Apresentação

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SickBoy
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Re: Re.: Apresentação

Mensagem por SickBoy »

Tally escreveu:Interessante...Einstein não a ridicularizou.



logo... ?


:emoticon16:

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Tally
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Re.: Apresentação

Mensagem por Tally »

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m¥g
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Re.: Apresentação

Mensagem por m¥g »

Einstein não ridicularizou a Politica de Bush no Iraque... logo é a política certa

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Fedidovisk
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Re.: Apresentação

Mensagem por Fedidovisk »

Que engraçado refutam a autenticidade da bílbia, quando ela integralmente é falha...

Se Jesus ou Maria era isso ou aquilo, tanto faz, isso só faz espalhar a dúvida e o caos.

Resta primeiro saber se, Jesus realmente existiu!

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vega!
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Re: Re.: Apresentação

Mensagem por vega! »

Fedidovisk escreveu:Que engraçado refutam a autenticidade da bílbia, quando ela integralmente é falha...

Se Jesus ou Maria era isso ou aquilo, tanto faz, isso só faz espalhar a dúvida e o caos.

Resta primeiro saber se, Jesus realmente existiu!


Plinio o Grande, Flavio Josefo, Tacito entre outros descreveram Cristo e não eram bíblicos, eram pagãos
VEGA SCORPIUS

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Fedidovisk
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Re.: Apresentação

Mensagem por Fedidovisk »

Não conheço as citações e a veracidade dos depoimentos.

La Sagesse, citou um estudioso abade que foi perseguido justamente por provar o contrário daquilo que a bíblia e a ICAR pregavam...

Mas e daí!

Essas fontes são extremamente duvidosas... :emoticon10:

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Fedidovisk
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Mensagem por Fedidovisk »

La Sagesse escreveu:
O Padre Aífred Loisy, diante do enorme descrédito que o mito do cristianismo vinha sofrendo nos
meios cultos de Paris, resolveu pesquisar−lhe as origens, visando assim desfazer as objeções
apresentadas de modo seguro e bem fundamentado. Buscava a verdade para mostrá−la aos demais.

Entretanto, ao fazer seus estudos, o Padre Loisy constatou que realmente a crítica havia se baseado em
fatos incontestáveis. Por uma questão de honra, não poderia ocultar o resultado de suas pesquisas,
publicando−o logo em seguida. Sendo tal resultado contrário fundamentalmente aos cânones da Igreja,
foi expulso de sua cátedra de Filosofia, na Universidade de Paris, e excomungado pelo Papa, em 1908.
O Pe. Loisy havia concluído que os documentos nos quais a Igreja firmara−se para organizar sua
doutrina provieram do ritual essênio. Jesus Cristo não tivera vida física. Era apenas o
reaproveitamento da lenda essênia do Crestus, o seu Messias. Verificou−se também que as Paulinianas,
de origem insegura, haviam sido refundidas em vários pontos fundamentais e por diversas vezes, antes
de serem incluídas definitivamente nos Evangelhos. Do mesmo modo chegou à conclusão de que os
Evangelhos não poderiam servir de base para a história, nem para provar a vida de Jesus, dada a sua
inautenticidade.
Por sorte sua, já não mais existia a Santa Inquisição; do contrário, o sábio Padre Loisy teria sido
queimado vivo. Os documentos relativos ao governo de Pilatos, na Judéia, nada relatam a respeito de
alguém que, se intitulando de Jesus Cristo, o Messias ou o enviado de Deus, tenha sido preso,
condenado e crucificado com assentimento ou mesmo contra sua vontade, conforme narram os
evangelhos. Não tomou conhecimento jamais de que um homem excepcional praticasse coisas
maravilhosas e sobrenaturais, ressuscitando mortos e curando doentes ao simples toque de suas mãos,
ou com uma palavra, apenas.
Se Pôncio Pilatos, cuja existência é real e historicamente provável, que estava no centro dos
acontecimentos da época como governador da Judéia, ignorou completamente a existência tumultuada
de Jesus, é que de fato ele não existiu. Alguém que, pelos atos que lhe são atribuídos, chega mesmo ao
cúmulo de ser aclamado “Rei dos Judeus” por uma multidão exaltada, como ele o foi, não poderia
passar despercebido pelo governador da região.


