Mapa mostra impacto de ação humana sobre oceanos
- Claudio Loredo
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Mapa mostra impacto de ação humana sobre oceanos
Mapa mostra impacto de ação humana sobre oceanos
Um mapa feito por cientistas americanos e divulgado nesta sexta-feira na revista científica Science mostra que 41% dos oceanos do mundo foram afetados, em menor ou maior grau, pela ação humana.
Para mapear o impacto da atividade humana nos ecossistemas marítimos, os cientistas da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, nos Estados Unidos, fizeram uma sobreposição de 17 mapas que demonstravam o impacto de fatores diversos, como a pesca, a poluição e a mudança climática.
Os mapas foram feitos com base em um estudo que analisou o impacto dos seres humanos em ecossistemas como os recifes de corais, as colônias de algas marinhas, plataformas continentais e os oceanos profundos.
O mapa mostra que as áreas mais afetadas pelo impacto humano são o Mar do Norte, Mar da China Oriental e Meridional, Mar do Caribe, a costa leste da América do Norte, os mares Mediterrâneo e Vermelho,o Golfo Pérsico, o Mar de Bering e várias regiões do Pacífico Oeste.
O estudo indica ainda que as áreas menos afetadas são aquelas próximas aos pólos.
"Este projeto nos permite começar a ver o cenário do impacto dos humanos nos oceanos", diz Ben Halpern, que liderou o estudo.
"Os resultados mostram que, somados, os impactos individuais revelam uma situação muito pior do que imagino que as pessoas esperavam. Certamente foi uma surpresa para mim", afirma.
Brasil
Segundo os cientistas, a influência dos humanos varia de forma significativa de acordo com cada ecossistema. Nas áreas mais afetadas, por exemplo, há grande concentração de recifes de coral, algas marinhas, mangues e montanhas marinhas.
Já os ecossistemas menos afetados são áreas de oceanos abertos e onde o fundo do mar é mais liso.
O mapa revela que em grande porção da costa brasileira, o impacto dos humanos é “médio alto”, o que indicaria uma influência de 4,95 até 8,47%.
No entanto, enquanto algumas áreas na costa sul do Brasil o impacto aparece mais ameno, uma grande faixa da costa sudeste do país revela um impacto alto, maior que 15,52%.
Processo
A pesquisa envolveu quatro etapas. Na primeira, os cientistas desenvolveram técnicas para quantificar e comparar o impacto das atividades humanas em diferentes ecossistemas.
Na segunda etapa, a distribuição dos ecossistemas e das influências humanas foi analisada. Os cientistas então combinaram as duas informações – a distribuição e o impacto – para determinar “os índices do impacto humano” para cada região do mundo.
Finalmente, os cientistas usaram estimativas sobre as condições dos ecossistemas marítimos já disponíveis para fundamentar ainda mais os índices levantados pela pesquisa.
Os cientistas afirmam que, apesar dos esforços, o mapa ainda é incompleto, já que os dados sobre algumas atividades humanas ainda é escasso.
Futuro
Apesar do cenário revelado pela pesquisa, os cientistas sugerem que ainda há tempo para tentar preservar os oceanos.
"Há certamente espaço para a esperança", diz Carrie Kappel, que participou do estudo. "Com esforços para proteger as porções dos oceanos que ainda continuam puras, temos uma boa chance de preservar estas áreas em boas condições", afirma.
De acordo com o estudo, o mapa poderá servir como referência para o desenvolvimento de políticas de conservação e manutenção, além de oferecer informações sobre o impacto de certas atividades.
"O homem sempre usará os oceanos para recreação, extração de recursos e outras atividades comerciais, como o transporte marítimo. O que precisamos é fazer isso de forma sustentável para que os oceanos continuem saudáveis e continuem a nos oferecer os recursos que precisamos", conclui Halpern.
Um mapa feito por cientistas americanos e divulgado nesta sexta-feira na revista científica Science mostra que 41% dos oceanos do mundo foram afetados, em menor ou maior grau, pela ação humana.
Para mapear o impacto da atividade humana nos ecossistemas marítimos, os cientistas da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, nos Estados Unidos, fizeram uma sobreposição de 17 mapas que demonstravam o impacto de fatores diversos, como a pesca, a poluição e a mudança climática.
Os mapas foram feitos com base em um estudo que analisou o impacto dos seres humanos em ecossistemas como os recifes de corais, as colônias de algas marinhas, plataformas continentais e os oceanos profundos.
