Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
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Veja a coisa pelo lado pró-vitalmente "bom": ela pode ter morrido de fome logo depois de nascer, mas ao menos não foi covardemente assassinada enquanto ainda era um zigoto ou em qualquer estágio pré-cerebral.
E ainda teve a oportunidade de ter sido fecundada quando ainda era apenas um óvulo, não foi sangüinariamente menstruada pela "mãe". E a tal "mãe" possivelmente irá morrer nas mãos de outras presidiárias ou sofrer nas mãos delas algum tipo de violência. Se não física, ao menos psicológica. Se ela tivesse simplesmente menstruado ou abortado, espontânea ou intencionalmente, ou mesmo criado a filha a contra-gosto em vez de abandoná-la como desejava fazer (provavelmente desde pequena), teríamos uma facínora entre nós que iria se safar, não saberíamos da verdadeira face monstruosa dessa mulher. E ela poderia estar a solta, matando outros bebês de outras pessoas e fazendo parecer acidente, enquanto que mantém a farsa criando a própria filha.
O que deveriam fazer é proibir os anti-concepcionais, para que as pessoas não tratassem sexo como uma mera diversão (que o artigo salienta ser um dos problemas que leva ao abandono de recém-nascidos), mas como algo responsável, que envolve uma VIDA. O anti-concepcionismo, o menstruísmo e o masturbacionismo levam a esse tipo de banalização da vida humana; não adianta se posicionarem só contra o aborto, se uma coisa leva a outra.
Logo os abortistas estarão querendo defender a legalidade esse tipo de coisa, abandono pós-natal, com a argumentação de que é melhor para a saúde da "mãe", não ir para o xilindró.
Queria entender qual é o sentido em criar um novo tópico como esse, como em um outro tópico recente no qual o usuário se disse cansado demais para continuar, ainda há questões muito mais importantes em aberto, como:
Azathoth escreveu:
Fedidovisk escreveu:Muito simples minha cara, simplesmente porque o feto faz-se formado após 2 meses, o que é muito pouco tempo, e duvido muito que a maioria dos abortos se realizam enquanto "embrião".
Você julga um aborto de um embrião mais legítimo do que de um feto?
E por que o óvulo, já individual, vivo, e humano, que um dia todos nós fomos, que se não tivéssemos sido, não estaríamos aqui, é só um lixo imprestável que pode ser morto ao bel-prazer de assassinas que acham que apenas por derramarem o próprio sangue no processo fazem disso algo menos cruel, mais justo. Novamente, como no caso dos problemas que abortos clandestinos podem lhes causar (frescura), se fazem de vítimas, e exigem diversos acessórios para o seu conforto, "silenciadores" para um homicídio menos incômodo; se queixam incansavelmente da tensão pré menstrual, sempre retratando a si mesmas como se fossem as vítimas e se esquecendo de que essa aflição moral instintiva e todo esse sangue derramado poderiam simplesmente ser evitados com a fecundação, permitindo a continuidade da VIDA humana.
Minha postura ante ao aborto é a mais neutra possível, apenas evitaria ao máximo tomar uma atitude semelhante, e claro, respeitando a "liberdade", como não interferir ao menos nas ações de outras pessoas em relação ao próprio corpo. Ainda que o embrião ou feto possam ser considerados legítimos a ponto de não mais serem considerados apenas pertencentes ao corpo de uma pessoa, mas uma nova, ainda assim os resultados reais se mostram mais satisfatórios quando tratados como pertencentes unicamente à mulher ; e portanto no direito de ter controle total sobre o próprio corpo. Até para o embrião, que em verdade não tem sua expectativa de vida aumentada com a proibição, mas porque dá uma nova opção para a mãe, como a adoção pós-nascimento, quando a razão de um possível aborto se encontrava na ausência dessa saída, de causa econômica, afetiva... Falando em números, nessa nova forma de tratamento, seria tolerado o aborto e a rejeição, e caso não diminuisse o aborto ao menos não aumentaria, com a chance de diminui-lo quando a causa fosse rejeição "posterior" ao parto. Uma das razões que levariam ao aborto, são tratadas sem a exigência dele e com os mesmos efeitos. Tratando pragmaticamente.
Outra questão é, não consideram isso ou aquilo vida, e criam os próprios critérios... totalmente "arbitrários", como SNC.
Nada sei, nunca soube nada verdadeiramente, de resto é tudo provável e possível... principalmente na ciência. Sempre trabralhamos com dois pesos duas medidas, qualquer tentativa de qualificar a vida, será falha, resta saber apenas se menos ou mais falha.
Outra questão é pragmático como ? Os "comunistas" também eram ao exterminar opositores, tornando mais rápido o objetivo de um estado totalitário. Não deixa de ser pragmático dentro de certo objetivo. No caso da questão do aborto, o centro da questão é a chance de a "vida" se fazer existir. Quando começa a existir... ?! Ninguém saberá...
Agora, é claro, quando tomamos esse argumento como o ponto central, mostrou-se mais "funcional" e "inteligente" o tratamento dado nos EUA e Cia, que quando não atingem o objetivo pleno, ao menos assegura em parte, sem reduzir-se a um "desastre".
Nossa realidade brasileira, é tal, que no final perde-se o bebê no caso, e a mãe tem um destino totalmente degradante. O mesmo vale sobre "os termos de reciprocidade" em relação à espanha... resultados efeitvos e reais ?! Acredito que nesse caso, novamente equivocadamente sem a devida discussão, não fará efeito nenhum... não como está se processando.
Na verdade, não existe uma questão científica em torno de "quando começa a vida". É fato que ela não "começa", que é ininterrupta, desde o óvulo. O que se discute é se deve haver direito à vida esse conjunto de células especiais por serem oriundas de coito, se não é uma mistificação da vida sem igual em qualquer outro momento. E é!
Eu não sei de onde é que tiraram essa questão do "pragmatismo". Parece um espantalho, como se os defensores da legalidade do aborto estivessem simplesmente falando que deve ser legalizado porque é prático, e esquecendo esse aspecto todo de estarmos falando de vida pré-cerebral. O que, enquanto continuam insistindo em rotular como sendo algo "arbitrário", é de qualquer forma o critério usado praticamente consensualmente em todo o restante do tempo, e a verdadeira arbitrariedade da distinção molecular-vaginal do óvulo e do óvulo fecundado, como sempre, passa batida.