EINSTEIN

Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
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Tally
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Durante o século passado e em parte do que o precedeu, a existência de um conflito insolúvel entre conhecimento e crença foi amplamente sustentada. Prevalecia entre mentes avançadas a opinião de que chegara a hora de substituir, cada vez mais, a crença pelo conhecimento; toda crença que não se fundasse ela própria em conhecimento era superstição e, como tal, devia ser combatida. Segundo essa concepção, a função exclusiva da educação seria abrir caminho para o pensamento e o conhecimento, devendo a escola, como o órgão por excelência para a educação do povo, servir exclusivamente a esse fim.

É provável que raramente, ou mesmo nunca, possamos encontrar o ponto de vista racionalista expresso com tanta crueza; pois todo homem sensível veria de imediato o quanto essa formulação é tendenciosa. Mas é conveniente formular uma tese de maneira nua e crua quando se quer aclarar a própria mente com relação a sua natureza.

É verdade que a experiência e o pensamento claro são a melhor maneira de fundamentar as convicções. Quanto a isto, podemos concordar irrestritamente com o racionalista extremado. O ponto fraco dessa concepção, contudo, e que as convicções necessárias e determinantes para nossa conduta e nossos juízos não podem ser encontradas unicamente nessa sólida via cientifica.

Pois o método cientifico não nos pode ensinar outra coisa além do modo como os fatos se relacionam e são condicionados uns pelos outros. A aspiração a esse conhecimento objetivo está entre as mais elevadas de que o homem e capaz, e certamente ninguém pode suspeitar que eu deseje subestimar as realizações e os heróicos esforços do homem nessa esfera.

É igualmente claro, no entanto, que o conhecimento do que é, não abre diretamente a porta para o que deve ser. Podemos ter o mais claro e completo conhecimento do que é, sem contudo sermos capazes de deduzir disso qual deveria ser a meta de nossas aspirações humanas. O conhecimento objetivo nos fornece poderosos instrumentos para atingir certos fins, mas a meta final em si é a mesma, e o desejo de atingi-la devem emanar de outra fonte. E é praticamente desnecessário defender a idéia de que nossa existência e nossa atividade só adquirem 'sentido' mediante o estabelecimento de uma meta como essa e dos valores correspondentes. O conhecimento da verdade como tal é maravilhoso, mas é tão pouco capaz de servir de guia que não consegue provar sequer a justificação e o valor da aspiração a esse mesmo conhecimento da verdade.

Aqui defrontamos, portanto, com os limites da concepção puramente racional de nossa existência.

Mas não se deve presumir que o pensamento inteligente não possa desempenhar nenhum papel na formação da meta e de juízos éticos. Quando alguém se dá conta de que certo meio seria útil para a consecução de um fim, isto faz com que o próprio meio se torne um fim. A inteligência elucida para nós a inter-relação entre meios e fins. O mero pensamento não pode, contudo, nos dar uma consciência dos fins últimos e fundamentais. Elucidar esses fins e valores fundamentais é engastá-los firmemente na vida emocional do indivíduo; parece-me, precisamente, a mais importante função que a religião tem a desempenhar na vida social do homem. E se alguém pergunta de onde provém a autoridade desses fins fundamentais, já que eles não podem ser formulados e justificados puramente pela razão, só há uma resposta: eles existem numa sociedade saudável na forma de tradições vigorosas, que agem sobre a conduta, as aspirações e os juízos dos indivíduos; eles existem, isto é, vivem dentro dela, sem que seja preciso encontrar justificação para sua existência. Nascem, não através da demonstração, mas da revelação, por meio de personalidades excepcionais. Não se deve tentar justificá-los, mas antes, sentir, simples e claramente, sua natureza. Os mais elevados princípios para nossas aspirações e juízos nos são dados pela tradição religiosa judáico-cristã. Trata-se de uma meta muito elevada, que, com nossos parcos poderes, só podemos atingir de maneira muito insatisfatória, mas que da um sólido fundamento a nossas aspirações e avaliações. Se quiséssemos tirar essa meta de sua forma religiosa e considerar apenas seu aspecto puramente humano, talvez pudéssemos formulá-la assim: desenvolvimento livre e responsável do indivíduo, de modo que ele possa por suas capacidades, com liberdade e alegria a serviço de toda a humanidade.