E por aí vai!

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Wallace
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Re: Re.: Apresentação

Mensagem por Wallace »

Tally escreveu:Ok. Mas não agora , tá bom?Estou exausta.São Paulo é um inferno nos dias de hoje e estou cansada.
Mas cobre-me, vou procurar onde li.


Tá Ok, mas aviso logo, Einstein pode ser bom de Física e tal, mas em outras áreas pode deixar a desejar, já que até comunismo ele defendeu...

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DaviDeMogi
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Re: Re.: Apresentação

Mensagem por DaviDeMogi »

Tally escreveu:Interessante...Einstein não a ridicularizou.


O apelo à autoridade não dá validade ao argumento.
Creio na morte, única amante absolutamente fiel,
Creio na estupidez humana, única força com que se pode contar sempre,
E creio no humor, única forma de encarar a primeira e suportar a segunda.

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Fernando Silva
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Re: Re.: Apresentação

Mensagem por Fernando Silva »

vega! escreveu:
Fedidovisk escreveu:Que engraçado refutam a autenticidade da bílbia, quando ela integralmente é falha...

Se Jesus ou Maria era isso ou aquilo, tanto faz, isso só faz espalhar a dúvida e o caos.

Resta primeiro saber se, Jesus realmente existiu!

Plinio o Grande, Flavio Josefo, Tacito entre outros descreveram Cristo e não eram bíblicos, eram pagãos

1. O texto atribuído a Flavio Josefo é suspeito de ter sido incluído mais tarde. Só aparece nas cópias feitas por cristãos e não temos os originais.

2. Nenhum dos citados viveu naquela época. Eles apenas contam o que ouviram dizer.

Tente isto:
http://ateusdobrasil.com.br/artigos/con ... storia.php

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Fernando Silva
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Re: Re.: Apresentação

Mensagem por Fernando Silva »

Tally escreveu:Interessante...Einstein não a ridicularizou.

Sim, ela era convincente e influenciou muita gente, mesmo que só por algum tempo.
O mundo ainda estava meio "virgem" para idéias assim.
O que Einstein fez foi se inspirar em idéias como "tudo é relativo", "há mais do percebemos com nossos 5 sentidos", "há mais do que 3 dimensões" e coisas assim.

Daí a seguir seus "ensinamentos" sobre "A grande fraternidade branca", Conde de Saint Germain, Maitreya, reencarnação de pessoas que teriam vivido há centenas de milhares de anos em outros planetas, sessões espíritas e todas as baboseiras da Nova Era, vai uma grande distância.

E não se esqueça de que Newton, no final da vida, dedicou-se inteiramente à interpretação da Bíblia, onde ele esperava encontrar revelações escondidas.
Genialidade num assunto não significa genialidade em tudo.

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Fernando Silva
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Re.: Apresentação

Mensagem por Fernando Silva »

Blavatsky, a fraude
Cecilia Costa

"O babuíno de Madame Blavatsky", de Peter Washington. Tradução de Antonio Machado. Editora Record, 458 páginas. R$ 52

O século passado foi um tempo de descobertas científicas que mudaram o mundo. De máquina a vapor, trem, telégrafo, código Morse, revolução industrial, darwinismo, comunismo, materialismo, formação de sindicatos, etc. Deus começou a ser posto em xeque. E com ele as religiões institucionais. O século passado foi um tempo de febre mística. Ocultismo. Esoterismo. Gurus. Sociedades teosóficas. Rosacrucismo. Pois parece que quanto mais o homem se desenvolve tecnologicamente, maior é a febre por magia, irracionalismo, vidência, santos humanos, portas para o além.

Os anos que geraram Balzac, Marx e Nietszche, às vezes se parecem muito com o nosso momento presente, e nos ajudam a explicar e entender a fome por seitas, espadas, magos, caminhos, poderes místicos, visões, mahatmas.

