MENINOS E MENINAS DEVEM ESTUDAR SEPARADOS?
Enviado: 10 Mar 2008, 02:10
Essa reportagem é de uma revista que eu ganhei nessa semana cujo nome é "Revista da Semana". Site dela é: http://www.revistadasemanda.com.br
A discussão ganha força com novas pesquisas que comprovam a diferença neurológica estre os sexos.
O tracidional ´Colégio São Bento, no Rio, está prestes a capitular: a partir de 2010 ele aceiotará também meninas. | mudança será gradual. No início, informa O Estado de S. Paulo, eles e elas permanecerão em salas de aula separadas, encontrando-se na hora do recreio. É decisão que alimenta uma antiga briga pedagógica, renovada por estudos recentes.
ACHAM QUE SIM
Há dois campos entre os defensores da educação separada de meninos e meninas: aqueles que defendem a idéia porque acreditam numa diferença biolóigica entre os sexos e aqueles que apontam necessidades sociais distintas para eles e para elas.
Leonard Sax, médico americano que se tornou advogado da causa, disse ao New York Times, que meninos não escutam tão bem quanto as meninas, o que exigiria tom de voz diferente do professor. Os garotos tem sistema visual mais afeito a perceber ações - as garotas são melhores para perceber nuances de cor.
No aspecto social, defende-se as classes isoladas porque as meninas, quando submetidas ao convívio com os meninos, deixam de crescer, habituando-se errada e prematuramente à opressão da sociedade, no avesso da revolução sexual dos anos 60.
Um dilúvio de pesquisas brotou8 para comprovar os ritmos diferentes de aprendizado dos dois grupos. Martha Denckla, diretora da Clinica de Neurologia e Desenvolvimento Cognitivo, em Maryland, nos EUA, informa que, aos 5 anos de idade, elas já têm formação intelectual e emocional que eles aprensentarão aos 6 anso, o que imporia classes diferentes.
Para dom Tadeu Lopes, diretor do Colégio São Bento, no Rio, ouvido pela revista Piauí, a possibilidade de aceitar meninas na escola masculina é acolhida com a mesma cautela com que foram recebidos os primeiros computadores, há dez anos. "Não consigo enxergar ainda o valor pedagógico deles", resume. Lopes leembra-se da reação provocada, em 1973, com a contratação de uma psicóloga. "Os mais velhos torceram o nariz. Diziam que o colégio ia perder a sua alma, ia produzir..." Dom Tadeu, narra a Piauí, fez uma pausa em busca de um termo adequado a um religioso para concluir a sentença - e saiu: "...ia produzir efeminados.
ACHAM QUE NÃO
O principal argumento de quem defende escolas por gênero é que as meninas são prejudicadas pelos meninos. Mas a´te isso é mito, segundo estudo da Universidade de Buckinghan, na Inglaterra, diz o jornal The Observer. A pesquisa compilou dados de diversos países. Na Bélgica, alunos e alunas que estudam juntos tiveram desempenho escolar melhor do que os que estudavam em escolas separadas - e 40% dos pais do primeiro grupo queriam pôr seus filhos para estudar com coleguinhas de ambos os sexos.
O raciocícnio da diferença neurológica de meninas e meninas - eles mais agitados, elas mais contemplativas - é atacado com virulência. "Parecem nos querer dizer que homens são mais ativos e mulheres mais passivas", afirma Michael Younger, da Universidade Cambridge, nos EUA. "O próximo passo é dizer que os homens vão ao trabalho para ganhar dinheiro e as mulheres devem ficar em casa, cuidando dos bebês".
Separar alunos e alunas reforçaria estereótipos e preconceitos. Das meninas espera-se que jamais voltem sujas do recreio. Dos meninos é tolerado que tenham o material incompleto. "Qualquer deslize nesses padrões seria sinal de aleta de uma inversão do que se espera de uma atitude feminina ou masculina", diz a Revista Educação, do site UOL.
A divisão do gêneto é considerada atitude conservadora. Em 2002, o governo Bush voltou a dar verba aos colégios separados por sexo nos EUA, depois de 30 anos sem repasses federais. Delá para cá, mais de 220 escolas públicas americanas criaram salas separadas. "Muitos pais parecem querer proteger suas filhas das atenções e tentações dos meninos. Para meninas gays, no entanto, escolas separadas podem estar cheias de tensão sexual", ironiza a revista The Atlantic.