O mapa mostra que as áreas mais afetadas pelo impacto humano são o Mar do Norte, Mar da China Oriental e Meridional, Mar do Caribe, a costa leste da América do Norte, os mares Mediterrâneo e Vermelho,o Golfo Pérsico, o Mar de Bering e várias regiões do Pacífico Oeste.
O estudo indica ainda que as áreas menos afetadas são aquelas próximas aos pólos.
"Este projeto nos permite começar a ver o cenário do impacto dos humanos nos oceanos", diz Ben Halpern, que liderou o estudo.
"Os resultados mostram que, somados, os impactos individuais revelam uma situação muito pior do que imagino que as pessoas esperavam. Certamente foi uma surpresa para mim", afirma.
Brasil
Segundo os cientistas, a influência dos humanos varia de forma significativa de acordo com cada ecossistema. Nas áreas mais afetadas, por exemplo, há grande concentração de recifes de coral, algas marinhas, mangues e montanhas marinhas.
Já os ecossistemas menos afetados são áreas de oceanos abertos e onde o fundo do mar é mais liso.
O mapa revela que em grande porção da costa brasileira, o impacto dos humanos é “médio alto”, o que indicaria uma influência de 4,95 até 8,47%.
No entanto, enquanto algumas áreas na costa sul do Brasil o impacto aparece mais ameno, uma grande faixa da costa sudeste do país revela um impacto alto, maior que 15,52%.
Processo
A pesquisa envolveu quatro etapas. Na primeira, os cientistas desenvolveram técnicas para quantificar e comparar o impacto das atividades humanas em diferentes ecossistemas.
Na segunda etapa, a distribuição dos ecossistemas e das influências humanas foi analisada. Os cientistas então combinaram as duas informações – a distribuição e o impacto – para determinar “os índices do impacto humano” para cada região do mundo.
Finalmente, os cientistas usaram estimativas sobre as condições dos ecossistemas marítimos já disponíveis para fundamentar ainda mais os índices levantados pela pesquisa.
Os cientistas afirmam que, apesar dos esforços, o mapa ainda é incompleto, já que os dados sobre algumas atividades humanas ainda é escasso.
Futuro
Apesar do cenário revelado pela pesquisa, os cientistas sugerem que ainda há tempo para tentar preservar os oceanos.
"Há certamente espaço para a esperança", diz Carrie Kappel, que participou do estudo. "Com esforços para proteger as porções dos oceanos que ainda continuam puras, temos uma boa chance de preservar estas áreas em boas condições", afirma.
De acordo com o estudo, o mapa poderá servir como referência para o desenvolvimento de políticas de conservação e manutenção, além de oferecer informações sobre o impacto de certas atividades.
"O homem sempre usará os oceanos para recreação, extração de recursos e outras atividades comerciais, como o transporte marítimo. O que precisamos é fazer isso de forma sustentável para que os oceanos continuem saudáveis e continuem a nos oferecer os recursos que precisamos", conclui Halpern.
Re: Mapa mostra impacto de ação humana sobre oceanos
Deixem jogar porcaria nos oceanos.
Talvez quando os mesmos se tornarem tão fétidos ou imprestáveis quanto um Tietê ou um Pinheiros, o homem se arrependa.
"O mar é grande o suficiente", diriam alguns.
Mas eles subestimam a capacidade do homem em gerar lixo e sujeira.
Há uns duzentos anos atrás quando São Paulo era uma vila, diriam o mesmo do rio Pinheiros: "mas ele é grande o suficiente, essa sujeira nem vai fazer efeito".
Hoje, no entanto, o Pinheiros mais parece um esgoto king-size a céu aberto.
Que o digam aqueles, que como eu, pegam o CPTM linha azul todos os dias pro serviço e podem contemplar a imundície pelas janelas (cheirar tambem).
Talvez quando os mesmos se tornarem tão fétidos ou imprestáveis quanto um Tietê ou um Pinheiros, o homem se arrependa.
"O mar é grande o suficiente", diriam alguns.
Mas eles subestimam a capacidade do homem em gerar lixo e sujeira.
Há uns duzentos anos atrás quando São Paulo era uma vila, diriam o mesmo do rio Pinheiros: "mas ele é grande o suficiente, essa sujeira nem vai fazer efeito".
Hoje, no entanto, o Pinheiros mais parece um esgoto king-size a céu aberto.
Que o digam aqueles, que como eu, pegam o CPTM linha azul todos os dias pro serviço e podem contemplar a imundície pelas janelas (cheirar tambem).
