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Operação Telemar-Brasil Telecom

Enviado: 10 Jan 2008, 14:46
por RicardoVitor
Operação Telemar-Brasil Telecom só se realiza se Lula fizer um decreto para beneficiar seus amigos e sócios de seu filho

Lauro Jardim, da VEJA, em sua página eletrônica, deu ontem um furo e tanto ao anunciar, às 18h10, a compra da Brasil Telecom (que também é dona do Portal iG) pelo grupo Telemar/Oi. Reproduzo as três notas de Jardim e retomo depois:

Telemar compra a Brasil Telecom 1
Depois de dois meses de negociações, o grupo Telemar/Oi fechou na segunda-feira à noite a compra da Brasil Telecom. Vai pagar 4,8 bilhões de reais pelo controle da empresa. A nova superoperadora terá dois controladores: Andrade Gutierrez, do empresário Sérgio Andrade, e La Fonte, de Carlos Jereissati. O BNDES vai financiar parte do negócio. A GP, uma das atuais controladoras da Telemar, sai da empresa. E o Citi deixa a BrT.

Telemar compra a Brasil Telecom 2
O acerto foi feito. Agora, é necessário que seja alterada a lei que regulamenta as telecomunicações para que a transação seja concluída - e isso acontecerá ainda este mês. Pela legislação em vigor, a compra não é permitida. Mas a ordem para a alteração na lei já foi transmitida pelo Palácio do Planalto que, no último trimestre do ano passado, deu o sinal verde para que o negócio fosse tocado. A idéia é que seja criada uma grande empresa de telefonia de capital nacional para competir com os espanhóis (Telefonica e Vivo) e mexicanos (Claro e Embratel).

Telemar compra a Brasil Telecom 3
Há duas semanas o negócio estava por um fio para ser fechado. Os fundos de pensão e o Citibank (controladores da BrT) pediam 16 bilhões de reais pela operadora, o que significa 5,2 bilhões de reais pela participação deles. A oferta da Telemar era de 15 bilhões - ou 4,5 bilhões de reais pela parte dos fundos/Citi. O acordo final acabou saindo por 4,8 bilhões. Ou seja, a metade do caminho entre as duas propostas.

Voltei
Há umas duas ou três coisas que vocês precisam saber a respeito — ou das quais devem se lembrar, não é?
- Um dos donos da Telemar é Sérgio Andrade, da empreiteira Andrade Gutierrez, como informa Jardim. É amigo pessoal de Lula, o grande entusiasta da operação.
- O outro, como está claro acima, é Carlos Jereissati, do Grupo La Fonte. A Telemar é aquela empresa que injetou R$ 15 milhões na Gamecorp, a empresa de Fábio Luís da Silva, o Lulinha.
- Mas isso não tem nada de espantoso. O que espanta mesmo é que, HOJE, a operação é ilegal. Isso Mesmo. O decreto 2.534, de 1998, que aprovou o Plano Geral de Outorgas, obriga uma concessionária que comprar outra a renunciar à concessão original em seis meses. O objetivo é justamente impedir a concentração do setor na mão de poucas operadoras.
- Acontece, meninos, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o amigo de Sérgio Andrade e pai de Lulinha, já se comprometeu a mudar o decreto. Sim, com todas as letras, teremos um ato de ofício do presidente da República que vai beneficiar uma empresa: vai se mudar um decreto para permitir uma operação comercial em particular.

Atenção agora
Muito bem. Agora eu peço que vocês prestem bastante atenção a trechos de uma reportagem de Alexandre Oltramari, da VEJA, publicada na edição nº 1979, de 25 de outubro de 2006 (a íntegra está aqui, em link aberto). Volto depois:
(...)
Pouco ou nada se sabe dos hábitos dos filhos de Lula antes ou depois de o pai receber a faixa presidencial. Mas a trajetória profissional de Fábio Luís mudou e muito. Foi só depois da posse que seus dons fenomenais começaram a se expressar – e com tal intensidade a ponto de o pai ver nele um Ronaldinho dos negócios. Ele mostrou talento para as comunicações e, como se lerá nesta reportagem de VEJA, para a atividade de lobista junto ao governo. A reportagem revela que o filho do presidente associou-se ao lobista Alexandre Paes dos Santos, um personagem explosivo, que responde a três inquéritos da Polícia Federal, por suspeitas de corrupção, contrabando e tráfico de influência. Esse dom do filho do presidente se revelaria ainda no episódio de sua associação com a Telemar.

