Por favor, docdeoz

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Jack Torrance
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Por favor, docdeoz

Mensagem por Jack Torrance »

docdeoz escreveu:EU JÁ ESCREVI ARTIGOS CIENTÍFICOS E APRESENTEI EM PÓS-GRADUAÇÃO... :emoticon5:


http://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?p=300951#300951

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Por favor, docdeoz, poderia disponibilizar esses artigos?

Obrigado!

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Apáte
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Re.: Por favor, docdeoz

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Pós em teologia?
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Azathoth
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Re.: Por favor, docdeoz

Mensagem por Azathoth »

Ele é médico, não sei a especialidade.
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Apáte
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Re.: Por favor, docdeoz

Mensagem por Apáte »

Acho que pode fazer pós no que quiser, se for graduado.
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docdeoz
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Re: Por favor, docdeoz

Mensagem por docdeoz »

Jack Torrance escreveu:
docdeoz escreveu:EU JÁ ESCREVI ARTIGOS CIENTÍFICOS E APRESENTEI EM PÓS-GRADUAÇÃO... :emoticon5:


http://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?p=300951#300951

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Por favor, docdeoz, poderia disponibilizar esses artigos?

Obrigado!


apenas alguns artigos como acadêmico, na urologia, no tempo em que não se tinha internet... e mais alguns simples sobre medicina do trabalho...

FoRAM usado teste t de Tukey, students, análise feita por matemáticos mas não tenho como dizer que são um primor... A METODOLOGIA CONSISTIU NA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA, formulação de um questionário (pois tupiniquim é duro de grana), teste de validade do método baseado em aspectos consagrados de Medicina e depois da pesquisa, tabulação e análise de dados...

Fiz outro em Medicina de Família, onde foi corroborado a validade do método de pesuisa chamada doença auto-referida. Os dosi questionários acharam 4,8% de diabéticos em áreas adjacentes, demonstrando que a coleta foi satisfatória...

Na medicina do Trabalho está no Cedop, UFRGS...- este deu problema pois indicava que o sindicato não atuava numa determinada patologia... então não venham com essa de que você não sofre pressão para seguir uma linha de pesquisa...

só os de urologia foram publicados no Jornal Brasileiro de Medicina e no Jornal da Amrigs..

Apenasmente leio milhares de páginas por ano para manter a atualização...

Portanto, não venham me dizer que não entendo do riscado... Só me foge a matemática superior, mas é por isso que podemos buscar orientadores...
(HNT) ויאמר אלי אחד מן־הזקנים אל־תבכה הנה נצח האריה אשר הוא משבט Rev 5:5
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docdeoz
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Re.: Por favor, docdeoz

Mensagem por docdeoz »

Isto também não invalida as argumentações, pois Darwin era um teólogo ao começar sua viagem... Parece que a morte da filha deu um resultado muito negativo... :emoticon5:
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docdeoz
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REFERENCIAL TEÓRICO
A HAS é o principal fator de risco associado às doenças cardiovasculares, e afeta 11% 20% da população adulta (mais de 20 anos de idade). Está associada a 85% dos pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) e cerca dos 40% a 60% dos pacientes com infarto do miocárdio (IAM). Como freqüência esperada, estimaremos em 20% da população acima de 20 anos, a prevalência de HAS (MS, 2002), (PICCINI et. al., 1997).

Estudos de prevalência de DM apontam para 7,6% da população entre 30 e 69 anos como portadoras desta doença crônica não transmissível (DCNT) (GUIMARÃES, et. al., 2002, SARTORELLI, 2003). Calcula-se que associa-se à HAS, em 50% dos casos. Esta será a nossa freqüência esperada, para a população de 30-69 anos (7,6 %). Porto Alegre apresenta um prevalência de DM, para esta população, de 8,9 % (OPAS, 1999). Na América do Sul, a prevalência varia de 6 à 9% na mesma população (BARCELÓ, 2001).