Daí se tornar extremamente interessante, elucidativa mesmo, a leitura deste livro do escritor inglês Peter Washington, editor geral da Everyman Library, que já foi professor de literatura européia na Universidade de Middlesex. "O babuíno de Madame Blavatsky" nos conta a vida e os feitos de alguns homens e mulheres "dotados" que fizeram a cabeça esotérica da Europa, dos Estados Unidos e da Ásia no século passado e ao longo de todo o século XX, com a narrativa transcorrendo de forma leve e cinicamente divertida. Washington é um puro animal inglês, pois sua ironia é ferina, sem nunca ser grosseira ou explicitamente demolidora. Quem o lê, ri por dentro, ou às vezes apenas sorri, sem nunca dar gargalhadas altas. Mesmo que ele esteja nos desfiando um rosário de fraudes, charlatanismo, uso de sociedades ocultas para as práticas sexuais mais perversas, orgias, pedofilia ou apenas homossexualismo, sem falar na eternamente presente cobiça. O dinheiro rolava farto, e muitas vezes vinha de cabeças coroadas, intelectuais ou políticos eminentes. Um místico bem-sucedido raramente deixava de andar em Rolls Royce ou Mercedes-Benz e de ter uma vida entremeada por longas férias em lugares paradisíacos, férias essas essenciais, é claro, para que o guru em questão pudesse se dedicar à meditação e ao encontro com os mestres.

Mas vamos ao começo da história contada por Washington, a motivação. O que levou este crítico e ensaísta inglês a escrever um livro sobre "místicos, médiuns e a invenção do guru ocidental", além é claro, da possibilidade de vir a fazer mais dinheiro com esta obra do que com seus estudos literários? Foi quase que uma noção de serviço público. Em 1991, um conhecido político e radialista inglês, David Icke, deu uma entrevista coletiva para lançar seu novo livro, "The Truth Vibrations" ou "As vibrações da verdade". Icke, ao aproximar-se dos repórteres, que o conheciam de longa data - fora jogador de futebol e após uma artrite desenvolvera uma carreira bem-sucedida de comentarista esportivo na TV - estava vestido, assim como sua família, mulher e filhos, de roupas cor turquesa. Solicitado a explicar o por quê da cor, ele disse que o amor e a sabedoria vibram na mesma freqüência da cor turquesa. E acrescentou que tinha sido designado por Deus para desempenhar um papel vital no Plano Divino, envergonhando laicamente seu partido político na Terra, o ecológico Partido Verde inglês.

Os jornais populares britânicos fizeram a festa com a notícia. O "Sun" consultou seus leitores para saber se consideravam se Icke estava louco e 75% disseram que sim. A afirmação do ex-radialista de que Deus o escolhera para ser o novo pai cósmico despertou a atenção de Peter Washington. Eram poucos, entre os habitantes das ilhas enevoadas, que estavam entendendo o que acontecera com o comentarista esportivo. Mas Wasghington lembrou-se do seleto grupo de mestres indicado ao longo dos séculos para supervisionar o planeta, mencionado em muitos livros esotéricos - como Jesus, Buda, Merlin, Parmênides, Sócrates, Colombo, Confúcio, Lao Tsé, o Senhor do Sétimo Raio e o Sumo Sacerdote de Atlântida - e resolveu entrar nesta selva escura, munido do velho e bom wit, ou seja, sabedoria e humor. Ele começa, em seu livro, por tratar de astros menores do século XIX, tendo antes se referido a alguns de seus antecessores preferidos - ou seja, os homens que são as raízes do pensamento esotérico europeu, como Boheme, Swedenborg, Mesmer, Oliphant e Eliphas Lévi - sempre recheando o relato com dados biográficos, que demonstram uma pesquisa paciente, até chegar à seminal dupla da teosofia, Helena Petrovna Blavatsky e seu discípulo e companheiro de aventuras e sortilégios, o coronel Olcott.

