Religião é Veneno

Prefácio: Para quem não sabe, Itatinga ou Jardim Itatinga é um bairro da periferia de Campinas onde a maioria das casas eram de prostituição. Lembrei de duas amigas que trabalhavam lá e resolvi dar minha parcela de cooperação para reduzir o preconceito com esta classe.
Abraços, Johnny
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Os filhos do Itatinga
Fábio Gallacci - Correio Popular

De segunda-feira a sábado, das 8h às 20h, faça chuva ou faça sol, a mãe de Elvis Wellington, de 21 anos, trabalha para garantir o sustento dele e de seus outros três irmãos. Indo para o terceiro ano do curso de Sistemas de Informação em uma universidade particular, o rapaz, que tem uma bolsa de estudos de 80%, arrumou um emprego na área de telemarketing para ajudar no orçamento da família. Os demais também estudam. Após o café da manhã, Elvis se despede e sai para voltar apenas à noite, os pequenos vão para a escola, onde passam o dia, e sua mãe, Sônia Maximiliano, de 42 anos, vai para as ruas do Jardim Itatinga, em Campinas, sempre em busca de clientes. Há dez anos, Soninha, como é mais conhecida, trabalha como profissional do sexo no bairro. O filho, ao contrário do que muita gente possa imaginar, não vê problema nenhum na profissão da mãe e ainda se enche de orgulho ao lembrar que foi graças ao esforço daquela que ele considera uma batalhadora que a família consegue sobreviver cada vez mais unida.

Evangélico, Elvis sofre pressões na igreja para deixar o Itatinga e se afastar do ambiente de prostituição, mesmo que isso signifique ficar longe da mãe. Mas o rapaz é bem-resolvido e sabe encontrar dignidade onde muitos só vêem depravação. “Não tenho preconceito nenhum em relação às prostitutas. No caso da minha mãe, sei que ela faz isso por necessidade, para nos ajudar”, afirma o legítimo filho do bairro. “Fiz o pré-natal do Elvis no Posto de Saúde da vizinhança. Ele é um filho do Itatinga, foi criado aqui”, lembra a mãe, que era funcionária pública municipal e ganhava R$ 240,00 para sustentar a casa inteira.

“Embora eu esteja na prostituição, dei uma vida correta para os meus filhos, longe das drogas e do álcool. Não quero que eles entrem para o mundo do crime”, diz Sônia. “Muitos dos amigos que cresceram comigo aqui estão presos ou foram mortos. Esse é o destino de quase todos eles. Minha mãe me ajudou a seguir o caminho certo, estou bem graças a ela”, agradece Elvis.

Apesar do orgulho, o rapaz evita falar sobre o seu endereço ou qual é a profissão de sua mãe entre os colegas da faculdade. “É muito preconceito, já sofri com isso. O pessoal fala do Itatinga, mas, para mim, é um bairro normal”, comenta. Outro problema é o ciúme. O filho de Sônia não gosta de cruzar com os homens dentro de casa. “É minha mãe, né?”, justifica.

Unicef destaca grupo de jovens do Itatinga
Fábio Gallacci - Correo Popular

Estigmatizado como um local dominado pela prostituição e pelo tráfico de drogas, o Jardim Itatinga mostra para quem quiser ver que também tem muita cultura e talento para oferecer. Alguns dos filhos das prostitutas que trabalham na região integram ações sociais que buscam na arte uma forma de encontrar um novo caminho de vida ou simplesmente um futuro diferente. E essas ações já despertaram a atenção até mesmo de entidades do Exterior. Prova disso foi um prêmio regional recebido recentemente pela Trupe Pedagógica, um grupo formado por 40 crianças e adolescentes, entre 10 e 18 anos de idade, moradores do bairro. Mais da metade dessa turma é formada por filhos de prostitutas.

O Prêmio Itaú-Unicef, da Fundação Itaú Social e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), é realizado a cada dois anos desde 1995 e tem o objetivo de dar visibilidade às iniciativas da sociedade civil, reconhecendo e estimulando o trabalho de organizações sem fins lucrativos que contribuem, em articulação com a escola pública, para a educação integral de crianças e adolescentes que vivem em condições de vulnerabilidade. Situação que se encaixa perfeitamente em relação aos pequenos do Itatinga. Apenas neste ano, foram inscritos 1.574 projetos de 1.512 organizações distribuídas por nove regiões do Brasil.