E vocês? O que acham? Será que seria mesmo melhor que meninos e meninas estudassem separados? Eu acho que não. Acredito que muitas experiências interessantes se perderiam na separação.
A discussão ganha força com novas pesquisas que comprovam a diferença neurológica estre os sexos.
O tracidional ´Colégio São Bento, no Rio, está prestes a capitular: a partir de 2010 ele aceiotará também meninas. | mudança será gradual. No início, informa O Estado de S. Paulo, eles e elas permanecerão em salas de aula separadas, encontrando-se na hora do recreio. É decisão que alimenta uma antiga briga pedagógica, renovada por estudos recentes.
ACHAM QUE SIM
Há dois campos entre os defensores da educação separada de meninos e meninas: aqueles que defendem a idéia porque acreditam numa diferença biolóigica entre os sexos e aqueles que apontam necessidades sociais distintas para eles e para elas.
Leonard Sax, médico americano que se tornou advogado da causa, disse ao New York Times, que meninos não escutam tão bem quanto as meninas, o que exigiria tom de voz diferente do professor. Os garotos tem sistema visual mais afeito a perceber ações - as garotas são melhores para perceber nuances de cor.
No aspecto social, defende-se as classes isoladas porque as meninas, quando submetidas ao convívio com os meninos, deixam de crescer, habituando-se errada e prematuramente à opressão da sociedade, no avesso da revolução sexual dos anos 60.
Um dilúvio de pesquisas brotou8 para comprovar os ritmos diferentes de aprendizado dos dois grupos. Martha Denckla, diretora da Clinica de Neurologia e Desenvolvimento Cognitivo, em Maryland, nos EUA, informa que, aos 5 anos de idade, elas já têm formação intelectual e emocional que eles aprensentarão aos 6 anso, o que imporia classes diferentes.
Para dom Tadeu Lopes, diretor do Colégio São Bento, no Rio, ouvido pela revista Piauí, a possibilidade de aceitar meninas na escola masculina é acolhida com a mesma cautela com que foram recebidos os primeiros computadores, há dez anos. "Não consigo enxergar ainda o valor pedagógico deles", resume. Lopes leembra-se da reação provocada, em 1973, com a contratação de uma psicóloga. "Os mais velhos torceram o nariz. Diziam que o colégio ia perder a sua alma, ia produzir..." Dom Tadeu, narra a Piauí, fez uma pausa em busca de um termo adequado a um religioso para concluir a sentença - e saiu: "...ia produzir efeminados.
ACHAM QUE NÃO
O principal argumento de quem defende escolas por gênero é que as meninas são prejudicadas pelos meninos. Mas a´te isso é mito, segundo estudo da Universidade de Buckinghan, na Inglaterra, diz o jornal The Observer. A pesquisa compilou dados de diversos países. Na Bélgica, alunos e alunas que estudam juntos tiveram desempenho escolar melhor do que os que estudavam em escolas separadas - e 40% dos pais do primeiro grupo queriam pôr seus filhos para estudar com coleguinhas de ambos os sexos.
O raciocícnio da diferença neurológica de meninas e meninas - eles mais agitados, elas mais contemplativas - é atacado com virulência. "Parecem nos querer dizer que homens são mais ativos e mulheres mais passivas", afirma Michael Younger, da Universidade Cambridge, nos EUA. "O próximo passo é dizer que os homens vão ao trabalho para ganhar dinheiro e as mulheres devem ficar em casa, cuidando dos bebês".
Separar alunos e alunas reforçaria estereótipos e preconceitos. Das meninas espera-se que jamais voltem sujas do recreio. Dos meninos é tolerado que tenham o material incompleto. "Qualquer deslize nesses padrões seria sinal de aleta de uma inversão do que se espera de uma atitude feminina ou masculina", diz a Revista Educação, do site UOL.
A divisão do gêneto é considerada atitude conservadora. Em 2002, o governo Bush voltou a dar verba aos colégios separados por sexo nos EUA, depois de 30 anos sem repasses federais. Delá para cá, mais de 220 escolas públicas americanas criaram salas separadas. "Muitos pais parecem querer proteger suas filhas das atenções e tentações dos meninos. Para meninas gays, no entanto, escolas separadas podem estar cheias de tensão sexual", ironiza a revista The Atlantic.
E vocês? O que acham? Será que seria mesmo melhor que meninos e meninas estudassem separados? Eu acho que não. Acredito que muitas experiências interessantes se perderiam na separação.