Religião é Veneno

Aquele que morre é reduzido ao nada e não tem mais qualquer consciência, ou então, conforme ao que se diz, a morte é uma mudança, uma transmigração da alma, do lugar onde nos encontramos, para outro lugar.

O que vocês acham?

É quando,

Um verme faz o que um verme deve fazer.

Canto para Minha Morte
Raul Seixas
Composição: Raul Seixas e Paulo Coelho

Eu sei que determinada rua que eu já passei
Não tornará a ouvir o som dos meus passos.
Tem uma revista que eu guardo há muitos anos
E que nunca mais eu vou abrir.
Cada vez que eu me despeço de uma pessoa
Pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez
A morte, surda, caminha ao meu lado
E eu não sei em que esquina ela vai me beijar

Com que rosto ela virá?
Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer?
Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque?
Na música que eu deixei para compor amanhã?
Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?
Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada,
E que está em algum lugar me esperando
Embora eu ainda não a conheça?

Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho
Que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida

Qual será a forma da minha morte?
Uma das tantas coisas que eu não escolhi na vida.
Existem tantas... Um acidente de carro.
O coração que se recusa abater no próximo minuto,
A anestesia mal aplicada,
A vida mal vivida, a ferida mal curada, a dor já envelhecida
O câncer já espalhado e ainda escondido, ou até, quem sabe,
Um escorregão idiota, num dia de sol, a cabeça no meio-fio...

Oh morte, tu que és tão forte,
Que matas o gato, o rato e o homem.
Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres me buscar
Que meu corpo seja cremado e que minhas cinzas alimentem a erva
E que a erva alimente outro homem como eu
Porque eu continuarei neste homem,
Nos meus filhos, na palavra rude
Que eu disse para alguém que não gostava
E até no uísque que eu não terminei de beber aquela noite...

Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida

Morte: É o fim dos processos fisicos que nos mantém vivos.

A morte é a mudança para o mundo das travessuras, onde passamos a eternidade a levitar xícaras e pregar peças em bêbados(as).

Apáte escreveu:A morte é a mudança para o mundo das travessuras, onde passamos a eternidade a levitar xícaras e pregar peças em bêbados(as).

Tally escreveu:Aquele que morre é reduzido ao nada e não tem mais qualquer consciência, ou então, conforme ao que se diz, a morte é uma mudança, uma transmigração da alma, do lugar onde nos encontramos, para outro lugar.

O que vocês acham?

do Lat. morte

s. f.,
acto de morrer;

fim da vida animal ou vegetal;

termo de existência;

acabamento;

fim;

homicídio;

a pena capital;

fig.,
destruição;

perda;

causa de ruína;

poét.,
entidade imaginária que ceifa a vida.

- acidental: a que é produzida por acidente, ou pela perturbação do equilíbrio das forças vitais;

- aparente: estado de imobilidade e de insensibilidade absoluta que aparece após certas doenças e que se confunde com a morte;

- civil: perda de todos os direitos e regalias sociais;

- eterna: segundo a Teologia, a morte do pecador condenado por toda a eternidade;

estar pela hora da -: estar muito caro;

pensar na - da bezerra: estar distraído, pensativo;

pessoa de má -: pessoa de má índole, de mau carácter;

em artigos de -: quase a expirar.

.
A morte é o fenômeno que a natureza criou para nos livrar do sofrimento, da deteriorização e da aniquilação.

A morte nos aterroriza, nos enche de ansiedades, enquanto não estejamos apossados por uma dor insuportável,
que nos leve a desejá-la.

Mas é como, quando formos levados na maca para uma grande cirurgia e uma senhora se aproxima
da mesa cirúrigica e, enquanto aplica-nos uma injeção, nos diz:

"Senhor zencem, eu sou sua anestesista e vou estar aquí durante toda a cirurgia para prestar..."

Neste momento, se perde todos os sentidos, nada se ouve, nem sente mais nada.

A diferença é que, na cirurgia, reencarnas outra vêz; já na morte, o fim é a libertação definitiva.

Aí, passas a ser apenas o teu passado na memória dos que ainda não morreram e ficaram chorando. :emoticon16:

Usuário deletado,O ENCOSTO e Fedidovisk já responderam de uma forma satisfatória. Salve Raul Seixas!

Tally escreveu:Aquele que morre é reduzido ao nada e não tem mais qualquer consciência, ou então, conforme ao que se diz, a morte é uma mudança, uma transmigração da alma, do lugar onde nos encontramos, para outro lugar.

O que vocês acham?

Estou vendendo garrafinhas bentas hermeticamente fechadas, programadas para receber as almas de seus entes queridos, durante o processo de velório.

Modo de usar facílimo; basta abrir a garrafinha, mantendo-a aberta no ambiente do velório, próximo ao falecido.

Quando terminado o velório, fecha-se a garrafinha, mantendo-a em local seco e fresco.

