Chávez, o valentão da área
Enviado: 22 Nov 2007, 11:40
O "cala a boca" do Rei!
Todo menino passou por isso ao menos uma vez: Ter de encarar um valentão na
escola. Todo mundo já foi para o recreio passando por uma odisséia mental, e a
nada metafórica górgona que o aguardava era um moleque mais velho e mais forte,
espancador de menores e ladrão de merenda. Todos conhecem o tipo. E todos
evitavam cruzar com ele, claro. Quanto maior a distância, menor o problema.
Mas alguns usavam uma tática oposta; viviam puxando o saco do sádico mirim. Eram
os baba-ovos de plantão, que compravam a simpatia dele com as adulações. Quando
o valentão escolhia um deles pra extravasar sua violência natural, a saída do
puxa-saco agredido era fingir que tudo não passava de uma brincadeirinha do
amigão. Diminuía o tempo de surra e salvava as aparências. Assim o puxa-saco
continuava amiguinho do covardão e tentava fazer com que os outros acreditassem
que era apenas uma travessura. E afinal, quase nem tinha doído, gente.
Semana passada Lulla riu de Hugo Chávez quando foi chamado de sheik da Amazônia
e de magnata do petróleo, entre outras graves ofensas. Tudo televisionado.
O riso nervoso, forçado, demonstrava claramente que Lulla tinha medo.
Lulla morre de medo de Chávez, o valentão boquirroto.
Lulla fez o papel de amiguinho para apanhar menos.
Lulla foi ironizado, espezinhado, humilhado pelo psicopata Hugo Chávez , na
Cúpula Ibero-Americana, ocorrida no Chile. Riu, nervoso, quase histérico, para
disfarçar a humilhação mundial que passava. Não só ele, mas, aos olhos do mundo,
todo o Brasil foi, de novo, agredido verbalmente pelo venezuelano. O mesmo que
chamou nosso Congresso de papagaio dos americanos.
O rei da Espanha não comunga com esses pensamentos. Não agiu como Lulla,
fingindo que era tudo brincadeirinha do amigão do peito. Não foi fraco, não foi
pusilânime. Quando o psicopata falou mal da Espanha e do ex-primeiro-ministro
José Maria Aznar, chamando-o de fascista, ouviu o merecido cala-boca.
Rei Juan Carlos, um homem educado, piloto aposentando da Força Aérea espanhola,
fidalgo que bem representa seu país, deu seu recado ao ditador. E ao mundo: chega
desse imbecil. Algo que não ouviu do presidente brasileiro; Lulla perdeu uma excelente
chance de mostrar que não somos idiotas, ou ao menos, que não é covarde. Estamos
mal. Lulla riu (riu!) ao ouvir as ofensas ironicamente dirigidas ao Brasil e à
sua triste figura, meu nobre cavaleiro Dom Quixote; digo, Sancho Pança. Moinhos
que o digam.
Cervantes foi honrado pelo seu rei. Fomos humilhados pelo nosso presidente, mais
ainda que pelo falastrão venezuelano. É de chorar; justamente quem deveria, até
pela força de seu cargo, defender o Brasil de Chávez, preferiu fingir que a pancada
não doeu. Achou melhor assim. Lulla só mostra as garras com os menores, como o
jornalista americano Larry Rother, que relatou as paixões etílicas do presidente
e quase foi deportado pelo "crime".
Com os mais parrudos, age diferente; Chegou até a ficar amicíssimo de Fernando
Collor, José Sarney e Orestes Quércia, a quem antigamente chamava de ladrões.
Com Evo Morales não foi diferente. O boliviano espoliou e humilhou o Brasil
invadindo militarmente a Petrobrás, com transmissão ao vivo pela TV mundial.
Lulla fez que não era com ele. Como se a pedrada não tivesse atingido suas costas.
O rei espanhol provou que tudo tem limite. Fez com Chávez o que Churchill fez a
Hitler em 1938: Avisou ao mundo o perigo que representa um tirano demente e armado
até os dentes. Parece que Juan Carlos teve mais sucesso que o inglês em sua
empreitada. O alerta foi ouvido.
A Europa cansou de Chávez. O rei disse o que muitos pensam, mas não falam.
O venezuelano odeia a Espanha, um país que enriqueceu à custa de muito trabalho
duro. Muito diferente da Venezuela, que empobrece a olhos vistos, não obstante as
fortunas arrecadadas com a exportação de petróleo, cujos lucros vão diretamente
para o ralo do populismo e da corrida armamentista.
Na escola em que o rei Juan Carlos ministra aulas, Lulla ainda está no primário.
E Chávez o espera no recreio, para roubar nossa merenda.
