Religião é Veneno

Quais de vocês acham que essas coisas de usar termos como islamo-facismo, maometanismo e etc, são uma espécie de comportamento preconceituoso e infantilóide de "ateus-bomba"? (apelido dado por alguns aos ateus recém-convertidos e mais empolgados)



O Azathoth há algum tempo me mostrou esse site com umas conversas/debates interessantes entre esquerdinhas, é interessante ver o modo como pensam (know thy enemy):

[bloggingheads.tv] The trouble with Islamo-Fascism Awareness Week -Joshua Cohen, Boston Review, Stanford University, e Glenn Loury, Brown University.



Não é meio parecido com os idiotas que condenam o ateísmo com base no comunismo, ou a evolução com base no nazismo?

amarre uns 20 quilos de tnt no zencem que ele se atira ao primeiro reduto "petralha".

spink escreveu:amarre uns 20 quilos de tnt no zencem que ele se atira ao primeiro reduto "petralha".

Eu não fiz nada demais...

Eu apliquei às ideologias, tanto de direita, como de esquerda, tudo aquilo que foi aceito como atitude contra as religiões.

Fui coerente com tudo o que falei, desde o dia que cheguei aquí.

Eu não tenho culpa se o petismo começou a exalar fedor de petralhas e revelar intenções de estabelecer uma democracia onde todo o mundo é livre pra dizer sim.

O resto é churumelas.

zumbi filosófico escreveu:Quais de vocês acham que essas coisas de usar termos como islamo-facismo, maometanismo e etc, são uma espécie de comportamento preconceituoso e infantilóide de "ateus-bomba"?

Ao contrário do que aparenta de imediato, o termo "islamofascismo" protege o Islã antes de ofendê-lo, pois separa as facções muçulmanas que foram contaminadas por ideologias revolucionárias e totalitárias da tradição antiga e espiritual do Islã.

Os conteúdos fascistas no discurso dos grupos radicais islâmicos são óbvios.

A questão para o Ocidente é se purgado desta contaminação ideológica o Islã pode se reestruturar como uma civilização pacífica e progressista, capaz de interagir construtivamente com a ocidental.

Muito possivelmente o islamo-fascismo é um problema de época, surgiu no século XX e dificilmente passará do XXI.
Já o Islã é milenar e é muito provável que tenhamos que conviver com eles por alguns séculos.

Não sei, não. Até gostaria muito que fosse temporário. Mas o Islã não é apenas o Corão, e sim o uso que se faz dele. Se as novas gerações convivem ( desde bebês ) sendo levadas às raias da loucura não só no discurso, como nas ações - que atingem em cheio o estilo de vida do povo, poderá o Islamismo genuíno manter seus princípios? Parece que o terrorismo é exímio em se reproduzir desde o berço...

Estou a dizer bobagens?

Apo escreveu:Não sei, não. Até gostaria muito que fosse temporário. Mas o Islã não é apenas o Corão, e sim o uso que se faz dele. Se as novas gerações convivem ( desde bebês ) sendo levadas às raias da loucura não só no discurso, como nas ações - que atingem em cheio o estilo de vida do povo, poderá o Islamismo genuíno manter seus princípios? Parece que o terrorismo é exímio em se reproduzir desde o berço...

Estou a dizer bobagens?

Não, por que o problema da convivência entre o Islã e o ocidente é uma das grandes dúvidas do nosso tempo.
Principalmente porque o Islã não é um inimigo estrangeiro contra o qual o ocidente possa declarar guerra, mas uma idéia, que a cada dia se infiltra mais na própria civilização ocidental, principalmente na Europa.

A grande dúvida é que o terrorismo pode ser combatido com a força bruta, não resistirão muito tempo segundo a experiência histórica deste tipo de movimento, que não tem como enfrentar estados nacionais que dispõem de muito mais recursos e de uma posição moral mais forte.

Já a infiltração islâmica é algo contra o qual o ocidente não tem defesa, sendo que boa parte dela é invisível, como a influência de filosofias islâmicas em sociedades secretas ocidentais.