Difícil alguém pelo menos uma vez na vida não ter se interessado por Blavatsky. Não só por ela ter formado a Sociedade Teosófica mais forte do mundo ocidental (e oriental) e ser a autora de livros que até hoje são a base de quaisquer pensamentos esotéricos, como "Isis desvendada" ou "A doutrina secreta", mas também por estar presente na biografia de um dos maiores poetas ocidentais, W. B. Yeats. O autor de "Bizâncio", ganhador do Prêmio Nobel de 1923, freqüentou o salão de Blavatsky em Londres, como seu discípulo, e quando se afastou dela, se encaminhando para o rosacrucismo, foi por querer mais energia em movimento, magia. Yeats e sua envolvente mestra, a quem tanto ele admirava, perdoando erros, fraudes e mazelas, entraram em choque, já que aos 59 anos, já próxima da morte, HPB (como era chamada em seus círculos) temia os fenômenos aos quais se dedicara no passado, por já ter sido acusada publicamente de trapaça e até mesmo chantageada por um casal de empregados que participara, em sua casa na Índia, das farsas, jogando cartas dos Mestres sobre os assistentes das sessões espíritas, batendo com bumbos atrás da porta ou fazendo objetos voarem.

Washington não conta a biografia inteira de Blavatsky. Quem comprar o livro atraído pela capa - que traz os grande olhos verdes espectrais da famosa médium - esperando revelações sensacionais sobre sua vida, vai se frustrar.


Um feitiço que virou contra os feiticeiros

Peter Washington não leva a sério as narrativas que existem a respeito da lendária vida da maga russa, pondo em dúvida até mesmo os relatos feitos pela própria Blavatsky. Basta saber a princípio que, médium ou não, dotada ou não de poderes de clarividência, capaz de movimentar os espíritos, colherinhas e xicrinhas, Blavatsky foi uma pessoa realmente atraente e exuberante e uma mulher de coragem. Não quis ser e não foi uma qualquer.

Nascida em 1831, seu pai foi o Barão von Hahn e sua mãe uma imaginativa escritora de livros românticos, que morreu quando a filha tinha 11 anos, deixando de herança sua imaginação fervilhante. Desde pequena Blavatsky inventava sonhos de arrepiar seus amiguinhos e irmãos e dizia que os bichos empalhados falavam com ela. Aos 17 anos, casou-se com o general Blavatsky, mais velho 30 anos, e logo depois da noite de núpcias fugiu. O pai a receberia de volta, mas a filha preferiu pegar um navio no Mar Negro para Constantinopla e partiu sabe-se lá para onde. O certo é que teve anos e anos de peripécias e aventuras, no México, nos EUA, no Tibete, encontros amorosos ou não -- falavam em duques e cantores de óperas, mas havia versões de que era assexuada ou hermafrodita - e quando aportou na América 25 anos depois, para com o auxílio de Olcott consagrar a vida à teosofia, era uma massa humana impressionante, com mais de cem quilos, coberta de panos exóticos. Sua energia e o brilho de seus olhos faziam que quem a conhecesse não a esquecesse.

Após encherem-se de dívidas nos EUA, vivendo além das posses, os dois amigos decidiram ir para Índia tentar a sorte. Lá, Blavatsky poderia entrar em contato mediúnico direto com seus mestres. Conforme o que deixaria escrito, os mestres da teosofia, membros de uma grande irmandade branca, são seres imortais e imateriais e fazem a ligação entre os humanos e a divina hierarquia que rege o cosmo. O principal deles, o Senhor do Mundo, que veio de Vênus, vive no deserto de Gobi, no corpo de um menino de 16 anos. Seus auxiliares são Buda, Mahachohan, Manu e Maitreya. Manu tem um assistente na terra, o Mestre Morya, que costuma visitar Blavatsky, podendo se materializar e viajar pelo espaço e pelo tempo, e o assistente de Matreya é Koot Hoomi, dono de um belo corpo de brâmane e olhos azuis. Blavatsky arquitetou também uma complicada cosmologia, dominada por uma Alma Universal, e era defensora da reencarnação. Sua inspiração foi a obra de lorde Lytton, o autor de "Os últimos dias de Pompéia" e também de dois clássicos esotéricos, "Zanoni" e "Estranha história". Versado em alquimia e neoplatonismo, Lytton misturava em seus livros orientalismo e ocultismo, excitando a imaginação da vidente russa e fazendo com que ela mesma se interessasse em escrever livros, que seriam a base doutrinária da Sociedade Teosófica criada na Índia. Olcott foi nomeado o presidente terreno e Blavatsky era a secretária mediúnica, que recebia as mensagens dos mestres. Enfim, os dois dividiam o poder na nova instituição, que atraiu adeptos no mundo inteiro e muito dinheiro, tanto que compraram uma imensa propriedade em Adyar.