Não há lugar nisso para a divinização de uma nação, de uma classe, nem muito menos de um indivíduo. Não somos todos filhos de um só pai, como se diz na linguagem religiosa? Na verdade, mesmo a divinização da humanidade, como totalidade abstrata, não estaria no espírito desse ideal. E somente ao indivíduo que é dada uma alma. E o 'sublime' destino do indivíduo é antes servir que comandar, ou impor-se de qualquer outra maneira.

Se considerarmos mais a substância que a forma, poderemos ver também nestas palavras a expressão da postura democrática fundamental. Ao verdadeiro democrata e tão inviável idolatrar sua nação quanto ao homem religioso, no sentido que damos ao termo.

Qual será então, em tudo isto, a função da educação e da escola? Elas devem ajudar o jovem a crescer num espírito tal que esses princípios fundamentais sejam para ele como o ar que respira. O mero ensino não pode fazer isso.

Se mantemos esses princípios elevados claramente diante de nossos olhos, e os comparamos com a vida e o espírito de nosso tempo, revela-se flagrantemente que a própria humanidade civilizada encontra-se, neste momento, em grave perigo. Nos Estados totalitários, são os próprios governantes que se empenham hoje em destruir esse espírito de humanidade. Em lugares menos ameaçados, são o nacionalismo e a intolerância, bem com a opressão dos indivíduos por meios econômicos, que ameaçam sufocar essas tão preciosas tradições.

A clareza da enormidade do perigo está se difundindo, no entanto, entre as pessoas que pensam, e há uma grande procura de meios que permitam enfrentar o perigo - meios no campo da política nacional e internacional, da legislação, da organização em geral. Esses esforços são, sem dúvida, extremamente necessários. Contudo, os antigos sabiam algo que parecemos ter esquecido. "Todos os meios mostram-se um instrumento grosseiro quando não tem atrás de si um espírito vivo". Se o desejo de alcançar a meta estiver vigorosamente vivo dentro de nós, porém, não nos faltarão forças para encontrar os meios de alcançar a meta e traduzi-la em atos.

Parte II

Não seria difícil chegar a um acordo quanto ao que entendemos por ciência. Ciência é o esforço secular de reunir, através do pensamento sistemático, os fenômenos perceptíveis deste mundo, numa associação tão completa quanto possível. Falando claramente, é a tentativa de reconstrução posterior da existência pelo processo da conceituação. Mas, quando pergunto a mim mesmo o que é a religião, a resposta não me ocorre tão facilmente. E, mesmo depois de encontrar uma resposta que possa me satisfazer num momento particular, continuo convencido de que nunca consigo, em nenhuma circunstância, criar um acordo, mesmo que muito limitado, entre todos os que refletem seriamente sobre essa questão.

De início, portanto, em vez de perguntar o que é religião, eu preferiria indagar o que caracteriza as aspirações de uma pessoa que me dá a impressão de ser religiosa: uma pessoa religiosamente esclarecida parece-me ser aquela que, tanto quanto lhe foi possível, libertou-se dos grilhões, de seus desejos egoístas e está preocupada com pensamentos, sentimentos e aspirações a que se apega em razão de seu valor suprapessoal. Parece-me que o que importa é a força desse conteúdo suprapessoal, e a profundidade da convicção na superioridade de seu significado, quer se faça ou não alguma tentativa de unir esse conteúdo com um Ser divino, pois, de outro modo, não poderíamos considerar Buda e Spinoza como personalidades religiosas. Assim, uma pessoa religiosa é devota no sentido de não ter nenhuma dúvida quanto ao valor e eminência dos objetivos e metas suprapessoais que não exigem nem admitem fundamentação racional. Eles existem, tão necessária e corriqueiramente quanto ela própria. Nesse sentido, a religião é o antiqüíssimo esforço da humanidade para atingir uma clara e completa consciência desses valores e metas e reforçar e ampliar incessantemente seu efeito. Quando concebemos a religião e a ciência segundo estas definições, um conflito entre elas parece impossível. Pois a ciência pode apenas determinar o que é, não o que deve ser, está fora de seu domínio, todos os tipos de juízos de valor continuam sendo necessários. A religião, por outro lado, lida somente com avaliações do pensamento e da ação humanos: não lhe é lícito falar de fatos e das relações entre os fatos. Segundo esta interpretação, os famosos conflitos ocorridos entre religião e ciência no passado devem ser todos atribuídos a uma apreensão equivocada da situação descrita.

