Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
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Jack Torrance escreveu:Podemos, também, expandir para pragas em geral, mas pelo menos para pragas eu entendo o conceito neodarwinista de mutação aleatória+seleção natural.
O que eu não entendo é quando dizem que se usar muito de tal produto (medicamento/veneno) o microorganismo/peste criará resistência. Não vejo isso uma coisa lógica me baseando no neodarwinismo.
Houses Of The Holy escreveu:Jack Torrance escreveu:Podemos, também, expandir para pragas em geral, mas pelo menos para pragas eu entendo o conceito neodarwinista de mutação aleatória+seleção natural.
O que eu não entendo é quando dizem que se usar muito de tal produto (medicamento/veneno) o microorganismo/peste criará resistência. Não vejo isso uma coisa lógica me baseando no neodarwinismo.
Não entendo de Biologia, mas o que difere esses seres das pragas? Apenas o fato de serem normalmente unicelulares?
Jack Torrance escreveu:Sempre ouço falar que se usar muito antibiótico, bactérias podem ficar resistentes a eles. Gostaria de entender como isso funciona, pois, ao que me parece, dá a entender um termo lamarckista de evolução.
Obrigado.
Mr. Crowley escreveu:Jack Torrance escreveu:Sempre ouço falar que se usar muito antibiótico, bactérias podem ficar resistentes a eles. Gostaria de entender como isso funciona, pois, ao que me parece, dá a entender um termo lamarckista de evolução.
Obrigado.
De forma simplificada, seria mais ou menos o seguinte: Quando as bactérias entram no seu organismo, elas podem ter diferenças genéticas, sendo que dentre estas pode ter uma ou outra pré-dispostas a resistir a tais medicamentos.
Quando você toma o medicamento, você mata as bactérias que não tinham essa pré-disposição e ficam só as outras. Se elas resistirem aos seus anti-corpos(pois agora estarão em pequeno número e portanto mais vulneráveis), irão se reproduzir e darão origem a outras bactérias com essa resistência. Ae você terá que tomar um remédio mais forte, ao qual poderá ter uma ou outra bactéria com resistência a esse outro medicamento, renovando-se o ciclo.
E isso é seleção natural, nada a ver com Lamarkismo, as bactérias foram selecionadas pelo anti-biótico, e não se adaptaram a ele, como Lamarck diria...
Jack Torrance escreveu:Mr. Crowley escreveu:Jack Torrance escreveu:Sempre ouço falar que se usar muito antibiótico, bactérias podem ficar resistentes a eles. Gostaria de entender como isso funciona, pois, ao que me parece, dá a entender um termo lamarckista de evolução.
Obrigado.
De forma simplificada, seria mais ou menos o seguinte: Quando as bactérias entram no seu organismo, elas podem ter diferenças genéticas, sendo que dentre estas pode ter uma ou outra pré-dispostas a resistir a tais medicamentos.
Quando você toma o medicamento, você mata as bactérias que não tinham essa pré-disposição e ficam só as outras. Se elas resistirem aos seus anti-corpos(pois agora estarão em pequeno número e portanto mais vulneráveis), irão se reproduzir e darão origem a outras bactérias com essa resistência. Ae você terá que tomar um remédio mais forte, ao qual poderá ter uma ou outra bactéria com resistência a esse outro medicamento, renovando-se o ciclo.
E isso é seleção natural, nada a ver com Lamarkismo, as bactérias foram selecionadas pelo anti-biótico, e não se adaptaram a ele, como Lamarck diria...
Disso eu sei, mas o que me estranha é que médicos dizem para não tomar antibióticos sempre, ou coisa parecida, e nem antibióticos fortes, pois as bactérias poderiam ficar resistentes.
O X da questão é: por que médicos dizem para não tomar antibióticos sempre ou não tomar um antibiótico muito forte se eu posso tomar um mais fraco?
Mr. Crowley escreveu:Jack Torrance escreveu:Mr. Crowley escreveu:Jack Torrance escreveu:Sempre ouço falar que se usar muito antibiótico, bactérias podem ficar resistentes a eles. Gostaria de entender como isso funciona, pois, ao que me parece, dá a entender um termo lamarckista de evolução.
Obrigado.
De forma simplificada, seria mais ou menos o seguinte: Quando as bactérias entram no seu organismo, elas podem ter diferenças genéticas, sendo que dentre estas pode ter uma ou outra pré-dispostas a resistir a tais medicamentos.
Quando você toma o medicamento, você mata as bactérias que não tinham essa pré-disposição e ficam só as outras. Se elas resistirem aos seus anti-corpos(pois agora estarão em pequeno número e portanto mais vulneráveis), irão se reproduzir e darão origem a outras bactérias com essa resistência. Ae você terá que tomar um remédio mais forte, ao qual poderá ter uma ou outra bactéria com resistência a esse outro medicamento, renovando-se o ciclo.
E isso é seleção natural, nada a ver com Lamarkismo, as bactérias foram selecionadas pelo anti-biótico, e não se adaptaram a ele, como Lamarck diria...
Disso eu sei, mas o que me estranha é que médicos dizem para não tomar antibióticos sempre, ou coisa parecida, e nem antibióticos fortes, pois as bactérias poderiam ficar resistentes.
O X da questão é: por que médicos dizem para não tomar antibióticos sempre ou não tomar um antibiótico muito forte se eu posso tomar um mais fraco?
Sobre tomar sempre o mesmo anti-biótico, acho que é porque não adiantaria muito, já que se tiver algum resquício de bactéria ali após o tratamento(desconsiderando as possíveis falhas do mesmo) ela será resistente a esse anti-biótico.
Sobre o forte e fraco, acho que a questão é mais pelos efeitos colaterais. Anti-biótico é a maior zica... você não pode nem beber(!!!)
Jack Torrance escreveu:Mas dizem que se tomar antibiótico forte por muito tempo o fraco não fará efeito, ou coisa parecida. Isso eu não entendi... Por isso é que dá aquela impressão lamarckista.
Mas dizem que se tomar antibiótico forte por muito tempo o fraco não fará efeito, ou coisa parecida. Isso eu não entendi... Por isso é que dá aquela impressão lamarckista.