Não menos interessante é uma outra dupla de parceiros teosóficos, que viria a administrar a Sociedade após a morte de Blavatsky e de Olcott. Quando viva, Helena Blavatsky (morreria em 1891) atraiu uma seguidora em Londres que viria a ser a sua sucessora natural. Trata-se de Annie Besant, socialista utópica, grande oradora e feminista, que surpreendeu a Inglaterra ao se converter para a teosofia. Após a morte da mestra, houve uma briga por sua sucessão, da qual participou Elizabeth Tingley, a presidente da seção americana, criadora de um templo para iniciados em Point Lama. Mas Besant ganhou a parada. Até porque contou com o apoio de Charles Leadbeater, que servira a Blavatsky na seção inglesa da Sociedade Teosófica. Visionário, ele encantava o público com seu charme, seu magnetismo e suas narrativas, e também encantou a utópica Besant.

Com os dois na liderança, a herança deixada por Olcott e Blavatsky só prosperou, mesmo tendo sofrido golpes fortes, como as acusações de pedofilia contra Leadbeater. Louco por garotos, o amigo de Besant fez com que a sociedade perdesse bons adeptos, caso de Rudolf Steiner, o presidente da seção alemã. Horrorizado com o que se dizia de Leadbeater, Steiner acabou por criar seu próprio grupo, a Sociedade Antropossófica. Era um homem sério e ético, mas mesmo assim não resistiu e construiu um templo goethiano de uma monumentalidade impressionante. O primeiro, de vidro e cristal, partiu-se. O segundo, de cimento, durou mais.

As defecções, no entanto, não abalaram o poderio de Besant e seu fiel e problemático servidor. O golpe de misericórdia viria de onde menos se esperava. Em um final de tarde, Leadbeater viu na praia, perto de Adyar, um menino indiano lindo, "que tinha a aura". O menino, que seria transformado num messias teosófico, era Jiddu Krishnamurti. Por decisão do vidente Leadbeater e com apoio de Besant, o jovem, com o irmão Nytia, seria afastado da Índia para ser criado na Inglaterra. Sem capacidade para os estudos, Krishnamurti viveria uma vida de príncipe, mas seria obrigado a ler toda a doutrina blavatskyana para absorver a cosmologia teosófica e o significado de sua eleição.

Totalmente submisso inicialmente, por volta dos 20 anos poria abaixo todo o edifício construído por Blavatsky, fazendo tremer os alicerces da própria Besant, a quem amava como mãe. Pois Krishnamurti, a nova encarnação do Senhor do Mundo, após passar por um processo de iniciação que lhe causou dores profundas, diria que o homem tinha que encontrar suas respostas espirituais em si e rejeitar com ardor irmandades, mestres e gurus. A criatura se voltara contra o criador. Mas mesmo se separando de seus antigos mestres, Krishnamurti, com seu carisma e sinceridade, atrairia inúmeros discípulos e ricas doações, fazendo amigos entre artistas e escritores, como Greta Garbo, Charles Chaplin, Aldous Huxley e Henry Miller.

O livro de Peter Washington - que infelizmente perdeu as fotos da edição inglesa - também trata de outros gurus, acompanhando de perto, por exemplo, a vida de Gurdjieff, um russo maligno que hipnotizava seus discípulos, obrigando-os a aceitar tarefas que levariam muitos à morte e ao suicídio. Foi o caso de Katherine Mansfield, que, tuberculosa, resolveu se retirar para o castelo onde Gurdjieff vivia com seus seguidores na França, o Prieuré. Lá morreria rapidamente de tanto trabalhar. Mas o melhor mesmo é ler "O babuíno", referência ao macaco empalhado que ficava na sala de Blavatsky, para demonstrar seu horror a Darwin. Vale a pena, sobretudo para os descrentes ou céticos. Estariam em boa companhia, já que um deles foi o poeta T.S. Eliot, que em "Terra desolada" faz chacota com Blavatsky, chamando-a de Madame Sosostris.