Um conflito surge, por exemplo, quando uma comunidade religiosa insiste na absoluta veracidade de todos os relatos registrados na Bíblia. Isso significa uma intervenção da religião na esfera da ciência; é aí que se insere a luta da Igreja contra as doutrinas de Galileu e Darwin. Por outro lado, representantes da ciência tem constantemente tentado chegar a juízos fundamentais com respeito a valores e fins com base no método científico, pondo-se assim em oposição a religião. Todos esses conflitos nasceram de erros fatais.

Ora, ainda que os âmbitos da religião e da ciência sejam em si claramente separados um do outro, existem entre os dois fortes relações recíprocas e dependências. Embora possa ser ela o que determina a meta, a religião aprendeu com a ciência, no sentido mais amplo, que meios poderão contribuir para que se alcancem as metas que ela estabeleceu. A ciência, porém, só pode ser criada por quem esteja plenamente imbuído da aspiração e verdade, e ao entendimento. A fonte desse sentimento, no entanto, brota na esfera da religião. A esta se liga também a fé na possibilidade de que as regulações válidas para o mundo da existência sejam racionais, isto é, compreensíveis à razão.
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Tally
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Mensagem por Tally »

Não posso conceber um autêntico cientista sem essa fé profunda. A situação pode ser expressa por uma imagem: a ciência sem religião e aleijada, a religião sem ciência e cega.

Embora eu tenha afirmado acima que um conflito legítimo entre religião e ciência não pode existir verdadeiramente, devo fazer uma ressalva a esta afirmação, mais uma vez, num ponto essencial, com referencia ao conteúdo efetivo das religiões históricas. Esta ressalva tem a ver com o conceito de Deus. Durante o período juvenil da evolução espiritual da humanidade, a fantasia humana criou a sua própria imagem 'deuses' que, por seus atos de vontade, supostamente determinariam ou, pelo menos, influenciariam o mundo fenomênico. O homem procurava alterar a disposição desses deuses a seu próprio favor, por meio da magia e da prece. A idéia de Deus, nas religiões ensinadas atualmente, é uma sublimação dessa antiga concepção dos deuses. Seu caráter antropomórfico se revela, por exemplo, no fato de os homens recorrerem ao Ser Divino em preces, a suplicarem a realização de seus desejos.

Certamente, ninguém negará que a idéia da existência de um Deus pessoal, onipotente, justo e todo-misericordioso é capaz de dar ao homem consolo, ajuda e orientação; e também, em virtude de sua simplicidade, acessível as mentes menos desenvolvidas. Por outro lado, porem, esta idéia traz em si aspectos vulneráveis e decisivos, que se fizeram sentir penosamente desde o início da história. Ou seja, se esse ser é onipotente, então tudo o que acontece, aí incluídos cada ação, cada pensamento, cada sentimento e aspiração do homem, é também obra Sua; nesse caso, como é possível pensar em responsabilizar o homem por seus atos e pensamentos perante esse Ser 'todo-poderoso'? Ao distribuir punições e recompensas, Ele estaria, até certo ponto, julgando a Si mesmo. Como conciliar isso com a bondade e a justiça a Ele atribuídas?

A principal fonte dos conflitos atuais entre as esferas da religião e da ciência reside nesse conceito de um Deus pessoal. A ciência tem por objetivo estabelecer regras gerais que determinem a conexão recíproca de objetos e eventos no tempo e no espaço. A validade absolutamente geral dessas regras, ou leis da natureza, e algo que se pretende - mas não se prova. Trata-se sobretudo de um projeto, e a confiança na possibilidade de sua realização, por princípio, funda-se apenas em sucessos parciais. Seria difícil, porém, encontrar alguém que negasse esses sucessos parciais e os atribuísse a ilusão humana. O fato de sermos capazes, com base nessas leis, de predizer o comportamento temporal dos fenômenos de certos domínios, com grande precisão e certeza, está profundamente enraizado na consciência do homem moderno, ainda que possamos ter apreendido muito pouco do conteúdo dessas leis. Basta considerarmos que as trajetórias planetárias do sistema solar podem ser antecipadamente calculadas, com grande exatidão, com base num número limitado de leis simples. De maneira similar, embora não com a mesma precisão, é possível calcular antecipadamente o modo de funcionamento de um motor elétrico, de um sistema de transmissão ou de um aparelho de rádio, mesmo quando estamos lidando com uma invenção inédita.