A Trupe Pedagógica é uma iniciativa de sucesso que já existe há sete anos e é mantida pelo Centro de Estudos e Promoção da Mulher Marginalizada (Cepromm), com sede no próprio Itatinga. Toda a ação busca oferecer outras possibilidades de vida para crianças e adolescentes que vivem próximos de situações que envolvam prostituição, tráfico e consumo de drogas. A idéia nasceu quando uma educadora voluntária iniciou um trabalho artístico-terapêutico e percebeu que os jovens se sentiam mais valorizados ao desenvolver atividades lúdicas. Com isso, foi criado um grupo de teatro para realizar apresentações especiais em escolas.

A ida desta turma para os palcos provocou uma considerável mudança de atitude por parte das crianças e dos adolescentes, seja em termos pessoais, familiares e até mesmo comunitários. Quem atesta é a arte-educadora e psicoterapeuta Maria Cecília Pellegrini, coordenadora da Trupe Pedagógica. A capacidade de comunicação deles também melhorou. Para alguns, o teatro pode ter sido uma salvação e o início de uma outra realidade, mais digna e pacífica. Muitos abandonaram o consumo ou o tráfico de drogas e ingressaram no mundo do trabalho, ajudando a transformar parte do cotidiano de suas próprias famílias.

Entre os participantes estão os irmãos E., de 11 anos, e A., de 17. Para os dois, estar no grupo é ter a oportunidade de ganhar espaço na sociedade e ainda repassar conhecimento. “É um aprendizado importante”, aponta o mais velho. O pequeno E., feliz com a oportunidade, concorda. Para ele, o melhor de tudo é, com a ajuda do teatro, poder ensinar a outras pessoas tudo aquilo que ele mesmo acabou de conhecer.

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Viva o Fernando Gabeira !!!

Po ai eu não concordo.
Prostituição é uma profissão como qualquer outra. Maria Madalena não era prostituta ? Então.
Parece aquela interpretação que o cara chifrou um cara baseado na bíblia porque leu adultera em vez de adúltera

vega! escreveu:Po ai eu não concordo.
Prostituição é uma profissão como qualquer outra. Maria Madalena não era prostituta ? Então.
Parece aquela interpretação que o cara chifrou um cara baseado na bíblia porque leu adultera em vez de adúltera

Se bem que o caso da prostituição é bem mais comum que o caso do ad"u"ltero.

SickBoy escreveu:VIVA A PROSTITUIÇÃO!

Admita que você adora ir num puteiro. Vamos, admita.

O bom de namorar uma garota de programa é que ela não fica brava quando uma amiga quer fazer um test-drive em você...


...é sério!

UAU...

SickBoy escreveu:VIVA A PROSTITUIÇÃO!

Essa afirmação gigantesca e a sua assinatura tiveram um ar gigantesco de pedofilia

vega! escreveu:

SickBoy escreveu:VIVA A PROSTITUIÇÃO!

Essa afirmação gigantesca e a sua assinatura tiveram um ar gigantesco de pedofilia

CADEIA NELE JÁ!

vega! escreveu:

SickBoy escreveu:VIVA A PROSTITUIÇÃO!

Essa afirmação gigantesca e a sua assinatura tiveram um ar gigantesco de pedofilia

a associação foi feita por você.



e essa garota da sign tem 16 anos. não se sinta nenhum pedófilo pervertido em sentir atração por ela.


http://br.youtube.com/watch?v=zgmBO-ba6Nk

SickBoy escreveu:e essa garota da sign tem 16 anos. não se sinta nenhum pedófilo pervertido em sentir atração por ela.

A prostituição é o método mais antigo de vida.
A profissão mais antiga do mundo.Porém, eu nunca havia ouvido falar de filhos que se orgulhassem das mães apesar de.
Parabéns para ela que soube criá-los!