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Fernando Silva
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Re.: Apresentação

Mensagem por Fernando Silva »

Dois resumos que eu fiz na época:
Um festival de malucos, charlatões, pederastas, gente crédula atrás de um sentido para a vida ou de quem lhes dissesse o que fazer, filósofos bem intencionados mas equivocados etc.
A teosofia gerou uma infinidade de correntes místico/filosóficas, tanto por brigas devido a egos inflados como por discordância conceitual. Na Alemanha, Rudolf Steiner, influenciado pelos livros de M.Blavatisky, que tendiam a orientalizar a sabedoria e descartar o cristianismo, criou a antroposofia. Aplicava o conceito geral da teosofia a um vago misticismo cristão com forte influência das idéias de Kant ("a coisa em si").
No geral, uma predominância de mulheres fortes e decididas (algumas meio perturbadas, outras abertamente pilantras). Uma delas, Annie Besant, a sucessora indicada por Blavatsky, adorava criar ordens e círculos. "Ordem Púrpura", "Ordem da Estrela do Oriente" etc, cada uma com suas vestes sagradas e seus rituais, dos quais ela adorava participar. O mais interessante é que, não importando a maluquice filosófica que cada sub-divisão criava, apareciam seguidores dispostos a contribuir financeiramente e a submeter-se a "caminhos para a iluminação". Mesmo quando seu/sua líder se revelava pouco confiável, eles o abandonavam, mas seguiam com a doutrina e os métodos.


O livro sobre afundadora da Teosofia, Helena Blavatsky ("Madame Blavatsky's baboon", de
Peter Washington), é lista interminável de fraudes, charlatães, loucos
e pederastas brigando entre si, fundando seitas e ordens herméticas com rituais
e vestimentas extravagantes, além de desencaminhar meninos atraentes nas
horas vagas.

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Tally
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Mensagem por Tally »

não sou obrigada a acreditar em tudo que diz o livro dele...aliás,escrito após a morte dela...e de uma briga com ela.
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Mensagem por Fernando Silva »

Tally escreveu:não sou obrigada a acreditar em tudo que diz o livro dele...aliás,escrito após a morte dela...e de uma briga com ela.

Pegue o livro, consulte a bibliografia, chegue às suas próprias conclusões.
Essa biografia deve ser mais fácil de confirmar que a realidade do misticismo maluco que ela divulgava (sem falar nos outros malucos com quem ela andava...).
Além disto, ela morreu rejeitando o evolucionismo e ridicularizando Darwin. Não levo muita fé em gente assim, que prefere as "revelações" de mestres "ascencionados" a fatos comprovados.

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Tally
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Re.: Apresentação

Mensagem por Tally »

Para julgar, o que em si, já não é fácil,eu deveria conhecer ambos os aspectos.
O de quem fala, e o dela.Deveria conhecer as circunstâncias sob as quais foi redigida essa
biografia,deveria também ler o livro dela sob as mesmas exigencias, ao le-las,e estar completamente sem um pé atrás.
Só aí se aproximaria do que chamo de um julgamento justo.
Você fez isto?
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Re: Re.: Apresentação

Mensagem por Fernando Silva »

Tally escreveu:Para julgar, o que em si, já não é fácil,eu deveria conhecer ambos os aspectos.
O de quem fala, e o dela.Deveria conhecer as circunstâncias sob as quais foi redigida essa
biografia,deveria também ler o livro dela sob as mesmas exigencias, ao le-las,e estar completamente sem um pé atrás.
Só aí se aproximaria do que chamo de um julgamento justo.
Você fez isto?

