Página 1 de 2

Enfim, livre!

Enviado: 29 Dez 2007, 11:43
por Alter-ego
Não, não é um tópico sobre religião... :emoticon12:
Ou talvez seja...

Todos que acompanham minhas postagens no forum há um pouco mais de tempo sabem que eu dividia meu tempo entre dois empregos: um no funcionalismo público e outro numa empresa privada.
Pois bem. Depois de 3 anos e 10 meses de exploração, dei um pé na bunda da empresa. :emoticon16:
Entrarei 2008 livre, leve e solto, trabalhando para o governo ( :emoticon7: ), de volta aos bancos da academia e com mais tempo para mim, meus projetos, minha família...
2008, o ano da qualidade de vida!!!

Digo a todos: busquem a felicidade. Sei que muitas vezes o lado econômico nos faz ficar presos a situações desagradáveis, perder oportunidades de fazer o que se gosta e levar um dia-a-dia entediante. Mas, assim que puder, chute o balde e vá viver sua vida.
O trabalho precisa ser um instrumento em nossa vida e não o contrário. Não podemos ser instrumento dele.
Às vezes, perdemos tanto tempo com trabalho que passamos a acordar para trabalhar, comer pra trabalhar, estudar para trabalhar e descansar para trabalhar. Mas TEM de ser o contrário, exatamente o contrário...
Desde já, FELIZ 2008 a todos!!!

Re: Enfim, livre!

Enviado: 29 Dez 2007, 11:52
por Sorrelfa
Alter-ego escreveu:"...Depois de 3 anos e 10 meses de exploração, dei um pé na bunda da empresa. :emoticon16:
Entrarei 2008 livre, leve e solto, trabalhando para o governo ( :emoticon7: ), de volta aos bancos da academia e com mais tempo para mim, meus projetos, minha família..."


"...O trabalho precisa ser um instrumento em nossa vida e não o contrário..."


[modo chato on] Já vai se agarrar nas tetas do estado novamente ?
Esse pais perdeu a vergonha na cara !
Mais um que só quer ficar coçando o saco sendo funcionário publico !!!!!!
Esse forum está infestado de comunista !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! [modo chato off]

Re: Enfim, livre!

Enviado: 29 Dez 2007, 12:14
por Fernando Silva
Alter-ego escreveu:O trabalho precisa ser um instrumento em nossa vida e não o contrário. Não podemos ser instrumento dele.
Às vezes, perdemos tanto tempo com trabalho que passamos a acordar para trabalhar, comer pra trabalhar, estudar para trabalhar e descansar para trabalhar. Mas TEM de ser o contrário, exatamente o contrário...

Deveria ser, mas quase nunca é. Quem tem ambições tem que lutar por elas e isto significa se prostituir por um bom tempo ou até por toda a vida.
Sorte de quem é pago por isso e ainda sente prazer.
Ou sorte de quem tem um empreguinho no Estado para se manter enquanto faz o que gosta.

Eu poderia dizer também: sorte de que trabalha pouco, ganha pouco e se contenta com pouco, mas não funciona comigo.

Re: Enfim, livre!

Enviado: 29 Dez 2007, 12:35
por Aranha
Fernando Silva escreveu:
Alter-ego escreveu:O trabalho precisa ser um instrumento em nossa vida e não o contrário. Não podemos ser instrumento dele.
Às vezes, perdemos tanto tempo com trabalho que passamos a acordar para trabalhar, comer pra trabalhar, estudar para trabalhar e descansar para trabalhar. Mas TEM de ser o contrário, exatamente o contrário...

Deveria ser, mas quase nunca é. Quem tem ambições tem que lutar por elas e isto significa se prostituir por um bom tempo ou até por toda a vida.
Sorte de quem é pago por isso e ainda sente prazer.
Ou sorte de quem tem um empreguinho no Estado para se manter enquanto faz o que gosta.

Eu poderia dizer também: sorte de que trabalha pouco, ganha pouco e se contenta com pouco, mas não funciona comigo.



- Não é o caso do Alter-Ego, ele não vai trabalhar porrrrra nenhuma e ganhar aos tubos.


