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Em depoimento à Justiça, Delúbio diz que teve carta-branca da cúpula do PT para quitar dívida de caixa 2


Publicada em 25/01/2008 às 23h37m


Ricardo Galhardo - O Globo

SÃO PAULO - Depois de carregar sozinho por mais de dois anos a culpa pelo escândalo do mensalão, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares decidiu dividir a responsabilidade com a direção nacional do partido. Interrogado quarta-feira na Justiça Federal, Delúbio disse que toda a executiva nacional do PT sabia da existência de uma dívida não contabilizada de R$ 26 milhões, remanescente da campanha de 2002. Em reunião, a executiva teria dado carta-branca ao ex-tesoureiro para obter recursos. A saída encontrada por Delúbio foi recorrer ao publicitário Marcos Valério, que repassou R$ 55 milhões ao PT por meio de suas empresas. (Relembre o escândalo do mensalão)

"Encontra uma solução para esse problema", teriam dito dirigentes petistas, segundo trecho do interrogatório prestado à juíza da 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo, Sílvia Maria Rocha, ao qual 'o Globo' teve acesso. No depoimento, Delúbio cita nomes de todos os setores do partido e do governo.

Entre os nomes dos integrantes da executiva em 2002 citados por Delúbio estão Marta Suplicy (então vice-presidente do PT, hoje ministra do Turismo), Valter Pomar (líder da corrente Articulação de Esquerda, então segundo-vice, hoje secretário de Relações Internacionais), Romênio Pereira (um dos articuladores da campanha de Jilmar Tatto à presidência do PT, na época secretário de Relações Institucionais), Joaquim Soriano (um dos líderes da Mensagem ao Partido, atual secretário-geral do PT), Aloizio Mercadante (senador, na época líder do PT na Câmara), Jorge Bittar $(deputado, na época secretário-geral), além do então presidente do partido José Genoino e Sílvio Pereira, que na época era secretário de Organização.

À juíza, Delúbio disse que a origem do mensalão foi uma dívida de R$ 26 milhões deixada por candidatos ao governo em oito estados. Segundo Delúbio, nem o PT acreditava no sucesso eleitoral destes candidatos e, por isso, o partido não estava preparado para o gasto extra.

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/0 ... ar_divida_
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