Preço de lançamento: 500 dólares, ou em reais, pelo câmbio do dia.

Não forneço endereço, tendo em vista a grande procura. :emoticon12:

Vocês são realmente ...nem sei a palavra que os define.
Eis que se Sócrates voltasse ao mundo, novamente seria declarado culpado.
Pois são dele as palavras, não minhas.
Minhas palavras são "O que vocês acham?"
Só.

De um sermão do padre Vieira:

Ora, suposto que já somos pó, e não pode deixar de ser, pois Deus o disse, perguntar-me-eis e com muita razão, em que nos distinguimos logo os vivos dos mortos? Os mortos são pó, nós também somos pó: em que nos distinguimos uns dos outros? Distinguimo-nos os vivos dos mortos, assim como se distingue o pó do pó. Os vivos são pó levantado, os mortos são pó caído: os vivos são pó que anda, os mortos são pó que jaz: Hic jacet. Estão essas praças no verão cobertas de pó; dá um pé-de-vento, levanta-se o pó no ar, e que faz? O que fazem os vivos, e muitos vivos. Não aquieta o pó, nem pode estar quedo: anda, corre, voa, entra por esta rua, sai por aquela; já vai adiante, já torna atrás; tudo enche, tudo cobre, tudo envolve, tudo perturba, tudo cega, tudo penetra, em tudo e por tudo se mete, sem aquietar, nem sossegar um momento, enquanto o vento dura. Acalmou o vento, cai o pó, e onde o vento parou, ali fica, ou dentro de casa, ou na rua, ou em cima de um telhado, ou no mar, ou no rio, ou no monte, ou na campanha. Não é assim? Assim é. E que pó, e que vento é este? O pó somos nós: Quia pulvis es; o vento é a nossa vida: Quia ventus es vita mea (Jó 7, 7). Deu o vento, levantou-se o pó; parou o vento, caiu. Deu o vento, eis o pó levantado: esses são os vivos. Parou o vento, eis o pó caído: estes são os mortos. Os vivos pó, os mortos pó; os vivos pó levantado, os mortos pó caído; os vivos pó com vento, e por isso vãos; os mortos pó sem vento, e por isso sem vaidade. Esta é a distinção, e não há outra.

Tally escreveu:Vocês são realmente ...nem sei a palavra que os define.
Eis que se Sócrates voltasse ao mundo, novamente seria declarado culpado.
Pois são dele as palavras, não minhas.
Minhas palavras são "O que vocês acham?"
Só.

Acho que a vida é uma breve centelha entre 2 eternidades de escuridão.
Morreu, acabou. Ainda duramos algum tempo na memória de uns poucos e é só.
Você sabe o nome dos seus bisavós? Sabe como viveram e o que fizeram? Quantas vezes você pensa neles?
Pois é. Um dia será nossa vez.

"Acho"para mim, é uma palavra um tanto quanto vaga.
Eu creio mesmo que não posso provar que há vida após a morte e também o contrário é verdadeiro.
Por isso, Sócrates para mim, está certíssimo no que diz.Não deixa margem para erros.

Fernando Silva escreveu:Acho que a vida é uma breve centelha entre 2 eternidades de escuridão.
Morreu, acabou. Ainda duramos algum tempo na memória de uns poucos e é só.
Você sabe o nome dos seus bisavós? Sabe como viveram e o que fizeram? Quantas vezes você pensa neles?
Pois é. Um dia será nossa vez.

Não.Existem pessoas que permanecem em nossos pensamentos anos, outras que permanecem durante séculos. Não é bem assim.Se você dá existência a si mesmo, viverá no pensamento de muitos longo tempo, dependendo do que fez.
Incluo aí escritores, atores, dramaturgos, cientistas.

Tally escreveu:"Acho"para mim, é uma palavra um tanto quanto vaga.
Eu creio mesmo que não posso provar que há vida após a morte e também o contrário é verdadeiro.
Por isso, Sócrates para mim, está certíssimo no que diz.Não deixa margem para erros.

Eu creio que não há baleias na cama do Vitor Moura. Porém, o contrario pode ser verdadeiro.

Tally escreveu:Vocês são realmente ...nem sei a palavra que os define.
Eis que se Sócrates voltasse ao mundo, novamente seria declarado culpado.
Pois são dele as palavras, não minhas.
Minhas palavras são "O que vocês acham?"
Só.

Õh, Tally!

Eu estou só aproveitando o momento pra fazer uma piadinha.
Mas não é ironia ao teu post. :emoticon16:

Sobre Sócrates, eu diria que ele apenas estava repetindo a crença comum daquela época.

Ele tinha uma técnica muito sutil de induzir a reflexão sobre elas, como se ele também as tivesse.

Mas na verdade, tinha sérias restrições ao obscurantismo que elas produziam

Sócrates era muito nobre e evitava criar polêmica sobre a crença das pessoas, e isso, revela o respeito que ele tinha, pelo que as pessoas pensavam.

