O discurso do ódio

Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
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Claudio Loredo
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O discurso do ódio

Mensagem por Claudio Loredo »

TRECHO DO LIVRO "O DISCURSO DO ÓDIO", DE ANDRÉ GLUCKSMANN:

A atualidade anuncia-se impiedosa. Os poderes do inumano e a eficácia dos ódios sofrem uma perigosa mutação. Uma geração apaixonada pela ecologia e que trabalhava pela "renúncia ao nuclear" se vê às voltas com um horizonte muito mais difícil de imaginar do que aquele que ela sonhava exorcizar. É necessário pensar novamente o impensável, abandonar a era da Bomba H e passar para o tempo das bombas humanas.

Cedo ou tarde, por bem ou por mal, nossas categorias mentais e morais serão abaladas. Durante meio século, a partir de Hiroshima, a extraordinária capacidade de pôr fim à aventura humana permaneceu privilégio de uma, depois duas e, finalmente, de sete potências nucleares. Democraticamente ou não, cinco milhões de terráqueos ligeiramente preocupados empenhavam-se em delegar a alguns "grandes" a responsabilidade final por sua própria sobrevivência. Doravante, essa confortável e generalizada despreocupação parece fora de lugar. A partir de 11 de setembro de 2001, cada um de nós sabe do que quase todos seriam capazes. A faculdade apocalíptica de arbitrar o fim da partida, no passado atribuída aos deuses e depois monopolizada pelas superpotências, encontra-se ao alcance do grande público. Se armados de um simples punhal, eu posso, você pode, ele pode desviar um avião e jogá-lo bruscamente sobre o Pentágono, nenhuma central nuclear parece estar fora de alcance. Propriedade dos detentores da arma "absoluta", o poder devastador se dissemina e passa a ser percebido por todos.

Apenas duas gerações nos separa da revelação de Hiroshima, que, durante décadas a fio, elas tentaram neutralizar. Atônito pelo ineditismo do acontecimento, juntamente com inúmeros companheiros, Sartre produz sem demora uma ruptura de primeira grandeza que hoje é preciso reiterar: "A comunidade que se fez guardiã da bomba atômica é superior ao reino natural, visto que se tornou responsável pela vida e pela morte de todos: será necessário que todos os dias, todos os minutos ela dê seu consentimento para que a vida continue." Essa responsabilidade inteiramente nova é algo definitivo. Vale tanto para depois como para antes de Manhattan. Impõe-se tanto para aquele que crê na existência do céu como para quem não acredita nisso. Amigo do Papa Paulo VI, o filósofo cristão Jean Guitton ousa afirmar que "O absoluto desceu sobre a Terra pela via do terror". O acontecimento rompe o fio da história em dois pedaços e é tão decisivo como a descida de Jesus da cruz. "A partir de então, a metafísica e a moral deixaram de ser relegadas às consciências privadas. Elas não dependem mais das religiões. Abandonam o segredo das consciências e dos oratórios e inscrevem-se na experiência, na política, nos problemas internacionais, nas conquistas estratégicas... Uma evidência irá substituir a fé. Perigo de morte, essas palavras foram inscritas (invisivelmente) por toda parte.

Desde então, irreversivelmente dotada do poder de estilhaçar o mundo, essa alarmante condição humana é definida por sua capacidade universal homicida e, portanto, suicida. Sartre conduz a argumentação de modo inflamado: "Não existe mais espécie humana... depois da morte de Deus, anuncia-se a morte do homem." Rapidamente, porém, tudo é esquecido, e as formas de consolação são abundantes. O equilíbrio do terror atenua as angústias dos pedestres mesmo que sejam filósofos. A coabitação à beira do abismo parece decorrer de algo racional. A perspectiva de algo de valor nulo, equivalente para os blocos rivais, congela as forças belicosas. A guerra passa a ser entre os Grandes, e somente entre eles ela é "fria".

A possibilidade de uma paz dissuasiva, fundada sobre o risco compartilhado, só se sustentava por um fio, o da frágil hipótese que Sartre e seus contemporâneos desejavam que fosse reconhecida sem contestação. "A bomba atômica", escreve ele, "não se encontra à disposição do primeiro que chegar, pois seria necessário que esse louco fosse um Hitler." Durante meio século, a paz interna e externa foi construída sobre esse axioma otimista. No momento em que uma certeza como essa se desagrega abertamente, instala-se uma imensa desordem. As bombas humanas de Manhattan inverteram a eufórica hipótese dissuasiva. Sim! Um poder de aniquilação de envergadura nuclear transformou-se no apanágio de qualquer um que chegar primeiro. Sim! Uma vontade de devastar equivalente aos sonhos nazistas toma conta dos civis e, como argumento supremo, promete o massacre de inocentes. Hitler em forma de kit, do tipo faça você mesmo.

