Seitas: necessidade ou banalidade?

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zencem
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Re: Re.: Seitas: necessidade ou banalidade?

Mensagem por zencem »

Tally escreveu:Pelo que parece,ninguém quer abrir a porta aos canários.


Não, não é bem assim.

Primeiro ele tem que passar por uma terapia e receber o certificado do IBAMA.
Sócrates, o pai da sabedoria, 470 aC, dizia:

- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".


500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:

- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".

Deu no que deu !!! ... :emoticon147:


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Jeanioz
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Re: Re.: Seitas: necessidade ou banalidade?

Mensagem por Jeanioz »

zencem escreveu:
Tally escreveu:Pelo que parece,ninguém quer abrir a porta aos canários.


Não, não é bem assim.

Primeiro ele tem que passar por uma terapia e receber o certificado do IBAMA.


Mas é isso que Deus faz com o homem!!!!!

O homem nasce um ateu imundo, iletrado. Então, em sua vida, ele adquire conhecimento, e no momento certo ele conhece Jesus. Então, passando pela "terapia" de Cristo, ele recebe o "certificação" de Ungido, e liberta-se da gaiola da mentira para voar em direção a Salvação do Senhor!!!!!
Editado pela última vez por Jeanioz em 19 Dez 2007, 12:58, em um total de 1 vez.
"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
Napoleão Bonaparte


"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
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Tally
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Re.: Seitas: necessidade ou banalidade?

Mensagem por Tally »

A gaiola então, faz-se necessária.
Escolho meus inimigos a dedo,
porque não dou a qualquer um a honra de me enfrentar..
Aos que me invejam, desejo vida longa,
para que assistam DE PÉ como se vence na vida...

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zencem
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Re: Re.: Seitas: necessidade ou banalidade?

Mensagem por zencem »

Tally escreveu:A gaiola então, faz-se necessária.


Não tenho certeza disso.

Pode ser que seja só uma preocupação tola, com o que poderia acontecer ao ex-prisioneiro, pelo fato dele não estar preparado, nem consciente, para experimentar a liberdade.

Afinal a dificuldade também é um estímulo para a busca de soluções.

O homem não é um passarinho. :emoticon16:
Sócrates, o pai da sabedoria, 470 aC, dizia:

- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".


500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:

- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".

Deu no que deu !!! ... :emoticon147:


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Tally
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Mensagem por Tally »

Não, não é um passarinho.
Mas existem pessoas que são como crianças: precisam das gaiolas, precisam de uma "mãe" por perto.
Não é fácil viver sózinho, se você não tiver um suporte para isso.Se for um forte, já será difícil. Mas e se for um fraco?Sem conhecimento, sem QUERER aprender, sem QUERER saber da liberdade?
Porque liberdade implica em responsabilidade, não é fácil assim,e sabemos disso. Se livre é poder dizer "eu faço "ou "eu não faço" e arcar com as consequencias.
Por isso, a igreja teve e tem tanto poder até hoje,porque os homens não querem saber de trabalho interior, não querem saber de mudar a si mesmos, de construir meios melhores.Não!
Eles querem fazer o que querem , sem trabalho algum e depois no fim da vida poder bater no peito e dizer :"Eu me arrependo" e um padre dizer "estás perdoado".
E acabou-se.Esse tipo de vida é uma tentação ou não é?
Escolho meus inimigos a dedo,
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Aos que me invejam, desejo vida longa,
para que assistam DE PÉ como se vence na vida...

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Tally
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Re.: Seitas: necessidade ou banalidade?

Mensagem por Tally »

Então, chegamos à conclusãode que, por uma necessidade humana, tem que existirem seitas.
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porque não dou a qualquer um a honra de me enfrentar..
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Hugo
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Re.: Seitas: necessidade ou banalidade?

Mensagem por Hugo »

Errado!

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Tally
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Re.: Seitas: necessidade ou banalidade?

Mensagem por Tally »

Ok cada um, cada um
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Botanico
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Re: Re.: Seitas: necessidade ou banalidade?

Mensagem por Botanico »

Tally escreveu:Então, chegamos à conclusãode que, por uma necessidade humana, tem que existirem seitas.


