Religião é Veneno

Vamos colocar as coisas em seus devidos lugares.

Primeiramente, essa história de que mulher escolhe muito é na verdade um colóquio flácido para acalentar bovinos (leia-se "conversa mole para boi dormir").

O que as mulheres náo conseguem entender é que elas náo escolhem nada. São é escolhidas, de acordo com suas, digamos, "virtudes físicas". Se forem gostosas, têm mais homens querendo possui-la. Se são feiosas, a fila diminui.

Pode parecer um contra-senso dizer isso, afinal, se há uma fila, qual uma matilha atrás da cadela no cio, ela pode escolher o que melhor lhe aprouver. Ocorre que para escolher também é necessário raciocínio lógico e isso as mulheres realmente não têm. A lógica é, essencialmente, uma virtude masculina. A maioria das mulheres mal conseguem enxergar um palmo adiante do nariz. Vêem o imediato, mas não vislumbram o futuro. Poucas conseguem entender que aquele "playboy" jovem, bonitinho e acéfalo, com um carro bonito, não terá futuro depois que o pai deixar de sustentá-lo. Sobrevivência exige neurônios.

Como jovem durango, sem um gato para puxar pelo rabo, só andava de Mercedes (o ônibus) e as mulheres mal notavam minha presença. Cobicei alguns exemplares femininos bastante apreciáveis e não conseguia entender como era preterido por certos microcéfalos, que mal conseguiam chupar um sorvete sem lambuzar a testa. Hoje ainda vejo algumas delas, mal casadas, gordas e nada desejáveis e observo como a vida dá voltas, principalmente as voltas em torno de um traseiro gordo.

A possibilidade de uma mulher escolher um homem é inversamente proporcional à idade multiplicada pelo peso e pode ser representada pela fórmula:

Ce=H/IxP

onde:

Ce= Capacidade de escolha
H= Quantidade de homens (em números heterossexuais)
I= Idade (em anos)
P= Peso (em kg)

Traduzindo, quanto mais velha e obesa a criatura, maior será o divisor e menor a capacidade de escolha. Exatamente por isso, você consegue ver estampado nas feições das mulheres, o desespero que se apossa delas, com o avanço dos anos e das reentrâncias típicas da celulite.

É exatamente essa urgência de correr contra o tempo, a pressa, que faz com que as mulheres não consigam raciocinar direito e sejam imediatistas, via de regra fazendo péssimas escolhas.

De fato, o que acontece, é que as mulheres não escolhem, mas põem-se à disposição na noite. Talvez você já tenha tido aquela sensação de sair à noite, entrar numa casa noturna e ficar procurando a mercadoria que melhor lhe agrade, seja para uma breve afogada no ganso, seja para casar, depois que se perde a noção do perigo. A mulher faz um muxoxo, se mostra difícil (nem sempre) e no final, se você tiver cara-de-pau suficiente, cacife para bancar a conta e um carro apresentável, leva o pacote embrulhado para presente.

Na verdade, todas essas variáveis de uma relação amorosa/sexual parecem complexas e confusas, mas elas podem ser facilmente visualizadas, quando você vir o Olacir de Moraes com alguma atriz/modelo/manequim aí a cada noite e poderá responder à pergunta que não quer calar: quem escolheu quem?

Há controvérsias. Quem tem a capacidade de gerar e dar à luz escolhe, sim. É assim no mundo animal. Os jogos e preliminares é que variam. No gênero humano fica mais difícil definir quem escolhe porque temos formas de dissimular e o jogo é mais complexo: além do acasalamento para reprodução, o ser humano tem outros interesses, como poder, dinheiro, fama, egocentrismo, vaidade, loucuras mil. Muito provável que parceiros se escolham ou se rejeitem através de vários mecanismos.

E RCA, ninguém é ingênuo a ponto de não saber que quem vende seu peixe escolhe os clientes de acordo com seus interesses pessoais. Uma mulher escolhida por um imbecil não vai acatar a escolha dele. O que prova que ela é quem escolhe no final.

Apo escreveu:E RCA, ninguém é ingênuo a ponto de não saber que quem vende seu peixe escolhe os clientes de acordo com seus interesses pessoais. Uma mulher escolhida por um imbecil não vai acatar a escolha dele. O que prova que ela é quem escolhe no final.

Mas o que voce tem como parâmetro para identificar um imbecil?
Cuidado: De acordo com sua resposta verei se confere com o conteúdo do texto.

