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A ética católica

Enviado: 13 Abr 2008, 18:06
por Deise Garcia
Perante a religião católica fomos criados simples e ignorantes e a salvação é a conseqüência do sacrifício realizado por Cristo ao morrer na cruz. Todo aquele que aceita este sacrifício na sua vida é salvo mediante a fé.O efeito da salvação no homem é a libertação do pecado, da degradação moral e das conseqüências que o seguem, como o juízo de Deus.
A Bíblia é clara sobre a necessidade de uma pessoa nascer de novo para receber a vida eterna. Jesus cunhou esse termo em João 3:3-7, quando disse a Nicodemos: "Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus."
A salvação ocorre quando clamamos a Jesus, crendo, para nos salvar. Então ele entra
em nossa vida e nos tornamos filhos de Deus com uma nova natureza.
Embora a salvação não seja pelas obras, a salvação verdadeira sempre produz mudança de vida.
Dentro das questões teológicas morais “O homem participa da sabedoria e da bondade do Criador, que lhe confere o domínio de seus atos e a capacidade de se governar em vista da verdade e do bem. A lei natural exprime os sentidos moral originais, que permite ao homem discernir, pela razão, o que é o bem e o mal, a verdade e a mentira. Esta lei está escrita e gravada na alma de todos, porque ela é a razão humana ordenando fazer o bem e proibindo pecar”.
A Bíblia, considerada a Sagrada Escritura, afirma que todos pecaram (Rom. 3:23), por isso todos são escravos do pecado que cometem: "Todo aquele que comete pecado é servo do pecado" (João 8:34).
Os sofrimentos das pessoas que ainda não foram salvas são freqüentemente usados pelo Espírito Santo para levá-las a perceber que precisam de salvação e que precisam voltar-se para Cristo em arrependimento e fé. Os sofrimentos dos cristãos devem ser sempre um meio de desenvolver uma mais forte dependência de Deus e um caráter mais semelhante ao de Cristo, se neles eles forem "exercitados" (Hebreus 12:11). Assim, Deus é amor e é misericordioso mesmo que "no presente" Ele permita que provações e sofrimentos entrem em nossas vidas.
Em Daniel 4:34,35 está escrito: “ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao céu, tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é sempiterno, e cujo reino é de geração em geração. Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?”.
A afirmação de que Deus é absolutamente soberano na criação, na providência e na salvação é básica à crença bíblica e ao louvor bíblico. A visão de Deus reinando de seu trono é repetida muitas vezes. Somos constantemente lembrados, em termos explícitos, que o SENHOR reina como rei, exercendo o seu domínio sobre grandes e pequenos, igualmente. O domínio de Deus é total: ele determina como ele mesmo escolhe e realiza tudo o que determina, e nada pode deter seu propósito ou frustrar os seus planos. Ele exerce o seu governo no curso normal da vida, bem como nas mais extraordinárias intervenções ou milagres. As criaturas racionais de Deus, angélicas ou humanas, gozam de livre ação, isto é, têm o poder de tomar decisões pessoais quanto àquilo que desejam fazer. Não seríamos seres morais, responsáveis perante Deus, o Juiz, se não fosse assim. Nem seria possível distinguir – como as Escrituras fazem – entre os maus propósitos dos agentes humanos e os bons propósitos de Deus, que soberanamente, governa a ação humana como meio planejado para seus próprios fins.

Contrapondo as doutrinas católica e protestante na questão relativa ao livre arbítrio vem o espiritismo esclarecer que o homem foi criado simples e ignorante mas nunca associou o mal a ignorância. Quando dizem que os espíritos não foram criados perfeitos é porque não são perfeitos os espíritos simples e ignorantes. Quando se diz que um espírito é imperfeito e ignorante, expõe-se um fato patente; a imperfeição dos seres é notória.
Se levarmos em consideração que as escolhas morais só se definem quando há consciência delas vemos que nas teologias judaica e cristã a simbologia do fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, temos seus frutos proibidos ao homem por Deus. Segundo este relato, após ser interpelada pela serpente, a mulher desobedecendo a ordem de Deus, come do fruto, oferecendo posteriormente ao homem que também o come, provocando o que se chama de pecado original da humanidade. Tal atitude condenou o resto da humanidade ao pecado o que resultou na vinda de um justo para que os tomasse sobre ele deixando-os limpos.
Ora, uma das contradições da soberania de Deus está no desconhecimento da ambição de Satanás. Em Ezequel 28.12-17 lemos “Tu és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura. Estava no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado, foram eles preparados. Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniqüidade em ti. Na multiplicação do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei, profanado, fora do monte de Deus e te farei perecer, ó querubim da guarda, em meio ao brilho das pedras. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; lancei-te por terra, diante dos reis te pus, para que te contemplem.”