Uma observação pertinente é a mudança do nível plasmático de jejum para o diagnóstico de DM de 140 mg/dl, para 126 mg/dl. A prevalência de 7,6 % (de um estudo de 1988) é baseada na primeira cifra, o que pode indicar uma subestimação.
O diagnóstico de DM é feito pela medição da glicemia de jejum em sangue venoso maior do que 126 mg/dl ou após o teste de tolerância à ingesta de 75 g de glicose oral anidra,colhida após 2 horas , maior do que 200 mg/dl, numa simplificação para fins didáticos. O anexo I apresenta o diagnóstico de DM, segundo o Manual de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus.

Estudos apontados no Ministério da Saúde demonstram a ignorância dos portadores de diabetes, sendo que 46,5% dos diagnosticados desconheciam o fato de serem diabéticos (MS, 2001). A ignorância dessa condição é corroborada por outros artigos (Feldman, 2004), (Sartorelli, et. al. 2003), (Guimarães, et. al. 2002).
O mesmo problema encontra-se em relação aos hipertensos Segundo a Agência Brasil (26/04/2004), 50% dos usuários não sabem que sofrem de pressão alta, e imagina-se que no Brasil tenha-se 25 milhões de hipertensos.
A mesma fonte cita Eli Toscano, cardiologista: (p.3)
“Uma das conseqüências mais nefastas da hipertensão é a invalidez. Não se sabe o número certo, mas é fato que 80% dos inválidos, no país, sofrem de doenças crônicas não transmissíveis e a hipertensão é a mais freqüente delas nesse quadro. “É um ônus social para o país, porque impossibilita as pessoas de trabalharem, de serem ativas. Além de tudo, perdem em qualidade de vida, dependem de tratamento para o resto da vida, “comenta Toscano.

E continua: “Se conseguíssemos controlar os casos de hipertensão existentes, diminuiria os casos de derrame em 40% num período de dois anos”.
Faz-se notório a necessidade de um diagnóstico mais preciso da prevalência de DM e HAS, dentro da comunidade abrangida pela Equipe de Saúde da Família (ESF), tendo-se a certeza do subdiagnóstico, à nível epidemiológico, com tratamentos inadequados, pelo menos para o DM tipo 2 (MS, 2002). É da nossa experiência clínica diária no PSF da unidade básica de saúde (UBS), o subdiagnóstico e o tratamento inadequado, também na HAS, mormente por falta de adesão do paciente.
O inquérito domiciliar é um dos instrumentos mais simples para levantar a prevalência de DM e HAS, consideradas auto-referidas (RAMOS, 1993, GOLDENBERG, 1996, SOUZA, 2000, LIMA COSTA, 2003, LEITE, 2002, ROUQUAYROL, 1994) sendo apropriada para avaliação e planejamento no serviço de saúde (PINTO, et. al., 1997). Muitos desses inquéritos são seguidos de inquéritos individuais e medições clínico-laboratoriais, que aumentam a precisão do diagnóstico (KLEIN, 1995, GUS, 2001).
É chamativa a questão do diagnóstico de HAS, que mudou de níveis de quantificação nos últimos anos. A cifra diagnóstica anterior era de 160 /95 mmHg, mudando agora para níveis de 140/90 mmHg, para o diagnóstico de hipertensão. Em estudo supracitado (GUS, 2001) a prevalência de HAS na população variava de 14.4% com a primeira cifra, para 31,6% da população estudada, considerando a segunda cifra.
O Ministério da Saúde considera (MS, 2002), baseados no III Consenso Brasileiro de HA, pressão arterial alta como cifras acima de 140/90 mmHg. (ver anexo II)
Em outro estudo, (MARTINS, 1997) cita as cifras do Joint National Committee (JNC) de 140mmHg/90 mHg comparadas com as cifras da OMS, na época, de 160/95 mmHg.
Estudos anteriores ao Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial, 1998, apresentam prevalência de 24,9% da população mais de vinte anos, com pressão arterial de 160/95 mm Hg (KLEIN, 1994). Outra prevalência , 19,8% nos adultos de 20-69 anos, com PA mínima 160/95 mHg, com inquérito mais mensurações (PICCINI, 1994).