RCAdeBH escreveu:
Apo escreveu:E RCA, ninguém é ingênuo a ponto de não saber que quem vende seu peixe escolhe os clientes de acordo com seus interesses pessoais. Uma mulher escolhida por um imbecil não vai acatar a escolha dele. O que prova que ela é quem escolhe no final.

Mas o que voce tem como parâmetro para identificar um imbecil?

O nível de imbecilidade varia de acordo com as capacidades de cada um oras! Tá cheio de gente interessante e que me atrai e cheio de imbecil, chato, burro, songa-monga, feio, fedorento, mal-humorado, tirano, machista...cada um nas suas preferências.

Ou você é daqueles que acha que mulher entra em qualquer carro, seja lá o estúpido que esteja dirigindo? Sou extremamente seletiva. E admiro igualmente pessoas seletivas como eu. Aliás, homens seletivos são os melhores, no meu entender.

Cuidado: De acordo com sua resposta verei se confere com o conteúdo do texto.

Esta foi ótema!

Homens machistas com ar de "sabe-tudo" só atraem mulheres fúteis, é a lei da atração :emoticon16:

eu achei engraçado o texo(mas não ri!)... lembrou-me um vídeo que estava sendo exibido na TVEscola, sobre os nerds depois que creceram...

Uma virou striper, satisfeita, outro arquiteto famoso, fez plática e tudo... outro trabalhou para a FOX... e por aí vai, até uma parte denominada "A vingança dos Nerds".

Mas isso tudo pra mim cheira a recalque... hehehe...

O mais engraçado é que muitos homens não percebem quando estão sendo "usados" :emoticon26:

Eu sou seletiva, tanto que não faço concessão aos critérios mínimos de forma alguma :emoticon12:

Suyndara escreveu:O mais engraçado é que muitos homens não percebem quando estão sendo "usados"

Eu sou seletiva, tanto que não faço concessão aos critérios mínimos de forma alguma

É, mas a gente leva a fama pelas toscas. Alguns homens só enxergam numa direção, uma pena.

Suyndara escreveu:Homens machistas com ar de "sabe-tudo" só atraem mulheres fúteis, é a lei da atração

Natural. É a lei da seleção também.

Que quem escolhe são as mulheres, isso é óbvio. Se um cara não interessar para a mulher, não há Cristo que a faça mudar de idéia. (a não ser é claro que ele ganhe sozinho uma acumulada sozinho da mega-sena).

Agora, infelizmente existem mulheres que são, não sei se digo inocentes ou ignorantes, para aceitar qualquer merda que aparece e depois tem que sustentar sozinha um guri que veio "por acidente".

Eu, particularmente, gosto mais das mulheres mais inteligentes, com um bom papo. Se for um pouco divertida, meio palhaça (no bom sentido) melhor ainda. Mas, antes de tudo, uma MULHER de verdade. Não uma burra que só presta pra (perdoem-me a expressão) para trepar e sugar todo o seu dinheiro só porque é gostosa e bonita. Esse tipo de mulher que alguns homens pagam caro só pra fazer o gênero "aparecer" pra provar que é o bom.

A mulher escolhe sim, não importa se o fator é monetário, físico ou genético. Os homens pensam que conquistam, mas é a mulher que se deixa seduzir. Se ela não gosta do cara, já Elvis.

Este texto tirei da Net num fórum privado de medicina. Quem escreveu isso (pasmem) é uma das maiores autoridades em sexologia na américa latina...
Acredito que foi só uma brincadeira dele porque a maior parte é pura asneira. Mas ficou engraçado...
Mas no caso do Olacir de Morais que ele cita no texto, o que voces acham? As modelos que andam com ele quem o escolheram ou foi ele que as escolheu?
RESPONDAM , FÊMEAS, SE TIVEREM CORAGEM !!!!!!

RCAdeBH escreveu:Este texto tirei da Net num fórum privado de medicina. Quem escreveu isso (pasmem) é uma das maiores autoridades em sexologia na américa latina...

Normal. Tá cheio de autoridade médica espalhando asneiras nos meios de comunicação( notadamente os que se dizem sexologistas ). Não seria diferente na Internet.

Acredito que foi só uma brincadeira dele porque a maior parte é pura asneira. Mas ficou engraçado...

Também achei.

Mas no caso do Olacir de Morais que ele cita no texto, o que voces acham? As modelos que andam com ele quem o escolheram ou foi ele que as escolheu?
RESPONDAM , FÊMEAS, SE TIVEREM CORAGEM !!!!!!

