Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Joe escreveu:Liberdade é uma atitude que deve ser dada, mas da qual precisa-se de cautela. Ela decide, ela faz.
Como dito alhures, em sociedades civilizadas os limites da liberdade são definidos pela lei e são tão justos quanto considerem nesta restrição apenas a preservação da liberdade de cada um contra todos e a preservação da liberdade de todos contra cada um.
Se fetos humanos estão ou não inclusos nos todos e no cada um é a questão.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
Acauan escreveu:Assim como é o assassino quem decide se vai ou não matar alguém e não os critérios transcendentais e sociológicos. Não gostou da comparação? Não ligo a mínima.
Você é TUDO, Acauan, tão cheio de frases de efeito e de DESPREZO!
Acauan escreveu:Assim como é o assassino quem decide se vai ou não matar alguém e não os critérios transcendentais e sociológicos. Não gostou da comparação? Não ligo a mínima.
Você é TUDO, Acauan, tão cheio de frases de efeito e de DESPREZO!
visão distorcida da realidade mundial. porém é a ótica como ele enxerga o mundo... direito dele pensar assim; o cômico é que a retórica não se aplica ao uso de embriões em pesquisas...
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
Acauan escreveu:Assim como é o assassino quem decide se vai ou não matar alguém e não os critérios transcendentais e sociológicos. Não gostou da comparação? Não ligo a mínima.
Você é TUDO, Acauan, tão cheio de frases de efeito e de DESPREZO!
visão distorcida da realidade mundial. porém é a ótica como ele enxerga o mundo... direito dele pensar assim; o cômico é que a retórica não se aplica ao uso de embriões em pesquisas...
Por mim, aplica-se.
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
Nem mesmo a mãe garante uma boa criação! Uma criança precisa de qualquer pessoa que a ame, claro que se for aquela que a gerou, melhor. O que vejo nestas questões é muito egoísmo, por que devo dividir meu tempo com alguém? Por que tanta responsabilidade agora? Dizer que uma criança não pode ser bem criada por uma outra pessoa que não seja a sua genitora, é um bocado de exagero. Quando digo que criança não é um problema, é porque o prazer que ela pode lhe proporcionar é muito maior do que as dificuldades que ela possa trazer. Criei meu filho sem mãe, deu um trabalho danado, faria tudo de novo.
Deixe de olhar apenas para o seu umbigo e para o seu modelo paterno perfeito e para o caso do seu filho tão amado, e seja mais humillde e condescendente para com as demais limitações das pessoas ( e eu já citei aqui no RV centenas de vezes os casos não previstos por lei em que é muito complicado ou inviável levar adiante uma gestação). A intenção do tópico não é abordar as maravilhas da maternidade ( e da parternidade ideais), mas justamente onde a criança, a mãe, o pai ( quando este estiver presente), os outros filhos e quem mais estiver envolvido, não conseguem superar a situação criada por tal gestação. Para contar historinhas com final bonito, quem sabe abrimos outro tópico? Também tenho a minha.
Primeiro não existe o sujeito "a ciência" para saber ou deixar de saber qualquer coisa. O que existe são hipóteses, teorias, princípios e leis formuladas por cientistas, consensadas pela comunidade e disponibilizadas para falseamento. Se você se der ao trabalho de especificar quais hipóteses, teorias, princípios ou leis científicas dizem que estou errado posso discutir, mesmo tendo deixado claro que minha abordagem era existencial e não científica, se é que a esta altura alguém lembra qual é a diferença.
A ciência não é sujeito, mas ela se encaixa na função gramatical da mesma no texto. A ciência não tem papel de mandar, ela apenas exprime sua visão e hipóteses que são válidas em evidências e não são condensadas ao falsamento quando o receptor sabe julgar a informação.
Desenvolvimento Embrionário é um trabalho em conjunto o qual delimita o progresso do embrião na mãe, ou seja, passa por diversas fases que além de ter sua função específica exprime suas evidências como o estudo de embriões em desenvolvimento na mãe ou pelo próprio aborto.
