Bush considera desconto em impostos para evitar recessão
Enviado: 10 Jan 2008, 12:21
O presidente americano, George W. Bush, considera a apresentação ao Congresso de uma proposta de um desconto de até US$ 500 em impostos por contribuinte, como forma de estimular o consumo e evitar que o país entre em recessão, segundo reportagem desta quarta-feira no diário americano "The Wall Street Journal".
Segundo a reportagem, Bush poderá propor ainda por uma mudança na legislação fiscal, de modo a permitir que as empresas abatam dos impostos uma parcela substancial dos investimentos em equipamentos. A expectativa é de que um pacote de incentivos fiscais esteja pronto antes do discurso sobre o estado da Nação --previsto para o próximo dia 28.
O presidente disse ontem que sua administração vai "considerar todas as diferentes opções" e que vem "observando com bastante cuidado e ouvindo idéias diferentes sobre o que pode e o que não pode acontecer".
As duas medidas seriam uma repetição da estratégia do governo Bush em seus primeiros meses no cargo, durante a recessão que os EUA atravessaram em 2001. À época, o Departamento do Tesouro enviou cheques de US$ 300 ou US$ 600 a cerca de dois terços dos domicílios americanos por cerca de 10 semanas.
Em 2002, o Congresso aprovou deduções, por parte das empresas, de 30% do valor dos investimentos em equipamentos. No ano seguinte, o Congresso elevou as deduções para 50% desse valor --a medida expirou em 2004.
Recessão
Ontem, o secretário do Tesouro, Henry Paulson, descartou implicitamente o cenário de uma recessão no país. "Está claro que o crescimento se desacelerou muito", afirmou Paulson ao canal de televisão CNBC. "Porém, o crescimento vai seguir."
Questionado sobre os riscos de uma recessão na maior economia mundial, Paulson se limitou a repetir que "os indicadores estão reduzidos, vamos seguir acompanhando de perto, mas a economia vai continuar crescendo."
Na semana passada, no entanto, o Departamento do Trabalho informou que a economia americana gerou apenas 18 mil empregos em dezembro, contra uma expectativa de abertura de 70 mil vagas; a taxa de desemprego, por sua vez, subiu para 5%.
O economista de Harvard e presidente do NBER (National Bureau of Economic Research) Martin Feldstein, disse que o governo deveria intensificar os cortes de impostos e de juros para evitar a recessão.
O NBER é um dos principais institutos de economia dos EUA e responsável por avaliar quando o país está oficialmente em recessão ou não e quando esta acabou.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 1624.shtml
Segundo a reportagem, Bush poderá propor ainda por uma mudança na legislação fiscal, de modo a permitir que as empresas abatam dos impostos uma parcela substancial dos investimentos em equipamentos. A expectativa é de que um pacote de incentivos fiscais esteja pronto antes do discurso sobre o estado da Nação --previsto para o próximo dia 28.
O presidente disse ontem que sua administração vai "considerar todas as diferentes opções" e que vem "observando com bastante cuidado e ouvindo idéias diferentes sobre o que pode e o que não pode acontecer".
As duas medidas seriam uma repetição da estratégia do governo Bush em seus primeiros meses no cargo, durante a recessão que os EUA atravessaram em 2001. À época, o Departamento do Tesouro enviou cheques de US$ 300 ou US$ 600 a cerca de dois terços dos domicílios americanos por cerca de 10 semanas.
Em 2002, o Congresso aprovou deduções, por parte das empresas, de 30% do valor dos investimentos em equipamentos. No ano seguinte, o Congresso elevou as deduções para 50% desse valor --a medida expirou em 2004.
Recessão
Ontem, o secretário do Tesouro, Henry Paulson, descartou implicitamente o cenário de uma recessão no país. "Está claro que o crescimento se desacelerou muito", afirmou Paulson ao canal de televisão CNBC. "Porém, o crescimento vai seguir."
Questionado sobre os riscos de uma recessão na maior economia mundial, Paulson se limitou a repetir que "os indicadores estão reduzidos, vamos seguir acompanhando de perto, mas a economia vai continuar crescendo."
Na semana passada, no entanto, o Departamento do Trabalho informou que a economia americana gerou apenas 18 mil empregos em dezembro, contra uma expectativa de abertura de 70 mil vagas; a taxa de desemprego, por sua vez, subiu para 5%.
O economista de Harvard e presidente do NBER (National Bureau of Economic Research) Martin Feldstein, disse que o governo deveria intensificar os cortes de impostos e de juros para evitar a recessão.
O NBER é um dos principais institutos de economia dos EUA e responsável por avaliar quando o país está oficialmente em recessão ou não e quando esta acabou.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 1624.shtml