Como conter, analisar ou paralisar uma bomba humana? No passado, o terrorismo implicava uma série de medidas de segurança cuidadosamente repertoriadas — repressão policial, precauções econômicas e sociais, procedimentos pedagógicos. Atualmente, um desafio sem fronteiras interpela aqui e agora nossas razões de viver, nossas esperanças de sobreviver e nossa coragem diante da morte. O terrorismo nos educa mais do que se deixa educar. Questiona cada um em seus relacionamentos com os outros, com o mundo e consigo mesmo. Para nós, transformou-se no problema filosófico número um.

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zencem
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Mensagem por zencem »

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Claudio Loredo escreveu:Como conter, analisar ou paralisar uma bomba humana? No passado, o terrorismo implicava uma série de medidas de segurança cuidadosamente repertoriadas — repressão policial, precauções econômicas e sociais, procedimentos pedagógicos.

...O terrorismo nos educa mais do que se deixa educar. Questiona cada um em seus relacionamentos com os outros, com o mundo e consigo mesmo. Para nós, transformou-se no problema filosófico número um.


Sim, ...como conter, analisar ou paralizar uma bomba humana?

...e quanto estamos contribuindo para ela?
Editado pela última vez por zencem em 09 Jan 2008, 15:05, em um total de 1 vez.
Sócrates, o pai da sabedoria, 470 aC, dizia:

- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".


500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:

- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".

Deu no que deu !!! ... :emoticon147:


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Claudio Loredo
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Re.: O discurso do ódio

Mensagem por Claudio Loredo »



Um assunto bom para discutirmos aqui no RV: O ódio. Este é um sentimento que sempre me intrigou. Sei que ele está dentro de mim e pode explodir a qualquer momento em circunstâncias apropriadas. Sei também que ele existe em todos seres humanos.

O ódio leva as pessoas a destruição. Destruição delas próprias e destruição de outros. Mas é um sentimento comum no nosso dia-a-dia. É ele quem leva as pessoas à bandidagem, é ele quem faz as guerras, é ele que alimenta a discriminação contra pessoas baseadas em sua cor, religião, nacionalidade ou sexo. É ele quem tornas as pessoas inimigas umas das outras.

Será que podemos viver sem o ódio? Como fazer para eliminar o ódio de dentro de nós? Como podemos eliminar o ódio de outros? ou pelo menos impedir que o ódio cause tanto mal as nossas vidas?


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zencem
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Re: Re.: O discurso do ódio

Mensagem por zencem »

Claudio Loredo escreveu:

Um assunto bom para discutirmos aqui no RV: O ódio. Este é um sentimento que sempre me intrigou. Sei que ele está dentro de mim e pode explodir a qualquer momento em circunstâncias apropriadas. Sei também que ele existe em todos seres humanos.

O ódio leva as pessoas a destruição. Destruição delas próprias e destruição de outros. Mas é um sentimento comum no nosso dia-a-dia. É ele quem leva as pessoas à bandidagem, é ele quem faz as guerras, é ele que alimenta a discriminação contra pessoas baseadas em sua cor, religião, nacionalidade ou sexo. É ele quem tornas as pessoas inimigas umas das outras.

Será que podemos viver sem o ódio? Como fazer para eliminar o ódio de dentro de nós? Como podemos eliminar o ódio de outros? ou pelo menos impedir que o ódio cause tanto mal as nossas vidas?



É claro que se pleitearmos eliminar a bandidagem, a discriminação e as guerras com o pensamento equivocado de que o ódio é o responsável por elas, daremos com os burros nágua, porque o ódio é consequência da nossa burrice, da confusão em que o ser humano está por estar anestesiado por doutrinas, que danificam a sua capacidade de pensar e compreender as coisas.

Sendo assim, o ódio na acabará sozinho, enquanto a fábrica de ódios continuar funcionando.