Imagino que essa sua conclusão não irá agradar nem um pouco à comunidade cética, cuja prioridade é extinguir as seitas com a espada da lógica, razão e ciência...

Antes de mais nada, Tally, talvez devesse ser um pouco mais técnica. Em geral chamamos RELIGIÃO, no que se refere a instituições, àqueles grupos institucionalizados, baseados em certas escrituras sagradas (Bíblia, Vedas, Al-Corão, etc), com amplo passado histórico e de influência mais ampla. Já as chamadas "seitas" são derivações dessas religiões, que adotam uma interpretação toda particular, até mesmo em contradição com essas tais escrituras. E de uma seita, pode sair uma nova seita.
Quer um exemplo?
Os adventistas são uma seita. Surgiram quando William Miller fez uns cálculos malucos, convertendo dias relatados em profeciais de Daniel em anos, colocando arbitrariamente pontos de partida e finalmente concluiu que Cristo voltaria em 1844 e o Mundo ia acabar então. Logicamente quebrou a cara, refez cálculos, deu desculpas e por fim renegou seus ensinos e se batizou em alguma religião qualquer aí... Mas não antes de ficar rico, vendendo roupas brancas especiais, através das quais Deus reconheceria seus fiéis.
Os adventistas que não quiseram reconhecer que foram enganados continuaram refazendo cálculos e os mais numerosos reuniram em torno de uma profetisa, a Ellen G. White, que retomou a data antiga de 1844 como a correta, dando-lhe uma nova interpretação. Outros grupos ainda tentavam remarcar datas para a volta de Cristo. Um deles foi Jonas Wendell, que apontou para o ano de 1874. Mais um fracasso. Contudo, um de seus seguidores, um jovem de nome Charles T. Russell, não aceitou a falha e "descobriu" que a palavra grega para volta ou vinda de Cristo (paurousia) também poderia ser entendida por presença e essa presença poderia ser INVISÍVEL. Russell, cara com muita imaginação, fez uns cálculos em polegadas "piramidais" das galerias da Piramide de Kéops e plotou esses valores para algumas datas, fazendo o final coincidir com o ano de 1874, mas como ainda num mesmo ângulo a partir do teto do corredor, ainda se continuava mais 40 polegas até o chão, ele concluiu que em 1914 (40 anos depois de 1874) viria o Fim do Mundo. Buscando apoio na Bíblia, ele encontrou a citação de "7 tempos" em Daniel que entendendo ser 7 anos hebraicos, ele converteu em dias e chegou em 2520 dias, que convertendo em anos, tornam-se 2520 anos "proféticos"...
Bom, para resumir, Russell fundou uma nova seita, ramo dos adventistas, que depois de 1917 se dividiu em quatro outras seitas, sendo que duas se extinguiram e outras duas continuam até hoje: os auroristas e os testemunhas de jeová.

Mas no fim das contas, o que é que faz os homens enveredarem por tal caminho? Por que motivo seguir a religiões e, quando estas já não bastam, seguir ou inventar seitas? A melhor interpretação disso em minha opinião poderá ser encontrada no último conto do livro O paraíso é uma questão pessoal, de Richard Bach. Esse conto, intitulado "Carta de um homem temente a Deus" resumidamente é o seguinte:

Era uma cidade de interior americana, com uma fábrica de sabão que dava emprego a todos por lá e aí aparece um aviador que monta ali um campo de aviação e várias pessoas se interessam, largando inclusive o emprego e se tornando publicitários de aviação. Falavam das maravilhas de voar e que isso os fazia chegar mais perto de Deus. Só que um dos cidadãos ficou incomodado com isso, de ver seus amigos largarem um emprego seguro, com as vantagens sindicais, etc e tal e se meterem com aquela coisa perigosa. O que mais o impressionava era que gente que ele conhecia há anos e que nunca sequer falavam de Deus, de repente diziam que voar era como estar mais perto de Deus. Então resolveu tirar umas satisfações com o aviador.