Joe escreveu:Pode-se abortar, pois o embrião não se desenvolve
O EMBRIÃO NÃO SE DESENVOLVE?????
Falha minha, grotesca. Escrevi sem pensar.
O que eu quis dizer foi o seguinte:
'Pode-se abortar, pois só será feto apartir do momento que ele formar o sistema neurológico, porém nesses tempos o aborto é demasiado perigoso pondo em risco a vida (agora sim) do feto e da mãe, sou favorável ao aborto quando não se dá ao risco de vida da mulher.
Joe escreveu:e nem me venha bom blá blá blá de infinitas possibilidades de que pode ser indivíduo de x nacionalidade e y região,
Então não lhe virei.
Obrigado.
Joe escreveu:a mãe portadora de sua nova cria é no momento quem decide se vai ou não abortar o feto e não os critérios transcedentais e sociológicos.
Assim como é o assassino quem decide se vai ou não matar alguém e não os critérios transcendentais e sociológicos.
Não gostou da comparação?
Não ligo a mínima.
Gostei da comparação, parte de um bom ponto de discursso.
Bem,
A mãe pode ser considerada uma assassina quando se porta a extrair um embrião do seu corpo? Não. E quando é um feto? Sim, ela vai até pôr o seu próprio risco de vida.
Joe escreveu:Liberdade é uma atitude que deve ser dada, mas da qual precisa-se de cautela. Ela decide, ela faz.
Como dito alhures, em sociedades civilizadas os limites da liberdade são definidos pela lei e são tão justos quanto considerem nesta restrição apenas a preservação da liberdade de cada um contra todos e a preservação da liberdade de todos contra cada um.
Se fetos humanos estão ou não inclusos nos todos e no cada um é a questão.
Em quais sociedades? Por qual motivo generaliza tanto a liberdade em diversas sociedades? Então se a questão de fetos está incluso ou não pode-se fazer da responsável pelo mesmo decidir o futuro dele, mas espere, fetos põe risco a mãe Acauan, ninguém seria burro de arriscar depois de muito tempo de gravidez um filho. Isso deve se dar no processo inicial de gravidez.
Samael escreveu:Quanto ao argumento do estágio x processo, mais uma vez, não entendi ainda porque é que se delimita o início do processo na fecundação.
Não entendeu porque aparentemente está restrito à abordagem biológica do problema, como a maioria aqui, pelo que se lê.
Como disse, a questão biológica está contida em uma realidade mais ampla, que é a existencial.
Se há uma razão auto-evidente para se valorizar a vida humana é a individualidade, o fato que nenhum indivíduo é igual a outro, não podendo ser recriado ou substituído. Esta individualidade é resultado último de uma combinação de possibilidades infinitas, que foram continuamente reduzidas até restar apenas as que produzirão aquele único indivíduo em particular. É óbvio que a repetição desta combinação de possibilidades infinitas é impossível.
Daí vem a estupidez de comparar o ovo, embrião ou feto com espermatozóides e óvulos.
Um óvulo em particular representa um determinado estágio da cadeia de possibilidades infinitas que resulta no indivíduo. Só que as possibilidades de um determinado óvulo são ainda praticamente infinitas. Ele pode ser liberado do ovário e não fecundado ou pode ser liberado e fecundado por qualquer um dos espermatozóides capazes existentes durante o período em que estiver disponível para fecundação.
Se você multiplicar as possibilidades de períodos de fecundação daquele determinado óvulo pela quantidade de espermatozóides capazes existentes, terá a quantidade de possibilidades potenciais de fecundação daquele óvulo, sem considerar os infinitos outros fatores circunstanciais.
Ou seja, aquele determinado óvulo pode se desenvolver em praticamente infinitas possibilidades de indivíduos, dependendo de qual dentre os quintilhões de espermatozóides possíveis faça a fecundação e em quais circunstâncias.