Sabe-se agora que os 15 milhões de reais investidos pela Telemar na empresa de Lulinha não foram um investimento qualquer. As circunstâncias sugerem que o objetivo mais óbvio seria comprar o acesso que o filho do presidente tem a altas figuras da República. O setor de telefonia estava e está em uma guerra em que, a se repetir a tendência mundial, haverá apenas um ou dois vencedores. Ganhar fatias do adversário é vital. Houve uma corrida entre grandes empresas de telecomunicações para ver quem conseguia alinhar o filho do presidente entre seu time de lobistas. A Telemar venceu. A maior empresa de telecomunicações do Brasil em faturamento e em número de telefones fixos instalados, e com 64% do território nacional coberto por ela, a Telemar é uma empresa cujo faturamento anual supera 7 bilhões de dólares. A aposta na associação com Lulinha acabou não sendo muito produtiva para a Telemar porque o escândalo veio à tona. Mas foi por pouco. O governo negociava a queda de barreiras legais que impedem a atuação nacional de empresas de telefonia fixa. Além disso, por orientação do governo, fundos de pensão de estatais preparavam-se para vender fatias relevantes de sua participação acionária no setor. Quem estivesse mais perto do poder se sairia melhor.

O Ronaldinho do presidente Lula é mesmo um fenômeno. Formado em biologia, ele ainda era chamado de Lulinha, apelido que os amigos hoje evitam, quando trabalhava como monitor no zoológico de São Paulo, com um salário de 600 reais por mês. Para reforçar seus ganhos, dava aulas de inglês e computação.
(...)
Em janeiro de 2005, apenas um ano depois da chegada de Lulinha à empresa, a Gamecorp já estava recebendo o aporte milionário de 5,2 milhões de reais da Telemar – e Lulinha já era um empreendedor de raro sucesso. A Gamecorp dera um salto estratosférico, coisa rara mesmo num mercado em expansão, como é o caso da internet e dos jogos eletrônicos. A sociedade entre a Telemar e a Gamecorp se materializou por meio de uma operação complexa, que envolveu uma terceira empresa e uma compra de debêntures seguida de conversão quase imediata em ações. O procedimento visava a ocultar a entrada da Telemar no negócio. VEJA revelou a associação em julho do ano passado.

O caso de Lulinha tem uma complexidade maior. Sua relação com a Telemar não se esgota nos interesses de ambos na Gamecorp. O filho do presidente foi acionado para defender interesses maiores da Telemar junto ao governo que o pai chefia. Em especial, em setores em que se estudava uma mudança na legislação de telecomunicações que beneficiava a Telemar. VEJA descobriu agora que a mudança na lei foi tratada por Lulinha e seu sócio Kalil Bittar com altos funcionários do governo. O assunto levou a dupla a três encontros com Daniel Goldberg, titular da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça (SDE). Em um desses encontros, ocorrido no início de 2005, Lulinha e Kalil, já então sócios da Telemar, sondaram o secretário sobre a posição que a SDE tomaria caso a Telemar comprasse a concorrente Brasil Telecom – fusão que a lei proíbe ainda hoje. Goldberg, ciente do obstáculo legal, disse que o negócio só seria possível mediante mudança na lei. O estouro do escândalo Lulinha abortou os esforços para mudar a legislação e favorecer o sócio do filho do presidente.

