Fernando Silva escreveu:Benetton escreveu: Livre arbítrio existe
sim. E já foi debatido diversas vezes
sim. Eu mesmo
debati esse assunto com o Acauan. Admito que o Livre arbítrio é até limitado, mas não por supostas falhas de nascença, pois elas não existem, mas pelas circunstâncias que o impelem ao progresso. Mas isso já é uma outra história.
Eu também já debati o assunto várias vezes e continuo com a opinião de que a onisciência do criador é incompatível com o livre arbítrio das criaturas.
Veja este tópico com 8 páginas:
Quem aqui acredita no livre arbitrioNão creio que você tenha algum argumento que não tenha sido apresentado nele.
Ah, é? Meu tópico tem 9, ganhei!
E Eu também continuo com a mesmíssima opinião. A onisciência do Criador pode até interferir parcialmente no livre-arbítrio, mas este continua a reger a maior parte das nossas vidas. Os argumentos nos 2 tópicos enfocam partes semelhantes e partes diversas. Ah, também duvido que você tenha algum argumento que já não tenha sido apresentado no tópico acima.
E dentre muitos, temos o Azathoth ( Quem diria ? ), Ateísta conhecido aqui, no RV, o qual reconhece que
há o livre-arbítrio, sob sua ótica ceticista.
As aventuras de Azathoth no centro budistaviewtopic.php?t=14161"Determinismo não implica em fatalismo. Em nada o fato do futuro ser fixo em qualquer instante 't' impede processos de transformações sociais no planeta."Aqui também o Azathoth se manifesta :
Livre Arbítrio e Determinismoviewtopic.php?t=14166"Está em andamento em outro tópico uma discussão sobre Livre Arbítrio nas circunstâncias da teologia espírita. Aqui eu gostaria de realizar uma defesa de que não só Livre Arbítrio pode existir em um Universo determinístico (Compatibilismo) como a alegação mais forte de que é em um Universo determinístico que podemos ter a maior liberdade." Para não alongar muito, e para finalizar, reproduzo aqui parte do que já havia postado lá ... :
Cap. X - Da lei de LiberdadePág. 383 - Edição 76ª.
5. Livre-Arbítrio843. Tem o homem o livre-arbítrio de seus atos?
“Pois que tem a liberdade de pensar, tem igualmente a de obrar. Sem o livre-arbítrio, o homem seria máquina.”844. Do livre-arbítrio goza o homem desde o seu nascimento?
“Há liberdade de agir, desde que haja vontade de fazê-lo. Nas primeiras fases da vida, quase nula é a liberdade, que se desenvolve e muda de objeto com o desenvolvimento das faculdades. Estando seus pensamentos em concordância com o que a sua idade reclama, a criança aplica o seu livre-arbítrio àquilo que lhe é necessário.”851. Haverá fatalidade nos acontecimentos da vida, conforme ao sentido que se dá a este vocábulo? Quer dizer: todos os acontecimentos são predeterminados? E, neste caso, que vem a ser do livre-arbítrio?
“A fatalidade existe unicamente pela escolha que o Espírito fez, ao encarnar, desta ou daquela prova para sofrer. Escolhendo-a, institui para si uma espécie de destino, que é a conseqüência mesma da posição em que vem a achar-se colocado. Falo das provas físicas, pois, pelo que toca às provas morais e às tentações, o Espírito, conservando o livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor de ceder ou de resistir.
Ao vê-lo fraquejar, um bom Espírito pode vir-lhe em auxílio, mas não pode influir sobre ele de maneira a dominar-lhe a vontade. Um Espírito mau, isto é, inferior, mostrando-lhe, exagerando aos seus olhos um perigo físico, o poderá abalar e amedrontar. Nem por isso, entretanto, a vontade do Espírito encarnado deixa de se conservar livre de quaisquer peias.”Ainda neste Livro, temos na questão 872, o livre-arbítrio resumido da seguinte forma :
- O homem não é fatalmente levado ao mal;
- seus atos não foram previamente determinados;
- Os crimes que comete não resultam de uma sentença do destino.
Ele pode, por prova e por expiação, escolher uma existência em que seja arrastado ao crime, quer pelo meio onde se ache colocado, quer pelas circunstâncias que sobrevenham, mas será sempre livre de agir ou não agir.
Pelo conhecimento das leis que regem essa natureza moral, chegar-se-á a modificá-la, como se modifica a inteligência pela instrução e o temperamento pela higiene.