"O povo diz com simplicidade e muito acerto: ‘A causa da violência é a falta de religião’. A carência de valores religiosos, espirituais e morais na sociedade, nas famílias e na vida individual contribui muitíssimo para a violência." (12/11)
"Os interesses da Igreja certamente coincidem com os nossos em nossa luta contra os sintomas de degeneração no mundo de hoje, em nossa luta contra o movimento ateu, contra a criminalidade." (26/8)
As afirmações parecem muito semelhantes, e à primeira vista poderiam ter sido feitas pela mesma pessoa.
O homem que se colocou ao lado dos interesses da igreja talvez tenha sido mais moderado, pois apesar de colocar o ateísmo ao lado da criminalidade, não fez nenhuma associação explícita de causa e efeito. Ele também disse:
"Estamos convencidos de que o povo precisa e pede esta fé. Assim, assumimos a luta contra o movimento ateu, e não somente com algumas declarações teóricas: nós o extinguimos." (24/10).
Adivinhou? As duas últimas afirmações foram feitas em Berlim por Adolf Hitler, respectivamente em 1934 e 1933. A primeira foi feita pelo cardeal-arcebispo metropolitano de São Paulo, d. Cláudio Hummes, e seus bispos auxiliares, em 2003.