É bem verdade que, quando o número de fatores em jogo num complexo fenomenólogico é grande demais, o método científico nos decepciona na maioria dos casos. Basta pensarmos nas condições do tempo, cuja previsão, mesmo para alguns dias à frente, é impossível. Ninguém duvida, contudo, de que estamos diante de uma conexão causal cujos componentes causais nos são essencialmente conhecidos. As ocorrências nessa esfera estão fora do alcance da predição exata por causa da multiplicidade de fatores em ação, e não por alguma falta de ordem na natureza.

Penetramos muito menos profundamente nas regularidades que prevalecem no âmbito das coisas vivas, mas o suficiente, de todo modo, para pelo menos perceber a existência de uma regra necessária. Basta pensarmos na ordem sistemática presente na hereditariedade e no efeito que provocam os venenos - como o álcool, por exemplo - no comportamento dos seres orgânicos. O que ainda falta aqui é uma compreensão de caráter profundamente geral das conexões, não um conhecimento da ordem enquanto tal.

Quanto mais o homem esta imbuído da regularidade ordenada de todos os eventos, mais firme se torna sua convicção de que não sobra lugar, ao lado dessa regularidade ordenada, para causas de natureza diferente. Para ele, nem o domínio da vontade humana, nem o da vontade divina existirão como causa independente dos eventos naturais. Não há dúvida de que a doutrina de um Deus pessoal que interfere nos eventos naturais jamais poderia ser refratada, no sentido verdadeiro, pela ciência, pois essa doutrina pode sempre procurar refúgio nos campos em que o conhecimento científico ainda não foi capaz de se firmar. Estou convencido, porém, de que tal comportamento por parte dos representantes da religião seria não só indigno como desastroso. Pois uma doutrina que não é capaz de se sustentar à "plena luz", mas apenas na escuridão, está fadada a perder sua influência sobre a humanidade, com incalculável prejuízo para o progresso humano. Em sua luta pelo bem ético, os professores de religião precisam ter a envergadura para abrir mão da doutrina de um Deus pessoal, isto é, renunciar a fonte de medo e esperança que, no passado, concentrou um poder tão amplo nas mãos dos sacerdotes. Em seu ofício, terão de se valer daqueles forças que são capazes de cultivar o Bom, o Verdadeiro e o Belo na própria humanidade. Trata-se, sem dúvida, de uma tarefa mais difícil, mas incomparavelmente mais valiosa. Quando tiverem realizado esse processo de depuração, os professores da religião certamente hão de reconhecer com alegria que a verdadeira religião ficou enobrecida e mais profunda graças ao conhecimento científico.

Se um dos objetivos da religião é libertar a humanidade, tanto quanto possível, da servidão dos anseios, desejos e temores egocêntricos, o raciocínio científico pode ajudar a religião em mais um sentido. Embora seja verdade que a meta da ciência é descobrir regras que permitam associar e prever os fatos, essa não é sua única finalidade. Ela procura também reduzir as conexões descobertas ao menor número possível de elementos conceituais mutuamente independentes.

E nessa busca da unificação racional do múltiplo que a ciência logra seus maiores êxitos, embora seja precisamente essa tentativa que a faz correr os maiores riscos de se tornar uma presa das ilusões. Mas todo aquele que experimentou intensamente os avanços bem-sucedidos feitos nesse domínio é movido por uma profunda reverência pela racionalidade que se manifesta na existência. Através da compreensão, ele conquista uma emancipação de amplas conseqüências dos grilhões das esperanças e desejos pessoais, atingindo assim uma atitude mental de humildade perante a grandeza da razão que se encarna na existência e que, em seus recônditos mais profundos, é inacessível ao homem. Essa atitude, contudo, parece-me ser religiosa, no mais elevado sentido da palavra. A meu ver, portanto, a ciência não só purifica o impulso religioso do entulho de seu antropomorfismo, como contribui para uma 'espiritualização' religiosa de nossa compreensão da vida.

Quanto mais avança a evolução espiritual da humanidade, mais certo me parece que o caminho para a religiosidade genuína não passa pelo medo da vida, nem pelo medo da morte, ou pela fé cega, mas pelo esforço em busca do conhecimento racional.

Neste sentido, acredito que o sacerdote, se quiser fazer jus a sua 'sublime' missão educacional, deve tornar-se um professor.