O aviador não ligou para a ira do cristão e limitou-se a dizer que apenas trouxera a idéia e os outros vieram por conta própria. A fim de demonstrar seu ponto de vista, comparou o céu com Deus. O céu era misterioso, sempre se movia, mas nunca desaparecia, sempre estava lá, quieto, grande, presente, e portanto seria um bom símbolo de Deus, ao que o cristão argumentou que era um símbolo fraco, pois Deus exige...
Aí foi interrompido:
_ Um momento, Deus não exige nada de nós desde que não lhe peçamos nada.
Assim também seria o céu para os pilotos. O céu nada exige até que se queira saber sobre ele, até que se queira voar. Aí sim as exigências começavam. Há leis a serem seguidas. Não se sabe quais os nomes das leis da igreja, mas as do céu se chamavam “aerodinâmicas”. O piloto não tem que acreditar nelas, mas tem de segui-las se quiser voar.

O cristão argumentou sobre a fé e o aviador respondeu que esta nada valia. Não se iria longe com a fé, mas com o conhecimento e o entendimento, poder-se-ia ir a qualquer parte. É claro que é preciso ter fé numa coisa para segui-la, mas fé não seria o termo adequado, mas sim o desejo. Se o piloto deslocasse o avião à velocidade precisa, com o peso indicado e a cauda abaixada, o avião iria voar, pois estaria em harmonia com as leis aerodinâmicas. Desobedecer a essas leis é o mesmo que o piloto “pecar”, mas os pecados das igrejas são coisas vagas e indefinidas, coisas que não se pode fazer por razões pouco claras. Na cabeça de um piloto nada tem de vago. Se o piloto pecar, perde o céu rapidamente e deve se arrepender logo do seu pecado e restabelecer sua harmonia com as leis aerodinâmicas, pois senão vai pagar penalidades, como uma enorme conta de reparos no seu avião antes de poder voar de novo. Estar preso ao chão é para o piloto um “inferno”.

O cristão logo sacou que o aviador só fizera usar as palavras da igreja em termos de aviação. E era isso mesmo. O símbolo do céu não era perfeito, mas era muito mais fácil de se entender do que muitas das interpretações da Bíblia. Quando os alunos entendem as leis da aviação, ficam tão ansiosos para vir ao campo de aviação, tal como muitos clérigos gostariam de ver seus fiéis irem à igreja; para aprenderem algo novo. O piloto ao estudar o céu está aprendendo e se sentindo feliz com isso, porque para ele todo dia será domingo. Não é assim que um fiel deveria se sentir?

Bom, para terminar, a argumentação não satisfez ao homem cristão, como seria de se esperar com aquele que já está satisfeito com sua vida medíocre.

Mas é assim que acontece com as religiões e seitas. Alguns já educados nelas desde a infância ficam como o medíocre homem cristão da crônica. Outros, principalmente na adolescência, ficam até interessados e querem saber mais (pelo menos aconteceu comigo), podendo ficarem ainda mais firmes ou começar a achar que as respostas não estão convencendo e aí procurar outras bandas.

É isso.

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Tally
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Re.: Seitas: necessidade ou banalidade?

Mensagem por Tally »

Botanico:

No entanto, existem pessoas que se satisfazem com sua crença.Por uma questão de ser mais fácil?
Ou mais cômodo?Ou porque não gostam de pensar?Isso não sei.Mas sei que essas pessoas tem tanto direito quanto nós ao "Céu" que você citou.
São pessoas ás vezes que não tem preparo nenhum.Não sabem nem que existiu um Newton, Sócrates, Sófocles, Platão.E a razão delas não acompanha a deles.Pessoas sem estudo e com uma cultura que se resume a saber a escrever.
Tire a igreja delas e o que será? Você tira também a esperança. Isso não me parece muito justo.
Só para citar um exemplo de como anda o ensino no Brasil: Outro dia, eu conversando com um amigo de faculdade, disse a ele que minha amiga ia fazer uma apresentação, com Mozart. Se ele não queria ir.
E ele me respondeu que não, que já havia ido em um concerto "desse cara" no ano passado, e que não havia gostado muito.
Que você acha que eu fiz?Fiquei quieta e mudei de assunto.
Escolho meus inimigos a dedo,
porque não dou a qualquer um a honra de me enfrentar..
Aos que me invejam, desejo vida longa,
para que assistam DE PÉ como se vence na vida...