Quando a Telemar fez uma oferta de compra à Brasil Telecom, o mercado interpretou o movimento como um sinal de que a mudança na lei era dada como certa. Paralelamente à oferta, estavam em plena efervescência os encontros de Lulinha e Kalil com Goldberg para tratar dos bastidores da negociação entre duas gigantes da telefonia. Oficialmente nada disso ocorreu. O assessor de Lulinha e Kalil, o jornalista Cláudio Sá, diz que, se houve encontros com Goldberg, foram contatos meramente sociais. Mas do que eles falaram? "Encontros sociais. Aperta a mão. Como vai? Tudo bem? Tudo certo? Esse tipo de coisa", responde o assessor. Goldberg diz que não foi nada disso. Ele conta que conversou com Lulinha e Kalil para aconselhá-los a contratar uma "consultoria tributária e um escritório de advocacia". É bastante improvável que essa seja toda a verdade porque, nessa época, a Gamecorp já tinha consultor. Era Antoninho Marmo Trevisan, amigão do presidente.

A constatação que se esconde por trás disso é a de que Lulinha, depois de receber a bolada da Telemar, começou a comportar-se como lobista da empresa junto ao governo de seu pai. Pode-se afirmar com certeza que em pelo menos um encontro oficial Lulinha tratou de ajudá-la. Antes de entrar o dinheiro da Telemar o lobby da dupla Lulinha-Kalil era feito justamente em favor da concorrente, a Brasil Telecom. Com a ajuda de Lulinha e Kalil, Yon Moreira da Silva, da Brasil Telecom, conseguiu ser recebido pelo presidente Lula em uma audiência que, curiosamente, não constou da agenda oficial do Palácio do Planalto.
(...)
O auxílio de Lulinha e Kalil ao então diretor da Brasil Telecom é grave à luz de uma informação adicional: o encontro ocorreu no mesmo período em que o representante da empresa pagava 60.000 reais mensais a Lulinha e Kalil a pretexto de patrocinar um programa de games da dupla exibido pela Rede Bandeirantes. Essa é a mais simples e clara demonstração de um lobby empresarial junto ao governo: a Brasil Telecom patrocinava Lulinha e Kalil e, ao mesmo tempo, a dupla abria as portas da sala do presidente da República à Brasil Telecom. Parece inocente. Não é. Como esses encontros ocorreram a portas fechadas e como os interesses das teles eram (e são) bilionários, qualquer simpatia do governo por um ou outro contendor é decisiva.

Voltei
É isso aí. Eis o jornalismo da VEJA. Parece bola de cristal? Pois é. É apuração. Trabalho de gente séria. Num país que se desse minimamente ao respeito, as oposições, nesta quinta-feira, sairiam como perdigueiros no calcanhar do governo. A operação que se pretende vender como um ato de tinturas nacionalistas — uma grande empresa nacional para competir com as estrangeiras — é o coroamento de um antigo lobby, que passou pela cozinha presidencial.

Vai ver é por isso que José Dirceu anda tristinho com o governo e com Lula. Um de seus, como direi?, clientes é o mexicano Carlos Slim, controlador da Claro. O socialismo dos petistas, como a gente vê, é de um tipo tão especial, que eles decidiram privatizar até o capitalismo.

Por Reinaldo Azevedo | 07:11 | comentários (94)

http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/

Re.: Operação Telemar-Brasil Telecom

Enviado: 10 Jan 2008, 15:05
por RicardoVitor
Oi admite "negociação intensificada" para comprar a Brasil Telecom

da Folha Online

A direção da companhia de telefonia Oi (Telemar Participações) negou nesta quinta-feira, através de comunicado ao mercado, que já realizou a aquisição da Brasil Telecom. Porém, admite que as negociações se intensificaram --sinal de que a compra deve mesmo ser concretizada.

Segundo reportagem de Guilherme Barros e Elvira Lobato na edição de hoje da Folha, o preço do negócio foi acertado em R$ 4,8 bilhões --e, realmente, sem a assinatura de nenhum documento.

