Religião é Veneno

No Brasil, por lei, se houver algum monitoramento do trânsito (como aparelhos que monitoram a velocidade, etc) deve haver alertas para o motorista.

Não é meio inútil? Senão contraditório?

Políticas de redução de riscos ou acidentes no trânsito podem se pautar por 2 estratégias básicas :

- Educação no trânsito : através de ações conscientizadoras em várias frentes e utilizando vários veículos de comunicação pedagógica, com suas linguagens específicas. A eficácia desta ação está diretamente ligada ao nível de maturidade do público a que se dirige ( motoristas, fiscais, pedestres e envolvidos em geral ).

- Criar leis e aplicar ações de coibição e contenção quando a educação não funciona a contento:

a. através de mecanismos de controle que documentem e punam os infratores, através de logística ( contingente humano gabaritado e/ou tecnologia ) que permita levar a termo a punição:

a1. Avisar ao motorista que há controle através de meios publicamente conhecidos por todos, mas sem precisar mostrar onde, quando e como estão sendo feitos ( aqui é preciso haver confiança e maturidade da sociedade em prol do bem comum). Funciona se estas condições forem "compreendidas" e pode ser interpretado por alguns como abuso do poder público, falta de transparência e má-fé.
Mas o que importa é monitorar e prevenir maiores danos.


a2. Avisar ao motorista claramente que naquele trecho ele está sendo moninorado, onde deve reduzir a velocidade, expor a presença dos órgãos de controle francamente, deixando bem clara esta intenção. Pode funcionar muito bem nos casos em que nem educação e nem avisos funcionam eficientemente. É para conter mesmo, cercear, colocar "ordem" na bagunça, já que pelo meio civilizado não funciona. Pode trazer segurança para alguns e parecer afronta para outros.

Portanto, não há contradição, apenas ajuste ao nível de demanda do público em questão.

Se todos tivessem educação e consciência, nem precisava falar muito. Mas infelizmente precisamos.

Acho que, se os limites fossem mais altos, seriam mais respeitados.

Na verdade o agente publico fatura muito com a imprudência no transito, para eles deixar claro para o motorista onde e quando esta funcionando a fiscalização é prejuízo.
Não existe órgão no governo estadual que arrecade mais que os DETRANS. Nem mais corrupto também.
É como dentista mandando as pessoas não comerem doce, pois doce estraga os dentes. Como se dentistas não ganhassem muito dinheiro com dentes mau cuidados.
O que reina é a hipocrisia.

É preciso avisar aos assaltantes em que ruas haverá policiamento?
Não basta divulgar a lei que proíbe assaltar?