Pedações do artigo... Não quero ser identificado...
(HNT) ויאמר אלי אחד מן־הזקנים אל־תבכה הנה נצח האריה אשר הוא משבט Rev 5:5
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docdeoz
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RESULTADOS E ANÁLISE
Hipertensos:
Na área IV ), encontrou-se uma população de mais de 20 anos de 2073 pessoas, e a freqüência observada de 321 hipertensos, em torno de 15,4% da população. A freqüência esperada (20% da população de mais de 20 anos) foi estimada em torno de 414,6 pessoas, uma diferença de 93 pessoas. Houve uma diferença estatística do qui-quadrado para um p de 0,001 (ROGRIGUES, 1993).
Na área V (equipe 6), a população de mais de 20 anos é de 1956 pessoas. A freqüência observada foi de 281 (em torno de 14,3% da população) para uma freqüência esperada de 391,2, . Uma diferença de 110 pessoas. Houve uma diferença estatística no qui-quadrado para um p de 0,001. Ver tabela I.

ÁREA POP>20 anos Freqüência
Esperada Freqüência
Observada Percentagem Diferença
IV (equipe 7) 2073 pessoas 414,6 pessoas 321 pessoas 15,4% 93 pessoas
V (equipe 6) 1956 pessoas 391,2 pessoas 281 pessoas 14,3% 110 pessoas
Tabela I-Comparação de hipertensos auto-referidos nas áreas IV e V da UBS do , por levantamento das fichas A, ago-set 2003.


Diabéticos:
A área IV possui uma população de 1404 pessoas de 30 a 69 anos, na qual se encontrou 64 diabéticos (4,8%), contra uma freqüência esperada de 106,7 usuários diabéticos (7,6% da população de 30-69 anos). Uma diferença de de 38,7 usuários, para menos.
Na área V, a população de 30-69 anos é de 1332 pessoas, das quais encontradas 64 diabéticas (4,8%). A freqüência esperada é de 101,2 pacientes (7,6%). Uma diferença de 37,2 usuários não diagnosticados.
Para ambas as áreas, há uma diferença entre a freqüência esperada e observada matematicamente significativa pa um p de 0,001, usando o qui-quadrado. Ver tabela II.

ÁREAS População de
30-69 anos Freqüência
Esperada Freqüência
Observada Percentagem Diferença
IV (equipe 7) 1404 pessoas 106,7 pessoas 68 pessoas 4,8% 38,7 pessoas
V (equipe 6) 1332 pessoas 101,2 pessoas 64 pessoas 4,8% 37,2 pessoas
Tabela II-Comparação entre diabéticos .auto-referidos nas áreas IV e V na UBS Cerne, por levantamento das fichas A, ago-out 2003.

É interessante notar que a percentagem de usuários diabéticos é de 4,8% de prevalência, pelo inquérito domiciliar, nas duas áreas estudadas.

DISCUSSÃO:

Cumpre salientar que estes dados não são exclusivos das áreas da .
Na equipe encontrou-se, em 4/5 da área abrangida, 10,70% de hipertensos, para a população de mais de 20 anos. Notoriamente uma área de grande agravo social. Também a prevalência de diabéticos foi de 4,6% na população de 30-69 anos, pesquisados em um período de 3 meses, com as mesmas fichas A utilizadas no (são padronizadas).
Alguns inquéritos domiciliares apontam 4,7% de DM auto-referido (GOLDENBERG, et. al. , 1996). Outros inquéritos, seguidos de exames laboratoriais, demonstram uma prevalência de 4,2% de DM auto-referido, da população entrevistada (ARAUJO, et. al., 1999).
Utilizando uma projeção estimada para as 200 micro-áreas abrangidas pelas equipes de PSF (em torno de 137 000 pessoas) estima-se 4971,4 pessoas não diagnosticadas para hipertensão. Destas, segundo o Ministério da Saúde, 8% são severos -PA > que 180/110 m Hg –(MS 2001), ou seja 397,7 pessoas.
O mesmo raciocínio indica 1512,85 diabéticos não diagnosticados nas 200 micro-áreas de abrangência do PSF, demonstrando a necessidade urgente de um esforço ingente para detectar os portadores dessa DCNT.

comentário-dúbio...


