no caixa sem ter uma boa razão para isso"
O artigo é de Viviane Maia. Acho que a comunidade deve ajudá-la a se informar sobre as consequencias de um artigo tão equivocado, orientado para empresas que precisam de tecnologia e precisão se desenvolver sem o fantasma da pirataria e da informalidade.
O software livre existe para viabilizar uma concorrência justa entre pequenas e grandes empresas, além de permitir e evolução de uma tecnologia nacional legítima baseda no trabalho voluntário de muitos idealistas que buscam um mundo sem monopólios e exclusão digital.
Por Marcelo T. Monteiro
Site: http://www.softwarelivre.org
Publicado em : Noticias, Software Livre
Depois da editora Abril editar na VEJA matéria atacando o Governo e o Linux, chegou a vez da editora Globo na respeitada revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios, baseado em dados da Microsoft, assim como empresas de sua campanha de "Cases de Migração" declara porque o Linux não "emplacou".
"É gratis, seguro contra vírus e outras pragas virtuais e, além disso, o seu código pode ser modificado por qualquer usuário. (...) Mas embora seja apontado como uma boa alternativa a programas pagos, como o Windows, da Microsoft, e o Mac OS, da Apple, o Linux não consegue conquistar o público". Assim começa o artigo da revista PEGN sobre o tema "Por que o Linux não Emplaca".
Recheado de estatísticas originadas das empresas contratadas pela Microsoft e adotando os argumentos da própria sobre a questão do TCO do Linux ser maior que o Windows, evidencia a parcialidade de mais uma linha editorial que deveria ser neutra e ajudar principalmente os pequenos empresários a terem acesso a tecnologia melhor e funcional que são as baseadas em software livre. Ao contrário, espalha a temor e a dúvida colaborando para afastar as pequenas empresas do único recurso que podem ter para concorrer com grandes corporações: Tecnologia.
O artigo ainda vincula o software livre como mantidos por "xiitas anti-captitalistas" que são impulsionados mais pela paixão do que pelo planejamento racional da infraestrutura de TI. O termo "Militancia Radical" ilustra um box com a imagem de Bill Gates sujo de torta lançado por "Ativistas". Ou houve desinformação, incompetencia ou simples má fé por parte do editor do artigo, pois apesar de muitos serem contrários as práticas monopolistas da Microsoft, não conheço ninguém envolvido em projeto de software livre enviando a citada guloseima na cara de seu Gates. A foto em questão nada tem a ver com atividade da comunidade de software livre, mas é conveniente aproveitá-la para atingir o objetivo de denegrir o perfil de quem desenvolve e apoia o software livre, retratando-os como irracionais, emotivos e instáveis.
A posição parcial fica evidente no final do artigo com o seguinte texto:
"É bom que se saiba, de qualquer forma, que a predominância dos sistemas pagos não é resultado do poder econômico dos fabricantes, como muitos defensores do Linux parecem acreditar. Também não é fruto de uma publicidade bilionária, porque não há anúncio que ajude a vender produtos ruins. Se a maioria opta por pagar por algo que poderia ser obtido de graça no mercado, é porque lhe parece que a relação custo-benefício dos programas pagos é maior do que a do software livre. Afinal, o mercado não pode ser tão imperfeito a ponto de as empresas mexerem no caixa sem ter uma boa razão para isso"
O artigo é de Viviane Maia. Acho que a comunidade deve ajudá-la a se informar sobre as consequencias de um artigo tão equivocado, orientado para empresas que precisam de tecnologia e precisão se desenvolver sem o fantasma da pirataria e da informalidade.
O software livre existe para viabilizar uma concorrência justa entre pequenas e grandes empresas, além de permitir e evolução de uma tecnologia nacional legítima baseda no trabalho voluntário de muitos idealistas que buscam um mundo sem monopólios e exclusão digital.
Por Marcelo T. Monteiro
Site: http://www.softwarelivre.org