Ele se preocupava, sim, era com a sua maieutica, com o verdadeiro nascimento, que ele considerava o segundo parto, que representava a inteligência de um pensamento autêntico e criativo, que revisionaria, espontaneamente, todo o conhecimento, que tenha surgido como puro produto de crença.

Na verdade, aquelas frases não representavam o seu pensamento.

Ele dialogava, não polemizava.

Não perdia tempo com o que podia apenas criar contendas e dificuldades, no caminho de um objetivo que poderia ser alcançado, evitando-as.

Sócrates é o fino da sabedoria! :emoticon147:

Tally escreveu:Se você dá existência a si mesmo, viverá no pensamento de muitos longo tempo, dependendo do que fez.
Incluo aí escritores, atores, dramaturgos, cientistas.

Discordo completamente desta ideia.
Para mim a imortalidade da existência não se prende com fama.
Eu raramente penso na minha bisavó, mas eu existo porque ela existiu. Tenho algo dela em mim, os olhos, talvez, ou quem sabe a forma como apoio o queixo no braço, ou até uma certa rispidez na resposta.
Mas não é preciso procriar, basta fazer algo que se projecte no futuro, e aí de nós - sementes - poderá crescer uma frondosa floresta, quem sabe.
Invisiblidade e anonimato não são "não existência".

Sócrates era genial. Mas sempre deixava um ponto fora a ser alcançado, para que nossa articulação mudasse através dele, nossa razão.
Renascimento...eu sei ele acreditava nisso. Porém,não podia provar nada daquilo que dizia.
Não a quem não queria. Entretanto era um homem sábio, o que provou quando escolheu sua sentença, deixando sem opção aos juizes, a não ser a morte.
E então ele profere essas sábias palavras que transcrevi aqui.

Tally escreveu:Sócrates era genial. Mas sempre deixava um ponto fora a ser alcançado, para que nossa articulação mudasse através dele, nossa razão.
Renascimento...eu sei ele acreditava nisso. Porém,não podia provar nada daquilo que dizia.
Não a quem não queria. Entretanto era um homem sábio, o que provou quando escolheu sua sentença, deixando sem opção aos juizes, a não ser a morte.
E então ele profere essas sábias palavras que transcrevi aqui.

Perfeito!

Continuo achando que morremos para atormentar eternamente as almas penadas ainda vivas.

Prove!
1-que existem almas penadas
2-que morremos para isso
3-que acredita mesmo nisso!

hihihihi Feliz Natal!

Que espíritos existem, não se precisa provar. É só perguntar qualquer bêbado/esquizofrênico se ele nunca viu um vulto, um barulho repentino esquisito ou uma xícara voando com suas asas.

Como espíritos nunca fizeram nada de útil além disso, prova minha teoria que morremos só para aprontar com os vagabundos que cá ficaram.

Que eu acredito nisso, uai... se não acreditasse, não tava dizendo... o que eu ganho com isso?

Tally escreveu:Prove!
1-que existem almas penadas
2-que morremos para isso
3-que acredita mesmo nisso!

hihihihi Feliz Natal!

Olha! O que Apáte esta dizendo parece fazer muito sentido!

Apáte escreveu:Que espíritos existem, não se precisa provar. É só perguntar qualquer bêbado/esquizofrênico se ele nunca viu um vulto, um barulho repentino esquisito ou uma xícara voando com suas asas.

Acho que isso tem a ver com a freqüência de sinais. Quando se está bêbado ou esquizofrênico, o sistema de recepção fica alterado e, conseqüentemente, se torna mais provável a percepção de outros níveis de realidade.

Coisa que acontece também com os médiuns e videntes. Parece que já até existe comprovação científica sobre tais poderes.

Apáte escreveu:Como espíritos nunca fizeram nada de útil além disso, prova minha teoria que morremos só para aprontar com os vagabundos que cá ficaram.

Isso é porque vc não viu o filme "Sexto Sentido"...sinistro... :emoticon16:

Religião é Veneno

O que é a morte para cada um????

O que é a morte para cada um????

Re.: O que é a morte para cada um????

Re.: O que é a morte para cada um????

Re: Re.: O que é a morte para cada um????

Re.: O que é a morte para cada um????

Re: O que é a morte para cada um????

Re: O que é a morte para cada um????

Re.: O que é a morte para cada um????

Re.: O que é a morte para cada um????

Re: Re.: O que é a morte para cada um????

Re: Re.: O que é a morte para cada um????

Re.: O que é a morte para cada um????

Re: Re.: O que é a morte para cada um????

Re.: O que é a morte para cada um????

Re.: O que é a morte para cada um????

Re.: O que é a morte para cada um????

Re: O que é a morte para cada um????

Re: Re.: O que é a morte para cada um????

Re: Re.: O que é a morte para cada um????