"Em relação a realização de outros investimentos em empresas de telefonia celular ou fixa, especificamente em relação a Brasil Telecom Participações S.A., informamos que vimos mantendo conversações com seus controladores, que se intensificaram nas ultimas horas, não tendo sido firmado documento de qualquer natureza até o momento", diz o comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

"Os valores discutidos durante estes entendimentos são meramente indicativos e dependerão, como é natural, da estrutura e configuração do negócio se vier a se concluir, além dos ajustes próprios da dinâmica de negociação desta natureza", conclui a nota.

A compra da Brasil Telecom pela Oi ou a fusão entre elas depende de decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alterando o decreto 2.534/98, que aprovou o Plano Geral de Outorgas. Ele determina que, se uma concessionária adquirir outra, terá que abrir mão de sua concessão original no prazo de seis meses.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 1998.shtml

Re.: Operação Telemar-Brasil Telecom

Enviado: 10 Jan 2008, 15:09
por RicardoVitor
Costa reafirma que governo é favorável à fusão de teles



GERUSA MARQUES - Agencia Estado

Tamanho do texto? A A A A
BRASÍLIA - O ministro das Comunicações, Hélio Costa, reafirmou hoje, em entrevista por telefone, que o governo é favorável à fusão da Oi/Telemar com a Brasil Telecom. "O governo já acenou em diversas oportunidades que poderá, dependendo do entendimento entre as empresas, rever o Plano Geral de Outorgas (PGO), que é a única relação do governo com esta proposta de compra", afirmou o ministro, que está de férias nos Estados Unidos.



Costa disse que o governo está atento às negociações, mas não foi informado oficialmente do negócio. "Nosso acompanhamento é puramente informal porque nada temos a dizer até sermos informados", disse o ministro. Ele não quis comentar sobre os valores da compra da Brasil Telecom - que estariam em torno de R$ 4,8 bilhões - alegando que se trata de uma negociação empresarial e que ainda está em curso.



Para que a compra seja concretizada é necessário uma mudança, por decreto presidencial, no PGO, instrumento que distribui as áreas de atuação de cada empresa. A legislação atual, com base no PGO, proíbe que uma concessionária - como a Oi e a Brasil Telecom - realizem funções ou operações de compra e venda entre si.



Observador



Costa acha que a iniciativa de mudança de regras não deve partir do governo e não deve anteceder o negócio. Segundo ele, as empresas têm que tomar primeiro sua decisão para depois o governo avaliar se faz ou não a alteração no PGO. "Senão, ficaria parecendo que o governo está promovendo este entendimento", afirmou.



O ministro disse que o governo é apenas observador neste processo e que estará preparado para tomar a decisão correta se o negócio se concretizar. Costa disse que, a princípio, não vê nenhum impedimento para a mudança de regras. "Não vemos nada que possa impedir, a não ser que apareça alguém que diga que é uma coisa absolutamente impossível, mas eu não vejo assim", reiterou.



Ao ser questionado se as empresas não estariam fazendo um contrato de gaveta, já que o negócio não é permitido por lei, Costa afirmou que até onde ele sabe não há nenhum contrato assinado, são apenas negociações e que, portanto, não é uma atitude contrária à lei.



Ele disse que não falou, neste dias, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a compra da BrT pelo Grupo Oi, mas que sempre que este assunto vem à tona, a reação do presidente é de tranqüilidade. "Nossa posição é esta, de acompanhar, e se amanhã tiver de haver uma intervenção nossa, a intervenção será de análise do PGO e em princípio, nós acenamos favoravelmente."

http://www.estadao.com.br/economia/not_eco107235,0.htm

Re.: Operação Telemar-Brasil Telecom

Enviado: 10 Jan 2008, 16:10
por Wallace
LEIA COM ATENÇÃO:

É cadê os esquerdinha agora, para comentar essa mamação?

E isso sem falar do maior golpe jamais visto no Brasil e que até agora, não vi nenhum blogueiro desses falando que foi o golpe para rasgarem os contratos dos planos telefonicos, impondo aos usuários outro contrato com outros preços e com esses preços quaduplicado... Isso mesmo quadruplicado... As tarifas telefonicas que já eram uma das maiores do mundo ainda ficou mais caras... Vou ser mais especificos...