"Ciência e Religião" (1939-1941) - Págs. 25 a 34. Einstein, Albert, 1870-1955 Título original: "Out of my later years."
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Re.: EINSTEIN

Mensagem por Tally »

Oras....queriam tanto saber o que Einstein pensava da Religião, eu faço um tópico e ninguém lê...vai entender!
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Fernando Silva
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Re.: EINSTEIN

Mensagem por Fernando Silva »

O que ele chama de "religiosidade" é um respeito e uma admiração reverentes pela complexidade do universo e não, como ele deixou bem claro, a crença em um deus onipotente.
Carl Sagan, um ateu declarado, também dizia a mesma coisa em outras palavras.

Por outro lado, nada impede que outras pessoas não se preocupem com essa tal "religiosidade" ou lhe dêem nomes diferentes.

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Fernando Silva
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Re: Re.: EINSTEIN

Mensagem por Fernando Silva »

Tally escreveu:Oras....queriam tanto saber o que Einstein pensava da Religião, eu faço um tópico e ninguém lê...vai entender!


Mais uma coisa: se você me perguntasse, há uns 20 anos, o que eu pensava sobre religião, eu diria que era católico praticante.
Mudei de idéia. Evoluí. Por que não os outros? Por que não Einstein?

Você acha que ele se diria ateu, sendo judeu e imigrante num país como os EUA? Só com negar o Deus da Bíblia ele já levou pedrada, imagine se fosse ateu declarado?

Ainda Einstein:

"Foi, é claro, uma mentira o que você leu sobre minhas convicções religiosas, uma mentira que está sendo sistematicamente repetida. Eu não acredito em um Deus pessoal e nunca neguei isso, ao contrário, expressei claramente. Se existe algo em mim que pode ser chamado de religioso, esse algo é a minha admiração ilimitada pela estrutura do mundo até onde a ciência pôde nos revelar neste momento."

"Não posso imaginar um Deus que recompensa e castiga os objetos de sua criação, cujos propósitos estão modelados com base em nossos próprios - em resumo: um Deus que não é senão um reflexo da fragilidade humana."

"Acredito no Deus de Espinosa, revelado na harmonia de tudo o que existe, mas não em um Deus que se preocupa com o destino e as ações dos homens."
(Telegrama para um jornal judaico, datado de 1929)

Esta última declaração mostra que ele acreditava que o universo era Deus. Um deus indiferente, não um deus amoroso.

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Mensagem por Tally »

adm escreveu:Mais uma coisa: se você me perguntasse, há uns 20 anos, o que eu pensava sobre religião, eu diria que era católico praticante.
Mudei de idéia. Evoluí. Por que não os outros? Por que não Einstein?

Porque ele continuou acreditando nisso até o fim da vida, segundo Max Jammer, e atualmente acredita-se que, embora,
tenha sido aventada a hipótese de que ele pensava isso básicamente na infência, atualmente já não é mais aceita essa versão.
vide


"A coisa mais bela e profunda que o ser humano pode vivenciar é o sentimento do misterioso", diz Einstein. "Ele está na base da religião e das aspirações mais profundas da arte e da ciência. Quem nunca vivenciou isso me parece morto ou cego. Sentir que, por trás do vivenciável, se esconde algo inacessível à nossa mente, algo cuja beleza e sublimidade só nos alcança de forma mediada e como um fraco reflexo: isso é religiosidade. Neste sentido, sou religioso. A mim, basta pressentir estes mistérios com espanto e tentar apreender com a mente e com toda humildade uma imagem pálida da estrutura sublime do ser."

A fé de Einstein é a fé na racionalidade da construção do mundo, a crença de que é possível entrever seus princípios. Sendo assim, sua célebre frase "Deus não joga dados" não se refere a um Deus personalizado que determina arbitrariamente o destino das pessoas. É uma afirmação sobre a física, mais especificamente sobre a relação de difusão da física quântica. Na religião de Einstein, não há lugar para impasses ou afirmações difusas.

"Ciência sem religião é paralítica"

Se é que é possível explicar o mundo, somente através da razão. O que interessa a Einstein é a pura ciência, a mera teoria, mas não a aplicação prática da pesquisa. Desta forma, a questão tão fundamental do século 20 em relação à responsabilidade do cientista não compete apenas ao pesquisador. Bombas atômicas atingem todo mundo.