Muitas outras contradições dessa soberania divina podemos encontrar, tais como no campo da atuação: Ainda tem acesso aos céus - Jó 1.6 e Ap 12.7-10 e A terra é o seu principal campo - Jó 1.7; 1Pe 5.8 e na estratégia das obras:
a) Autor do pecado e incita o homem a pecar - Gn 3.1-6
b) Causa dor e sofrimento - At 10.38
c) Tem o poder da morte - Hb 2.14
d) Arma cilada para o homem - 1Tm 3.7
e) Coloca maus propósitos no coração - Jo 13.2; At 5.3
f) Pode entrar em um homem e controlá-lo - Jo 13.27
g) Procura apagar a Palavra dos corações - Mc 4.15
h) Coloca falsos (joio) entre os servos de Deus - Mt 13.39
i) Tenta atormentar os servos de Deus - Lc 22.31; 2Co 12.7
j) Impede a realização de planos - 1Ts 2.18
k) Lança os servos de Deus em prisões - Ap 2.10
l) Acusa os servos diante de Cristo - Ap 2.10

Qual seria então o diferenciador entre Deus e Satanás?

Muitos dirão: - Está sob sentença de condenação Is 14.15;
Está sob uma maldição - Gn 3.14,15;
Será expulso durante a tribulação -Ap 12.7-9;
Será amarrado no abismo -Ap 20.1-3;
Ficará eternamente no lago de fogo - Ap 20.10.

O que fica, porém é que segundo a doutrina católica e protestante caímos com o pecado de Adão; por esse pecado ficamos totalmente indispostos e daí procedem as nossas transgressões. Nascemos com a marca do pecado. Caindo em estado de pecado, o ser não mais se converte por seu próprio poder. Donde se vê que a queda, pecado e conversão é tudo independente de nós.
Se o Criador fabrica uma alma nova para cada criança que nasce, não compreendemos como surge ela com máculas avitas.
Já no espiritismo, estudando o capítulo do LE referente a Influência do Organismo, observamos que os espíritos falam sobre os estorvos que a matéria opõe a livre manifestação da alma e isto nada tem a ver com o mal que o ser pratica visto como, unindo-se ao corpo, o espírito conserva os atributos da natureza espiritual.
O mal ou o bem exercido pelo indivíduo serão conseqüências dos atributos que trouxer: - o espírito dispõe sempre das faculdades que lhe são próprias, mas devido a rudeza da matéria ou inaptidão do organismo, ele nem sempre as pode manifestar. Assim a criança terá que mostrar apenas as aptidões que o cérebro infantil lhe permitir, o adulto não poderá apresentar tudo o que seu espírito colheu através das várias existências, por não lhe consentir o corpo acanhado. Toda memória do passado encontra-se nos arquivos da consciência ou da subconsciência sendo sua expansão completa impedida pela rudeza da matéria. A matéria não opõe obstáculos a moral de ninguém, nem contribui para que o espírito regrida, desde que o espírito, quando se une ao corpo, conserva os atributos da natureza espiritual.
Dessa forma o ensino espírita assenta nos fatos, contrariando a tese de que Deus cria seres já perfeitos. Isto pode ser admirável como tese, mas não é demonstrável em parte nenhuma, seja acompanhando a trajetória do ser, seja no berço, nos primeiros degraus da humanidade ou na infância das raças.