Abraços,

Enviado: 29 Dez 2007, 12:46
por RicardoVitor
Um brinde a vagabundice estatal, ao parasitismo e a cultura da preguiça, ou seja, ao futuro do Brasil!

Imagem

Enviado: 29 Dez 2007, 16:13
por zencem
.
Parabéns, Alter!

Ninguém é obrigado a ser escravo.

Que este seja o primeiro e grande passo, na direção de um homem livre.

Você é novo e tem muitos passos a dar pela frente.

Que essa ânsia de liberdade se complete, pra estabelecer a individualidade e o livre arbítrio, para que nasça daí um Alter-ego que nada lembre aquela ovelha submissa do obscuratismo.

Re.: Enfim, livre!

Enviado: 29 Dez 2007, 17:36
por Tally
Parabéns! Se é isso o que você quer, parabéns por ter conseguido!Muitos lutam e desistem pelo caminho, outros nem lutam, mas àquele que lutou e ganhou a batalha, os louros de uma vitória são justa recompensa. Boa sorte!

Enviado: 30 Dez 2007, 09:35
por Fernando Silva
zencem escreveu:
Ninguém é obrigado a ser escravo.

O que o Alter-ego quis dizer é que ele não gosta de ser cobrado e de ter que mostrar serviço em troca do pagamento que recebe.

Enviado: 30 Dez 2007, 10:30
por zencem
Fernando Silva escreveu:
zencem escreveu:
Ninguém é obrigado a ser escravo.

O que o Alter-ego quis dizer é que ele não gosta de ser cobrado e de ter que mostrar serviço em troca do pagamento que recebe.


:emoticon16: Pois é Fernando! Tão revolucionário contra o que sustenta o corpo, tão submisso e conformado, ao que lhe corrói a alma.

Como ele é gurí, tem direito até a fazer escolhas equivocadas.

E que o tempo seja o vento, artífice, esculpindo sabedoria!

Re: Enfim, livre!

Enviado: 30 Dez 2007, 12:47
por O ENCOSTO
Abmael escreveu:
Fernando Silva escreveu:
Alter-ego escreveu:O trabalho precisa ser um instrumento em nossa vida e não o contrário. Não podemos ser instrumento dele.
Às vezes, perdemos tanto tempo com trabalho que passamos a acordar para trabalhar, comer pra trabalhar, estudar para trabalhar e descansar para trabalhar. Mas TEM de ser o contrário, exatamente o contrário...

Deveria ser, mas quase nunca é. Quem tem ambições tem que lutar por elas e isto significa se prostituir por um bom tempo ou até por toda a vida.
Sorte de quem é pago por isso e ainda sente prazer.
Ou sorte de quem tem um empreguinho no Estado para se manter enquanto faz o que gosta.

Eu poderia dizer também: sorte de que trabalha pouco, ganha pouco e se contenta com pouco, mas não funciona comigo.



- Não é o caso do Alter-Ego, ele não vai trabalhar porrrrra nenhuma e ganhar aos tubos.


Abraços,



Ou não vai trabalhar porra nenhuma e vai ganhar pouco. Tem muito servidor publico ganhando 500 reais. Tá certo que não faz porra nenhuma. De qualquer forma, o salario é baixo até para vagabundo.

Enviado: 30 Dez 2007, 12:56
por Res Cogitans
Fernando Silva escreveu:
zencem escreveu:
Ninguém é obrigado a ser escravo.

O que o Alter-ego quis dizer é que ele não gosta de ser cobrado e de ter que mostrar serviço em troca do pagamento que recebe.


Não é isso que está no post dele. Pegando o histórico de posts dele sobre seus respectivos trabalhos se tira que:
Ele trabalhava em dois empregos, sendo um com horário rígido (o público) e um razoavelmente flexivel (o privado), pelo que entendi o público pagava melhor mas era entediante.
Como trabalhar nos dois empregos consumia tempo demais e esforço demais, ele decidiu largar um dos dois empregos. Pela questão da estabilidade e da ganho oferecido pelo emprego público, ele decidiu por este.