A ciência é apenas um instrumento para alcançar certos objetivos. "O que este instrumento cria em mãos humanas depende inteiramente da natureza dos objetivos que se mantêm vivos em meio à humanidade. Após estas metas serem fixadas, o método científico oferece os meios para atingi-las", afirma Einstein.

Justamente pelo fato de a ciência, como uma religião sem Deus personalizado, ser inteiramente independente de juízos de valor, suas metas devem ser impostas com extrema responsabilidade. No início dos anos 30, Einstein ainda dissociava rigorosamente a religião cósmica dos físicos da religião moral. Posteriormente, ele passou a ressaltar cada vez mais sua ligação.

"Religião sem ciência é cega"

O que ocasionou esta mudança de perspectiva foi a experiência da Alemanha nazista, os ataques contra o judeu Einstein, a discriminação de sua ciência como produto do pensamento judeu, a guerra mundial e o exílio nos Estados Unidos. Einstein passou a reconhecer uma interdependência cada vez maior entre religião e ciência. Para ele, a fé religiosa se tornou então uma crença na possibilidade de conhecer a verdade e com isso o verdadeiro motor do pesquisador.

É justamente isso que está por trás da famosa afirmação de 1941: "Uma ciência sem religião é paralítica, uma religião sem ciência é cega". Mesmo assim, Einstein nunca acreditou em um Deus personalizado. Ele chegou até a imaginar que a ciência haveria de abolir este conceito de Deus no futuro. Contudo, continuou acreditando na força de a religião estimular "a bondade, a verdade e a beleza nas pessoas".


Quando se pretende falar da relação entre Albert Einstein e a religião, é inevitável lembrar uma de suas frases mais famosas: “A ciência sem a religião é manca; a religião sem a ciência é cega”. Isso seria mais do que suficiente para se perceber que o cientista tinha uma relação especial com a religião. Alguns biógrafos de Einstein (1879-1955) chegaram a defender a noção de que essa relação ocorreu basicamente em sua infância, mas essa idéia já não é mais aceita. Uma das pesquisas mais profundas desse relacionamento entre ciência e religião na vida e obra de Einstein está no livro Einstein e a Religião, de Max Jammer, professor de Física e colega de Einstein em Princeton.
Einstein não desrespeitava as religiões estabelecidas, mas apenas não concordava com elas. Jammer diz que ele venerava os fundadores das grandes religiões, e isso pode ser visto numa mensagem que enviou à Conferencia Nacional de Cristãos e Judeus, em 1947. “Se os fieis das religiões atuais”, escreveu Einstein, “tentassem sinceramente pensar e agir segundo o espírito dos fundadores dessas religiões, não existiria nenhuma hostilidade de base religiosa entre os seguidores dos diferentes credos. Até os conflitos no âmbito da religião seriam denunciados como insignificantes”.

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BOO
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Re: Re.: EINSTEIN

Mensagem por BOO »

Uma coisa interessante sobre o Einstein que li alguns dias atrás é que ele poderia ter uma espécie de autismo: Asperger. Ele e o Isac Newton. Isso explicaria sua inteligência e algumas atitudes em sua vida.

Esse tipo de autismo pode acometer as pessoas em diferentes graus.

http://www.saudeemmovimento.com.br/repo ... ticia=1028

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BOO
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Re.: EINSTEIN

Mensagem por BOO »

Sei lá, vai saber. Mas se quiserem tirar a dúvida se vc forista tem ou não tem esta doença, busque no google sobre esta sindrome porque muitos tem problemas mas nunca diagnosticaram. Ou alguém que voce conheça. Mas não é bom rotular, todos nós temos falhas e defeitos.

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Tally
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Re.: EINSTEIN

Mensagem por Tally »

Desculpe Boo, mas isso são hipóteses, nada comprovado.Apesar do artigo ser deveras interessante, é como um que eu li certa vez, onde formulava a hipótese de que Einstein seria epiléptico, porque todos epilépticos tem inteligência acima do normal, segundo a pessoa que o escreveu.
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Re.: EINSTEIN

Mensagem por BOO »

Sobre a religiosidade em um Asperger, eu creio que eles encaram isso sempre de uma maneira racional já que não são muito a sentimentalismo. Aliás, não entendem bem o conceito de emoções. Eles não entendem certos comportamentos. Analisam sem emoções. Eu connheço um que é católico extremista e que tudo que lê ele retém na mente. Inclusive sabe escrever em latin. Mas é mais uma obcessão pelo assunto. Mas é interessante entender como ele pensa da maneira como ele pensa.