Eu li uma parte de "Ísis sem véu" ("Isis unveiled"). Um monte de besteiras místicas. Eu acho interessante sua crítica às religiões paternalistas e suas pesquisas sobre religiões antigas, mas ela deveria ter parado por aí.

Tente tirar alguma coisa que preste deste livro dela:
http://www.spectrumgothic.com.br/downlo ... co_esp.zip

Este outro fala dela do ponto de vista do budismo:
http://www.spectrumgothic.com.br/downlo ... etanos.zip

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Tally
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Re.: Apresentação

Mensagem por Tally »

Você leu... uma parte só? Analisou levando em conta o ano em que escreveu?A situação política e social em que estava?
Analisou sem pré-disposições a condená-la?
Ou leu por ler, porque já havia lido o de Peter Washington e gostado dele?E decidido que estava certo?
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edmar
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Re: Re.: Apresentação

Mensagem por edmar »

Tally escreveu:Gostaria de salientar que Jesus Cristo nunca se referiu a Deus.
E tb nunca disse q era Deus.
Prazer, Vega, sou nova tb . Meu nome é Tally

na verdade disse:joão cap14

"7Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto.
8 Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.
9 Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
10 Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.
11 Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras.
12 Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.
13 E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho."
Aos amigos ateus e céticos:Não crer que Deus é o criador,é crer na inteligência do acaso.O acaso não possui inteligência para ser criador de coisas tão complexas.
A fé de vocês em crer no "acaso criador" se compara,em volume,a nossa fé em Deus.
Talvez se vocês fossem cristãos,com essa mentalidade,provavelmente seriam fanáticos extremistas.
Vocês pensam não crer em nada,mas na verdade são os maiores crentes,pois insistem em não crer no que é óbvio.Para isso é preciso realmente ter fé.

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edmar
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Re.: Apresentação

Mensagem por edmar »

eis a resposta a todos que desejam saber sobre falsos profetas:

13 Nos profetas de Samaria bem vi loucura; profetizavam da parte de Baal, e faziam errar o meu povo Israel.
14 Mas nos profetas de Jerusalém vejo uma coisa horrenda: cometem adultérios, e andam com falsidade, e fortalecem as mãos dos malfeitores, para que não se convertam da sua maldade; eles têm-se tornado para mim como Sodoma, e os seus moradores como Gomorra.
15 Portanto assim diz o SENHOR dos Exércitos acerca dos profetas: Eis que lhes darei a comer losna, e lhes farei beber águas de fel; porque dos profetas de Jerusalém saiu a contaminação sobre toda a terra.
16 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas, que entre vós profetizam; fazem-vos desvanecer; falam da visão do seu coração, não da boca do SENHOR.
17 Dizem continuamente aos que me desprezam: O SENHOR disse: Paz tereis; e a qualquer que anda segundo a dureza do seu coração, dizem: Não virá mal sobre vós.
18 Porque, quem esteve no conselho do SENHOR, e viu, e ouviu a sua palavra? Quem esteve atento à sua palavra, e ouviu?


A palavra do falso não se cumpre ,e o falso profeta sempre acaba indo contra a palavra de Deus.
è preciso estar atento.Deus nos alerta em várias passagens sobre falsos profetas.
Cabe a nós discernir.
Aos amigos ateus e céticos:Não crer que Deus é o criador,é crer na inteligência do acaso.O acaso não possui inteligência para ser criador de coisas tão complexas.
A fé de vocês em crer no "acaso criador" se compara,em volume,a nossa fé em Deus.
Talvez se vocês fossem cristãos,com essa mentalidade,provavelmente seriam fanáticos extremistas.
Vocês pensam não crer em nada,mas na verdade são os maiores crentes,pois insistem em não crer no que é óbvio.Para isso é preciso realmente ter fé.

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edmar
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Re.: Apresentação

Mensagem por edmar »

Estudiosos afirmam que ele mencionou uma fração da oração de Davi num momento de aflição.
salmos 1-22" DEUS meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido?"
Aos amigos ateus e céticos:Não crer que Deus é o criador,é crer na inteligência do acaso.O acaso não possui inteligência para ser criador de coisas tão complexas.
A fé de vocês em crer no "acaso criador" se compara,em volume,a nossa fé em Deus.
Talvez se vocês fossem cristãos,com essa mentalidade,provavelmente seriam fanáticos extremistas.
Vocês pensam não crer em nada,mas na verdade são os maiores crentes,pois insistem em não crer no que é óbvio.Para isso é preciso realmente ter fé.