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Botanico
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Re: Re.: Seitas: necessidade ou banalidade?

Mensagem por Botanico »

Tally escreveu:Botanico:

No entanto, existem pessoas que se satisfazem com sua crença.Por uma questão de ser mais fácil?
Ou mais cômodo?Ou porque não gostam de pensar?Isso não sei.Mas sei que essas pessoas tem tanto direito quanto nós ao "Céu" que você citou.

Quem pode medir uma satisfação, minha cara? Muito que bem, para pessoas as quais a religiosidade não é um fator importante até o momento em que vivem, o pouco ou o muito que aprenderam sobre sua religião na infância é o bastante: não sentem vontade de ir além. Seria o comodismo, então, mas e nós com isso?
Quanto direito ao céu? Bem, o céu das religiões é impalpável e inverificável. E esse direito parece até um direito concedido pelas nossas leis absurdas. Perguntei a dois evangélicos o que aconteceria se Adolf Hitler, pouco antes de morrer, houvesse se convertido a Cristo e se arrependido de seus pecados. Ambos me disseram que se salvaria, ou seja, que iria para o céu feito anjinho. Bem, se uma vida de crimes pode ser remediada por algo tão barato assim...


Tally escreveu:São pessoas ás vezes que não tem preparo nenhum.Não sabem nem que existiu um Newton, Sócrates, Sófocles, Platão.E a razão delas não acompanha a deles.Pessoas sem estudo e com uma cultura que se resume a saber a escrever.

De que pessoas está falando? Parece-me querer atribuir religiosidade cômoda à falta de empenho racional. Sabe, minha cara, eu já me deparei por aqui e alhures com gente cética, sábia, culta, racional e inteligente que, em defesa da fé cética, recorre a argumentos tão absurdos que chega até a ser vergonhoso.

Tally escreveu:Tire a igreja delas e o que será? Você tira também a esperança. Isso não me parece muito justo.

Bem, quem é que está querendo tirar a igreja delas? Bem, podem ser igrejas rivais, que se acham mais donas da verdade e detentoras de poder político. O ditador Francisco Franco proibiu na sua Espanha franquista qualquer outra religião que não fosse a católica. Instituiu multas para quem faltasse às missas sem justificativa.
Também temos os islâmicos, que cerceiam outras religiões onde dominam e matam quem quer deixar de ser muçulmano ou matam muçulmanos considerados menos muçulmanos (no Afeganistão os talebans, sunitas, matavam muçulmanos que eram xiitas...
E temos também os ateus, que por desprezo às religiões, também as cerceiam ou as liquidam quando assumem poderes ditatoriais (veja lá o Hoxxa e a sua Albânia...).


Tally escreveu:Só para citar um exemplo de como anda o ensino no Brasil: Outro dia, eu conversando com um amigo de faculdade, disse a ele que minha amiga ia fazer uma apresentação, com Mozart. Se ele não queria ir.
E ele me respondeu que não, que já havia ido em um concerto "desse cara" no ano passado, e que não havia gostado muito.
Que você acha que eu fiz?Fiquei quieta e mudei de assunto.

Não sei se o fato de um amigo seu não querer ir a um concerto de música clássica (gosto não se discute, lamenta-se) serviria de parâmetro para julgar o ensino no Brasil. Eu prefiro julgar este por outras coisas, como os resultados do Enen e a pífia colocação do Brasil em concursos internacionais.

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zencem
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Re: Re.: Seitas: necessidade ou banalidade?

Mensagem por zencem »

Jeanioz escreveu:
zencem escreveu:
Tally escreveu:Pelo que parece,ninguém quer abrir a porta aos canários.


Não, não é bem assim.

Primeiro ele tem que passar por uma terapia e receber o certificado do IBAMA.


Mas é isso que Deus faz com o homem!!!!!

