Boleiros brazucas no exterior
Boleiros brazucas no exterior
Ir ou não ir, eis a questão
Já dizia o sábio filósofo Calderón de Mejía: “Tudo o que o homem deseja é ouvir três sons: o alarido das palmas, o tilintar das moedas e o gemido das mulheres.”
Tendo isso como verdade insofismável, eu vos pergunto: então por que os jogadores de futebol vão embora do Brasil?
Comecemos pelo primeiro item: mulheres. Lá fora eles não conhecerão mais e melhores senhoritas do que aqui. Mesmo nosso principal Don Juan, Ronaldo Fenômeno, valoriza a prata-da-casa. Cicarelli e Raica estão aí de prova.
Com o alarido das palmas dá-se o mesmo. É melhor ficar do que ir. Tirando uma ou outra exceção, a verdade é que a maioria dos jogadores recebia mais elogios e glórias cá do que lá. Quereis exemplos? Dou-vos aos montes.
-França era ídolo no São Paulo, hoje amarga a reserva de um time japonês que caiu para a segunda divisão;
-Renato chegou à seleção, mas agora foi posto à disposição pelo Sevilha e talvez nem vá à Copa por conta disso;
-Luís Fabiano, um centroavante sensacional, vem acumulando fracassos;
-Diego: de craque consumado voltou à categoria de promessa;
-Fábio Luciano, zagueiro de seleção que bem poderia estar no lugar de Roque Junior, nem é mais comentado;
-e mesmo Robinho, amado pelos santistas, hoje é visto com desconfiança pelos torcedores do Real.
Quanto ao dinheiro, é claro que há diferença, mas ela nem é tão grande assim. Nenhum dos citados acima ganharia menos de R$100 mil hoje no Brasil. Alguns estariam perto dos R$ 200 mil.
Uns poucos anos com este salário e você pode comprar uma casa em Jericoacoara, deitar na rede e ficar para sempre olhando a dança das dunas.
Mesmo assim, é claro que o jogador ganha mais no exterior. Porém, lá ele terá mais gastos e não vai conseguir escapar do imposto de renda. Aqui ele consegue driblar o leão (aliás, como os ricos em geral), mas na Europa as coisas são bem diferentes. Ou seja, no final das contas não acho que seja tão lucrativo assim ir para fora do país.
Mas, além de mulheres, fama e dinheiro, há outros motivos para que o jogador pense duas, ou duzentas, vezes antes de sair:
A adaptação nunca é fácil. A língua é outra (menos em Portugal, mas aí a lógica é que é outra), os costumes são outros (imagine o que não sofrem as esposas dos jogadores em alguns países muçulmanos) e o clima é outro (perguntem ao centroavante Alberto o que ele acha do frio do russo. Ele responderá: “cof, cof, atchim!”).
E por fim há o quesito felicidade. E em geral os jogadores gostam mais do Brasil do que dos outros países. Quantos boleiros você lembra que foram para o exterior e ficaram por lá? Eu só me recordo do Mazola (Itália), do Amarildo (Itália) e do Nílton Batata (EUA). Talvez haja mais um ou outro, mas a grande maioria volta correndo.
Mas, se ir embora não é bom para os jogadores, é bom para quem?
Essa é a questão, viçosa leitora e viscoso leitor, essa é a questão.
Hoje, você responde. Segunda, respondo eu (mas já adianto que o título da coluna será algo como “empresários, os emissários de Satanás”).
Já dizia o sábio filósofo Calderón de Mejía: “Tudo o que o homem deseja é ouvir três sons: o alarido das palmas, o tilintar das moedas e o gemido das mulheres.”
Tendo isso como verdade insofismável, eu vos pergunto: então por que os jogadores de futebol vão embora do Brasil?
Comecemos pelo primeiro item: mulheres. Lá fora eles não conhecerão mais e melhores senhoritas do que aqui. Mesmo nosso principal Don Juan, Ronaldo Fenômeno, valoriza a prata-da-casa. Cicarelli e Raica estão aí de prova.
Com o alarido das palmas dá-se o mesmo. É melhor ficar do que ir. Tirando uma ou outra exceção, a verdade é que a maioria dos jogadores recebia mais elogios e glórias cá do que lá. Quereis exemplos? Dou-vos aos montes.
-França era ídolo no São Paulo, hoje amarga a reserva de um time japonês que caiu para a segunda divisão;
-Renato chegou à seleção, mas agora foi posto à disposição pelo Sevilha e talvez nem vá à Copa por conta disso;
-Luís Fabiano, um centroavante sensacional, vem acumulando fracassos;
-Diego: de craque consumado voltou à categoria de promessa;
-Fábio Luciano, zagueiro de seleção que bem poderia estar no lugar de Roque Junior, nem é mais comentado;
-e mesmo Robinho, amado pelos santistas, hoje é visto com desconfiança pelos torcedores do Real.
Quanto ao dinheiro, é claro que há diferença, mas ela nem é tão grande assim. Nenhum dos citados acima ganharia menos de R$100 mil hoje no Brasil. Alguns estariam perto dos R$ 200 mil.
Uns poucos anos com este salário e você pode comprar uma casa em Jericoacoara, deitar na rede e ficar para sempre olhando a dança das dunas.
Mesmo assim, é claro que o jogador ganha mais no exterior. Porém, lá ele terá mais gastos e não vai conseguir escapar do imposto de renda. Aqui ele consegue driblar o leão (aliás, como os ricos em geral), mas na Europa as coisas são bem diferentes. Ou seja, no final das contas não acho que seja tão lucrativo assim ir para fora do país.
Mas, além de mulheres, fama e dinheiro, há outros motivos para que o jogador pense duas, ou duzentas, vezes antes de sair:
A adaptação nunca é fácil. A língua é outra (menos em Portugal, mas aí a lógica é que é outra), os costumes são outros (imagine o que não sofrem as esposas dos jogadores em alguns países muçulmanos) e o clima é outro (perguntem ao centroavante Alberto o que ele acha do frio do russo. Ele responderá: “cof, cof, atchim!”).
E por fim há o quesito felicidade. E em geral os jogadores gostam mais do Brasil do que dos outros países. Quantos boleiros você lembra que foram para o exterior e ficaram por lá? Eu só me recordo do Mazola (Itália), do Amarildo (Itália) e do Nílton Batata (EUA). Talvez haja mais um ou outro, mas a grande maioria volta correndo.
Mas, se ir embora não é bom para os jogadores, é bom para quem?
Essa é a questão, viçosa leitora e viscoso leitor, essa é a questão.
Hoje, você responde. Segunda, respondo eu (mas já adianto que o título da coluna será algo como “empresários, os emissários de Satanás”).
Re.: Boleiros brazucas no exterior
Nenhum jogador atuando no Brasil jamais ganhará a condição de melhor do mundo.
Tambem não precisarão de ir para a justiça para receber.
As chances de ir para a seleção são mais garantidas se atuar bem por lah.
Não correm os riscos da violencia no Brasil sequestro de parentes etc...
E...Os empresarios, ah, os empresarios...
Tambem não precisarão de ir para a justiça para receber.
As chances de ir para a seleção são mais garantidas se atuar bem por lah.
Não correm os riscos da violencia no Brasil sequestro de parentes etc...
E...Os empresarios, ah, os empresarios...
Editado pela última vez por emmmcri em 14 Jan 2006, 10:53, em um total de 1 vez.
"Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão, que haja um tal relógio e um relojoeiro não.
VOLTAIRE
Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ?
A Guerra faz de heróis corajosos assassinos covardes e de assassinos covardes heróis corajosos .
No fim ela mostra o que somos , apenas medíocres humanos.