"Man is the measure of all gods"
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)
"The things are what they are and are not what they are not"
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)
"As mentes mentem"
(Fenrir, o mentiroso)
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)
"The things are what they are and are not what they are not"
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"As mentes mentem"
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- Claudio Loredo
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Re: Mapa mostra impacto de ação humana sobre oceanos
Mais uma notícia sobre os impactos humanos sobre o meio ambiente e suas consequências.
Mudança climática vai minar combate à pobreza, diz ONU
Daniel Gallas
De Londres
O Relatório de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas (PNUD), divulgado nesta terça-feira em Brasília, afirma que as mudanças climáticas “vão minar os esforços feitos pela comunidade internacional para combater a pobreza”.
A edição deste ano do relatório do PNUD destacou o impacto das mudanças climáticas no desenvolvimento humano e nas Metas do Milênio - conjunto de objetivos comuns estabelecidos por líderes mundiais para ser alcançado até 2015.
"As mudanças climáticas estão prejudicando os esforços para se cumprir a promessa das Metas do Milênio", afirma o texto do PNUD. "Olhando para o futuro, o perigo é que as mudanças climáticas irão interromper e depois reverter o progresso construído através de gerações, não só na redução da pobreza, mas em saúde, nutrição, educação e outras áreas."
Segundo o PNUD, o fracasso no combate às mudanças climáticas vai diminuir as oportunidades de 2,6 bilhões de pessoas – ou 40% da população mundial.
"Cidades como Londres e Los Angeles podem enfrentar enchentes com o aumento do nível do mar (causado pelo aquecimento global), mas seus moradores estão protegidos por sistemas avançados de defesa de enchentes", diz o texto.
"Em contraste, quando o aquecimento global mudar os padrões de temperatura no Cabo da África, (isso) significará que colheitas fracassarão e pessoas terão que enfrentar a fome ou que mulheres e jovens passarão mais tempo transportando água."
"Sejam quais forem os riscos para as cidades do mundo rico, hoje as verdadeiras vulnerabilidades das mudanças climáticas relacionadas a tempestades e enchentes estão nas comunidades rurais nos deltas dos grandes rios, como o Ganges, o Mekong e o Nilo, e em favelas urbanas espalhadas pelo mundo em desenvolvimento."
O relatório afirma ainda que se nada for feito para conter as emissões de gases nocivos ao ambiente, a temperatura média do mundo pode subir 5º C até o fim do século. Se houver ação coordenada, o impacto poderia ser reduzido para 2º C. Os números são parecidos com os apresentados pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU, que trabalha com um aumento de 1,8ºC a 4ºC até 2100.
O relatório recomenda que os países do mundo comecem a trabalhar em acordos para substituir o Tratado de Kyoto, sobre emissões de CO2, que expira em 2012.
O PNUD é a agência da ONU para promover o desenvolvimento humano. Todo ano, o relatório analisa em profundidade algum tema de desenvolvimento humano, como saneamento, educação ou, como foi neste ano, o impacto do clima.
Além disso, o documento traz um ranking mundial que classifica os países em diferentes categorias de desenvolvimento. Neste ano, pela primeira vez, o Brasil aparece entre os países de "alto desenvolvimento humano" no ranking do relatório.
- O ENCOSTO
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Re: Mapa mostra impacto de ação humana sobre oceanos
Fenrir escreveu:Deixem jogar porcaria nos oceanos.
Talvez quando os mesmos se tornarem tão fétidos ou imprestáveis quanto um Tietê ou um Pinheiros, o homem se arrependa..
O Tiete nasce e morre limpo.
Quanto ao pinheiros, não sei.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
Re: Mapa mostra impacto de ação humana sobre oceanos
O ENCOSTO escreveu:Fenrir escreveu:Deixem jogar porcaria nos oceanos.
Talvez quando os mesmos se tornarem tão fétidos ou imprestáveis quanto um Tietê ou um Pinheiros, o homem se arrependa..
O Tiete nasce e morre limpo.
Quanto ao pinheiros, não sei.
O Pinheiros desagua no Tietê, ainda dentro da cidade, mas seu curso é reversível por bombeamento e estações elevatórias.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Re: Mapa mostra impacto de ação humana sobre oceanos
Acauan escreveu:O ENCOSTO escreveu:O Tiete nasce e morre limpo.
Quanto ao pinheiros, não sei.
O Pinheiros desagua no Tietê, ainda dentro da cidade, mas seu curso é reversível por bombeamento e estações elevatórias.
Estou certo que esta informação deve influenciar muito as vidas futuras de todos os leitores de fora de São Paulo que a desconheciam.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
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Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
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