O homem nasce um ateu imundo, iletrado. Então, em sua vida, ele adquire conhecimento, e no momento certo ele conhece Jesus. Então, passando pela "terapia" de Cristo, ele recebe o "certificação" de Ungido, e liberta-se da gaiola da mentira
para voar em direção a Salvação do Senhor!!!!!


Gosto sempre de fazer pequenos ajustes pontuais:

...Então, passando pela "terapia" de Cristo,
ele recebe o "certificação" de Ungido,
e liberta-se da gaiola da mentira,
para morar no viveiro do Senhor!!!!!Imagem


:emoticon197: :emoticon22: :emoticon197:
Sócrates, o pai da sabedoria, 470 aC, dizia:

- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".


500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:

- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".

Deu no que deu !!! ... :emoticon147:


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Tally
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Mensagem por Tally »

Botanico escreveu:De que pessoas está falando? Parece-me querer atribuir religiosidade cômoda à falta de empenho racional. Sabe, minha cara, eu já me deparei por aqui e alhures com gente cética, sábia, culta, racional e inteligente que, em defesa da fé cética, recorre a argumentos tão absurdos que chega até a ser vergonhoso.


Não á falta de empenho, mas sim ao despreparo.À comodidade,
à falta de raciocínio lógico, à falta de experiência; conheço pessoas assim, que são de uma religião qualquer, á qual frequentam assiduamente, e se começarmos a citar trechos pequenos, (devidamente postos ao nível delas) de Platão, ou Sócrates, ou Aristóteles, fogem de nós como "o diabo da cruz".
São pessoas humildes, geralmente,de poucas posses, às quais a religião é o esteio e o porto.
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Botanico
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Mensagem por Botanico »

Tally escreveu:
Botanico escreveu:De que pessoas está falando? Parece-me querer atribuir religiosidade cômoda à falta de empenho racional. Sabe, minha cara, eu já me deparei por aqui e alhures com gente cética, sábia, culta, racional e inteligente que, em defesa da fé cética, recorre a argumentos tão absurdos que chega até a ser vergonhoso.


Não á falta de empenho, mas sim ao despreparo.À comodidade,
à falta de raciocínio lógico, à falta de experiência; conheço pessoas assim, que são de uma religião qualquer, á qual frequentam assiduamente, e se começarmos a citar trechos pequenos, (devidamente postos ao nível delas) de Platão, ou Sócrates, ou Aristóteles, fogem de nós como "o diabo da cruz".
São pessoas humildes, geralmente,de poucas posses, às quais a religião é o esteio e o porto.


Então seja esperta, compreensiva e não incomode a essa gente. Cá comigo, sendo espírita, não tenho nenhuma mensagem de salvação a ninguém e por isso estou pouco me lixando para que religiões tenham e qual sua relação com elas (se superficial ou profunda).
Só quebro o pau com quem quer. Se vem algum testemunha do juvená querendo me pregar a Bíblia, dou umas puxadas de tapete na crença deles e aí eles, quando voltam, é só para vender umas revistinhas e se mandarem rapidinho!
E aqui com os céticos é só uma vã tentativa de ver se há alguém um pouco mais inteligente que eles...

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Tally
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Mensagem por Tally »

Botanico escreveu:Então seja esperta, compreensiva e não incomode a essa gente. Cá comigo, sendo espírita, não tenho nenhuma mensagem de salvação a ninguém e por isso estou pouco me lixando para que religiões tenham e qual sua relação com elas (se superficial ou profunda).
Só quebro o pau com quem quer. Se vem algum testemunha do juvená querendo me pregar a Bíblia, dou umas puxadas de tapete na crença deles e aí eles, quando voltam, é só para vender umas revistinhas e se mandarem rapidinho!
E aqui com os céticos é só uma vã tentativa de ver se há alguém um pouco mais inteligente que eles...


E quem lhe diz que não sou esperta?Ou que incomodo alguem?
Pelo contrário, não concordo com elas, mas luto pelo direito que elas tem de expor sua opinião e lutar pelas suas crenças,até o fim.
Escolho meus inimigos a dedo,
porque não dou a qualquer um a honra de me enfrentar..
Aos que me invejam, desejo vida longa,
para que assistam DE PÉ como se vence na vida...

Trancado