A solução, portanto, está em acreditar que a inteligência está no indivíduo e só o respeito à sua razão, ao seu livre arbítrio e à conscientização da necessidade dele exercitar as suas potencialidades inteligentes, são capazes de formar um carater forte e imune aos doutrinadores de homens bombas, como esta corja do PT que dissemina conflitos, sectarismos e ódios ideológicos.
Sócrates, o pai da sabedoria, 470 aC, dizia:

- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".


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Claudio Loredo
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Re.: O discurso do ódio

Mensagem por Claudio Loredo »



O sentimento de ódio é anterior as ideologias políticas. A história nos relata casos de ódio onde pessoas comenteram gigantescas atrocidades motivadas por ciúmes amorosos, disputas de terras, vinganças, medos entre outros fatores que antecedem a civilização. Se você ler a Bíblia encontrará um montão de casos de ódio deste tipo que não foram motivados por nenhuma ideologia política ou religiosa. Os escritos antigos do gregos e outros povos também são ricos em descrição de casos de cólera que causaram grandes perdas para muitos.

Uma definição de ódio que encontrei na Wikipedia:



O ódio é um sentimento de profunda antipatia, desgosto, aversão, raiva, rancor profundo, horror, inimizade ou repulsa contra uma pessoa ou algo, assim como o desejo de evitar, limitar ou destruir o seu objetivo.

A palavra tem origem no latim odiu.

O ódio pode se basear no medo a seu objetivo, já seja justificado ou não. O ódio é descrito com frequência como o contrário do amor, ou a amizade; outros, como Elie Wiesel, consideram a indiferença como o oposto do amor.

O ódio não é necessariamente irracional. É razoável odiar pessoas ou organizações que ameaçam ou fazem sofrer.

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spink
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Re.: O discurso do ódio

Mensagem por spink »

claudio loredo; vamos ter esse ano eleições municipais - pelo que tenho acompanhado será uma pasmaceira; talvez no "brasil (com b minúsculo mesmo) do sul", a capital dos reacionários a disputa esquente um pouco.
no entanto nós dois deveremos estar vivos - assim espero - em 2010; aí vc vai ver o caldo entornar...
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).

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Re.: O discurso do ódio

Mensagem por Tranca »

Freudianamente, o ódio vem da frustração e a frustração é proveniente do insucesso diante de alguma situação onde o objeto de nosso desejo escapa à nossa posse.

E isto ocorre desde a tenra infância, a freudianamente chamada fase anal.

Freudianamente e resumidamente, quem possui ódo, possui um trauma na fase anal.

Ou seja, aquele ditado que diz que "quem tem cu tem medo" deveria ser modificado para "quem tem cu tem ódio".
Palavras de um visionário:

"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."

Roberto Campos

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Re: Re.: O discurso do ódio

Mensagem por spink »

Tranca escreveu:Freudianamente, o ódio vem da frustração e a frustração é proveniente do insucesso diante de alguma situação onde o objeto de nosso desejo escapa à nossa posse.

E isto ocorre desde a tenra infância, a freudianamente chamada fase anal.

Freudianamente e resumidamente, quem possui ódo, possui um trauma na fase anal.

Ou seja, aquele ditado que diz que "quem tem cu tem medo" deveria ser modificado para "quem tem cu tem ódio".


ou vc está de gozação ou não interpreta porcaria nenhuma de freud.
aposto na primeira opção.
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Tranca
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Re: Re.: O discurso do ódio

Mensagem por Tranca »

spink escreveu:
Tranca escreveu:Freudianamente, o ódio vem da frustração e a frustração é proveniente do insucesso diante de alguma situação onde o objeto de nosso desejo escapa à nossa posse.

E isto ocorre desde a tenra infância, a freudianamente chamada fase anal.

Freudianamente e resumidamente, quem possui ódo, possui um trauma na fase anal.

Ou seja, aquele ditado que diz que "quem tem cu tem medo" deveria ser modificado para "quem tem cu tem ódio".


ou vc está de gozação ou não interpreta porcaria nenhuma de freud.
aposto na primeira opção.


Biduzão. :emoticon12:
Palavras de um visionário:

"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."

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Wallace
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Re: Re.: O discurso do ódio

Mensagem por Wallace »

Tranca escreveu:Freudianamente, o ódio vem da frustração e a frustração é proveniente do insucesso diante de alguma situação onde o objeto de nosso desejo escapa à nossa posse.

E isto ocorre desde a tenra infância, a freudianamente chamada fase anal.

Freudianamente e resumidamente, quem possui ódo, possui um trauma na fase anal.