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Jeanioz
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Re: Re.: Apresentação

Mensagem por Jeanioz »

edmar escreveu:A palavra do falso não se cumpre ,e o falso profeta sempre acaba indo contra a palavra de Deus.
è preciso estar atento.Deus nos alerta em várias passagens sobre falsos profetas.
Cabe a nós discernir.


A distinção entre profetas verdadeiros e profetas falsos é apenas uma questão política. :emoticon26:
"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
Napoleão Bonaparte


"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte

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Fernando Silva
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Re: Re.: Apresentação

Mensagem por Fernando Silva »

edmar escreveu:Estudiosos afirmam que ele mencionou uma fração da oração de Davi num momento de aflição.
salmos 1-22" DEUS meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido?"

Ou melhor, os evangelistas copiaram trechos do Antigo Testamento quando inventaram o Novo:

Os Salmos 22:02-19, 34(33):21 e 69:22 foram usado na crucificação, embora nele David
falasse de seus inimigos e da perseguição que sofria do rei Saul e Abimelec:
"Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? [...] Todos os que me vêem
zombam de mim, abrem a boca e balançam a cabeça: "Ele recorreu a Javé ... pois
que Javé o salve! Que o liberte, se é que o ama de fato!" [...] Cães numerosos
me rodeiam, e um bando de malfeitores me envolve, furando minhas mãos e meus pés.
Posso contar todos os meus ossos. As pessoas me observam e me encaram, entre
si repartem minhas vestes, e sorteiam a minha túnica".
"Como alimento me deram fel, e na minha sede me deram vinagre"
"Javé protege os ossos do justo: nenhum deles será quebrado".

Os supostos milagres de Cristo também foram tirados do A.T.:

- 2 Reis 04:42-44 e Mateus 14:13-21: Eliseu/Jesus e a multiplicação dos pães.
- 2 Reis 04:27-37 e Marcos 5:22-24: Eliseu/Jesus e a criança ressuscitada
- 2 Reis 05:08-14 e Mateus 08:01-04: Eliseu/Jesus cura um leproso
- Jonas 1 e Mateus 8:23-27: Jonas/Jesus acalma uma tempestade
- 1 Reis 17:22 e Lucas 7:14: Elias/Jesus ressuscita o filho da viúva
- 1 Reis 17:24 e João 4:19: Elias/Jesus é reconhecido como profeta

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Fernando Silva
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Re: Re.: Apresentação

Mensagem por Fernando Silva »

Tally escreveu:Você leu... uma parte só? Analisou levando em conta o ano em que escreveu?A situação política e social em que estava?
Analisou sem pré-disposições a condená-la?
Ou leu por ler, porque já havia lido o de Peter Washington e gostado dele?E decidido que estava certo?

Eu sou cético e ateu, e não uma "pessoa-que-acredita-em-coisas".
O que você acha que eu iria pensar de maluquices como as dela?
Por que eu iria duvidar de outros malucos e levá-la a sério?
O que ela tem de especial?

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Tally
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Mensagem por Tally »

Edmar escreveu:na verdade disse:joão cap14

"7Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto.
8 Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.
9 Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
10 Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.
11 Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras.
12 Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.
13 E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho


Continuo dizendo que ele não se referiu a Deus, uma palavra grega, aliás, para designar aos deuses pagãos.
Quando ele fala do pai , fala de um Inteligência Superior,do Criador,de algo muito diferentedo deus católico, humano e cheio de ira, de algo incompreensível para os homens daquela época, talvez ainda para os de hoje
Escolho meus inimigos a dedo,
porque não dou a qualquer um a honra de me enfrentar..
Aos que me invejam, desejo vida longa,
para que assistam DE PÉ como se vence na vida...

Trancado