Projeto vai fazer mapa de colônias muçulmanas
Enviado: 22 Nov 2007, 06:36
O departamento antiterrorismo de Los Angeles, nos Estados Unidos, pretende mapear as comunidades muçulmanas da cidade, para evitar que tais grupos se tornem pólos de radicalização. A medida, revelada nesta sexta-feira em reportagem do jornal The New York Times, já provocou protestos de entidades de defesa dos direitos civis, que alegam que a iniciativa tem como intuito apenas traçar um perfil racial.
De acordo com o Comitê de Assuntos Governamentais e de Segurança Interna americano, a idéia do projeto é identificar quais comunidades estariam enfrentando problemas para interagir com a sociedade como um todo. As autoridades acreditam que é nos grupos menos integrados à sociedade americana que podem surgir potenciais terroristas, a exemplo do que acontece na Grã-Bretanha e outras partes da Europa, onde existem células mais fechadas.
"Existem pessoas por aí que acreditam em uma ideologia violenta ao extremo e que representam uma ameaça ao povo norte-americano e é isso que estamos tentando evitar", afirmou o chefe interino da polícia de Los Angeles, Michael P. Downing.
As declarações de Downing já repercutiram entre três importantes grupos de muçulmanos, além da União Americana pela Liberdade Civil (ACLU, na sigla em inglês). "Quando o ponto de partida de uma investigação policial é 'vamos ficar de olho em todos os muçulmanos', passamos a percorrer uma perigosa trilha", afirmou ao Times o advogado Peter Bibring, da ACLU. "A polícia pode e deve se relacionar com as comunidades que patrulham, mas esse relacionamento não pode ser uma fachada para coleta de informações de serviços de inteligência".
De acordo com o Comitê de Assuntos Governamentais e de Segurança Interna americano, a idéia do projeto é identificar quais comunidades estariam enfrentando problemas para interagir com a sociedade como um todo. As autoridades acreditam que é nos grupos menos integrados à sociedade americana que podem surgir potenciais terroristas, a exemplo do que acontece na Grã-Bretanha e outras partes da Europa, onde existem células mais fechadas.
"Existem pessoas por aí que acreditam em uma ideologia violenta ao extremo e que representam uma ameaça ao povo norte-americano e é isso que estamos tentando evitar", afirmou o chefe interino da polícia de Los Angeles, Michael P. Downing.
As declarações de Downing já repercutiram entre três importantes grupos de muçulmanos, além da União Americana pela Liberdade Civil (ACLU, na sigla em inglês). "Quando o ponto de partida de uma investigação policial é 'vamos ficar de olho em todos os muçulmanos', passamos a percorrer uma perigosa trilha", afirmou ao Times o advogado Peter Bibring, da ACLU. "A polícia pode e deve se relacionar com as comunidades que patrulham, mas esse relacionamento não pode ser uma fachada para coleta de informações de serviços de inteligência".