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"A DESILUSÃO DE DEUS" - Inovação

Enviado: 05 Fev 2008, 15:10
por Johnny
Sugestões de leitura

"Deus não existe e as religiões são perniciosas e causadoras da maior parte dos males do mundo?

Provar que a resposta só pode ser afirmativa é o objectivo desta obra, que ocupou o top de vendas na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos.

Orgulhosamente ateu, o autor pensa que a maioria dos cientistas também o foram e são, dando o ateísmo um contributo fundamental para uma sociedade mais feliz, porque livre.

Os argumentos filosófico-religiosos a favor da existência de Deus são de extrema debilidade.

Darwinista convicto, vê na selecção natural a chave de explicação da evolução, acabando com a ilusão de um Deus pessoal criador e de um "desígnio inteligente".

Obra retumbantemente polémica, acusada de superficialidade unilateral e fundamentalismo cientificista, tem a pretensão de tornar ateus todos os seus leitores religiosos.

Optimismo presumido e ingénuo, obrigará, de qualquer modo, os crentes a mais lucidez.

Richard Dawkins nasceu em Nairobi, capital do Quénia, em 1941. Estudou Zoologia em Oxford.

Presentemente, é catedrático da Universidade de Oxford. Para lá de cientista e académico, tornou-se conhecido como um dos intelectuais mais influentes da actualidade.

Defensor intransigente da evolução segundo a teoria de Darwin, é um divulgador ágil da ciência e do pensamento científico.

Intelectual polémico, defende fervorosa e militantemente o "orgulho de ser ateu"."



"JESUS DE NAZARÉ" - Inovação

"Quis fazer a tentativa de apresentar o Jesus dos evangelhos como o Jesus real, como o "Jesus histórico" em sentido verdadeiro e próprio. Estou convencido – e espero que também o leitor possa dar-se conta do mesmo – que esta figura é muito mais lógica e, do ponto de vista histórico, até mais compreensível do que as reconstruções com que deparámos nas últimas décadas. Penso que precisamente este Jesus – o dos evangelhos – seja uma figura historicamente sensata e convincente.

Somente se aconteceu algo de extraordinário, se a figura e as palavras de Jesus superaram radicalmente todas as esperanças e expectativas de então é que se explica a sua crucifixão e a sua eficácia. Cerca de vinte anos após a morte de Jesus, já encontramos, no grande hino a Cristo da carta aos Filipenses (2, 6-11), uma cristologia plenamente desenvolvida, na qual se proclama que Jesus era igual a Deus, mas despojou-Se a Si mesmo, fez-Se homem, humilhou-Se até à morte na cruz, e agora é-Lhe devida a homenagem da criação inteira, a adoração que, no profeta Isaías (45, 23), Deus proclamara como devida apenas a Si mesmo. Com razão a pesquisa crítica se põe a pergunta: O que é que aconteceu nestes vinte anos que se seguiram à crucifixão de Jesus? Como se chegou a esta cristologia? A acção de formações comunitárias anónimas, cujos mentores se procura descobrir, na realidade não explica nada. Como é possível que grupos desconhecidos pudessem ser tão criativos, convencer e deste modo impor-se? Não é mais lógico, mesmo do ponto de vista histórico, que a grandeza do fenómeno se encontre no princípio e que a figura de Jesus, na prática, tenha feito saltar todas as categorias disponíveis e deste modo tenha sido possível compreendê-la apenas a partir do mistério de Deus?»– BENTO XVI"



Alberto Bago

Re: "A DESILUSÃO DE DEUS" - Inovação

Enviado: 06 Fev 2008, 12:50
por Fernando Silva
Não é mais lógico, mesmo do ponto de vista histórico, que a grandeza do fenómeno se encontre no princípio e que a figura de Jesus, na prática, tenha feito saltar todas as categorias disponíveis e deste modo tenha sido possível compreendê-la apenas a partir do mistério de Deus?»– BENTO XVI"

Isto não se aplica a todas as religiões com messias mortos e deificados?
Não se aplica a Krishna, por exemplo?