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Re: Re.: EINSTEIN

Mensagem por BOO »

Tally escreveu:Desculpe Boo, mas isso são hipóteses, nada comprovado.Apesar do artigo ser deveras interessante, é como um que eu li certa vez, onde formulava a hipótese de que Einstein seria epiléptico, porque todos epilépticos tem inteligência acima do normal, segundo a pessoa que o escreveu.


Sim, mas grande parte dos autistas são epiléticos.

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Tally
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Re.: EINSTEIN

Mensagem por Tally »

Conheço uma pessoa assim.Isso não interfere com a religiosidade dela, de onde eu concluo que:
1-O médico estava errado
2-A doença nela é tão suave que não impede sentimentos de aflorarem, embora outros sintomas apareçam, para quem é bom observador.
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Anna
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Mensagem por Anna »

De novo? Quantas mil vezes teremos que responder:

E dai o que Einstein achava ou deixava de achar??????
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.

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Mensagem por Tally »

Anna escreveu:De novo? Quantas mil vezes teremos que responder:

E dai o que Einstein achava ou deixava de achar??????



.........
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Mensagem por Jeanioz »

Anna escreveu:De novo? Quantas mil vezes teremos que responder:

E dai o que Einstein achava ou deixava de achar??????


Converter uma pessoa importante é uma importante vitória política para qualquer religião.

Lembre-se que religião alguma se sustenta sem política.

Os argumentos teológicos podem até ser um lixo, mas se a política vai bem, ela domina o mundo. Veja o exemplo da Igreja Universal... :emoticon26:
"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
Napoleão Bonaparte


"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
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Tally
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Mensagem por Tally »

Jeanioz escreveu:Converter uma pessoa importante é uma importante vitória política para qualquer religião.

Lembre-se que religião alguma se sustenta sem política.

Os argumentos teológicos podem até ser um lixo, mas se a política vai bem, ela domina o mundo. Veja o exemplo da Igreja Universal


Acredita que preciso de vitórias políticas?Ou que faço parte de alguma seita?Ponha óculos!
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Mensagem por Jeanioz »

Tally escreveu:Acredita que preciso de vitórias políticas?


Toda religião precisa de vitórias políticas.

Não é muito comum ver religiosos se gabando por possuir um sábio entre o seu rebanho e esfregar isso na cara de infiéis: "Viu? E quem é você para duvidar dele?", e as pessoas consideram a religião vitoriosa.

Isso é política.

Por que o Brasil é um país cristão? O cristianismo teria mais "iluminação espiritual" que o islamismo, o hinduismo ou as religiões indígenas? Não! Os cristões impuseram sua religião, com meios pacíficos e violentos, a todo custo.

Isso é política!

As maiores religiões sempre se utilizaram de jogos políticos envolvendo cultura, costumes, hábitos, alianças e violência para expandir suas crenças.

Tally escreveu:Ou que faço parte de alguma seita?


Pois é... qual é a sua religião? :emoticon16:
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Mensagem por Tally »

Jeanioz escreveu:Toda religião precisa de vitórias políticas.

Não é muito comum ver religiosos se gabando por possuir um sábio entre o seu rebanho e esfregar isso na cara de infiéis: "Viu? E quem é você para duvidar dele?", e as pessoas consideram a religião vitoriosa.

Isso é política.

Por que o Brasil é um país cristão? O cristianismo teria mais "iluminação espiritual" que o islamismo, o hinduismo ou as religiões indígenas? Não! Os cristões impuseram sua religião, com meios pacíficos e violentos, a todo custo.

Isso é política!

As maiores religiões sempre se utilizaram de jogos políticos envolvendo cultura, costumes, hábitos, alianças e violência para expandir suas crenças.



Mas você está se referindo a seitas!Que tenho eu a ver com a política delas?Nada! Eu sei tudo que foi feito ao longo dos anos
para obrigar as pessoas a serem cristãs!
No entanto, não tenho culpa disso, posso garantir que não sou freira!nem velha a ponto de ter participado da Inquisição, a não ser que haja reencarnação.

Jeanioz escreveu:Pois é... qual é a sua religião? .