Ou seja, aquele ditado que diz que "quem tem cu tem medo" deveria ser modificado para "quem tem cu tem ódio".


:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

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Claudio Loredo
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Re: Re.: O discurso do ódio

Mensagem por Claudio Loredo »

spink escreveu:claudio loredo; vamos ter esse ano eleições municipais - pelo que tenho acompanhado será uma pasmaceira; talvez no "brasil (com b minúsculo mesmo) do sul", a capital dos reacionários a disputa esquente um pouco.
no entanto nós dois deveremos estar vivos - assim espero - em 2010; aí vc vai ver o caldo entornar...




Pois é, 2010 será um pega para capar. Só espero que a disputa eleitoral não prejudique tanto o RV como a disputa de
2006 prejudicou, fazendo nosso fórum se tornar mais político.

Eu fico imaginando que se um deputado desse uma olhada nas discussões políticas deste fórum, ele ia morrer de rir. Pois,
políticos não tem ideologia. Uma pessoa para ser eleita deputada tem que primeiro se corromper. Depois, ideologia é
coisa de palanque. Na prática cada político só visa seus próprios interesses. Enquanto isto a gente fica aqui se ofendendo por causa desses caras.



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spink
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Re: Re.: O discurso do ódio

Mensagem por spink »

Tranca escreveu:
spink escreveu:
Tranca escreveu:Freudianamente, o ódio vem da frustração e a frustração é proveniente do insucesso diante de alguma situação onde o objeto de nosso desejo escapa à nossa posse.

E isto ocorre desde a tenra infância, a freudianamente chamada fase anal.

Freudianamente e resumidamente, quem possui ódo, possui um trauma na fase anal.

Ou seja, aquele ditado que diz que "quem tem cu tem medo" deveria ser modificado para "quem tem cu tem ódio".


ou vc está de gozação ou não interpreta porcaria nenhuma de freud.
aposto na primeira opção.


Biduzão. :emoticon12:


sabia que havia acertado; uma pessoa como vc quase me deixou dúvidas. :emoticon12:

retificando; pelo que já li dos seus posts 99,9 % sarcásticos.
desistiu de entrar no "pega pra capar"?
Editado pela última vez por spink em 09 Jan 2008, 16:58, em um total de 1 vez.
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spink
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Re: Re.: O discurso do ódio

Mensagem por spink »

Claudio Loredo escreveu:
spink escreveu:claudio loredo; vamos ter esse ano eleições municipais - pelo que tenho acompanhado será uma pasmaceira; talvez no "brasil (com b minúsculo mesmo) do sul", a capital dos reacionários a disputa esquente um pouco.
no entanto nós dois deveremos estar vivos - assim espero - em 2010; aí vc vai ver o caldo entornar...




Pois é, 2010 será um pega para capar. Só espero que a disputa eleitoral não prejudique tanto o RV como a disputa de
2006 prejudicou, fazendo nosso fórum se tornar mais político.

Eu fico imaginando que se um deputado desse uma olhada nas discussões políticas deste fórum, ele ia morrer de rir. Pois,
políticos não tem ideologia. Uma pessoa para ser eleita deputada tem que primeiro se corromper. Depois, ideologia é
coisa de palanque. Na prática cada político só visa seus próprios interesses. Enquanto isto a gente fica aqui se ofendendo por causa desses caras.




o hilário é que um indivíduo residente nos eua só entra para esculhambar os brasileiros...
e ainda por cima é "moderador"... :emoticon12:
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chagas
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Re.: O discurso do ódio

Mensagem por chagas »

"Temos bastante religião para nos odiarmos, mas não o suficiente para nos amarmos."
( Jonathan Swift )

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Makaveli
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Re.: O discurso do ódio

Mensagem por Makaveli »

Pra mim, 2010 não vai trazer novidade alguma. Vai ser "mais do mesmo, ou mais dos mesmos". Apenas uma "rivalidade" de times diferentes, ambos corruptos e reféns do capital estrangeiro e das políticas norte-americanas.
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Re: Re.: O discurso do ódio

Mensagem por spink »

Makaveli escreveu:Pra mim, 2010 não vai trazer novidade alguma. Vai ser "mais do mesmo, ou mais dos mesmos". Apenas uma "rivalidade" de times diferentes, ambos corruptos e reféns do capital estrangeiro e das políticas norte-americanas.


não é bem assim; quem articulou o grupo dos vinte para tentar uma negociação menos injusta.
fhc e sua turma diriam amém...
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zencem
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Re: Re.: O discurso do ódio

Mensagem por zencem »

Claudio Loredo escreveu:
spink escreveu:claudio loredo; vamos ter esse ano eleições municipais - pelo que tenho acompanhado será uma pasmaceira; talvez no "brasil (com b minúsculo mesmo) do sul", a capital dos reacionários a disputa esquente um pouco.
no entanto nós dois deveremos estar vivos - assim espero - em 2010; aí vc vai ver o caldo entornar...