Rastreamento:
1-Hipertensão:
Considerando o desconhecimento da patologia na página anterior, os autores sugerem como um pré-requisito da prevenção a necessidade de Agentes Comunitários de Saúde, um estetoscópio e um aparelho de medição de pressão, para rastrear a hipertensão. “Não existe doença mais fácil de controlar que a hipertensão”, conclui o cardiologista supracitado (p.4). A medida sistemática e anual de toda a população acima de 18 anos seria muito mais compensatória do ponto de vista sócio-econômico, acrescentando-se as mudanças de estilo de vida e ambientais, para a prevenção da HAS, do que as medidas curativas e de manutenção das seqüelas como AVC e IAM.
Em outro artigo, Sousa A. L.L. (1989) comenta que a taxa de HAS está subestimada do real e sugere a busca ativa como uma das soluções para o problema.
2-Diabete melito:
O rastreamento da DM é feito pela glicemia plasmática de jejum. Não é preconizado o uso da glicemia capilar de jejum ou capilar pós-prandial, pela imprecisão inerente ao método (diferença de 10-15 % sobre nível plasmático). A sua interpretação necessita de mais capacitação do que a medição da pressão arterial e necessita ser confirmada por nova glicemia sérica de jejum ou teste de tolerância à glicose oral, ou hemoglobina glicada, corroborada pela história clínica. Entretanto, uma glicemia capilar de jejum maior que 120 ou glicemia capilar pós-prandial maior que 200, de maneira simplificada, indicariam uma maior investigação clínica, principalmente se associado à sintomatologia clínica ou fatores de risco. Este instrumento simples de triagem já tem sido usado em jejum, mas seu ponto de corte varia de 96, 99 ou 120 (níveis a partir dos quais o usuário seria investigado). Para a glicemia capilar pós-prandial parece não haver ponto de corte (CRUZ FILHO, 2002). Para melhor compreensão, ler o artigo de ROLKA, et. al., nov 2001., que sugere o ponto de corte de 120 mg/dl no sangue capilar de jejum, mais anamnese, como screening para diabetes.
Cumpre salientar que algumas pessoas terão glicemia plasmática de jejum normal (escolhida como screening) e alteração na glicemia plasmática pós-prandial com aumento do risco cardiovascular (SCHAAN, 2004).
Outro comentário importante refere-se à perda de sensibilidade diagnóstica da glicemia de jejum para os idosos, enfatizando a glicemia pós-prandial para verificação das alterações metabólicas dos glicídios nessa faixa etária. (GROSS, 2003).
Para termos uma idéia da dimensão do problema, o rastreamento de pessoas de 30-69 anos, abrangeria 2700 pessoas só na UBS do tornando inviável a atual aplicação da glicemia capilar (quanto mais a plasmática), frente aos escassos recursos materiais e humanos. Sugerimos o rastreamento de pessoas com fatores de risco (MS, 2001) e sinais e sintomas. Ver Quadro I e II.
(HNT) ויאמר אלי אחד מן־הזקנים אל־תבכה הנה נצח האריה אשר הוא משבט Rev 5:5
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docdeoz
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-SOUZA, LUIZ J. de. Prevalência de Obesidade e Fatores de Risco Cardiovascular em Campos, Rio de Janeiro. Arq. Bras. de Endocrinol Metab, vol 47, nº6, Dezembro de 2003.
-TUOMILEHTO, JAKKO, M. D., et. al. Prevention of type 2 diabetes mellitus by changes lifestyle among subjects with impaired glucose tolerance N. Engl. J. Med., Vol 344, nº 18, May, 3, 2001. http://www.nejm.org
-VIEIRA, VIDIGAL DE ANDRADE Hipertensão arterial e aspectos éticos em pesquisa envolvendo seres humanos: implicações para a área de saúde. Ver. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 3(4): 481-488, out/dez, 2003.
-ZOFFI, ROBERTO S. et. al. Fatores de Risco de Aterosclerose na Infância. Um Estudo Epidemiológico. Arq. Bras. de Cardiol, volume 69 (nº 4), 231-236, 1997.
(HNT) ויאמר אלי אחד מן־הזקנים אל־תבכה הנה נצח האריה אשר הוא משבט Rev 5:5
http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?t=13986
http://rv.cnt.br/viewtopic.php?t=14653

