Adolf Hitler e as origens cristãs do nazismo
Enviado: 07 Dez 2007, 19:35
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Uma das polêmicas levantadas pelo post abaixo é sobre as bases cristãs do nazismo.
Dizer que a Igreja Católica foi nazista, mesmo listando há simpatia papal, é absurdo. A Igreja é vasta e diversa, polemiza internamente por tradição. E seria uma lástima esquecer heróis como o franciscano São Maximilian Kolbe, que um dia, em Auschwitz, se ofereceu para ir à morte no lugar de um pai de família judeu; como seria uma lástima esquecer o número de pessoas salvas por incontáveis padres poloneses, incluindo-se na lista o papa João Paulo 2o.
Mas negar as origens cristãs do nazismo é simplesmente ignorar documentos os mais básicos, começando-se pelo Mein Kampf de Adolf Hitler:
Infelizmente a nação inteira é que teve de suportar as conseqüências desse desvio, pois as conseqüências dai decorrentes sobre o relaxamento do sentimento religioso coincidiram justamente com um período em que tudo começava a enfraquecer-se e oscilar nos seus fundamentos e até os tradicionais princípios da moral e dos costumes ameaçavam entrar em colapso.
Parte 1, Capítulo 10
Sua vida [do judeu] só se limita a esta terra, e seu espírito conservou-se tão estranho ao verdadeiro Cristianismo quanto a sua mentalidade o foi, há dois mil anos, ao grande fundador da nova doutrina. Verdade é que este não ocultava seus sentimentos relativos ao povo judeu; em certa emergência pegou até no chicote para enxotar do templo de Deus este adversário de todo espírito de humanidade que, outrora, como sempre, na religião, só discernia um veículo para facilitar sua própria existência financeira. Por isso mesmo, aliás, é que Cristo foi crucificado, enquanto nosso atual cristianismo partidário se rebaixa a mendigar votos judeus nas eleições, procurando ajeitar combinações políticas com partidos de judeus ateístas e tudo isso em detrimento do próprio caráter nacional.
Parte 1, Capítulo 11
As confissões cristãs, todas duas, estão presenciando indiferentes a essa profanação e destruição de um nobre e incomparável ser presenteado à nossa terra pela graça de Deus. Para o futuro da humanidade, não importa saber se os protestantes vencem os católicos ou os católicos os protestantes, mas sim, se o homem ariano é conservado no mundo ou se desaparece. Apesar disso, essas duas confissões, longe de combaterem o destruidor da espécie, tratam apenas de se aniquilarem mutuamente. Justamente o homem de sentimentos nacionalistas devia ter a sagrada obrigação, cada um dentro do seu próprio credo, de cuidar, não só de falar sempre da vontade de Deus, mas também de cumpri-la, não permitindo que a obra de Deus seja desonrada. A vontade de Deus foi que deu aos homens sua forma exterior, sua natureza e suas faculdades. Aquele que destruir a obra de Deus está desta forma combatendo a obra divina, a vontade divina.
Parte 2, Capítulo 9
Não incluo o link, mas Minha Luta de Hitler está à disposição, na Internet, para quem quiser lê-lo, não importa a língua.
Se a leitura de Hitler do cristianismo era distorcida? Certamente. Toda e qualquer leitura por parte de Hitler era distorcida: de filosofia, de arte, de ciência. Toda. Se há dúvidas históricas sobre as reais crenças pessoais de Hitler? Sim, há. O que mais há a respeito de Hitler, provavelmente a figura mais importante da história do século 20, são dúvidas a respeito da origem de seu caráter e de suas crenças pessoais mais íntimas. Não é à toa que ninguém conseguiu produzir uma biografia definitiva. O espaço para interpretação é vasto e a documentação mais íntima, escassa. . Ele não se abria muito, vivia o personagem que criou. Talvez até mesmo fosse ele, sem qualquer sentido mais profundo que não o do monstro.