Curioso você não?Não pertenço a nenhuma seita. Estudo, mas não me defini ainda.Ok?Só posso dizer que não creio no AT, nem no Deus que nele aparece, mas entendo muita coisa e estudo, com a ajuda de algumas pessoas, que não tem o mínimo interesse em quaisquer seitas.
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Fernando Silva
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Re.: EINSTEIN

Mensagem por Fernando Silva »

Vou repetir:

"Acredito no Deus de Espinosa, revelado na harmonia de tudo o que existe, mas não em um Deus que se preocupa com o destino e as ações dos homens."
(Telegrama para um jornal judaico, datado de 1929)

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BOO
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Re: Re.: EINSTEIN

Mensagem por BOO »

Tally escreveu:Conheço uma pessoa assim.Isso não interfere com a religiosidade dela, de onde eu concluo que:
1-O médico estava errado
2-A doença nela é tão suave que não impede sentimentos de aflorarem, embora outros sintomas apareçam, para quem é bom observador.


Justamente por isso que falei ali encima, Tally, que existem vários graus. E acredito que não é que não exista sentimento. Muito pelo contrário, mas não conseguem demosntrar assim muito bem. Não são tão bem safos socialmente.

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Re: Re.: EINSTEIN

Mensagem por BOO »

Tally escreveu:Conheço uma pessoa assim.Isso não interfere com a religiosidade dela, de onde eu concluo que:
1-O médico estava errado
2-A doença nela é tão suave que não impede sentimentos de aflorarem, embora outros sintomas apareçam, para quem é bom observador.


Justamente por isso que falei ali encima, Tally, que existem vários graus. E acredito que não é que não exista sentimento. Muito pelo contrário, mas não conseguem demosntrar assim muito bem. Não são tão bem safos socialmente.

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Tally
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Mensagem por Tally »

Fernando escreveu:Vou repetir:

"Acredito no Deus de Espinosa, revelado na harmonia de tudo o que existe, mas não em um Deus que se preocupa com o destino e as ações dos homens."
(Telegrama para um jornal judaico, datado de 1929)


Mas natural! Veja a incongruencia da coisa:
Tenho Livre Arbítrio mas tenho que ser boazinha, senão, não vou ao céu, vou para o inferno.Nem de Responsabilidade .
E se vou para o inferno a culpa é de meu pastor, padre, sei lá, porque ele que deu a interpretação, para que eu agisse como agi.Logo, não necessito de mente, cérebro ou inteligência com as quais sou dotada, porque não vou usa-las mesmo.
Mas as tenho.
Na verdade, só necessito de obedecer.Mais nada.
E se acontecer algo de mau, a culpa será de deus, porque ele foi quem traçou meu destino e minhas ações.
Logo, não terei mérito em nada também, pelas mesmas razõs.
Então para que cèu ou inferno?Para que inteligência? Cérebro?
Para nada.
Tenho Livre Arbítrio, para que?Caso minha escolha não seja a certa, vou para o inferno, logo, não é Livre Arbítrio.
Agora, na perfeição existente, creio, na harmonia reinante também, só não sei como ela funciona.Quais são as regras as quais elas obedecem.
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Tally
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Re.: EINSTEIN

Mensagem por Tally »

BUU=Justamente por isso que falei ali encima, Tally, que existem vários graus. E acredito que não é que não exista sentimento. Muito pelo contrário, mas não conseguem demosntrar assim muito bem. Não são tão bem safos socialmente.

sim, mas existem alguns que passam pela vida em brancas nuvens, tão suave é o que eles tem.E voc~e há de convir que todos temos um problema de saúde, seja físico ou psicológico, o duro é quando é mental.
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BOO
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Re: Re.: EINSTEIN

Mensagem por BOO »

Tally escreveu:BUU=Justamente por isso que falei ali encima, Tally, que existem vários graus. E acredito que não é que não exista sentimento. Muito pelo contrário, mas não conseguem demosntrar assim muito bem. Não são tão bem safos socialmente.

sim, mas existem alguns que passam pela vida em brancas nuvens, tão suave é o que eles tem.E voc~e há de convir que todos temos um problema de saúde, seja físico ou psicológico, o duro é quando é mental.


Não se preocupe porque de médico e louco todo mundo tem um pouco

hauahauahuahauhauahuahau

Mas leia O Alienista, de Machado de Assis.

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Tally
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Re.: EINSTEIN

Mensagem por Tally »

Eu não tenho. Não sou médica nem louca....kkkk, bem, talvez só louca, ou talvez, só médica
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