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Jeanioz
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Re: Re.: Por favor, docdeoz

Mensagem por Jeanioz »

O que esses artigos têm a ver com o outro tópico? :emoticon5:

http://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?p=300951#300951

docdeoz escreveu:
Azathoth escreveu:
docdeoz escreveu:1-Seleção natural- conceito indefinido,

2-Objeto de estudo: indefinido,

3-Base empírica: nenhuma,

4-Mecanismo de funcionamento: base especulativa,

5-Método científico: história narrativa...

:emoticon5: Gráficos e tabelas são interessantes, mas quem faz a ilação causa-efeito é o cérebro...


Eu te dei uma axiomatização da seleção natural e teoria sintética da evolução, 15 artigos técnicos mostrando pesquisas de genética populacional, evolução molecular, bioinformática e filogenética sobre a evolução de redes regulatórias intra-celulares, proteomas, clusters de genes, a descrição dos modelos matemáticos utilizados empregando cálculo, álgebra linear e teoria dos grafos para a modelagem dos processos evolutivos e você ainda vem com essa???

Cansei. Vai tomar no cu.


Você acha que impressiona? Gráficos não significam NADA, POIS O CONCEITO DE SELEÇÃO NATURAL É INDEFINIDO, SENDO ESTA A BASE DO DARWINISMO EVOLUCIONISTA!

CITADO POR ERNST MAYR, O "CARA" QUE FEZ A BASE DE TODOS ESSES ARTIGOS ACIMA PROPOSTOS, O PARADIGMA, O CERNE, O CONCEITO DELINEADOR E OBJETO DE ESTUDO... :emoticon12:

O que é seleção natural? Ernst Mayr, o Darwin do século XX diz que NÃO HÁ UM CONCEITO DEFINIDO...

Entendeu? Está jogando estatístIca sobre um CONCEITO QUE NÃO EXISTE!!!!!!!!!!!!!!!!


EU JÁ ESCREVI ARTIGOS CIENTÍFICOS E APRESENTEI EM PÓS-GRADUAÇÃO... :emoticon5:
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zumbi filosófico
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Re.: Por favor, docdeoz

Mensagem por zumbi filosófico »

Também não sei qual a relevância de ficar pedindo esses artigos. Daqui a pouco vão pedir fotos da família dele e um video provando que ele sabe usar o computador sozinho... não é pra tanto.
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Jeanioz
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Re: Re.: Por favor, docdeoz

Mensagem por Jeanioz »

Miles Teg escreveu:Também não sei qual a relevância de ficar pedindo esses artigos. Daqui a pouco vão pedir fotos da família dele e um video provando que ele sabe usar o computador sozinho... não é pra tanto.


Ele usou isso em sua argumentação. Mas os artigos não tem ligação com o tema do outro tópico. Isso que é estranho...
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Fernando Silva
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Re: Re.: Por favor, docdeoz

Mensagem por Fernando Silva »

docdeoz escreveu:Isto também não invalida as argumentações, pois Darwin era um teólogo ao começar sua viagem... Parece que a morte da filha deu um resultado muito negativo... :emoticon5:

Tudo, inclusive apelo à emoção, menos aceitar que ele usou a lógica.

