Conceito d'moral d'uma vez por todas, "a morte e o suicídio"

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Fedidovisk
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Conceito d'moral d'uma vez por todas, "a morte e o suicídio"

Mensagem por Fedidovisk »

Nunca me senti tão em casa. Sinto-me como uma criança ao regojizar-se de um possível crime perfeito... :emoticon26:

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a morte e o suicídio
O fato de alguém se matar não é errado, da mesma forma como alguém não se matar também não é errado. Isso pode parecer confuso, mas decorre do simples fato de que moral não existe. Isso pode parecer estranho, mas pode ser explicado facilmente da seguinte forma: valores não existem. Isso pode, agora, parecer ilegal, mas não se pode alegar a inexistência das leis, visto que estão devidamente e concretamente registradas – em blocos branquinhos de celulose ecologicamente correta fatiada em dimensões e gramaturas oficiais – na forma de símbolos lingüísticos tradicionais da cultura vigente no espaço geográfico dominado por certa população de hominídeos civilizados. Livros dessa natureza dizem, baseados em valores que não existem, o que não podemos fazer se nós, que não somos livres, quisermos permanecer livres – isto é, obedecer do lado de fora da cadeia. Sua finalidade última é determinar, geralmente em Times New Roman tamanho 12, os parâmetros para a vida em sociedade, ou seja, para a moral, para o bem... [inutilia truncat] O raciocínio circular pára aqui – se alguém quiser continuar rodopiando legalmente em filosofias relativistas até induzir o vômito, nihil obstat. Isso pode parecer estranho, mas podemos negar sua existência com um porém concreto: não existem leis, mas somente comportamentos legislados. Morrer ou se matar, apesar de corresponderem à mesma realidade objetiva, são coisas distintas subjetivamente. Se o suicídio fosse errado em si mesmo, ao cortarmos os pulsos, o sangue, em vez de jorrar, nos daria uma lição de moral. A morte não é moralmente condenável apenas por ser biologicamente inevitável. Portanto, se matar não é errado, mas está errado, e isso basicamente se explica assim: um macaco manda, o outro treme. Que general permitiria que seu exército se matasse antes da guerra? Aquele que não tem poder de sê-lo, visto que é impossível um general sem exército. A lógica da moral contra o suicídio tem duas faces: os líderes o proíbem para poderem continuar no controle, como sempre foi, visto que, mesmo depilados, permanecemos uma macacada hierárquica. Mas por que os controlados, cotidianamente, anonimamente, seguramente, proíbem-se uns aos outros o suicídio? Pelo mesmo motivo que há denúncias anônimas de roubo de chocolate no supermercado. Como são proibidos, mas não podem se vingar da opressão de seus líderes – e essa impotência lhes corrói –, a vingança se desvia para seus iguais: – punam todos os imorais, todos os criminosos de si mesmos, todos os monstros covardes que fizerem o que não posso fazer, que realizam a paz que não posso ter! Formigas orquestradas, dividindo a labuta de carregar folhas de civilização ao formigueiro. Se houvesse três carregando uma folha, mas uma delas a soltasse, aumentando o esforço das outras duas, estas encarnariam prontamente, cheias de rancor e inveja, aquilo que mais detestam: e a oprimiriam até que se tornasse tão desgraçada quanto elas próprias, e continuasse a carregar a folha indefinidamente, rumo a uma morte natural. Essa é a outra face da moral contra o suicídio. Uma miséria de escravos democráticos. Há exceções, mas estão no corredor da morte.

André Díspore Cancian
[09/07/2007]

http://niilismo.net/reflexoes/a_morte_e_o_suicidio.php

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Orbe
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Re: Conceito d'moral d'uma vez por todas, "a morte e o suicídio"

Mensagem por Orbe »

É importante questionar o quanto a adoção de políticas descentralizadoras prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes das posturas dos órgãos dirigentes com relação às suas atribuições. Acima de tudo, é fundamental ressaltar que a contínua expansão de nossa atividade apresenta tendências no sentido de aprovar a manutenção das regras de conduta normativas. Todavia, a necessidade de renovação processual nos obriga à análise dos modos de operação convencionais. Evidentemente, o desafiador cenário globalizado aponta para a melhoria do levantamento das variáveis envolvidas. No entanto, não podemos esquecer que a percepção das dificuldades deve passar por modificações independentemente de alternativas às soluções ortodoxas. Assim mesmo, a mobilidade dos capitais internacionais garante a contribuição de um grupo importante na determinação das condições financeiras e administrativas exigidas. Do mesmo modo, a expansão dos mercados mundiais causa impacto indireto na reavaliação dos índices pretendidos.

http://www.geocities.com/padrelevedo/le ... olero.html

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chagas
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Re: Conceito d'moral d'uma vez por todas, "a morte e o suicídio"

Mensagem por chagas »

Orbe escreveu:É importante questionar o quanto a adoção de políticas descentralizadoras prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes das posturas dos órgãos dirigentes com relação às suas atribuições. Acima de tudo, é fundamental ressaltar que a contínua expansão de nossa atividade apresenta tendências no sentido de aprovar a manutenção das regras de conduta normativas. Todavia, a necessidade de renovação processual nos obriga à análise dos modos de operação convencionais. Evidentemente, o desafiador cenário globalizado aponta para a melhoria do levantamento das variáveis envolvidas. No entanto, não podemos esquecer que a percepção das dificuldades deve passar por modificações independentemente de alternativas às soluções ortodoxas. Assim mesmo, a mobilidade dos capitais internacionais garante a contribuição de um grupo importante na determinação das condições financeiras e administrativas exigidas. Do mesmo modo, a expansão dos mercados mundiais causa impacto indireto na reavaliação dos índices pretendidos.

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E vice e versa também.

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