Isso é muito bom para o Brasil
11/03/2008
Por Fábio de Castro
Agência FAPESP – O Ano Brasileiro-Britânico – planejado em 2006, durante visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Reino Unido, e lançado em 2007 – gerou seis memorandos de entendimento, uma declaração de intenções e um contrato comercial.
O balanço foi feito por John Beddington, conselheiro-chefe para Assuntos Científicos do governo britânico, que participou na segunda-feira do Workshop sobre Bioenergia, na sede da FAPESP.
“Consideramos que a iniciativa foi um grande sucesso, com amplo interesse de pesquisadores e grande repercussão na mídia. Os acordos com maior potencial de trabalho foram os relativos a cooperações na área agrícola e na área de luz síncrotron”, disse Beddington à Agência FAPESP.
O memorando de entendimento com o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), por exemplo, prevê o envio de cientistas brasileiros para a realização de pesquisas e desenvolvimento de novas técnicas no laboratório Diamond de Fontes de Luz, na Inglaterra.
Um dos acordos mais importantes, na opinião de Beddington, foi realizado com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). “Estabelecemos essa ligação importante com o Inpe, que está construindo um supercomputador para modelagem de mudanças climáticas, um dos focos centrais do nosso governo”, afirmou.
Segundo o professor do Colégio Imperial britânico, cujo cargo atual equivale ao de ministro da Ciência e Tecnologia no Brasil, as cooperações devem continuar, mesmo após o encerramento do Ano Brasileiro-Britânico, programado para esta semana, em Brasília.
“Uma das razões da minha visita é tentar levar em frente esse primeiro ano e dar continuidade às parcerias em várias áreas diferentes de trabalho. Em Brasília, vou visitar vários ministros para discutir a continuidade dessas colaborações”, afirmou o especialista em economia e biologia de recursos renováveis.
Diversas outras parcerias estão sendo negociadas, segundo Beddington. Uma delas prevê o estabelecimento de um acordo multilateral entre os conselhos de pesquisa do Reino Unido e organizações correlatas no Brasil.
“Deverá ser estabelecido também um comitê conjunto de ciências com o governo federal brasileiro. Está em curso o projeto do estabelecimento de um laboratório da Embrapa no Parque de Pesquisa de Norwich, por exemplo. Outro projeto é a implementação de missões conjuntas dos programas espaciais dos dois países”, disse.
Muito intercâmbio científico à vista
Muito intercâmbio científico à vista
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."