O trabalho precisa ser um instrumento em nossa vida e não o contrário. Não podemos ser instrumento dele.
Às vezes, perdemos tanto tempo com trabalho que passamos a acordar para trabalhar, comer pra trabalhar, estudar para trabalhar e descansar para trabalhar. Mas TEM de ser o contrário, exatamente o contrário...


Essa parte é bem óbvia mas ainda assim merece maior explanação, coisa que não farei no agora.
Mas posso compartilhar um exemplo, trabalhar e estudar é muuuito esgotante, ao menos no meu curso é. Trabalho 8h, vou do trabalho no Centro da Cidade para o curso noturno no Fundão e chego em casa às 23h. Os finais de semana são divididos entre afazeres domésticos e tarefas de faculdade, então me pergunto: onde entra a diversão??? Como não posso ser negligente com o trabalho, eu tive que ser negligente com a faculdade para ao menos, de vez em quando, sentir que a vida vale a pena e gozar um pouco.

Re.: Enfim, livre!

Enviado: 30 Dez 2007, 15:37
por Márcio
E eu que pensei que o Alter-ego tivesse finalmente se livrado das garras da Santa Madre Igreja.

Re: Enfim, livre!

Enviado: 30 Dez 2007, 15:43
por spink
Alter-ego escreveu:Não, não é um tópico sobre religião... :emoticon12:
Ou talvez seja...

Todos que acompanham minhas postagens no forum há um pouco mais de tempo sabem que eu dividia meu tempo entre dois empregos: um no funcionalismo público e outro numa empresa privada.
Pois bem. Depois de 3 anos e 10 meses de exploração, dei um pé na bunda da empresa. :emoticon16:
Entrarei 2008 livre, leve e solto, trabalhando para o governo ( :emoticon7: ), de volta aos bancos da academia e com mais tempo para mim, meus projetos, minha família...
2008, o ano da qualidade de vida!!!

Digo a todos: busquem a felicidade. Sei que muitas vezes o lado econômico nos faz ficar presos a situações desagradáveis, perder oportunidades de fazer o que se gosta e levar um dia-a-dia entediante. Mas, assim que puder, chute o balde e vá viver sua vida.
O trabalho precisa ser um instrumento em nossa vida e não o contrário. Não podemos ser instrumento dele.
Às vezes, perdemos tanto tempo com trabalho que passamos a acordar para trabalhar, comer pra trabalhar, estudar para trabalhar e descansar para trabalhar. Mas TEM de ser o contrário, exatamente o contrário...
Desde já, FELIZ 2008 a todos!!!


esses liberais jabuticabas... ui!!!

Enviado: 30 Dez 2007, 15:53
por spink
O ENCOSTO escreveu:Ou não vai trabalhar porra nenhuma e vai ganhar pouco. Tem muito servidor publico ganhando 500 reais. Tá certo que não faz porra nenhuma. De qualquer forma, o salario é baixo até para vagabundo.


como já falei aqui, depende da função.
no meu caso, sendo fiscal o salário base é uma porcaria; porém tenho direito a produtividade.
ou seja, se eu não correr atrás, não consigo pagar as contas (inclusive a banda larga :emoticon16:)

Enviado: 30 Dez 2007, 16:30
por Tulio
Mais um pendurado nas tetas do estado :emoticon115:

Re: Enfim, livre!

Enviado: 30 Dez 2007, 16:54
por Deise Garcia
Fernando Silva escreveu:
Alter-ego escreveu:O trabalho precisa ser um instrumento em nossa vida e não o contrário. Não podemos ser instrumento dele.
Às vezes, perdemos tanto tempo com trabalho que passamos a acordar para trabalhar, comer pra trabalhar, estudar para trabalhar e descansar para trabalhar. Mas TEM de ser o contrário, exatamente o contrário...

Deveria ser, mas quase nunca é. Quem tem ambições tem que lutar por elas e isto significa se prostituir por um bom tempo ou até por toda a vida.
Sorte de quem é pago por isso e ainda sente prazer.
Ou sorte de quem tem um empreguinho no Estado para se manter enquanto faz o que gosta.

Eu poderia dizer também: sorte de que trabalha pouco, ganha pouco e se contenta com pouco, mas não funciona comigo.