As únicas possibilidades definidas para aquele óvulo em particular são as exclusivamente derivadas da mãe. Fora isto aquele óvulo pode gerar um homem ou uma mulher, de qualquer etnia ou miscigenação, de quaisquer aparências ou características físicas, saudável ou doente etc. A estas possibilidades físicas somam-se também potencialmente infinitas possibilidades sociais quanto a nacionalidade, cultura, língua, ambiente familiar, condição financeira etc.
No momento da fecundação tem-se a redução destas infinitas possibilidades para o conjunto delas que só pode gerar um determinado indivíduo, para quem pai e mãe, carga genética, sexo e circunstâncias sociais se estabelecem em definitivo, restando apenas os fatores circunstanciais de influência. (nota: antes que se fale de adoção, esta é uma circunstância social decorrente diretamente daquela determinada gravidez, com aqueles determinados pais).
Ou seja, se a história de qualquer vida humana pode ser regredida ao infinito, a história de todo indivíduo começa com a fecundação.
Então, para você, a individualidade surgida na fecundação se deve ao fato das possibilidades infinitas só serem possíveis a partir da fecundação de dois seres diferentes que, por sua vez, cada um em seu universo, possuem também uma gama imensa de possibilidades?
Aliás, se naqueles dois seres anteriores temos as informações que darão origem, por meio de fecundação, a um ser, em sua individualidade, não entendi ainda qual é a diferença do "crime" de se eliminar tanto os dois anteriores quanto o "único", posterior à fecundação.
E, parafraseando alguém, uma proposição só pode ser auto-evidente se todos que a analisarem chegarem a mesma conclusão. Daí, essa questão da individualidade não é auto-evidente em lugar algum.
Samael escreveu:E, parafraseando alguém, uma proposição só pode ser auto-evidente se todos que a analisarem chegarem a mesma conclusão. Daí, essa questão da individualidade não é auto-evidente em lugar algum.
Quanto a evolução também, já que os crentes preferem o design-inteligente.
Samael escreveu:E, parafraseando alguém, uma proposição só pode ser auto-evidente se todos que a analisarem chegarem a mesma conclusão. Daí, essa questão da individualidade não é auto-evidente em lugar algum.
Quanto a evolução também, já que os crentes preferem o design-inteligente.
não acho que a evolução é intuitiva. Não estamos acostumados a pensar em processos que se acumulam em milhões de anos, e nem que coisas simples originem coisas altamente complexas.
Samael escreveu:Aliás, se naqueles dois seres anteriores temos as informações que darão origem, por meio de fecundação, a um ser, em sua individualidade, não entendi ainda qual é a diferença do "crime" de se eliminar tanto os dois anteriores quanto o "único", posterior à fecundação.
Porque os dois anteriores não tem a capacidade de desenvolver sozinho. Já o segundo tudo que precisa é de um ambiente controlado. Teoricamente a mãe poderia ser eliminada desse processo.
Outra coisa, vc é apenas o resultado de um embrião desenvolvido. Porque vc teria mais direitos do que um não desenvolvido?
darkshi escreveu:Porque os dois anteriores não tem a capacidade de desenvolver sozinho. Já o segundo tudo que precisa é de um ambiente controlado. Teoricamente a mãe poderia ser eliminada desse processo.
Ora essa, bonito jogo de palavras. Basicamente, os dois casos grifados dizem a mesma coisa, mas você seleciona palavras para induzir a outra situação. Basicamente você descreve o primeiro caso como meio-vazio, portanto descartável, e o segundo como meio-cheio, e por isso importante.
darkshi escreveu:Outra coisa, vc é apenas o resultado de um embrião desenvolvido. Porque vc teria mais direitos do que um não desenvolvido?
A resposta simplesmente seria "Porque se desenolveu". Mas a pergunta assume premissas na maneira como é escrita para tentar desqualificar a resposta.