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Huxley
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Mensagem por Huxley »

Docdeoz tem artigos muito interessantes. Como o abaixo:

Site do Marcus Valério XR: http://www.evo.bio.br/VISITAS.HTML

-------------------------------------------------------------

Nome: Marcos Ariel Gedoz gmarcos_arielhotmail.com
Nascimento: 1962 Local: Porto Alegre-RS
Ocupações: Médico
Posição sobre o tema: Criacionista Sobre a Natureza: Outra
Sobre Deus: Monoteísta Religião: Protestante
Comentários: Prezado,

Tenho três dúvidas:
1-Não encontro dentro da literatura evolucionista nada que comprove a agregação de informação,ao DNA, necessária para a formação de novas espécies, tal como no LINK.
Hibridação e outras maneiras apenas "jogam" com informações já existentes. Resistência antimicrobiana não tem sentido, pois ao pararmos de usar um antibiótico, o germe volta a ser não-resistente! 2-Mesmo que pudéssemos encontrar um mecanismo que acrescentasse informações ao sistema, cairíamos em uma espécie de contradição: qual é o mais evoluído, a bactéria que existe a bilhões de anos ou o homem que existe a poucos milhares? Qual é o mais vulnerável- homem ou bactéria? Qual consome mais energia para fazer a mesma coisa- mandar o DNA adiante? Se o muito bom e muito barato já apareceu no início, a Seleção Natural selecionou o quê? Stephen Jay Gould - The Evolution Of Life On The Earth [Sciam, October 1994] (PDF).pdf
Ver a figura da página 86!

3-Se a fossilização apenas conserva a média da população (imaginando que a curva de distribuição das características seja normal) e a evolução ocorre nas extremidades da curva, em isolamento geográfico, como as formas intermediárias serão conservadas?
A Origem de Novas Espécies-1
A Origem de Novas Espécies-2

-------------------------------------------------------------

Prezado visitante. Obrigado por sua mensagem.
Basicamente, suas dúvidas podem ser todas esclarecidas por nada mais nada menos do que a Teoria Sintética da Evolução, também conhecida como Neodarwinismo. É bastante curioso que as dúvidas do senhor sejam praticamente as mesmas que darwin e os demais evolucionistas dissolveram.

1-Antes de tudo, não pense em comprovações, mas em corroborações. Isto é, que evidências estão de acordo com uma teoria, e que fenômenos elas podem explicar. Estrito senso, não pode haver "agregação de informação" ao DNA, isso seria Lamarckismo. Ocorre é seleção de informações já disponíveis que são priorizadas e reordenadas no código genético.
Com todo respeito, vossa falta de conhecimento no assunto fica evidente na colocação sobre a resistência microbiana. Primeiro, parar de usar o antibiótico não elimina de imediato a resistência das bactérias que se imunizaram a ele. Essa resistência pode desaparecer após várias gerações. E por quê? Porque então a característica genética que conferia tal resistência, e que antes foi selecionada, passa a não ser mais importante, e indivíduos que não a possuem também passam a sobreviver e gerar descendentes. Enfim, se a espécie passou a não mais resistir a um antibiótico após muito tempo de sua não utilização, é exatamente porque evoluiu nesse sentido.

2-Como já disse, não se espera encontrar um "mecanismo que acrescenta informações", a não ser num sentido menos específico. Suas questões relativas aos humanos e as bactérias pecam no mínimo em 4 pontos:
2.1 - Não são contradições.
2.2 - Não existe na teoria evolucionista nenhuma mensura quantitativa de evolução. Perguntar quem ou o quê evoluiu mais, não faz sentido. O que interessa é se uma espécie está adaptada a um ambiente. Os humanos não são mais evoluídos do que as bactérias. O máximo que você poderia afirmar é que a partir de um ancestral comum, uma espécie passou por mais modificações do que outra, aí poderia ser usada uma quantificação evolutiva. Mas isso exigiria um pleno conhecimento das condições envolvidas, principalmente ambientais.
2.3 - Apesar do nome, a Seleção Natural não é um processo intencional, ela não 'escolhe' baseada em critérios de bom ou mau, e sim de acordo com o que está mais adaptado a cada situação. Quem é mais vulnerável, os humanos ou as bactérias? Depende! Humanos são altamente vulneráveis a terremotos e tempestades, que são totalmente inócuos às bactérias, mas estas são vulneráveis a antibióticos, que em geral são inofensivos a humanos. Se um cataclisma terrível se abatesse sobre o planeta, os humanos provavelmente morreriam mais facilmente que as bactérias, mas as bactérias não podem construir naves espaciais e colonizar outros planetas. Portanto, uma espécie é mais adequada que a outra de acordo com a situação.
2.4 - A evolução não é superativa. Uma espécie que evoluiu a partir de outra não necessariamente levará à extinção da anterior. A árvore da vida se ramifica de maneiras imprevisíveis, e um galho com milhares de ramificações não necessariamente irá mais longe que um com algumas poucas.