Pois é, 2010 será um pega para capar. Só espero que a disputa eleitoral não prejudique tanto o RV como a disputa de
2006 prejudicou, fazendo nosso fórum se tornar mais político.

Eu fico imaginando que se um deputado desse uma olhada nas discussões políticas deste fórum, ele ia morrer de rir. Pois,
políticos não tem ideologia. Uma pessoa para ser eleita deputada tem que primeiro se corromper. Depois, ideologia é
coisa de palanque. Na prática cada político só visa seus próprios interesses. Enquanto isto a gente fica aqui se ofendendo por causa desses caras.




O meu ponto de vista é que religião e ideologia política têm o mesmo DNA.

Não fui eu que considerei que a ideologia fosse algo mais nobre do que religião, e que poderia, até, usar do forum, pra fazer proselitismo.

Política é uma coisa suja e que "todos" temos que fazer o maior dos esforços, para que ela se torne uma atividade mais limpa.

Sem isso, qualquer bandeira será combatida e confrontada, como se fosse a mais suja das religiões.

Quem não quer compreender isso, são aqueles que preferem participar dessa sujeira e ainda defender o seu exercício, da forma mais imoral, como ela teima em se apresentar, sem nenhum interesse em mudar.

Quem não dá importância a liberdade, demonstra apenas que, o que é importante, não é a verdade, mas sim a cor de sua bandeira.

E isto significa manter a fabrica do ódio funcionando.

Não reclamem, portanto.

Nós não estamos aquí para ser úteis a vocês.
Sócrates, o pai da sabedoria, 470 aC, dizia:

- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".


500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:

- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".

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Res Cogitans
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Mensagem por Res Cogitans »

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“O ódio e o mal do seculo XXI”
O jornalista e escritor americano Rush W. Dozier detalha
em livro o lado físico e social desse sentimento humano

Carla Gullo

Ódio e amor podem caminhar juntos? Para o jornalista e escritor científico americano Rush W. Dozier, com certeza não. Curioso em relação aos sentimentos humanos, Dozier, 53 anos, dedicou os últimos oito a estudar emoções negativas como a fobia e o ódio – que na sua opinião são semelhantes. Esta e outras teorias estão elaboradas no livro Por que odiamos (M. Books), que acaba de ser lançado no Brasil. Ali, ele explica não só o desenvolvimento do ódio no cérebro como a sua disseminação na sociedade. Dozier falou a ISTOÉ por telefone, em meio a uma das muitas viagens que faz em seu país, nas quais realiza conferências para diferentes grupos.

ISTOÉ – Por que um livro sobre o ódio?
Rush Dozier – Durante os últimos oito anos, pesquisei as emoções negativas e como elas se processam no cérebro. Fiz um estudo mais profundo sobre o medo, e me chamou a atenção o fato de que a fobia (um medo obsessivo) é semelhante ao que chamamos de ódio. São emoções cheias de força destrutiva. Ambos ocorrem no sistema límbico – a área do cérebro onde se processam nossas reações mais primitivas de sobrevivência, como a prontidão para a luta ou para a fuga. O ódio é diferente da raiva, que é seletiva. Por isso, acredito que este seja o grande mal do século XXI. Temos que trabalhar para destruir esse sentimento violento de pequenos grupos.

ISTOÉ – Não são só pequenos grupos. O ódio não
tem um aspecto cultural?
Dozier – Com certeza. Os sentimentos, tanto positivos quanto negativos, mudam de uma cultura para outra, mas há pequenos grupos dentro dessas culturas que se deixam dominar pelo ódio. Este sentimento deveria ser apenas uma desordem menor, não uma ameaça. Ele nasceu há milhões de anos para ajudar o ser humano em sua sobrevivência, localizando inimigos – em prol da vida e não da morte. Mas tornou-se uma fobia contagiosa que infecta grupos, nações, gerações e até crianças.