Muito bem colocado, Nandinho. Eu sou PJ e PF mas não sobrevivo somente como PJ. Até 2002 trabalhei em um escritório e era muito bem remunerada porém questionava se valia á pena viver sob tanta pressão e stress. Em meados de 2002 me desliguei do escritório e meu padrão de vida caiu absurdamente. Passei a viver sob constante preocupação financeira. Em 2005 fui convidada a voltar a trabalhar no mesmo escritório e aceitei prontamente. Valorizo a minha independência e aprendi a administrar melhor o conceito de stress e pressão no trabalho, afinal determinadas atividades são bem remuneradas exatamente porque exige postura de comando e respostas imediatas para atender as necessidades da empresa. Gosto do que faço e gosto do meu salário, aprendi a dura pena que as dificuldades profissionais são ossos do ofício mas quem gosta de ter boa vida aprende a driblar aquilo que em outras circunstância denominamos como melhor nos convem.


Re.: Enfim, livre!

Enviado: 30 Dez 2007, 22:25
por Johnny
Estou feliz de trabalhar muito, ganhar pouco menos que o mercado privado paga mas pelo menos não vejo corjas inteiras de apadrinhamento politico em troca de beneficios governamentais.
Mas tem gente que gosta de sofrer...fazer o quê!!!

Enviado: 02 Jan 2008, 17:40
por Alter-ego
Fernando Silva escreveu:
zencem escreveu:
Ninguém é obrigado a ser escravo.

O que o Alter-ego quis dizer é que ele não gosta de ser cobrado e de ter que mostrar serviço em troca do pagamento que recebe.

Eu não disse isso... :emoticon4:

Enviado: 02 Jan 2008, 17:43
por Apo
RicardoVitor escreveu:Um brinde a vagabundice estatal, ao parasitismo e a cultura da preguiça, ou seja, ao futuro do Brasil!

Imagem


AMÉM!

Enviado: 02 Jan 2008, 17:45
por Alter-ego
Res Cogitans escreveu:
Fernando Silva escreveu:
zencem escreveu:
Ninguém é obrigado a ser escravo.

O que o Alter-ego quis dizer é que ele não gosta de ser cobrado e de ter que mostrar serviço em troca do pagamento que recebe.


Não é isso que está no post dele. Pegando o histórico de posts dele sobre seus respectivos trabalhos se tira que:
Ele trabalhava em dois empregos, sendo um com horário rígido (o público) e um razoavelmente flexivel (o privado), pelo que entendi o público pagava melhor mas era entediante.
Como trabalhar nos dois empregos consumia tempo demais e esforço demais, ele decidiu largar um dos dois empregos. Pela questão da estabilidade e da ganho oferecido pelo emprego público, ele decidiu por este.

O trabalho precisa ser um instrumento em nossa vida e não o contrário. Não podemos ser instrumento dele.
Às vezes, perdemos tanto tempo com trabalho que passamos a acordar para trabalhar, comer pra trabalhar, estudar para trabalhar e descansar para trabalhar. Mas TEM de ser o contrário, exatamente o contrário...


Essa parte é bem óbvia mas ainda assim merece maior explanação, coisa que não farei no agora.
Mas posso compartilhar um exemplo, trabalhar e estudar é muuuito esgotante, ao menos no meu curso é. Trabalho 8h, vou do trabalho no Centro da Cidade para o curso noturno no Fundão e chego em casa às 23h. Os finais de semana são divididos entre afazeres domésticos e tarefas de faculdade, então me pergunto: onde entra a diversão??? Como não posso ser negligente com o trabalho, eu tive que ser negligente com a faculdade para ao menos, de vez em quando, sentir que a vida vale a pena e gozar um pouco.

Quase isso.
A diferença está, apenas, no fato de que já não trabalho mais na mesma empresa pública. Desde setembro não sou mais federal, sou estadual; ganho mais em menos tempo, com um bom serviço, mas também um maior volume de trabalho.

Re.: Enfim, livre!

Enviado: 02 Jan 2008, 17:48
por Apo
Qual a diferença entre ser explorado por um ou por outro? A estabilidade indepedente do mérito?