3-Essa questão também não faz sentido. A fossilização não se aplica sobre um segmento específico de uma população. Gostaria muito de saber de onde essa informação sobre a "média" populacional foi tirada. Provavelmente de uma fonte criacionista. A maioria das espécies extintas que conhecemos foram descobertas por meio de uns poucos, as vezes um único, fóssil. É difícil saber se esse fóssil representava a "média" de uma população, ou seus "extremos". Considerando que o que está sendo dito sobre média e extremos faça sentido. A evolução pode agir em todos os âmbitos.

Portanto, devido ao seu interesse no tema e seu grau de conhecimento, a recomendação que dou é que comece a ler sobre Evolução Biológica em fontes científicas, evolucionistas. Aprender evolução em cartilhas criacionistas é como querer aprender cultura judáica do ponto de vista do Terceiro Reich.
Amigavelmente
Marcus Valerio XR

20 Outubro de 2007
Editado pela última vez por Huxley em 23 Nov 2007, 00:07, em um total de 1 vez.
“A boa sociedade é aquela em que o número de oportunidades de qualquer pessoa aleatoriamente escolhida tenha probabilidade de ser a maior possível”

Friedrich Hayek. “Direito, legislação e liberdade” (volume II, p.156, 1985, Editora Visão)

"Os homens práticos, que se julgam tão independentes em seu pensar, são todos na verdade escravos das idéias de algum economista morto."

John Maynard Keynes

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zumbi filosófico
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Re.: Por favor, docdeoz

Mensagem por zumbi filosófico »

Eu nem li todo o post. Quanto ao germe voltar a ser não-resistente, eu não sei se é um fato averiguado com algum caso de antibiótico, mas é uma possibilidade teórica, e tem umas coisas parecidas com E. colli, inclusive com um tipo de mecanismo para ativar e desativar genes pré-existentes de acordo com o estresse ambiental. Um tipo de lamarckismo limitado evoluído via darwinismo. Seja nesse caso de "pseudo-lamarckismo" ou de modo mais convencional, isso se deve à resistência a um antibiótico não ter pressão seletiva para a manutenção, depois que ele para de ser administrado, ou pode ser até desvantajosa, comparado com uma variação não resistente. (como parece ser o caso com a situação da E. colli, mas não lembro mais sobre isso muito bem).

Mas claro que isso não sugere que seleção natural não exista "e logo" nem a ancestralidade comum universal (nem que não exista apenas a seleção natural) e todos os seres tenham sido criados pela terra, obediente à Jesus.
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zumbi filosófico
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Re.: Por favor, docdeoz

Mensagem por zumbi filosófico »

Huxley,

Por gentileza apague alguns daqueles hífens, para não "alargar" a página para os pobres seres humanos que só tem monitores de 1024*768 ou menos.... :emoticon13:
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docdeoz
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Re.: Por favor, docdeoz

Mensagem por docdeoz »

1-Antes de tudo, não pense em comprovações, mas em corroborações

Este é o grande problema. Para tudo que contradiga a teoria necessita-se de comprovação...

Não cheguei a abrir a resposta por falta de tempo... :emoticon12:
(HNT) ויאמר אלי אחד מן־הזקנים אל־תבכה הנה נצח האריה אשר הוא משבט Rev 5:5
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Re.: Por favor, docdeoz

Mensagem por docdeoz »

2.3 - Apesar do nome, a Seleção Natural não é um processo intencional, ela não 'escolhe' baseada em critérios de bom ou mau, e sim de acordo com o que está mais adaptado a cada situação. Quem é mais vulnerável, os humanos ou as bactérias? Depende! Humanos são altamente vulneráveis a terremotos e tempestades, que são totalmente inócuos às bactérias, mas estas são vulneráveis a antibióticos, que em geral são inofensivos a humanos.