Meu querido, modelo e manequim de araque é uma derivação moderna da velha e batida prostituição. Qualquer um com dinheiro compra garotas de programa ( assim como mulheres com dinheiro compram qualquer garoto de programa também). É a famosa prostituição de luxo, muitas vezes residindo maritalmente, com caras e bocas de casal feliz. Quando não é um harém, como faz o dono da Playboy ( em sua Playboy Mansion).

Uma coisa eu posso garantir: se o Olacir me oferecer vários milhões de dólares para viver com ele, eu posso muito bem me dar ao direito de vomitar. Ele pode até espernear, mas vai ter que escolher outra.

E então, o mercado é livre. E sempre vai ter quem pague e quem se deixe vender. Há quem venda e quem compre. Escolha é isto. Mas nem toda escolha é uma barganha financeira.

RCAdeBH escreveu:Mas no caso do Olacir de Morais que ele cita no texto, o que voces acham? As modelos que andam com ele quem o escolheram ou foi ele que as escolheu?

No caso do Olacyr, o melhor resumo da situação foi dado por Antonio Ermirío de Moraes, que disse "espero não passar por este ridículo quando chegar à idade dele".

Ter muito dinheiro pode garantir certos prazeres, mas também deixa público que estes prazeres são comprados, o que tornava Olacyr de Moraes apenas um velho rico que desfilava por lugares chiques com prostitutas de luxo.
Isto não é escolher mulheres, é contratar profissionais, o que é muito diferente.

Esta história de quem escolhe quem é uma questão simples de análise combinatória.

No universo total, há mais mulheres que homens, logo, matematicamente, seriam os homens que escolheriam as mulheres, dado não haver exemplares masculinos suficientes para todas. Ou, em outras palavras, sobra mulher.

Só que a coisa não funciona assim.
Primeiro porque muitas mulheres podem preferir ficar sozinhas a ser escolhidas por determinados homens.

Depois, mas principalmente, porque os mecanismos de escolha se dão dentro de estratos e não do universo total.

Assim, as mulheres muito bonitas e inteligentes tentam escolher para si homens ricos, bonitos, inteligentes e amorosos.

Como há mais mulheres muito bonitas e inteligentes que homens ricos, bonitos, inteligente e amorosos, são estes que escolhem as mulheres muito bonitas e inteligentes que mais lhe interessam, podendo inclusive complementar o pacote com uma igualmente rica e amorosa.

As mulheres muito bonitas e inteligentes que sobram desta primeira seleção têm que abaixar seu padrão, aceitando disputar os homens disponíveis no estrato imediatamente abaixo, dos homens ricos, bonitos e inteligentes, mas não amorosos, ou ricos, amorosos, inteligentes e feios.

Como estas combinações nos homens ainda são mais raras do que beleza e inteligência nas mulheres, ainda serão aqueles que escolherão e relegarão as preteridas a um terceiro patamar de escolha, onde terão que garimpar entre os ricos, inteligentes, feios e não amorosos.

Como riqueza é uma qualidade escassa, mulheres bonitas e inteligentes ainda sobrarão e cairão para um quarto patamar, onde são obrigadas a desistir da riqueza e disputar um par entre os bonitos, inteligentes e amorosos.

A partir deste nível, a balança tende a se equilibrar, com homens e mulheres com tais atributos podendo se escolher mutuamente em condições de relativa igualdade.

Qualquer desequilíbrio entre as qualidades implica imediatamente em mais poder de escolha para a parte mais qualificada, com mulheres muito bonitas e inteligentes escolhendo homens que não reunem atributos do mesmo nível e vice-versa.

A regra combinatória segue conforme os padrões abaixam, até chegar ao nível em que pessoas pobres, feias, burras e brutas têm que se escolher entre si.

No fim, a maioria encontra seu par, sem nenhuma certeza de que os ricos, inteligentes e bonitos serão mais felizes que os pobres, feios e burros.

Como dizem os franceses, c'est la vie, c'est l'amour.