Tally escreveu:A prostituição é o método mais antigo de vida.
A profissão mais antiga do mundo.Porém, eu nunca havia ouvido falar de filhos que se orgulhassem das mães apesar de.
Parabéns para ela que soube criá-los!

O que sugere? Que um filho tenha asco da mãe, mesmo ela tendo dado amor, educação, etc? E quem define que a prostituição é algo indecente? Qual a diferença de uma mulher que faz sexo com um, dois, três namorados e uma prostituta? O período das relações? A quantidade de "clientes"?

Tem muito marmanjo aqui que casaria com uma mulher de programa da "Paulista" sem desconfiar de nada e ainda sairia desfilando de mãozinha dada no shopping. Detesto falsos moralistas.

[Claudio Loredo ON]Viva a Prostituição![/Claudio Loredo Off]

E Viva a Safadas da Borges http://www.safadasdaborges.blogspot.com

Prostituição está na moda agora...

Em breve, quando perguntarmos às meninas o que elas querem ser quando crescer, a resposta será: Prostituta.

Orbe escreveu:Prostituição está na moda agora...

Em breve, quando perguntarmos às meninas o que elas querem ser quando crescer, a resposta será: Prostituta.

Ou então, ser modelo das organizações Daspu, modas e confecções.

zencem escreveu:

Orbe escreveu:Prostituição está na moda agora...

Em breve, quando perguntarmos às meninas o que elas querem ser quando crescer, a resposta será: Prostituta.

Ou então, ser modelo das organizações Daspu, modas e confecções.

Muito mais chique... Sem dúvida.

Mas não entendi exatamente o objetivo desse tópico.

É para reduzir o preconceito de que prostitutas seriam pessoas sem caráter? Não vai funcionar. Quem tem esse preconceito não raciocina baseado em argumentos ou histórias de vida.

Johnny escreveu:O que sugere? Que um filho tenha asco da mãe, mesmo ela tendo dado amor, educação, etc? E quem define que a prostituição é algo indecente? Qual a diferença de uma mulher que faz sexo com um, dois, três namorados e uma prostituta? O período das relações? A quantidade de "clientes"?

Tem muito marmanjo aqui que casaria com uma mulher de programa da "Paulista" sem desconfiar de nada e ainda sairia desfilando de mãozinha dada no shopping. Detesto falsos moralistas.

Eu não sugiro nada.Não possuo os seus conhecimentos acerca do assunto,mas possuo conhecimento acerca de filhos de mães prostitutas.
E garanto que 80% deloes esconde a profissão da mãe ou diz que morreu ou qualquer coisa no genero.
E se sou falsa moralista para você, por dizer verdades que conheço,sinto muito.

Johnny escreveu:Prefácio: Para quem não sabe, Itatinga ou Jardim Itatinga é um bairro da periferia de Campinas onde a maioria das casas eram de prostituição. Lembrei de duas amigas que trabalhavam lá e resolvi dar minha parcela de cooperação para reduzir o preconceito com esta classe.
Abraços, Johnny
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Os filhos do Itatinga
Fábio Gallacci - Correio Popular

De segunda-feira a sábado, das 8h às 20h, faça chuva ou faça sol, a mãe de Elvis Wellington, de 21 anos, trabalha para garantir o sustento dele e de seus outros três irmãos. Indo para o terceiro ano do curso de Sistemas de Informação em uma universidade particular, o rapaz, que tem uma bolsa de estudos de 80%, arrumou um emprego na área de telemarketing para ajudar no orçamento da família. Os demais também estudam. Após o café da manhã, Elvis se despede e sai para voltar apenas à noite, os pequenos vão para a escola, onde passam o dia, e sua mãe, Sônia Maximiliano, de 42 anos, vai para as ruas do Jardim Itatinga, em Campinas, sempre em busca de clientes. Há dez anos, Soninha, como é mais conhecida, trabalha como profissional do sexo no bairro. O filho, ao contrário do que muita gente possa imaginar, não vê problema nenhum na profissão da mãe e ainda se enche de orgulho ao lembrar que foi graças ao esforço daquela que ele considera uma batalhadora que a família consegue sobreviver cada vez mais unida.

