Chávez é acusado de forçar o fechamento de jornal
Enviado: 12 Dez 2007, 12:48
Governo não liberou compra de dólares para a aquisição de papel
Depois da emissora de TV RCTV, cuja licença não foi renovada pelo governo Hugo Chávez, mais um órgão de imprensa oposicionista fechará as portas na Venezuela.
O jornal regional Correo del Caroní, de Ciudad Guayana, a 720 quilômetros de Caracas, deixará de circular a partir de hoje por falta de papel. Conforme o jornal, devido às restrições cambiais impostas pelo governo, a empresa Dipalca, que importa o papel do Chile, não conseguiu acesso aos dólares necessários para a compra. A importação com dólares pelo câmbio oficial precisa de aprovação da Comissão de Administração de Divisas (Cadivi), órgão do governo federal. Fora da Cadivi, a compra fica muito mais onerosa, já que a diferença entre o câmbio paralelo e o oficial está em cerca de 165%.
Em comunicado, o jornal disse ontem ser vítima de uma campanha "longa e agressiva" por parte do governo e pediu aos seu leitores que sigam acompanhando a cobertura por meio da edição na internet.
- O governo venezuelano promoveu uma grande e agressiva campanha econômica contra o Correo del Caroní, mas isso não significa que possa cantar vitória sobre a honestidade e a dignidade do povo venezuelano. O povo continuará contando com esta voz para a denúncia e a crítica democrática, que são exercidas legitimamente e de maneira permanente em nossas páginas - diz o texto publicado no site do diário (http://www.correodelcaroni.com).
Nos últimos anos, Chávez tem mantido um relacionamento conflituoso com a imprensa oposicionista, que se agravou em maio com a não-renovação da concessão da RCTV. Outros órgãos já foram ameaçados de fechamento, como a emissora de TV Globovisíon, acusada pelo presidente de conspirar contra seu governo.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora ... section=68
Depois da emissora de TV RCTV, cuja licença não foi renovada pelo governo Hugo Chávez, mais um órgão de imprensa oposicionista fechará as portas na Venezuela.
O jornal regional Correo del Caroní, de Ciudad Guayana, a 720 quilômetros de Caracas, deixará de circular a partir de hoje por falta de papel. Conforme o jornal, devido às restrições cambiais impostas pelo governo, a empresa Dipalca, que importa o papel do Chile, não conseguiu acesso aos dólares necessários para a compra. A importação com dólares pelo câmbio oficial precisa de aprovação da Comissão de Administração de Divisas (Cadivi), órgão do governo federal. Fora da Cadivi, a compra fica muito mais onerosa, já que a diferença entre o câmbio paralelo e o oficial está em cerca de 165%.
Em comunicado, o jornal disse ontem ser vítima de uma campanha "longa e agressiva" por parte do governo e pediu aos seu leitores que sigam acompanhando a cobertura por meio da edição na internet.
- O governo venezuelano promoveu uma grande e agressiva campanha econômica contra o Correo del Caroní, mas isso não significa que possa cantar vitória sobre a honestidade e a dignidade do povo venezuelano. O povo continuará contando com esta voz para a denúncia e a crítica democrática, que são exercidas legitimamente e de maneira permanente em nossas páginas - diz o texto publicado no site do diário (http://www.correodelcaroni.com).
Nos últimos anos, Chávez tem mantido um relacionamento conflituoso com a imprensa oposicionista, que se agravou em maio com a não-renovação da concessão da RCTV. Outros órgãos já foram ameaçados de fechamento, como a emissora de TV Globovisíon, acusada pelo presidente de conspirar contra seu governo.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora ... section=68