ISTOÉ – Como elas aprendem a odiar?
Dozier – As crianças aprendem esse valor, consciente ou inconscientemente, dos adultos. O preconceito hereditário
é uma forma de ódio absorvida. Crianças que sofreram abusos,
por exemplo, desenvolvem o ódio como mecanismo de alerta,
como a fobia, para repelir o agressor.

ISTOÉ – O ódio tem, então, duas causas, uma natural,
de defesa, e uma social.
Dozier – Exatamente. Esse é o preceito da psicologia moderna.
A psique humana é formada por uma combinação dos fatores
naturais com os fatores sócio-históricos.

ISTOÉ – Qual é a diferença entre uma atitude guiada pela ideologia e uma ação pautada pelo ódio?
Dozier – Não acho que exista uma distinção clara entre as duas coisas.
O ódio pode infectar a ideologia, e exemplos clássicos disso são o fascismo e o nazismo. Ideologia não necessariamente envolve o ódio,
mas o ódio pode contaminá-la.

ISTOÉ – Se o ódio não se alastrar disfarçado de ideologia, de que outra maneira pode contaminar tanta gente?
Dozier – Há várias maneiras porque o cérebro humano é complexo. Ideologia é um meio de transmissão. Mas há também situações de conflito, em que dois grupos brigam por um pedaço de terra, por exemplo. Como entre israelenses e palestinos. Quando as pessoas se sentem amarradas e ameaçadas no que acreditam ser seus territórios, suas casas, desenvolvem um ódio voraz.

ISTOÉ – O sr. acredita que o racismo e o preconceito sejam reflexos da ignorância cultural?
Dozier – Com certeza. Quanto melhor se conhece uma cultura, uma nação, menor o estranhamento que ela causa e, consequentemente, menor o preconceito que ela pode gerar. A educação e a informação
são peças-chave no combate ao ódio. Quando conhecemos outro indivíduo ou outra cultura, respeitamos as diferenças e paramos de tratá-los como estereótipos.

ISTOÉ – O sr. vê ódio nos discursos de Bush?
Dozier – Não exatamente. Na minha opinião, o presidente Bush tem feito o melhor para combater o ódio inerente ao atentado de 11 de setembro. Muita gente acha que ele só aumenta a ira de pessoas de outras culturas. Mas ele está fazendo de tudo para dissipar esse sentimento, mostrando que nem todos os muçulmanos têm a ver com o atentado.


Palestinos e israelenses: conflito faz nascer o ódio
ISTOÉ – O sr. não acha que, mais do que uma ação, o terrorismo é uma reação?
Dozier – Não há dúvida. Todo sentimento intrinsecamente ligado ao ódio é uma reação. Isso porque determinadas atitudes machucam e, a partir disso, geram ódio como defesa a ataques futuros. Mas não podemos achar que, por ser uma reação a uma ação, o ódio terrorista se justifica. Temos exemplos na história de heróis que sofreram
e nem por isso reproduziram o modelo de ódio. Gandhi e Martin
Luther King são alguns.

ISTOÉ – Qual a diferença entre intolerância e ódio?
Dozier – A intolerância é uma precursora do ódio. Não
necessariamente o envolve, mas o motiva. Pessoas intolerantes
a outras culturas são propagadoras de ódio em potencial. O
mesmo se passa com o preconceito.

ISTOÉ – Como amenizar o ódio?
Dozier – A educação e a informação são nossas principais armas. Precisamos ensinar às nossas crianças. Ensinar-lhes sobre diferentes povos, culturas e raças para acabar com os estereótipos. Também acho importante dar mais relevância ao papel das mulheres. Elas disseminam amor com mais facilidade do que os homens. Sociedades com menor participação feminina são as mais violentas. Basta ver o exemplo do Taleban. Violência física é uma característica masculina.
*Estou REALMENTE muito ocupado. Você pode ficar sem resposta em algum tópico. Se tiver sorte... talvez eu lhe dê uma resposta sarcástica.

*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.

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Claudio Loredo
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Re.: O discurso do ódio

Mensagem por Claudio Loredo »

zencem escreveu:O meu ponto de vista é que religião e ideologia política têm o mesmo DNA.

Não fui eu que considerei que a ideologia fosse algo mais nobre do que religião, e que poderia, até, usar do forum, pra fazer proselitismo.

Política é uma coisa suja e que "todos" temos que fazer o maior dos esforços, para que ela se torne uma atividade mais limpa.