Engraçado, na época da minha plenitude sexual (20 anos) qualquer padrão de escolha que nossa sociedade diz existir caiu por terra quando conheci a filha da empregada da casa de um amigo. Ela tinha na época uns 19 anos e tivemos um relacionamento curto, porem intenso durante algum tempo. Ela não era a garota dos sonhos de um rapaz de classe média entrando para o curso de medicina como eu... não... era costureira, mulata, não tão bonita e com pouco estudo , mas acima de tudo , digna. Ela era o que chamaria de uma verdadeira mulher. Nunca em toda a minha vida tive uma companheira como aquela, carinhosa, sincera e com a incrivel habilidade de me fazer o mais feliz homem do mundo somente com seu sorriso... apesar da diferença de nível social, conversavamos sobre qualquer assunto de igual para igual, ela era inteligentísima. Nunca tive qualquer receio de me abrir sobre qualquer assunto com ela e ela era assim comigo tambem. Gostava de estar perto dela... Em relação ao sexo, nunca fui tão plenamente satisfeito. Aliás, o sexo era apenas um complemento de algo muito maior que existia entre nós, que era a cumplicidade. Daí surgiu um medo... acredito que medo de me apaixonar de forma crônica... magoei a mulher que poderia me fazer o homem mais feliz do mundo por conveniências da sociedade e me casei com uma mulher extremamente conveniente... para a sociedade. Sinto falta dela. :emoticon8:

Este pequeno desabafo me faz acreditar que qualquer regra social nos faz sermos infelizes e desperdiçarmos anos de nossas vidas sob o pretexto ridículo do padrão socialmente aceitável.

Acauan escreveu:No universo total, há mais homens que mulheres, logo, matematicamente, seriam os homens que escolheriam as mulheres, dado não haver exemplares masculinos suficientes para todas. Ou, em outras palavras, sobra mulher.

O contrário não ?!

"Gotcha", escorregou no quiabo... :emoticon33:

Um aviso para a Apo e para o Décio tb...!

Darwin propôs dois tipos de seleção sexual básicas, das quais ramificaram uma série de proposições complexas acerca do desenvolvimento do comportamento sexual:

a) disputas entre machos por acesso às fêmeas (seleção intra-sexual) e
b) preferência das fêmeas por um dado fenótipo (seleção intersexual). No caso dos humanos caracteres acessórios externos, como poder aquisitivo, possuem influência alta porque aumentam as garantias de manter a prole, uma vez que criamos um mundo artificial fora da natureza onde outras características se tornaram necessárias.

O motivo da seleção intersexual das fêmeas está no seu alto investimento que a torna mais seletiva. O macho, do contrário, não tem seu fitness diminuído por copular com parceiros impróprios.

Anna escreveu:No caso dos humanos caracteres acessórios externos, como poder aquisitivo, possuem influência alta porque aumentam as garantias de manter a prole, uma vez que criamos um mundo artificial fora da natureza onde outras características se tornaram necessárias.

O meu "achismo" é que a fêmea precisa de um macho protetor (forte), provedor (rico) e saudável (para gerar filhos saudáveis).
E isto se aplica a uma fêmea na natureza ou no ambiente artificial da sociedade humana.
O problema é que nem sempre estas características estão juntas num mesmo macho, o que pode levar, por exemplo, a um marido velho e rico e um amante novo e saudável.

Por outro lado, na sociedade humana moderna, existe a possibilidade de a mulher ser sua própria protetora e provedora, o que lhe dá mais liberdade de escolha, inclusive a de só precisar do homem como fornecedor do material genético ou para o prazer passageiro.

Anna escreveu:O motivo da seleção intersexual das fêmeas está no seu alto investimento que a torna mais seletiva. O macho, do contrário, não tem seu fitness diminuído por copular com parceiros impróprios.

O macho está sempre produzindo espermatozóides e pode desperdiçá-los com todas, em todos os lugares.
A fêmea tem um número limitado de óvulos, fornecidos a conta-gota.
E é ela que vai ficar com a barriga e com as crias. Não pode ser qualquer macho.

Deve ser por isso que há um ditado que diz: "A mulher precisa de um motivo para transar. O homem só precisa de um lugar".

RCAdeBH escreveu:Engraçado, na época da minha plenitude sexual (20 anos) qualquer padrão de escolha que nossa sociedade diz existir caiu por terra quando conheci a filha da empregada da casa de um amigo. Ela tinha na época uns 19 anos e tivemos um relacionamento curto, porem intenso durante algum tempo. Ela não era a garota dos sonhos de um rapaz de classe média entrando para o curso de medicina como eu... não... era costureira, mulata, não tão bonita e com pouco estudo , mas acima de tudo , digna. Ela era o que chamaria de uma verdadeira mulher. Nunca em toda a minha vida tive uma companheira como aquela, carinhosa, sincera e com a incrivel habilidade de me fazer o mais feliz homem do mundo somente com seu sorriso... apesar da diferença de nível social, conversavamos sobre qualquer assunto de igual para igual, ela era inteligentísima. Nunca tive qualquer receio de me abrir sobre qualquer assunto com ela e ela era assim comigo tambem. Gostava de estar perto dela... Em relação ao sexo, nunca fui tão plenamente satisfeito. Aliás, o sexo era apenas um complemento de algo muito maior que existia entre nós, que era a cumplicidade. Daí surgiu um medo... acredito que medo de me apaixonar de forma crônica... magoei a mulher que poderia me fazer o homem mais feliz do mundo por conveniências da sociedade e me casei com uma mulher extremamente conveniente... para a sociedade. Sinto falta dela.
Este pequeno desabafo me faz acreditar que qualquer regra social nos faz sermos infelizes e desperdiçarmos anos de nossas vidas sob o pretexto ridículo do padrão socialmente aceitável.

