Marco Aurélio Top Top Top Garcia é Pacheco

Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Avatar do usuário
Botanico
Mensagens: 4210
Registrado em: 25 Out 2005, 21:15

Marco Aurélio Top Top Top Garcia é Pacheco

Mensagem por Botanico »

Nem me lembro se já postei algum tópico, mas se for o primeiro depois de anos que freqüento o fórum, então é a prova de que tudo tem a sua primeira vez.

Na Veja de 16 de abril de 2008, nas páginas amarelas, é entrevistado Marco Antônio Vila, que critica o mal estado do nosso Ministério de Relações Exteriores, as torcidas de nariz para os EUA e Europa e os rapapés e gentilezas a Chaves, Morales & Cia Bela.

Mas o melhor é o que ele fala no final:
Veja _ Qual a relevância de Marco Aurélio Garcia nas relações externas?
Vila _ Desde o início da República, não há registro de um assessor com tanto poder como ele. Garcia aparece nas fotos quase sempre atrás de Lula. Dá pronunciamentos em pé de igualdade com o ministro das relações exteriores ou o secretário geral do Itamaraty. Marco Aurélio Garcia é considerado um grande acadêmico, um gênio, uma referência para qualquer estudo sobre relações internacionais na América Latina. Curioso é que não se conhece nenhuma nota de rodapé que ele tenha escrito sobre o tema. Fui procurar seu currículo na plataforma Lattes, do CNPq. Não há nada sobre ele. Marco Aurélio Garcia é o Pacheco das relações internacionais.

Veja _ Quem é o Pacheco?
Vila _ É um personagem de Eça de Queiroz que aparece no livro A Correspondência de Fradique Mendes. Pacheco era um sujeito tido como brilhante. No primeiro ano de Coimbra, as pessoas achavam estranho um estudante andar pela universidade carregando grossos volumes. No segundo ano, ele começou a ficar mais calvo e se sentava na primeira carteira. Começaram a achar que ele era muito inteligente, porque fazia uma cara muito pensativa durante as aulas e, vez por outra, folheava os tais volumes. No quarto ano, Portugal todo já sabia que havia um grande talento em Coimbra. Era o Pacheco. Virou deputado, ministro e primeiro-ministro. Quando morreu, a pátria toda chorou. Os jornalistas foram estudar sua biografia e viram que ele não tinha feito nada. Era uma fraude.

Bem, a julgar pelo desempenho das figuras políticas que o Luiz Ignorácio Lulla da Silva coloca para comandar ministérios e secretarias, ele me lembra bem o Mussolini: dentre os disponíveis, escolhia sempre o pior possível.

Trancado