O método de tarifação era chamado de MÉTODO KARISSON ACRESCIDO – KA – 240 (MULTIMEDIAÇÃO) - “A cobrança é feita pela aplicação de uma unidade de tarifação (pulso) por chamada estabelecida e de unidades adicionais a cada 240 segundos, sendo a primeira cobrança efetuada ao acaso em relação ao início da chamada”, ou seja cada PULSO telefônico era composto de 4 minutos, o valor desse pulso era de R$0,12 sem impostos e em torno de R$0,18 com impostos (dependendo do estado), HOJE, DEPOIS DO GOLPE, um PULSO telefônico é de 60 segundos, ou 1 minuto, e custam em torno de R$0,20. Tudo isso com cunho de legalidade oferecido pelo maior de todos os Filhos da Puta do PT, Hélio Costa, o pior é que quando os PTralhas era oposição eles discutiam a autoridade da ANATEL para determinar aumentos de tarifas, Juridicamente me parece até que eles teriam razão, mas essa razão foi pelo esgoto a partir do momento que eles tomaram o poder...

É isso mesmo, aumentaram a tarifa em 400%, rasgaram os contratos, criaram novas regras sem que o consumidor fosse ouvido e sem que seus direitos fossem respeitados, jogaram fora o código de defesa do consumidor, enfim fizeram o que quiseram em nome de que as contas fossem detalhadas para os consumidores, detalhação essa que já era uma obrigação para as empresas telefonicas desde da promulgação do código de defesa do consumidor...

E agora, quem poderá nos socorrer?

Essa porra desse país tem que ser fechado com os Ptralhas dentro e jogarem a chave fora.
:emoticon21: :emoticon21: :emoticon21:

Enviado: 10 Jan 2008, 16:16
por Tulio
Porra Ricardo, eu já tinha o cut & paste engatilhado, meu! :emoticon2: Mas... valeu! :emoticon45:

Enviado: 10 Jan 2008, 21:30
por RicardoVitor
Tulio escreveu:Porra Ricardo, eu já tinha o cut & paste engatilhado, meu! :emoticon2: Mas... valeu! :emoticon45:


:emoticon16:

Re.: Operação Telemar-Brasil Telecom

Enviado: 11 Jan 2008, 01:11
por Wallace
São 2:00 da manhã, quase 12 horas depois do post inicial e nenhum comuna PTIIIISTAAAAAAAA.... E tuuuuudo beemmmmmm.....

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Re.: Operação Telemar-Brasil Telecom

Enviado: 11 Jan 2008, 02:35
por Apo
Mas que putaria! Ainda bem que eu já arranquei da Brasil Telecom uma boa grana por serviços mal prestados e por cobrança indevida, perdas e danos morais. Com esta agora, a minha ação iria ficar mais difícil. O Lula ia dizer que já sou muito rica para reclamar de alguma coisa.

Re: Re.: Operação Telemar-Brasil Telecom

Enviado: 11 Jan 2008, 08:11
por zencem
Apo escreveu:Mas que putaria! Ainda bem que eu já arranquei da Brasil Telecom uma boa grana por serviços mal prestados e por cobrança indevida, perdas e danos morais. Com esta agora, a minha ação iria ficar mais difícil. O Lula ia dizer que já sou muito rica para reclamar de alguma coisa.


Não te esqueça, Apo, que nós, como não petistas, não temos nada a ver com isto, porque tudo passou a ser propriedade exclusiva do governo operante, e, portanto, não podemos ter direito a reclamar sobre o que não é mais nosso.

Portanto, um "NADA A DECLARAR" será a única coisa que podemos fazer para contribuir com a campanha
"ÓDIO ZERO". :emoticon6:

Re: Re.: Operação Telemar-Brasil Telecom

Enviado: 11 Jan 2008, 14:55
por Tulio
Wallace escreveu:São 2:00 da manhã, quase 12 horas depois do post inicial e nenhum comuna PTIIIISTAAAAAAAA.... E tuuuuudo beemmmmmm.....