Óun...que bonitinho....

Tópico interessante.

Acauan escreveu:
RCAdeBH escreveu:Mas no caso do Olacir de Morais que ele cita no texto, o que voces acham? As modelos que andam com ele quem o escolheram ou foi ele que as escolheu?

No caso do Olacyr, o melhor resumo da situação foi dado por Antonio Ermirío de Moraes, que disse "espero não passar por este ridículo quando chegar à idade dele".

Ter muito dinheiro pode garantir certos prazeres, mas também deixa público que estes prazeres são comprados, o que tornava Olacyr de Moraes apenas um velho rico que desfilava por lugares chiques com prostitutas de luxo.
Isto não é escolher mulheres, é contratar profissionais, o que é muito diferente.

Não sei quem são as modelos nem me interessa a vida do Moraes, mas não creio ser ridículo. Esnobar modelos pode não ser a coisa mais inteligente do mundo, mas não é algo que eu me envergonharia de fazer, por mais tosco que pareça. Não creio que a intenção do empresário seja mostrar como ele é galã com as mulheres, e sim de como ele é um homem realizado financeiramente, tendo dinheiro para torrar com este tipo de futilidades, não obstante de comprar uma Ferrari.

O que acho intrigante nelas é que se eu dissesse, veja bem, não penso assim, mas se por acaso dissesse que não tenho o menor interesse por mulheres, pelas peculiaridades do sexo feminino, de constituir família nem de morar ao lado de uma, já que todas são um porre, das patricinhas burras às feministas intelectuais (assim como os playboys tapados e chatos de botas metidos a intelectuais. Eu tenho que dizer, se não elas, vítimas como se fazem, logo vão pensar que não critico os homens), e só me interesso por elas em busca de sexo e nada mais, logo iriam me chamar de machista, imbecil, idiota e qualquer outro adjetivo do gênero, sem levar em conta duas coisas:
1- Pelo menos elas me servem para alguma coisa, os homens não.
2- Eu me sentiria extremamente orgulhoso se uma mulher dissesse que sou um imbecil, chato, retardado e que não tem nenhum outro interesse por mim se não sexo.

RCAdeBH escreveu:Engraçado, na época da minha plenitude sexual (20 anos) qualquer padrão de escolha que nossa sociedade diz existir caiu por terra quando conheci a filha da empregada da casa de um amigo. Ela tinha na época uns 19 anos e tivemos um relacionamento curto, porem intenso durante algum tempo. Ela não era a garota dos sonhos de um rapaz de classe média entrando para o curso de medicina como eu... não... era costureira, mulata, não tão bonita e com pouco estudo , mas acima de tudo , digna. Ela era o que chamaria de uma verdadeira mulher. Nunca em toda a minha vida tive uma companheira como aquela, carinhosa, sincera e com a incrivel habilidade de me fazer o mais feliz homem do mundo somente com seu sorriso... apesar da diferença de nível social, conversavamos sobre qualquer assunto de igual para igual, ela era inteligentísima. Nunca tive qualquer receio de me abrir sobre qualquer assunto com ela e ela era assim comigo tambem. Gostava de estar perto dela... Em relação ao sexo, nunca fui tão plenamente satisfeito. Aliás, o sexo era apenas um complemento de algo muito maior que existia entre nós, que era a cumplicidade. Daí surgiu um medo... acredito que medo de me apaixonar de forma crônica... magoei a mulher que poderia me fazer o homem mais feliz do mundo por conveniências da sociedade e me casei com uma mulher extremamente conveniente... para a sociedade. Sinto falta dela.
Este pequeno desabafo me faz acreditar que qualquer regra social nos faz sermos infelizes e desperdiçarmos anos de nossas vidas sob o pretexto ridículo do padrão socialmente aceitável.

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