VOLTAIRE
Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ?
A Guerra faz de heróis corajosos assassinos covardes e de assassinos covardes heróis corajosos .
No fim ela mostra o que somos , apenas medíocres humanos.
Re.: Boleiros brazucas no exterior
mas se forem jogar em pais islamico.... favor deixar mulher no Brasil...
Re: Re.: Boleiros brazucas no exterior
emmmcri escreveu:Nenhum jogador atuando no Brasil jamais ganhará a condição de melhor do mundo.
Tambem não precisarão ir para a justiça para receber.
As chances de ir para a seleção são mais garantidas se atuar bem por lah.
Não correm os riscos da violencia no Brasil, sequestro de parentes, etc...
E...Os empresarios, ah, os empresarios...
"Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão, que haja um tal relógio e um relojoeiro não.
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Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ?
A Guerra faz de heróis corajosos assassinos covardes e de assassinos covardes heróis corajosos .
No fim ela mostra o que somos , apenas medíocres humanos.

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Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ?
A Guerra faz de heróis corajosos assassinos covardes e de assassinos covardes heróis corajosos .
No fim ela mostra o que somos , apenas medíocres humanos.
- Poindexter
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- Registrado em: 18 Nov 2005, 12:59
Re.: Boleiros brazucas no exterior
Qual a origem do texto e quem é seu autor, eis a questão...
O jogador que não quiser empresário que seja seu próprio empresário, ora bolas.
Quem é o autor do texto? Qual a origem do texto?
Quando aparecerá o "ignore user", rapha...?
O jogador que não quiser empresário que seja seu próprio empresário, ora bolas.
Quem é o autor do texto? Qual a origem do texto?
Quando aparecerá o "ignore user", rapha...?
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
The Only Difference Between Suicide And Martyrdom Is Press Coverage
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
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A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
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Re.: Boleiros brazucas no exterior
A antiga lei do passe era brutal, fazia com que o jogador de futebol fosse obrigado a ir para aonde o club o negocia-se sem opção alguma e outros absurdos.A nova lei desistimula o clube de investir em divisão de bases. Assim fica o empresário com a faca e o queijo na mão, basta ter dinheiro para investir e algum faro para detectar jogadores com potencial.A questão eh q uma promessa de jogador pode não passar de promessa, ai o empresário aciona seus contatos para não perder seu investimento e eu sou obrigado a ver um monte de caneleiros jogando bola... 

"Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão, que haja um tal relógio e um relojoeiro não.
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Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ?
A Guerra faz de heróis corajosos assassinos covardes e de assassinos covardes heróis corajosos .
No fim ela mostra o que somos , apenas medíocres humanos.

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Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ?
A Guerra faz de heróis corajosos assassinos covardes e de assassinos covardes heróis corajosos .
No fim ela mostra o que somos , apenas medíocres humanos.