Evangélico, Elvis sofre pressões na igreja para deixar o Itatinga e se afastar do ambiente de prostituição, mesmo que isso signifique ficar longe da mãe. Mas o rapaz é bem-resolvido e sabe encontrar dignidade onde muitos só vêem depravação. “Não tenho preconceito nenhum em relação às prostitutas. No caso da minha mãe, sei que ela faz isso por necessidade, para nos ajudar”, afirma o legítimo filho do bairro. “Fiz o pré-natal do Elvis no Posto de Saúde da vizinhança. Ele é um filho do Itatinga, foi criado aqui”, lembra a mãe, que era funcionária pública municipal e ganhava R$ 240,00 para sustentar a casa inteira.

“Embora eu esteja na prostituição, dei uma vida correta para os meus filhos, longe das drogas e do álcool. Não quero que eles entrem para o mundo do crime”, diz Sônia. “Muitos dos amigos que cresceram comigo aqui estão presos ou foram mortos. Esse é o destino de quase todos eles. Minha mãe me ajudou a seguir o caminho certo, estou bem graças a ela”, agradece Elvis.

Apesar do orgulho, o rapaz evita falar sobre o seu endereço ou qual é a profissão de sua mãe entre os colegas da faculdade. “É muito preconceito, já sofri com isso. O pessoal fala do Itatinga, mas, para mim, é um bairro normal”, comenta. Outro problema é o ciúme. O filho de Sônia não gosta de cruzar com os homens dentro de casa. “É minha mãe, né?”, justifica.

O Linguet fala que o liberalismo é pior que a escravidão... Ainda tem gente que duvida.

Saudável era a antiga Roma, em que as putas frequentavam os palácios.

Soviete Supremo escreveu:Saudável era a antiga Roma, em que as putas frequentavam os palácios.

E aí foi o cristianismo e destruiu a melhor civilização do mundo...

Tally escreveu:Eu não sugiro nada.Não possuo os seus conhecimentos acerca do assunto

Tally escreveu:mas possuo conhecimento acerca de filhos de mães prostitutas.

Possui ou não possui?

Tally escreveu:E garanto que 80% deles esconde a profissão da mãe ou diz que morreu ou qualquer coisa no genero.
E se sou falsa moralista para você, por dizer verdades que conheço,sinto muito.

Garante com base em que? Pode mostrar onde você viu isso? (não é uma crítica, mas gostaria de saber)

E não estou implicando com você moça. Relax. É que tenho que digitar rápido para aproveitar o tempo entre um café, um telefone e uma planilha...

O ENCOSTO escreveu:[Claudio Loredo ON]Viva a Prostituição![/Claudio Loredo Off]

Confesso que acho que fui um pouco infeliz ao usar esta frase. É o que dá escrever com pressa e quando se está com raiva. Raiva do Poindexter e do Aurélio, no caso. Eu deveria ter dito: viva as prostitutas. Pois o que eu queria era valorizar as profissionais que seguem esta atividade por vocação e porque gostam. A prostituição nem sempre é legal porque há aquelas que optam por esta vida dura devido a falta de oportunidades ou outros fatores piores.

Claudio Loredo escreveu:

O ENCOSTO escreveu:[Claudio Loredo ON]Viva a Prostituição![/Claudio Loredo Off]

Confesso que acho que fui um pouco infeliz ao usar esta frase. É o que dá escrever com pressa e quando se está com raiva. Raiva do Poindexter e do Aurélio, no caso. Eu deveria ter dito: viva as prostitutas. Pois o que eu queria era valorizar as profissionais que seguem esta atividade por vocação e porque gostam. A prostituição nem sempre é legal porque há aquelas que optam por esta vida dura devido a falta de oportunidades ou outros fatores piores.

humm, não sei. ainda assim eu acho que cabe um viva a prostituição. o que eu condenaria são as condições em que ela se dá, devido muito mais ao modo como a sociedade a vê, a marginalização etc etc. assim como eu nunca condenaria a profissão de cortador de cana, e nem a consideraria indigna, mas acho lamentável o ambiente a que alguns se submetem nesse tipo de profissão.