Alter, não estou a dizer que você não tem méritos. Só quero saber a diferença quanto à exploração.

Re.: Enfim, livre!

Enviado: 02 Jan 2008, 17:59
por Alter-ego
E pra quem acha que há qualquer contradição entre ser de direita e trabalhar para o Estado, pense bem:

no funcionalismo público

- para entrar: meritocracia. Um concurso público com regras claras e transparentes; difícil e concorrido, a maioria bem mais concorrida que seleções para empresas privadas. Para conseguir um cargo na empresa privada enfrentei uma seleção com concorrencia de 12 para 1. Cinco fases. Ao chegar na penúltima fase só restava uma concorrente, pois havia eleminado todos os outros. Para entrar no atual emprego público, concorrência de mais de 100 por 1. 5 fases. Só respirei tranquilo quando saiu a nomeação...
- estabilidade: após seis meses se adquire uma certa estabilidade na empresa privada, já que a maioria das empresas pensa duas vezes antes de mandar alguém embora. Além da multa sobre FGTS e outros benefícios, há todo um gasto implícito em se perder um funcionário em quem se fez tantos investimentos e abrir um novo processo seletivo. No público são 36 meses para se adquirir estabilidade de lei, passando por avaliação duríssima a cada 12 meses, podendo perder o cargo a qualquer deslize. Nas empresas públicas celetistas a estabilidade é semelhante à das empresas privadas. Fora que funcionário público demitido fica impossibilitado de assumir outros cargos, além de não receber qualquer indenização. Para não falar que não há outras formas de ampliar a estabilidade como a CIPA...

- progressão: a progressão no funcionalismo público é um processo ainda mais meritocrático e requer tempo, estudo e dedicação. Não dá pra crescer sentando no colo da chefia...

- produtividade: bato ponto na entrada e na saída, coisa que não fazia na empresa privada. Entrego relatórios de produtividade que são mensalmente enviados aos desembargadores. Enfrento maior pressão por resultados do público em geral, que fiscaliza meu trablho e conduta, que na empresa privada.

Conclusão: quem critica o funcionalismo público está pautado numa cultura em franca decadência, que em uma ou duas décadas já não existirá. Tenho, sim, muitos benefícios. Mas trabalho o suficiente.
Mas, é claro que tendo que escolher entre dois empregos para voltar a estudar, cuidar de mim e ter tempo para minha família, joguei o emprego privado pra cima.

Re.: Enfim, livre!

Enviado: 02 Jan 2008, 18:03
por Apáte
Nunca consegui enxergar contradição entre ser de direita e trabalhar pro Estado.

Mas esta tua argumentação... putz :emoticon8:

Se o Estado é tão bom, tão meritocrático, por que simplesmente não estatizamos tudo?

Re.: Enfim, livre!

Enviado: 02 Jan 2008, 18:05
por Apáte
A questão é muito simples:
Se levarmos em conta que um liberal não pode trabalhar pro Estado, então nunca houve na história um presidente da república liberal, já que ele ocupa o mais alto cargo do Estado.

Drrr, liberal não é o mesmo que anarquista e pronto.

Re: Re.: Enfim, livre!

Enviado: 02 Jan 2008, 18:09
por Alter-ego
Apáte escreveu:Nunca consegui enxergar contradição entre ser de direita e trabalhar pro Estado.

Mas esta tua argumentação... putz :emoticon8:

Se o Estado é tão bom, tão meritocrático, por que simplesmente não estatizamos tudo?

Porque o Estado, para manter um mínimo de lisura, transparência e mérito, que defendo, tende a tornar-se lento e burocrático, den forma que deve ser mantido apenas em setores essenciais. Empresas precisam ser ágeis e lucrativas, por isso energia, telefonia, combustíveis, etc. precisam estar nas mãos da iniciativa privada. também saúde e educação, mas com ressalvas.
Já setores como segurança pública, justiça, fiscalização, etc. precisam estar nas mãos da Estado. E com eficiência, embora agindo de forma mais lenta. Também não vejo grandes problemas em termos UM banco público.