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:


Pois, seguem a estratégia do noçu guia, o guia deles. Lembra-se quando o avião da TAM avançou sobre a rua e explodiu? O molusco escroto sumiu por 3 dias!

Enviado: 11 Jan 2008, 15:00
por Tulio
A Lei Telemar é a Lei Fleury do PT

http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo


Atenção. A questão é simples.

Lula está prestes a assinar a “Lei Telemar”. A Lei Telemar é a Lei Freury da ditadura petista. Lembram-se da Lei Fleury? É aquela que foi feita para impedir o delegado torturador de ir em cana. Eram outros tempos. A gangue moderna não liga tanto assim para a ideologia. Era quer grana, bufunfa, tutu, verdinhas.

Nenhum dos ditadores de 1964 assinou uma lei que servisse apenas a uma empresa.
Sarney não fez isso.
Collor não fez.
Itamar não fez.
FHC não fez.
Lula quer fazer. Lula é diferente.

O truque que está em curso é antigo. Como Daniel Dantas não é flor que se cheire, então a canalha quer fazer lambança e jogar tudo no seu colo. É a tática daquele policial corrupto do filme Casablanca, lembram-se? Deu problema? “Prendam os suspeitos de sempre”.

Eu posso dizer isto: “QUERO QUE DANIEL DANTAS SE DANE”. Por que o Mascate e o Botinha Cor-de-Rosa não dizem algo como: “Quero que a Brasil Telecom se dane”? Ou “Quero que a Telemar se dane?” Porque não têm independência para dizê-lo. Porque são empregadinhos, áulicos. Um toca bandolim. O outro, instrumento de sopro. Em conjunto com gente que continua a fazer assessoria de imprensa para Lula.

A Lei Telemar é a Lei Fleury do PT.

Quem tem um filho sócio da Telemar é Lula, não sou eu.
Quem passará a ser empregado da Telemar se ela comprar a Brasil Telecom (dona do Portal iG) é o mascate. Mais o anão e o Botinha cor-de-rosa. Não estão fazendo jornalismo, como de hábito. Estão cumprindo uma tarefa. Foram contratados pra isso.

A Lei Telemar é a Lei Fleury do PT.

Re: Re.: Operação Telemar-Brasil Telecom

Enviado: 11 Jan 2008, 16:40
por Apo
zencem escreveu:
Apo escreveu:Mas que putaria! Ainda bem que eu já arranquei da Brasil Telecom uma boa grana por serviços mal prestados e por cobrança indevida, perdas e danos morais. Com esta agora, a minha ação iria ficar mais difícil. O Lula ia dizer que já sou muito rica para reclamar de alguma coisa.


Não te esqueça, Apo, que nós, como não petistas, não temos nada a ver com isto, porque tudo passou a ser propriedade exclusiva do governo operante, e, portanto, não podemos ter direito a reclamar sobre o que não é mais nosso.

Portanto, um "NADA A DECLARAR" será a única coisa que podemos fazer para contribuir com a campanha
"ÓDIO ZERO". :emoticon6:


Continuarão botando a mão no nosso bolso, mas não podemos reclamar porque demos as costas ao nosso "líder".

Re.: Operação Telemar-Brasil Telecom

Enviado: 11 Jan 2008, 17:58
por Wallace
Um Diiiiaaaa e algumas hooooras e nenhum comunista/chavista/Ptista se manifessssstooooouuu e Tuuuuudddoooo beeeeemmmmmm!!!!!!

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Re.: Operação Telemar-Brasil Telecom

Enviado: 12 Jan 2008, 10:59
por Tulio
Possível título para o próximo livro do Mainardi: Lulinha é minha antena :emoticon16:

Re.: Operação Telemar-Brasil Telecom

Enviado: 12 Jan 2008, 13:27
por Wallace
Doooooissss diiiaaa após ao post e neeeeenhummmm Vermelho com aqqqqquuuuiiilo Roooxxxoooo teve coraaaaagemmmmm para viiiiirrrrr aquiiiiii para faaaaallllaaaar algummmmaaaaaa mmmeeeeerdda que sejaaaaaaa, eeeeee tuuuuuuuuddoooooo beeeeeeemmmm.

