Projeto libera interrupção da gravidez até 3 primeiros meses
Enviado: 25 Fev 2008, 00:56
Projeto libera interrupção da gravidez até os 3 primeiros meses
24/02/2008 (23:45)
Seixas, do A TARDE On Line
De autoria do ex-deputado Eduardo Jorge e da ex-deputada Sandra Starling, o Projeto de Lei 1.135/91 tramita na Câmara dos Deputados e tem por objetivo discriminalizar a interrupção da gravidez até os três primeiros meses de gestação (12 primeiras semanas), sem qualquer justificativa. Caso seja aprovado, os hospitais públicos estarão autorizados a realizar o procedimento mediante consentimento da paciente ou de seu responsável legal.
Atualmente, a Constituição Federal libera o aborto apenas em casos de estupro ou quando a vida da mulher corre risco durante a gravidez, conforme o Artigo 128 do Código Penal Brasileiro. Quem tentar interromper a gravidez em outras circunstâncias pode pegar de 1 a 3 anos de prisão.
O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão solicitou até a realização de um plebiscito. A intenção é discutir a legalização do aborto no país, tendo em vista o alto índice das mortes por aborto clandestino.
Outro argumento para discriminalizar o aborto é o gasto do Sistema Único de Saúde (SUS) que contabiliza 230.523 internações motivadas por curetagens pós-aborto, em 2007. No total, a conta paga pelo sistema foi de quase R$ 34 bilhões. Nas unidades brasileiras, assim como nos hospitais baianos, curetagem é o segundo procedimento mais praticado na área obstétrica.
A vereadora Maria Aladilce Souza (PCdoB), integrante da Comissão de Mulher e Saúde da Câmara Municipal, acredita que a situação deve ser enfrentada como uma questão de saúde pública. “São mulheres jovens, pobres, que moram na periferia e morrem por fazer o procedimento em condições inseguras. Não defendo o aborto como o método contraceptivo, mas é preciso discutir esse tema levando-se em conta a gravidade do problema”.
http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=842873
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Pronto. Agora sim que o boi se vai com corda e tudo...
Eu não sou contra. Chega de hipocrisia.
Se bem que acho que uma sociedade como a nossa , hipócrita e cristã vai reprovar até o fim dos seus dias.
24/02/2008 (23:45)
Seixas, do A TARDE On Line
De autoria do ex-deputado Eduardo Jorge e da ex-deputada Sandra Starling, o Projeto de Lei 1.135/91 tramita na Câmara dos Deputados e tem por objetivo discriminalizar a interrupção da gravidez até os três primeiros meses de gestação (12 primeiras semanas), sem qualquer justificativa. Caso seja aprovado, os hospitais públicos estarão autorizados a realizar o procedimento mediante consentimento da paciente ou de seu responsável legal.
Atualmente, a Constituição Federal libera o aborto apenas em casos de estupro ou quando a vida da mulher corre risco durante a gravidez, conforme o Artigo 128 do Código Penal Brasileiro. Quem tentar interromper a gravidez em outras circunstâncias pode pegar de 1 a 3 anos de prisão.
O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão solicitou até a realização de um plebiscito. A intenção é discutir a legalização do aborto no país, tendo em vista o alto índice das mortes por aborto clandestino.
Outro argumento para discriminalizar o aborto é o gasto do Sistema Único de Saúde (SUS) que contabiliza 230.523 internações motivadas por curetagens pós-aborto, em 2007. No total, a conta paga pelo sistema foi de quase R$ 34 bilhões. Nas unidades brasileiras, assim como nos hospitais baianos, curetagem é o segundo procedimento mais praticado na área obstétrica.
A vereadora Maria Aladilce Souza (PCdoB), integrante da Comissão de Mulher e Saúde da Câmara Municipal, acredita que a situação deve ser enfrentada como uma questão de saúde pública. “São mulheres jovens, pobres, que moram na periferia e morrem por fazer o procedimento em condições inseguras. Não defendo o aborto como o método contraceptivo, mas é preciso discutir esse tema levando-se em conta a gravidade do problema”.
http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=842873
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Pronto. Agora sim que o boi se vai com corda e tudo...
Eu não sou contra. Chega de hipocrisia.
Se bem que acho que uma sociedade como a nossa , hipócrita e cristã vai reprovar até o fim dos seus dias.