Fernando Montes Lopes Advogado
Todo menino passou por isso ao menos uma vez: Ter de encarar um valentão na
escola. Todo mundo já foi para o recreio passando por uma odisséia mental, e a
nada metafórica górgona que o aguardava era um moleque mais velho e mais forte,
espancador de menores e ladrão de merenda. Todos conhecem o tipo. E todos
evitavam cruzar com ele, claro. Quanto maior a distância, menor o problema.
Mas alguns usavam uma tática oposta; viviam puxando o saco do sádico mirim. Eram
os baba-ovos de plantão, que compravam a simpatia dele com as adulações. Quando
o valentão escolhia um deles pra extravasar sua violência natural, a saída do
puxa-saco agredido era fingir que tudo não passava de uma brincadeirinha do
amigão. Diminuía o tempo de surra e salvava as aparências. Assim o puxa-saco
continuava amiguinho do covardão e tentava fazer com que os outros acreditassem
que era apenas uma travessura. E afinal, quase nem tinha doído, gente.
Semana passada Lulla riu de Hugo Chávez quando foi chamado de sheik da Amazônia
e de magnata do petróleo, entre outras graves ofensas. Tudo televisionado.
O riso nervoso, forçado, demonstrava claramente que Lulla tinha medo.
Lulla morre de medo de Chávez, o valentão boquirroto.
Lulla fez o papel de amiguinho para apanhar menos.
Lulla foi ironizado, espezinhado, humilhado pelo psicopata Hugo Chávez , na
Cúpula Ibero-Americana, ocorrida no Chile. Riu, nervoso, quase histérico, para
disfarçar a humilhação mundial que passava. Não só ele, mas, aos olhos do mundo,
todo o Brasil foi, de novo, agredido verbalmente pelo venezuelano. O mesmo que
chamou nosso Congresso de papagaio dos americanos.
O rei da Espanha não comunga com esses pensamentos. Não agiu como Lulla,
fingindo que era tudo brincadeirinha do amigão do peito. Não foi fraco, não foi
pusilânime. Quando o psicopata falou mal da Espanha e do ex-primeiro-ministro
José Maria Aznar, chamando-o de fascista, ouviu o merecido cala-boca.
Rei Juan Carlos, um homem educado, piloto aposentando da Força Aérea espanhola,
fidalgo que bem representa seu país, deu seu recado ao ditador. E ao mundo: chega
desse imbecil. Algo que não ouviu do presidente brasileiro; Lulla perdeu uma excelente
chance de mostrar que não somos idiotas, ou ao menos, que não é covarde. Estamos
mal. Lulla riu (riu!) ao ouvir as ofensas ironicamente dirigidas ao Brasil e à
sua triste figura, meu nobre cavaleiro Dom Quixote; digo, Sancho Pança. Moinhos
que o digam.
Cervantes foi honrado pelo seu rei. Fomos humilhados pelo nosso presidente, mais
ainda que pelo falastrão venezuelano. É de chorar; justamente quem deveria, até
pela força de seu cargo, defender o Brasil de Chávez, preferiu fingir que a pancada
não doeu. Achou melhor assim. Lulla só mostra as garras com os menores, como o
jornalista americano Larry Rother, que relatou as paixões etílicas do presidente
e quase foi deportado pelo "crime".
Com os mais parrudos, age diferente; Chegou até a ficar amicíssimo de Fernando
Collor, José Sarney e Orestes Quércia, a quem antigamente chamava de ladrões.
Com Evo Morales não foi diferente. O boliviano espoliou e humilhou o Brasil
invadindo militarmente a Petrobrás, com transmissão ao vivo pela TV mundial.
Lulla fez que não era com ele. Como se a pedrada não tivesse atingido suas costas.
O rei espanhol provou que tudo tem limite. Fez com Chávez o que Churchill fez a
Hitler em 1938: Avisou ao mundo o perigo que representa um tirano demente e armado
até os dentes. Parece que Juan Carlos teve mais sucesso que o inglês em sua
empreitada. O alerta foi ouvido.
A Europa cansou de Chávez. O rei disse o que muitos pensam, mas não falam.
O venezuelano odeia a Espanha, um país que enriqueceu à custa de muito trabalho
duro. Muito diferente da Venezuela, que empobrece a olhos vistos, não obstante as
fortunas arrecadadas com a exportação de petróleo, cujos lucros vão diretamente
para o ralo do populismo e da corrida armamentista.
Na escola em que o rei Juan Carlos ministra aulas, Lulla ainda está no primário.
E Chávez o espera no recreio, para roubar nossa merenda.
Fernando Montes Lopes Advogado