Pode começar a dizer que antibióticos são inofensivos aos seres humanos... nenhum é inofensivo... :emoticon5:
(HNT) ויאמר אלי אחד מן־הזקנים אל־תבכה הנה נצח האריה אשר הוא משבט Rev 5:5
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Re.: Por favor, docdeoz

Mensagem por docdeoz »

3-Essa questão também não faz sentido. A fossilização não se aplica sobre um segmento específico de uma população

Eu estou lendo Ernst Mayr e ele diz que o grande lance de Darwin foi sacar a luta entre indivíduos e o pensamento populacional... essa foi a diferença... O gênio... Leia o artigo sobre Histórias narrativas e verá que o raciocínio do Ernst Mayr é este...
(HNT) ויאמר אלי אחד מן־הזקנים אל־תבכה הנה נצח האריה אשר הוא משבט Rev 5:5
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Re.: Por favor, docdeoz

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2.3 - Apesar do nome, a Seleção Natural não é um processo intencional, ela não 'escolhe' baseada em critérios de bom ou mau, e sim de acordo com o que está mais adaptado a cada situação. Quem é mais vulnerável, os humanos ou as bactérias?

As bactérias são invulneráveis como espécie e posso dizer que são quase eternas, pois se clonam... Palavras do artigo de Stephen Jay Gould...
(HNT) ויאמר אלי אחד מן־הזקנים אל־תבכה הנה נצח האריה אשר הוא משבט Rev 5:5
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Mensagem por docdeoz »

2-Como já disse, não se espera encontrar um "mecanismo que acrescenta informações", a não ser num sentido menos específico. Suas questões relativas aos humanos e as bactérias pecam no mínimo em 4 pontos:

Achei que este mecanismo se chamasse especiação- como a população varia se não acrescenta informação como sairíamos da bactéria ao ser humano sem acréscimo de informação????

http://docdeoz.multiply.com/photos/hi-r ... o%2F10%2F3

Aumentar de complexidade significa aumentar informação:

http://docdeoz.multiply.com/photos/hi-r ... o%2F10%2F7
(HNT) ויאמר אלי אחד מן־הזקנים אל־תבכה הנה נצח האריה אשר הוא משבט Rev 5:5
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Re.: Por favor, docdeoz

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Jeanioz
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Mensagem por Jeanioz »

Huxley escreveu:http://www.evo.bio.br/VISITAS.HTML

Resistência antimicrobiana não tem sentido, pois ao pararmos de usar um antibiótico, o germe volta a ser não-resistente!


:emoticon38:
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Mensagem por docdeoz »

Jeanioz escreveu:
Huxley escreveu:http://www.evo.bio.br/VISITAS.HTML

Resistência antimicrobiana não tem sentido, pois ao pararmos de usar um antibiótico, o germe volta a ser não-resistente!


:emoticon38:


É claro que quem fez o comentário tem experiência em Controle de Infecções Hospitalares, como o Doc aqui, que não sabe nada, não lê nada e só faz comentários sem sentido...

Reitero o que disse...
(HNT) ויאמר אלי אחד מן־הזקנים אל־תבכה הנה נצח האריה אשר הוא משבט Rev 5:5
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Re.: Por favor, docdeoz

Mensagem por docdeoz »

2-Como já disse, não se espera encontrar um "mecanismo que acrescenta informações", a não ser num sentido menos específico. Suas questões relativas aos humanos e as bactérias pecam no mínimo em 4 pontos:

Acredito plenamente que está na hora de analisarmos os "algoritmo genético"...
(HNT) ויאמר אלי אחד מן־הזקנים אל־תבכה הנה נצח האריה אשר הוא משבט Rev 5:5
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Trancado