APODman escreveu:O racismo e sectarismo nas obras de Kardec não se resumiram a Kardec e um Armond esotérico ( espírtas quando confrontados com os absurdos de Exilados de Capela sempre tentam se safr dizendo que sua obra não é espírita )
O "espírito" de Emmanuel tb contribuiu com sua parcela para perpetuar a discriminação racista e sectaria dentro da DE.
Armond não elaborou seu infame livro "do nada", ele teve como base o livro "A Caminho da Luz" "de" Emmanuel.
Neste livro "Emmanuel" explica que os espíritos exilados de um planeta da estrela Capela ( durante a "transição planetária" naquele mundo ) foram expurgados a Terra. Apesar de não possuirem os mesmos atributos morais e intelectuais "superiores" dos habitantes "pós-transição" do planeta de Capela eles eram superiores aos espíritos encarnados na Terra naquela época.
Estes espíritos primitivos "nativos" da Terra constituiam as raças negra e amarelas.
A raça branca surgiu APENAS com a chegada destes espíritos capelinos.
Apesar de que alguns reencarnaram entre individuos de outras raças "nativas e inferiores" para auxilia-los em seu progresso a grande maioria veio a constituir a raça branca o que justificaria sua "superioridade" comparativamente a outras raças.
Ele começa falando sobre o surgimento da "raça humana" de antropóides primitivos (observem que ele faz uma sutil referência ao "o que é elegante e belo é evoluido"):
A GRANDE TRANSIÇÃO
Os antropóides das cavernas espalharam-se, então, aos grupos, pela superfície do globo, no curso vagaroso dos séculos, sofrendo as influências do meio e formando os pródromos das raças futuras em seus tipos diversificados; a realidade, porém, é que as entidades espirituais auxiliaram o homem do sílex, imprimindo-lhe novas expressões biológicas.
Extraordinárias experiências foram realizadas pelos mensageiros do invisível. As pesquisas recentes da Ciência sobre o tipo de Neanderthal, reconhecendo nele uma espécie de homem bestializado, e outras descobertas interessantes da paleontologia, quanto ao homem fóssil, são um atestado dos experimentos biológicos a que procederam os prepostos
de Jesus, até fixarem no "primata" os característicos aproximados do homem futuro.
Os séculos correram o seu velário de experiências penosas sobre a fronte dessas criaturas de braços alongados e de pelos densos, até que um dia as hostes do invisível operaram uma definitiva transição no corpo perispiritual preexistente, dos homens primitivos, nas regiões siderais e em certos intervalos de suas reencarnações.
Surgem os primeiros selvagens de compleição melhorada, tendendo à elegância dos tempos do porvir.
Uma transformação visceral verificara-se na estrutura dos
antepassados das raças humanas.
Como poderia operar-se semelhante transição? Perguntará o vosso critério científico.
Muito naturalmente.
Também as crianças têm os defeitos da infância corrigidos pelos
pais, que as preparam em face da vida, sem que, na maioridade, elas se lembrem disso.
fonte: Emmanuel, "A Caminho da Luz", 22ª ed., 1938, p.31
Em seguida ele deixa claro que os chineses e negros são os descendentes diretos destes primatas melhorados, mas a raça branca surgiu ( como ele não especifica e eu tenho medo de pensar no que ele falria se resolvesse especificar ) DEPOIS sendo constituida majoritariamente de espíritos capelinos superiores aos que aqui existiam:
ORIGEM DAS RAÇAS BRANCAS
Aquelas almas aflitas e atormentadas reencarnaram,proporcionalmente, nas regiões mais importantes, onde se haviam localizado as tribos e famílias primitivas, descendentes dos "primatas", a que nos referimos ainda há pouco. Com a sua reencarnação no mundo terreno, estabeleciam-se fatores definitivos na história etnológica dos seres.
Um grande acontecimento se verificara no planeta. É que, com essas entidades, nasceram no orbe os ascendentes das raças brancas.
Em sua maioria, estabeleceram-se na Ásia, de onde travessaram o istmo de Suez para a África, na região do Egito, encaminhando-se igualmente para a longínqua Atlântida, de que várias regiões da América guardam assinalados vestígios.
Não obstante as lições recebidas da palavra sábia e mansa do Cristo, os homens brancos olvidaram os seus sagrados compromissos.
Grande percentagem daqueles Espíritos rebeldes, com muitas
exceções, só puderam voltar ao país da luz e da verdade depois de muitos séculos de sofrimentos expiatórios; outros, porém, infelizes e retrógrados, permanecem ainda na Terra, nos dias que correm, contrariando a regra geral, em virtude do seu elevado passivo de débitos clamorosos.
QUATRO GRANDES POVOS
As raças adâmicas guardavam vaga lembrança da sua situação pregressa, tecendo o hino sagrado das reminiscências.
As tradições do paraíso perdido passaram de gerações a gerações, até que ficassem arquivadas nas páginas da Bíblia.
Aqueles seres decaídos e degradados, a maneira de suas vidas
passadas no mundo distante da Capela, com o transcurso dos anos reuniram-se em quatro grandes grupos que se fixaram depois nos povos mais antigos, obedecendo às afinidades sentimentais e lingüísticas que os associavam na constelação do Cocheiro. Unidos, novamente, na esteira do Tempo, formaram desse modo o grupo dos árias, a civilização do Egito, o povo de Israel e as castas da Índia.
Dos árias descende a maioria dos povos brancos da família indoeuropéia nessa descendência, porém, é necessário incluir os latinos, os celtas e os gregos, além dos germanos e dos eslavos.
As quatro grandes massas de degredados formaram os pródromos de toda a organização das civilizações futuras, introduzindo os mais largos benefícios no seio da raça amarela e da raça negra, que já existiam.
É de grande interesse o estudo de sua movimentação no curso da História. Através dessa análise, é possível examinarem-se os defeitos e virtudes que trouxeram do seu paraíso longínquo, bem como os antagonismos e idiossincrasias peculiares a cada qual.
Fonte: Emmanuel, "A Caminho da Luz", 22ª ed., 1938, p. 36, 37 e 38.
Assim a raça branca, adâmica, ariana, é o "top" da evolução criada exclusivamente para abrigar os espíritos superiores expurgados de Capela.
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