Re: A ética católica

Enviado: 13 Abr 2008, 21:25
por Suyndara
Não participo muito por aqui...

Mas só pra constar: a comunidade permite proselitismo religioso? :emoticon5:

De toda forma o texto demonstra falta de conhecimento sólido sobre a Igreja Católica :emoticon45:

Re: A ética católica

Enviado: 13 Abr 2008, 22:58
por Lúcifer
Deise gatinha, o que houve contigo?
Depois de tanto que a gente detona essa fábrica de doentes mentais que é a ICAR, você aparece com esse texto??

Por favor, minha linda. Volte para o kardecismo que é o melhor para você.
Beijos.

Re: A ética católica

Enviado: 14 Abr 2008, 07:24
por Fernando Silva
Deise Garcia escreveu:Perante a religião católica fomos criados simples e ignorantes e a salvação é a conseqüência do sacrifício realizado por Cristo ao morrer na cruz.

Perante o cristianismo, católico ou não, já nascemos culpados, mas seremos salvos se aceitarmos Jesus como nosso salvador.

E essa história de sacrifício é ridícula e imoral. Um criminoso não se torna inocente se um inocente sofrer a punição no lugar dele. Pelo contrário, só piora a coisa: o crime não é punido e um novo crime é cometido.

Além disto, não faz sentido Deus enviar a si mesmo para fingir que é morto por suas criaturas, só para se permitir revogar uma lei que ele mesmo havia criado.

Re: A ética católica

Enviado: 19 Abr 2008, 20:53
por Deise Garcia
Suyndara escreveu:Não participo muito por aqui...

Algumas coisas não fazem muita diferença por aqui!

Mas só pra constar: a comunidade permite proselitismo religioso? :emoticon5:

Os moderadores deveriam permitir que algumas dúvidas ficassem registradas no anal do fórum.

De toda forma o texto demonstra falta de conhecimento sólido sobre a Igreja Católica :emoticon45:

Diante dos fatos descecessário é repetir a famosa frase: - você não sabe nada sobre espiritismo.

Re: A ética católica

Enviado: 19 Abr 2008, 21:02
por Deise Garcia
Lúcifer escreveu:Deise gatinha, o que houve contigo?
Depois de tanto que a gente detona essa fábrica de doentes mentais que é a ICAR, você aparece com esse texto??

Por favor, minha linda. Volte para o kardecismo que é o melhor para você.
Beijos.


Nunca deixei de ser kardecista, Lucifer. Mas meu sucesso maior é quanto ao talento nato para quotar.

Re: A ética católica

Enviado: 19 Abr 2008, 21:12
por Deise Garcia
Fernando Silva escreveu:
Deise Garcia escreveu:Perante a religião católica fomos criados simples e ignorantes e a salvação é a conseqüência do sacrifício realizado por Cristo ao morrer na cruz.

Perante o cristianismo, católico ou não, já nascemos culpados, mas seremos salvos se aceitarmos Jesus como nosso salvador.

E essa história de sacrifício é ridícula e imoral. Um criminoso não se torna inocente se um inocente sofrer a punição no lugar dele. Pelo contrário, só piora a coisa: o crime não é punido e um novo crime é cometido.

Além disto, não faz sentido Deus enviar a si mesmo para fingir que é morto por suas criaturas, só para se permitir revogar uma lei que ele mesmo havia criado.


Hei Nandinho, a DE é uma doutrina cristã e perante ela não carregamos a culpa de ninguém senão a nossa própria. Não resolve propagar ceticismo quando as raizes permanecem em solo fertil. Liberdade significa arrancar o mal pela raiz.

Re: A ética católica

Enviado: 19 Abr 2008, 21:26
por RicardoVitor
Deise Garcia escreveu:
Lúcifer escreveu:Deise gatinha, o que houve contigo?
Depois de tanto que a gente detona essa fábrica de doentes mentais que é a ICAR, você aparece com esse texto??

Por favor, minha linda. Volte para o kardecismo que é o melhor para você.
Beijos.


Nunca deixei de ser kardecista, Lucifer. Mas meu sucesso maior é quanto ao talento nato para quotar.

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