Re.: Operação Telemar-Brasil Telecom

Enviado: 12 Jan 2008, 19:25
por Herf

Re.: Operação Telemar-Brasil Telecom

Enviado: 12 Jan 2008, 20:04
por SickBoy
duas perguntas



1. quem são os petistas do fórum?


2. vocês que estão exigindo respostas dos 'petistas', respondem pelos escândalos de corrupção do(s) partidos/candidatos em que votou nas últimas eleições?

Re.: Operação Telemar-Brasil Telecom

Enviado: 12 Jan 2008, 20:52
por King In Crimson
Nenhum dos ditadores de 1964 assinou uma lei que servisse apenas a uma empresa.
Sarney não fez isso.
Collor não fez.
Itamar não fez.
FHC não fez.
Lula quer fazer. Lula é diferente.
Nunca nesse país...

Re.: Operação Telemar-Brasil Telecom

Enviado: 13 Jan 2008, 14:11
por Wallace
333333 diiiias e só um aremedo de ptiiiiiistaaaaa e tuuuuuudddooooo bemmmm....

Re: Re.: Operação Telemar-Brasil Telecom

Enviado: 13 Jan 2008, 14:52
por Ilovefoxes
SickBoy escreveu:2. vocês que estão exigindo respostas dos 'petistas', respondem pelos escândalos de corrupção do(s) partidos/candidatos em que votou nas últimas eleições?
Eu não votei.

Re: Re.: Operação Telemar-Brasil Telecom

Enviado: 13 Jan 2008, 15:46
por Wallace
Ilovefoxes escreveu:
SickBoy escreveu:2. vocês que estão exigindo respostas dos 'petistas', respondem pelos escândalos de corrupção do(s) partidos/candidatos em que votou nas últimas eleições?
Eu não votei.


Pior que nem eu...

Mas na anterior votei!!!

Re: Re.: Operação Telemar-Brasil Telecom

Enviado: 13 Jan 2008, 16:31
por Tulio
Wallace escreveu:333333 diiiias e só um aremedo de ptiiiiiistaaaaa e tuuuuuudddooooo bemmmm....



Até que apareceu um pelo menos...
pena que seja apenas um garoto doente com um avatar meio esquisitão :emoticon81:

Re: Re.: Operação Telemar-Brasil Telecom

Enviado: 13 Jan 2008, 17:14
por Wallace
Tulio escreveu:
Wallace escreveu:333333 diiiias e só um aremedo de ptiiiiiistaaaaa e tuuuuuudddooooo bemmmm....



Até que apareceu um pelo menos...
pena que seja apenas um garoto doente com um avatar meio esquisitão :emoticon81:


Eu diria bem esquisito, mas fala baixo que ele, como todo bom PTista, dá...


Dá faniquito!!!


:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Meganegócio e outros megas

Enviado: 13 Jan 2008, 18:49
por spink
A Oi/Telemar agiu em função de já esperado decreto presidencial que a beneficie