Sem isso, qualquer bandeira será combatida e confrontada, como se fosse a mais suja das religiões.

Quem não quer compreender isso, são aqueles que preferem participar dessa sujeira e ainda defender o seu exercício, da forma mais imoral, como ela teima em se apresentar, sem nenhum interesse em mudar.

Quem não dá importância a liberdade, demonstra apenas que, o que é importante, não é a verdade, mas sim a cor de sua bandeira.

E isto significa manter a fabrica do ódio funcionando.

Não reclamem, portanto.

Nós não estamos aquí para ser úteis a vocês.




Você diz que é contra toda ideologia. Dai, eu te pergunto: qual forma de organização social você considera a melhor para os humanos conviverem entre si? Depois eu te pergunto: tua resposta é ou não uma ideologia?

Segundo Destutt de Tracy, que criou a palavra ideologia, seu significado é: ciência das idéias. Portanto, se temos um conjunto de idéias não conflitantes, temos uma ideologia. É claro que é idiotice acreditar em apenas uma ideologia. Temos que estar abertos a todas formas de pensamento e escolher os melhores pensamentos para nossas vidas.

Quanto ao sistema político atual, eu o acho um lixo, como já falei diversas vezes. Acontece que no momento a sociedade brasileira não tem forças para se organizar e mudar a política que está ai. Do jeito que está, quem entra para a política é objetivando enriquecimento pessoal. Dai, realmente é bobeira torcer para um partido político. No máximo, votamos no que consideramos menos pior e torcemos para que o eleito faça um bom governo.

Sou cético em relação a política. Mas, não vejo no horizonte formas imediatas de mudar o que ai está.

Não é necessário acreditar numa ideologia política para alimentar um ódio brutal. A pessoa pode alimentar ódios por outros que apoiam uma idéia que não é a sua.


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zencem
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Mensagem por zencem »

Res Cogitans escreveu:Imagem


“O ódio e o mal do seculo XXI”
O jornalista e escritor americano Rush W. Dozier detalha
em livro o lado físico e social desse sentimento humano

Carla Gullo

Ódio e amor podem caminhar juntos?

***


Nossa!

Oito anos estudando um assunto que, pelo andar da entrevista, resultou num livro de tantas páginas

de blá, blá e blá, que acabam não esclarescendo nada.

A Carla Gullo deve ter faturado uma grana por esta entrevista.

Espero que o livro opere um milagre em quem se arrisque a lê-lo.
:emoticon22:
Sócrates, o pai da sabedoria, 470 aC, dizia:

- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".


500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:

- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".

Deu no que deu !!! ... :emoticon147:


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Claudio Loredo
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Re.: O discurso do ódio

Mensagem por Claudio Loredo »



Aqui no fórum Religião é Veneno já convivemos e continuamos a conviver com diversos sujeitos que alimentam ódios brutais. O próprio formato do fórum facilita isto. Por um lado atingimos o objetivo de melhor questionar nossos pensamentos, mas por outro damos margem ao aparecimento de tipos que aqui aparecem só para difundir ódios.

Na minha opinião, o usuário mais possuido pelo ódio foi Karls Eduardo. Os participantes mais antigos do fórum lembram dele. Ele acabou sendo bloqueado do nosso fórum. Inutilmente tentávamos dissuadi-lo de suas idéias extremistas. Enquanto mais criticávamos suas posições, mais aumentava o seu ódio. De forma que a participação dele no RV apenas servia para alimentar mais e mais o seu ódio contra judeos e contra os EUA. O jeito foi bloqueá-lo para ele não fazer uma besteira qualquer.

Atualmente temos dois usuários que aparecem no RV apenas para extravazar e alimentar ódios e neuras: Zencem e RicardoVitor.

O RicardoVitor primeiro apareceu aqui como LiquidSnack. Nesta época ele chavama brasileiros de macacos, latinos de latrinos e por ai vai. Depois apareceu como Capitão América pregando o ódio aos homossexuais. Agora é RicardoVitor. O discurso de ódio é o mesmo em todos esses nicks. Ódio do que ele chama esquerda. Ou seja, as pessoas que são fracas a ponto de pensarem nos outros. Vai ver que o cara tem complexo de inferioridade e desconta isto na gente. Através das agressões a quem defende idéias consideradas de esquerda, aos ecologistas, aos vegetarianos, aos homossexuais, as minorias. Agressões e ódios é o que não falta no discurso do sujeito. Apesar de já ter sido bloqueado duas vezes, ele sempre volta com outro nick, pois precisa do RV para alimentar e dar vida a seu ódio.

