Led Zeppelin retorna aos palcos em apresentação magistral
Enviado: 11 Dez 2007, 10:48
Led Zeppelin retorna aos palcos em apresentação magistral
Reprodução
O vocalista Robert Plant e o baixista John Paul Jones durante apresentação em Londres
Patricia Rodríguez
Londres, 10 dez (EFE)
O Led Zeppelin voltou aos palcos, nesta segunda-feira, em uma apresentação magistral, na qual não faltaram grandes clássicos da história do rock como "Stairway to Heaven" e "Whole Lotta Love".
Mesmo com uma imagem distante do visual de rebeldia que marcou o fim dos anos 60, o Led Zeppelin mostrou mais uma vez seu legado inconfundível em um majestoso retorno aos palcos.
As cerca de 18 mil pessoas que lotaram o O2 Arena, em Londres, puderam ouvir mais uma vez ao vivo a voz marcante de Robert Plant, os inconfundíveis riffs da guitarra de Jimmy Page, a precisão do baixo de John Paul Jones e a bateria do jovem Jason, que soube substituir à altura o poder que seu pai, John Bonham, tinha com duas baquetas nas mãos.
O show foi uma homenagem a Ahmet Ertegun, fundador do selo americano Atlantic Records, que apostou em 1968 no potencial dos jovens britânicos que haviam acabado de formar o Led Zeppelin.
Não há dúvidas de que o Led Zeppelin era a grande estrela da noite, mas o tributo a Ertegun, que morreu em dezembro de 2006, aos 83 anos, também contou com apresentações de nomes como Bill Wyman, ex-Rolling Stone, do grupo Foreigner e de Paul Rogers, além da participação de novos nomes da música, como o cantor escocês Paolo Nutini, que interpretou músicas de Ray Charles, como "Mess Around", e Nancy Sinatra, com sua já clássica "Bang Bang".
A morte de John Bonham, após ingerir várias doses de vodca com suco de laranja, deixou um vazio irreparável que levou à dissolução do grupo.
No entanto, na noite de hoje, quase três décadas depois de sua separação, foi possível ouvir mais uma vez o inigualável timbre do Led Zeppelin. O grupo empolgou uma platéia nostálgica, que cantou durante toda a apresentação, iniciada com o clássico "Good Times Bad Times".
Jason Bonham, com a responsabilidade de assumir no palco o papel de seu pai, considerado um dos grandes bateristas da história do rock, não decepcionou e soube, como ninguém, honrar o nome de sua família.
O show do Led Zeppelin esta noite foi marcado por grandes clássicos da banda, como "Ramble On" e "Since I've Been Loving You".
Os riffs selvagens de Jimmy Page foram sentidos em "Black Dog" e "Stairway to Heaven". Esta última levou a platéia ao delírio.
Os oito minutos de "Stairway to Heaven" passaram em segundos, e a banda soube como ninguém explorar cada detalhe da música, dos acordes mais suaves até o potente som de uma bateria esmagadora, sem deixar de lado, é claro, o excepcional solo de guitarra de Page.
Durante a apresentação houve tempo ainda para a improvisação e até mesmo para uma canção nova. Foi neste momento, na primeira parte do show, que Plant, que conversava muito com o público, contou que "milhares e milhares de lembranças" passavam por sua mente e agradeceu pelo fato de "ter Jason no grupo".
Aclamado pelo público, o Led Zeppelin teve de voltar ao palco duas vezes mais, para executar "Whole Lotta Love" e encerrar esta excepcional reunião com o clássico "Rock and Roll".
Foram duas horas de autêntico êxtase para um grupo considerado o melhor da década de 70. Para muitos, além disso, a melhor formação de rock da história.
http://musica.uol.com.br/ultnot/efe/200 ... u1132.jhtm
Reprodução
O vocalista Robert Plant e o baixista John Paul Jones durante apresentação em Londres
Patricia Rodríguez
Londres, 10 dez (EFE)
O Led Zeppelin voltou aos palcos, nesta segunda-feira, em uma apresentação magistral, na qual não faltaram grandes clássicos da história do rock como "Stairway to Heaven" e "Whole Lotta Love".
Mesmo com uma imagem distante do visual de rebeldia que marcou o fim dos anos 60, o Led Zeppelin mostrou mais uma vez seu legado inconfundível em um majestoso retorno aos palcos.
As cerca de 18 mil pessoas que lotaram o O2 Arena, em Londres, puderam ouvir mais uma vez ao vivo a voz marcante de Robert Plant, os inconfundíveis riffs da guitarra de Jimmy Page, a precisão do baixo de John Paul Jones e a bateria do jovem Jason, que soube substituir à altura o poder que seu pai, John Bonham, tinha com duas baquetas nas mãos.
O show foi uma homenagem a Ahmet Ertegun, fundador do selo americano Atlantic Records, que apostou em 1968 no potencial dos jovens britânicos que haviam acabado de formar o Led Zeppelin.
Não há dúvidas de que o Led Zeppelin era a grande estrela da noite, mas o tributo a Ertegun, que morreu em dezembro de 2006, aos 83 anos, também contou com apresentações de nomes como Bill Wyman, ex-Rolling Stone, do grupo Foreigner e de Paul Rogers, além da participação de novos nomes da música, como o cantor escocês Paolo Nutini, que interpretou músicas de Ray Charles, como "Mess Around", e Nancy Sinatra, com sua já clássica "Bang Bang".
A morte de John Bonham, após ingerir várias doses de vodca com suco de laranja, deixou um vazio irreparável que levou à dissolução do grupo.
No entanto, na noite de hoje, quase três décadas depois de sua separação, foi possível ouvir mais uma vez o inigualável timbre do Led Zeppelin. O grupo empolgou uma platéia nostálgica, que cantou durante toda a apresentação, iniciada com o clássico "Good Times Bad Times".
Jason Bonham, com a responsabilidade de assumir no palco o papel de seu pai, considerado um dos grandes bateristas da história do rock, não decepcionou e soube, como ninguém, honrar o nome de sua família.
O show do Led Zeppelin esta noite foi marcado por grandes clássicos da banda, como "Ramble On" e "Since I've Been Loving You".
Os riffs selvagens de Jimmy Page foram sentidos em "Black Dog" e "Stairway to Heaven". Esta última levou a platéia ao delírio.
Os oito minutos de "Stairway to Heaven" passaram em segundos, e a banda soube como ninguém explorar cada detalhe da música, dos acordes mais suaves até o potente som de uma bateria esmagadora, sem deixar de lado, é claro, o excepcional solo de guitarra de Page.
Durante a apresentação houve tempo ainda para a improvisação e até mesmo para uma canção nova. Foi neste momento, na primeira parte do show, que Plant, que conversava muito com o público, contou que "milhares e milhares de lembranças" passavam por sua mente e agradeceu pelo fato de "ter Jason no grupo".
Aclamado pelo público, o Led Zeppelin teve de voltar ao palco duas vezes mais, para executar "Whole Lotta Love" e encerrar esta excepcional reunião com o clássico "Rock and Roll".
Foram duas horas de autêntico êxtase para um grupo considerado o melhor da década de 70. Para muitos, além disso, a melhor formação de rock da história.
http://musica.uol.com.br/ultnot/efe/200 ... u1132.jhtm