http://oencosto.antigo.religiaoeveneno.com.br/vimulher.html escreveu:Por O ENCOSTO
No ano 2000 foi publicado nos principais jornais do Pais um artigo sobre o livro, editado na Espanha, que ensinava a "bater nas mulheres sem deixar marcas":
Livro ensina como bater em mulheres
Madri (Ansa) -- Mulheres de todas as religioes lancaram na Espanha uma campanha de denuncias legais contra o chefe da comunidade islamica (ima) de Fuengirola, cidade da Costa do Sol, que ensina os homens como "bater nas mulheres de acordo com o Corao, sem deixar marcas".
No livro "A Mulher no Isla", que acaba de ser lancado no mercado espanhol, o ima Mohamad Kemal, segunda autoridade muculmana da Espanha, escreve no capitulo sexto: "Os golpes devem ser desferidos contra uma parte concreta do corpo, como os pes e as maos, e devem ser usadas varas finas, para nao deixar hematomas ou cicatrizes, que sao passiveis de denuncias penais por violencia nos tribunais".
PUBLICADO NO JORNAL ESTADO SÃO PAULO EM 18-07-2000
Apesar do livro ter sido recolhido, minha opinião é que trabalhos deste tipo deveriam circular livremente.
Muitos Muçulmanos protestaram contra o livro, mas a doutrina islamica aconselha realmente aos maridos baterem em suas esposas:
" Quanto àquelas, de quem suspeitais deslealdade, admoestai-as (na primeira vez), abandonai os seus leitos (na segunda vez) e castigai-as (na terceira vez); porém, se vos obedecerem, não procureis meios contra elas." (Alcorão 4:34)
Em vários sites mantidos por Muçulmanos, é possível comprovar que os ensinamentos do "livro proibido" não contrariam, de forma alguma, os ensinamentos do Alcorão:
Fonte: Myths & Realities of Marriage in Islam (Mitos & Realidades no Casamento islamico)
"...the symbolic "beating" is not allowed to result in injury to the person in any way. According to Ibn Abbas (RA) the beating is not permitted with anything greater than a toothbrush. If the beating does result in injury to her person then she would have the right to sue him in a court of law despite the fact that she might have initially behaved like a scoundrel."
Ou seja: A "batida simbolica" não pode resultar, de forma alguma, em ferimentos na sua esposa. De acordo com Ibn Abbas (RA) a batida não é permitida com o qualquer coisa maior do que uma escova de dentes. Se a batida resultasse em ferimentos, a sua pessoa então teria o direito de ir à justiça, mesmo que ela não seja uma "boa e obediente esposa".
Fonte: Obedience within Loving Marriages (Obediência entre marido e esposa)
"Islam prohibits men from hitting women, except in one very limited case when the wife is rebellious and disobedient - not when she disobeys one request or order - and only as a last resort. The husband should first admonish her, then abandon her bed if she continues to be rebellious, and only if those steps have failed “may be” hit, not beat, her. The earliest commentators understood that the hitting was to be light enough, not to leave a mark and should be done with nothing bigger than a miswak (tooth stick)."
Ou seja: O Islã proibe o marido de bater em sua(s) esposa(s), exceto quando ela é "rebelde e não o obedece". O marido, primeiro, deve "castiga-la", deixando-a sem sexo. Mas, se ela continuar sendo "rebelde e desobediente", ele pode bater na esposa. Os comendadores dos primordios do islamismo recomendaram que a batida não pode causar ferimentos e não deixar marcas (conforme ensina o livro), e as pancadas não podem ser feitas com objetos maiores que uma escova de dentes.
Ficou evidenciado acima que o castigo fisico, juntamente com a humilhação da mulher, são práticas comuns no islã. O problema é que muitos não seguem os ensinamentos do livro sagrado, apenas humilhando suas esposas com "escovadas de dente", e o resultado acaba sendo esse:




Imagens retiradas do site:
http://rawa.fancymarketing.net/index.html Como Ficou:
Muçulmano é condenado por 'ensinar espancamento'
Um tribunal na Espanha condenou um clérigo muçulmano a 15 meses de prisão por ter escrito um livro em que dá conselhos aos homens sobre como espancar suas esposas sem deixar hematomas.
Mohamed Kamal Mustafa, no entanto, deve permanecer em liberdade, pois a lei espanhola prevê que sentenças de menos de dois anos de prisão sejam automaticamente suspensas para réus primários.
O livro causou indignação entre grupos de defesa dos direitos das mulheres.
Ele foi publicado há três anos.
Em sua defesa, Mustafa afirmou que estava simplesmente interpretando passagens do Alcorão, o livro sagrado muçulmano.
Em 2000, ativistas de direitos humanos conseguiram na Justiça que exemplares da publicação fossem retirados das prateleiras de centros culturais islâmicos na Espanha.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... goas.shtml