Outro que aparece aqui para alimentar ódios é o Zencem. Ele já foi um bom forista. Já escreveu mensagens boas, mas isto foi até o início de 2006, Ano eleitoral. A partir de então passou a desenvolver um ódio irracional contra o governo do presidente Lula e por extensão contra todos os que defendem o governo, ou votam no PT. Ora, vivemos numa democracia. É um direito de todos votar em qualquer partido por achá-lo o menos pior. Só que o cara não aceita isto. Dai, sente-se no direito de condenar qualquer pessoa que não vota na oposição. Como se a oposição fosse melhor que a situação. Graças a ele, diversas pessoas já sairam do RV. Pois não aguentam entrar num fórum com tanto discurso de ódio. Realmente o melhor que temos a fazer é manter distância do ódio se quisermos levar uma vida sã. Pois o ódio é destrutivo, é irracional, é louco, é doente e o pior: é contagioso.

Será possível eliminar o ódio do mundo? Quero achar uma resposta positiva para esta minha indagação. Quem sabe podemos usar o RV como laboratório para encontrar uma resposta e um caminho para eliminar este sentimento que hoje ameaça destruir toda a humanidade. O RV é como um resumo do mundo: um monte de gente pensando diferente. Só que alguns se achando no direito de destruir os diferentes.


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Tranca
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Re: Re.: O discurso do ódio

Mensagem por Tranca »

spink escreveu:
Tranca escreveu:
spink escreveu:
Tranca escreveu:Freudianamente, o ódio vem da frustração e a frustração é proveniente do insucesso diante de alguma situação onde o objeto de nosso desejo escapa à nossa posse.

E isto ocorre desde a tenra infância, a freudianamente chamada fase anal.

Freudianamente e resumidamente, quem possui ódo, possui um trauma na fase anal.

Ou seja, aquele ditado que diz que "quem tem cu tem medo" deveria ser modificado para "quem tem cu tem ódio".


ou vc está de gozação ou não interpreta porcaria nenhuma de freud.
aposto na primeira opção.


Biduzão. :emoticon12:


sabia que havia acertado; uma pessoa como vc quase me deixou dúvidas. :emoticon12:

retificando; pelo que já li dos seus posts 99,9 % sarcásticos.
desistiu de entrar no "pega pra capar"?


Isso demanadaria mais tempo do que disponho no momento, camarada. :emoticon16:
Palavras de um visionário:

"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."

Roberto Campos

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zencem
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Mensagem por zencem »

.
Cláudio escreveu:Atualmente temos dois usuários que aparecem no RV apenas para extravazar e alimentar ódios e neuras: Zencem e RicardoVitor.


hehehe!!!

Meu filho! Eu sou um poço de tolerância e de amor.

Não devia, mas eis o depoimento de uma pessoa que me conhece muito bem e que, evidentemente, você pode até achar que é suspeita, mas que me retratou como eu sou, em verdade:


http://www.orkut.com/AlbumZoom.aspx?uid=11903544213514328086&pid=1199450951716&aid=1199424257
Sócrates, o pai da sabedoria, 470 aC, dizia:

- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".


500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:

- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".

Deu no que deu !!! ... :emoticon147:


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Fernando Silva
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Re: Re.: O discurso do ódio

Mensagem por Fernando Silva »

Claudio Loredo escreveu:

Será possível eliminar o ódio do mundo? Quero achar uma resposta positiva para esta minha indagação.


Não é possível eliminar o ódio do mundo. Sempre haverá motivos para detestarmos alguém.
O máximo que podemos esperar é que as pessoas controlem o ódio e tratem bem os outros.
É o que eu faço a maior parte do tempo.
Na verdade, eu sou tão hipócrita que tem gente que eu detesto, mas que, sem saber disto, me acha um grande sujeito.

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Aranha
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Re: Re.: O discurso do ódio

Mensagem por Aranha »

Claudio Loredo escreveu:

O RicardoVitor primeiro apareceu aqui como LiquidSnack. Nesta época ele chavama brasileiros de macacos, latinos de latrinos e por ai vai. Depois apareceu como Capitão América pregando o ódio aos homossexuais. Agora é RicardoVitor.



- Se a moderação sabe que ele é um Bogus de um usuário Banido, porque não o bane !?!?!?!?!?!?

Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker

Trancado