Mas o discurso do nazismo, tal qual ele o cunhou, era anti-ateu e cristão.[/url]
Uma das polêmicas levantadas pelo post abaixo é sobre as bases cristãs do nazismo.
Dizer que a Igreja Católica foi nazista, mesmo listando há simpatia papal, é absurdo. A Igreja é vasta e diversa, polemiza internamente por tradição. E seria uma lástima esquecer heróis como o franciscano São Maximilian Kolbe, que um dia, em Auschwitz, se ofereceu para ir à morte no lugar de um pai de família judeu; como seria uma lástima esquecer o número de pessoas salvas por incontáveis padres poloneses, incluindo-se na lista o papa João Paulo 2o.
Mas negar as origens cristãs do nazismo é simplesmente ignorar documentos os mais básicos, começando-se pelo Mein Kampf de Adolf Hitler:
Infelizmente a nação inteira é que teve de suportar as conseqüências desse desvio, pois as conseqüências dai decorrentes sobre o relaxamento do sentimento religioso coincidiram justamente com um período em que tudo começava a enfraquecer-se e oscilar nos seus fundamentos e até os tradicionais princípios da moral e dos costumes ameaçavam entrar em colapso.
Parte 1, Capítulo 10
Sua vida [do judeu] só se limita a esta terra, e seu espírito conservou-se tão estranho ao verdadeiro Cristianismo quanto a sua mentalidade o foi, há dois mil anos, ao grande fundador da nova doutrina. Verdade é que este não ocultava seus sentimentos relativos ao povo judeu; em certa emergência pegou até no chicote para enxotar do templo de Deus este adversário de todo espírito de humanidade que, outrora, como sempre, na religião, só discernia um veículo para facilitar sua própria existência financeira. Por isso mesmo, aliás, é que Cristo foi crucificado, enquanto nosso atual cristianismo partidário se rebaixa a mendigar votos judeus nas eleições, procurando ajeitar combinações políticas com partidos de judeus ateístas e tudo isso em detrimento do próprio caráter nacional.
Parte 1, Capítulo 11
As confissões cristãs, todas duas, estão presenciando indiferentes a essa profanação e destruição de um nobre e incomparável ser presenteado à nossa terra pela graça de Deus. Para o futuro da humanidade, não importa saber se os protestantes vencem os católicos ou os católicos os protestantes, mas sim, se o homem ariano é conservado no mundo ou se desaparece. Apesar disso, essas duas confissões, longe de combaterem o destruidor da espécie, tratam apenas de se aniquilarem mutuamente. Justamente o homem de sentimentos nacionalistas devia ter a sagrada obrigação, cada um dentro do seu próprio credo, de cuidar, não só de falar sempre da vontade de Deus, mas também de cumpri-la, não permitindo que a obra de Deus seja desonrada. A vontade de Deus foi que deu aos homens sua forma exterior, sua natureza e suas faculdades. Aquele que destruir a obra de Deus está desta forma combatendo a obra divina, a vontade divina.
Parte 2, Capítulo 9
Não incluo o link, mas Minha Luta de Hitler está à disposição, na Internet, para quem quiser lê-lo, não importa a língua.
Se a leitura de Hitler do cristianismo era distorcida? Certamente. Toda e qualquer leitura por parte de Hitler era distorcida: de filosofia, de arte, de ciência. Toda. Se há dúvidas históricas sobre as reais crenças pessoais de Hitler? Sim, há. O que mais há a respeito de Hitler, provavelmente a figura mais importante da história do século 20, são dúvidas a respeito da origem de seu caráter e de suas crenças pessoais mais íntimas. Não é à toa que ninguém conseguiu produzir uma biografia definitiva. O espaço para interpretação é vasto e a documentação mais íntima, escassa. . Ele não se abria muito, vivia o personagem que criou. Talvez até mesmo fosse ele, sem qualquer sentido mais profundo que não o do monstro.
Mas o discurso do nazismo, tal qual ele o cunhou, era anti-ateu e cristão.[/url]