A VESTIMENTA técnica do caso, que afasta as atenções da opinião pública, está protegendo-o do destino merecido: um escândalo com proporções e efeitos políticos incalculáveis, por afetar a própria Presidência da República, entre as partes de um negócio de R$ 4,8 bilhões.
Dito da maneira mais simples, trata-se da anulação de um dispositivo de lei para permitir a compra, até agora proibida, de uma empresa telefônica por outra -como foi noticiado nos últimos dias, a partir de informação divulgada pelo jornalista Lauro Jardim. Mas, se mesmo aí já existe o bastante para questionar a motivação e as conseqüências, nesse caso, do poder de legislar, os ingredientes que acasalam o meganegócio e o governo são inconciliáveis com a probidade.
Para começar, a transação foi negociada, para a compra da Brasil Telecom pela Oi (ex-Telemar), sob o regime legal que proíbe tal negócio, nos termos do Plano Geral de Outorgas, decretado em 1998. Para que possa efetivar a compra, sem estabelecer uma situação monopolista, conforme a lei em vigor a Oi/Telemar precisaria abrir mão da sua concessão. Ou seja, da área de telefonia fixa que inclui Minas e Rio, daí segue para todos os Estados do leste e do Nordeste, e vira para o Norte todo até a divisa do Amazonas com o Acre.
Em troca dessa vastidão, a Oi/Telemar ficaria, por compra, com a área da Brasil Telecom que abrange os três Estados do Sul e o Centro-Oeste. Uma permuta esquisita.
Como não pretende abrir mão de sua área, ao estabelecer negociações com a Brasil Telecom, a Oi/Telemar, obviamente, agiu em função de já esperado decreto presidencial que a beneficie com a anulação do impedimento de acumular novas áreas.
As conseqüências de tal decreto não se limitam, porém, a produzir a anulação indispensável à Oi/ Telemar. Se somadas as concessões dessa empresa e as da Brasil Telecom, estabelece-se o domínio da Oi/Telemar sobre a telefonia fixa em todo o país, com exclusão de uma só área -São Paulo, da Telefônica, excetuada uma pequena região do Estado.
A contribuição questionável do governo vai em frente. Também com o amparo financeiro para a pretendida compra. Do valor de R$ 4,8 bilhões em que as duas empresas concordaram, os dois acionistas que seriam majoritários na supertelefônica aplicam R$ 2 bilhões, meio a meio. Por determinação da Presidência da República, o BNDES entrará como financiador dos dois controladores da compra.
O BNDES que agora mesmo pediu ao governo um crédito de R$ 30 bilhões para os projetos, sobretudo industriais e de infra-estrutura, que buscam o seu financiamento. O BNDES que é sócio da Oi/ Telemar, na proporção de 25% do capital da empresa, mas que não está chamado à operação para usar seus recursos na melhoria ou, no mínimo, na defesa de sua participação proporcional. Seus recursos serão para benefício alheio. Como acionistas das duas empresas, fundos de estatais, por sua vez, receberam orientação da Presidência da República para desprezar quaisquer restrições e apoiar o negócio.
O governo foi surpreendido pela notícia da transação que patrocina. Interessados no negócio, não citados nominalmente, teriam dado, em seguida, a curiosa explicação de que o propósito do governo "seria [também no condicional] criar uma grande empresa nacional para competir com gigantes do setor". Competir onde e fazê-lo para quê? O Brasil não tem nenhuma necessidade social, econômica ou política de entrar nesse tipo de competição. E, se entrar, nada promete que o simples tamanho monopolista da Oi/Telemar lhe dê condições reais de competição mundial.
Embora desnecessária, diante das peculiaridades impróprias do negócio, uma razão adicional desaprova o patrocínio que lhe é dado pela Presidência da República. A Oi/Telemar foi a empresa que pôs R$ 5 milhões no capital de uma firma para viabilizá-la: a Gamecorp de que Fábio Luiz Lula da Silva é sócio. Nem importa o grau de pureza que haja ou falte no modo como se deu a formação financeira da Gamecorp. Em qualquer caso, a probidade estará negada na mudança da lei para possibilitar um meganegócio à empresa que fez sociedade, reprovável ou não, com um filho do presidente da República. Ainda que não seja na telefônica, nem por isso a Oi/Telemar é menos sócia de Fábio Luiz Lula da Silva.
Ao entrar com quase todo o capital que viabilizou a Gamecorp, a bilionária Telemar, hoje Oi, deu à estranheza geral a resposta de que viu um "negócio promissor". Será muito mais do que imprudência, se o presidente da República fizer o que possa ser visto como confirmação daquela resposta.

Re.: Operação Telemar-Brasil Telecom

Enviado: 13 Jan 2008, 20:33
por Wallace
333333 dias e meiiiiooooooo eeeee atééééé um esquerdiiiisssta meteeeeeendo o pau.... E tuuuuuudoooo beeeeeemmmm!!!!

:emoticon12: