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Artificialidade conceitual
Enviado: 26 Abr 2008, 16:35
por Anna
Tradicionalmente acostumamos a seguir a linha de pensamento que divide as formas de vida animal em vertebrados e invertebrados. Porém, se deixarmos de lado o conforto da visão transmitida por nossa cultura classista, percebemos um problema óbvio nessa questão: vertebrados representam apenas 5% da diversidade geral de animais descritas para o planeta. O mais curioso ainda é notar que os outros 95% estão agrupados por uma ausência e não por uma característica particular, ausência de espinha dorsal. Ou seja, o sistema geral tradicionalista de separação e construção de nossos pontos de vistas em relação a natureza se baseia em artificialidade e não em características que reflitam sistemas mais reais, que demonstrem a evolução propriemente dita. Do contrário, segue a inclinição perpetrada em todas as escolas de pensamento, a de inclinar-se a conceituar o mundo e os valores em função de seus próprios parentes.
Nessa linha de pensamento o mais tendencioso e gritante de todos, porém MUITO comum e difundido, mesmo entre os mais cultos, é a dicotomia artificial entre humanos e animais. Essa não se suporta por característica alguma, do contrário é o exemplo mais alto da idéia e das classes artificiais e inexistentes criadas por tal tendencia humana de considerar o mundo sendo ele próprio o centro de irradiação e e origem das coisas.
Muito tempo se passou desde que Darwin sacodiu este antigo paradigma com a publicação da Origem das espécies. A evolução retira o homem do seu posto de supremacia e perfeição biológica. Inclinação adquirida também, ou alimetada, pela força do pensamento religioso na histórica da construção do conhecimento filosófico e científico. O cuirioso é notar que apesar da longa trajetória e popularidade das idéias transformadoras da evolução biológica, muito daquilo que se acredita hoje está suportado pela visão artificial e pelo paradgima antigo. E pouco foi de fato absorvido de maneira satisfatória, comparativamente e levando em consideração tempoo expansivo significado da evolução para todas as áreas do conhecimento. De alguma forma parece que isso fica lacrado na academia para acesso de uns poucos iniciados.
É incrível notar a força de um paradgima enraizado e o tempo longo que leva até que as bases de suas estruturas (memes) sejam pulverizadas de fato.
Re: Artificialidade conceitual
Enviado: 26 Abr 2008, 16:39
por Anna
POr outro lado, e curiosamente essa inclinação de conceituar, separar e dividir de acordo com nossos parentes dá mais força ainda a idéia de egoísmo genético, e seria uma boa alavanca para que entendessemos o próprio mecanismo humano de compartimentalização de idéias que favorçam a replicação de seus próprios gens.
Re: Artificialidade conceitual
Enviado: 26 Abr 2008, 16:49
por Fenrir
Anna escreveu:
Tradicionalmente acostumamos a seguir a linha de pensamento que divide as formas de vida animal em vertebrados e invertebrados. Porém, se deixarmos de lado o conforto da visão transmitida por nossa cultura classista, percebemos um problema óbvio nessa questão: vertebrados representam apenas 5% da diversidade geral de animais descritas para o planeta. O mais curioso ainda é notar que os outros 95% estão agrupados por uma ausência e não por uma característica particular, ausência de espinha dorsal. Ou seja, o sistema geral tradicionalista de separação e construção de nossos pontos de vistas em relação a natureza se baseia em artificialidade e não em características que reflitam sistemas mais reais, que demonstrem a evolução propriemente dita. Do contrário, segue a inclinição perpetrada em todas as escolas de pensamento, a de inclinar-se a conceituar o mundo e os valores em função de seus próprios parentes.
Nessa linha de pensamento o mais tendencioso e gritante de todos, porém MUITO comum e difundido, mesmo entre os mais cultos, é a dicotomia artificial entre humanos e animais. Essa não se suporta por característica alguma, do contrário é o exemplo mais alto da idéia e das classes artificiais e inexistentes criadas por tal tendencia humana de considerar o mundo sendo ele próprio o centro de irradiação e e origem das coisas.
Muito tempo se passou desde que Darwin sacodiu este antigo paradigma com a publicação da Origem das espécies. A evolução retira o homem do seu posto de supremacia e perfeição biológica. Inclinação adquirida também, ou alimetada, pela força do pensamento religioso na histórica da construção do conhecimento filosófico e científico. O cuirioso é notar que apesar da longa trajetória e popularidade das idéias transformadoras da evolução biológica, muito daquilo que se acredita hoje está suportado pela visão artificial e pelo paradgima antigo. E pouco foi de fato absorvido de maneira satisfatória, comparativamente e levando em consideração tempoo expansivo significado da evolução para todas as áreas do conhecimento. De alguma forma parece que isso fica lacrado na academia para acesso de uns poucos iniciados.
É incrível notar a força de um paradgima enraizado e o tempo longo que leva até que as bases de suas estruturas (memes) sejam pulverizadas de fato.
A ideia de que tudo tenha que ter um fim e um fim relacionado a assuntos humanos (moral, por exemplo) deve derivar deste paradigma (tendencia humana de considerar o mundo sendo ele próprio o centro de irradiação e e origem das coisas).
Na visão de um astrônomo não somos nada, um fiapo de vida agarrado num planeta perdido dentre uma miríade de astros tão esmagadoramente grande que as vezes penso se a importância que damos a nós mesmos não é apenas fruto de um orgulho monumental...
Conhece algum orgulho maior que o de uma raça que sequer conseguiu colonizar um mero sistema solar dentre bilhões em uma galáxia dentre bilhões de outras galáxias em um universo, dentre sabe-se-lá quantos outros... e ainda assim se acha importante ao ponto
de pensar que as coisas giram em torno de si, que este universo imenso existe por sua causa, que tudo tem um fim que remete a sempre assuntos cuja importância não ultrapassa a esfera daquilo que seus indívíduos se ocupa no dia-a-dia, que representam o ponto culminante do que quer que seja?
Re: Artificialidade conceitual
Enviado: 26 Abr 2008, 17:02
por Fenrir
Imagine o baque se descobrissem que o universo está repleto de vida e que nós não somos nem de longe o melhor que vida pode oferecer?
Este seria o golpe final, o "mortal" que poria abaixo nosso orgulho e que finalizaria os golpes dados por Darwin, Galileu e outros ao longo da história.
Re: Artificialidade conceitual
Enviado: 27 Abr 2008, 12:09
por Fernando Silva
Fenrir escreveu:Na visão de um astrônomo não somos nada, um fiapo de vida agarrado num planeta perdido dentre uma miríade de astros tão esmagadoramente grande que as vezes penso se a importância que damos a nós mesmos não é apenas fruto de um orgulho monumental...

Re: Artificialidade conceitual
Enviado: 27 Abr 2008, 12:19
por Fernando Silva
Lembrei-me de um episódio de Star Trek NG:
Um viajante de uma civilização muito avançada faz contacto com os humanos e explica que eles estão sempre visitando as outras civilizações em busca de sinais de que elas atingiram a "maioridade".
Um dos membros da Enterprise diz: "Então como é que nós nunca notamos a presença de vocês?"
Resposta: "Quanta arrogância... Nós nunca nos preocupamos antes com a Terra porque ela não nos parecia interessante o bastante".
Re: Artificialidade conceitual
Enviado: 27 Abr 2008, 12:23
por Fernando Silva
Anna escreveu:Ou seja, o sistema geral tradicionalista de separação e construção de nossos pontos de vistas em relação a natureza se baseia em artificialidade e não em características que reflitam sistemas mais reais, que demonstrem a evolução propriemente dita.
Esta divisão não é artificial, mas certamente é irrelevante dentro de uma visão mais ampla.
Por outro lado, uma visão mais ampla pode ser a abordagem correta para a ciência, mas não necessariamente para nosso dia-a-dia.
Já recebi um texto que falava da imensidão do universo e de como nossos problemas, que tanto nos angustiam, se tornam insignificantes diante dele. Bem, a nossa diarréia é a coisa mais importante do mundo e do universo enquanto durar. E, no entanto, ela não é visível e nem interessa a mais ninguém
Re: Artificialidade conceitual
Enviado: 28 Abr 2008, 11:35
por Anna
Fernando Silva escreveu:Anna escreveu:Ou seja, o sistema geral tradicionalista de separação e construção de nossos pontos de vistas em relação a natureza se baseia em artificialidade e não em características que reflitam sistemas mais reais, que demonstrem a evolução propriemente dita.
Esta divisão não é artificial, mas certamente é irrelevante dentro de uma visão mais ampla.
Por outro lado, uma visão mais ampla pode ser a abordagem correta para a ciência, mas não necessariamente para nosso dia-a-dia.
Já recebi um texto que falava da imensidão do universo e de como nossos problemas, que tanto nos angustiam, se tornam insignificantes diante dele. Bem, a nossa diarréia é a coisa mais importante do mundo e do universo enquanto durar. E, no entanto, ela não é visível e nem interessa a mais ninguém
Não Fernando. Ela é artificial queiramos ou não, por que só existe uma verdadeira história filogenética (histórica, e genealógica) das formas de vida na Terra e essa idéia não se baseia em factos reais ou contam uma história real, além do que se baseia em um conceito artificial para se sustentar. A estrutura lógica é tão artificial que permite descrever as relações da vida na Terra a partir de qualquer ausência, podendo ser os Artropoda e os não-artropodas (onde o homem estaria incluso), Insecta e não-insecta, pulmonados e não-pulmonados. Não há qualquer argumento lógico que possa suportar a divisão arificial tradicional a não ser a arbitrariedade a partir da qual foi escolhida.
E é óbvio que isso influencia de maneira pratica em nossas vidas, por que é a base de todo o pensamento de nossa sociedade, tendo influenca direta nos nossos conceitos e préconceitos mais profundos, sociais, economicos, morais, e é a base de onde surgem nossa costrução de idéias acerca do mundo e de nós mesmos. E por causa desse poder que os com maior poder de visão, viram como a descoberta de Darwin e Wallace era perigosa.
Re: Artificialidade conceitual
Enviado: 28 Abr 2008, 11:52
por Apo
Toda sistematização que parte de uma visão microcósmica é artificial. Mesmo que a nossa diarréia seja o ponto mais importante do Universo para nós naquele momento, ela deixa de importar no momento seguinte e no cômputo geral, é absolutamente irrelevante. Muitos niilistas percebem esta nulidade do que o ser humano estabeleceu como perspectiva, assim como muitos que se deprimem quando se dão conta que pouco importa tudo o que parece importante. De certa forma, demonstra o oposto do que Einsten diz na assinatura da Anna. O que é a realidade? Até ela é apenas uma visão apenas. E a Ciência é o paradigma humano que tenta coordenar apenas o que vamos conseguindo organizar como lógico. Primitiva e infantil.
Re: Artificialidade conceitual
Enviado: 28 Abr 2008, 12:48
por Anna
Apo escreveu:Toda sistematização que parte de uma visão microcósmica é artificial.
Nem todas. Pra isso que existe a lógica e a filosofia do pensamento epistêmico na construcão de conceitos e modelos utilizados por nós. É assim que nosso conheciemto avança e avança também nossa sociedade, sendo obrigada a se recostruir em função da mudança de nossas crenças acerca do universo e de nossa imagem espelhada.
O sistema descrito acima, por mim, não é mais aceito e não é mais usado pelas linhas de pensamento atuais, já foi descartado faz tempo do paradigma biológico em função de sua ausência de lógica e sua arbitrariedade. Mas incrivelmente, e é esse o ponto chave de minha postagem, a maioria de nós, nossa sociedade, e muitos pensadores de linhas sociais de conhecimeto, incluindo os mais cultos, continua pensando, vivendo e criando estruturas lógicas de pensamento baseada em um conceito que foi derrubada há mais de 100 anos, e não reflete uma visão mais próxima da realidade. Ainda que bem que outro lado temos filósofos e neurobiologistas trabalhando em conjunto e desmistificando muito de nossas crenças antigas.
De certa forma, demonstra o oposto do que Einsten diz na assinatura da Anna. O que é a realidade? Até ela é apenas uma visão apenas. E a Ciência é o paradigma humano que tenta coordenar apenas o que vamos conseguindo organizar como lógico. Primitiva e infantil.
Ai está o problema, a ciência trabalha com gerar hipóteses lógicas frente ao desconhecido, estreitando e eliminando incongruências do caminho pra que estejamos mais próximos da única história que realmente aconteceu e acontece por trás dos fenômenos naturais. E ela existe, ainda que apenas parcialmente conhecida. Apesar de nossa ciência ser primitiva e infantil ela foi capaz de detectar e eliminar a incongruência e artificialidade do pensamento de divisão criacionista aristotélico, gerarando um novo sistema que tenta nos levar por um caminho mais condizente com a nossa realidade genealógica e evolutiva natural. Mas apesar disso o mundo ainda está pensando, vivendo e construindo seus conceitos baseados no ponto de vista Aristotélico. Isso é que é incrivelmente interessante e forte, o quanto uma idéia enraizada tem força, e quanto tempo ela leva para ser pulverizada.
E isso é uma realidade, estamos eliminando vias irreais e chegando cada vez mais próximos das probabilidades mais corretas, mas ainda assim memes antigos e tradicionais continuam de fato guiando nossas vidas, por nossa própria culpa.
Re: Artificialidade conceitual
Enviado: 28 Abr 2008, 13:11
por Apo
Anna escreveu:Apo escreveu:Toda sistematização que parte de uma visão microcósmica é artificial.
Nem todas. Pra isso que existe a lógica e a filosofia do pensamento epistêmico na da construcão de conceitos e modelos utilizados por nós. É assim que nosso conheciemto avança e avança também nossa sociedade, sendo obrigada a se recostruir em função da mudança de nossas crenças acerca do universo e de nossa imagem espelhada.
Não dá na mesma? Não passamos de uma articialidade a outra, evoluindo dentro dela? A imagem espelhada não pode estar apenas coerente com nossos paradigmas sensoriais humanos e nada além disto?
O sistema descrito acima, por mim, não é mais aceito e não é mais usado pelas linhas de pensamento atuais, já foi descartado faz tempo do paradigma biológico em função de sua ausência de lógica e sua arbitrariedade. Mas incrivelmente, e é esse o ponto chave de minha postagem, a maioria de nós, nossa sociedade, e muitos pensadores de linhas sociais de conhecimeto, incluindo os mais cultos, continua pensando, vivendo e criando estruturas lógicas de pensamento baseada em um conceito que foi derrubada há mais de 100 anos, e não reflete uma visão mais próxima da realidade.
Entendi. Mas qual a nova forma de pensamento atual, que não seja uma evolução daquela mesma? Não seria tudo mais ou menos arbitrado dentro de novas leis percebidas por nós como válidas, mas de todo jeito, artificiais? Só uma discussão dentro da outra...
De certa forma, demonstra o oposto do que Einsten diz na assinatura da Anna. O que é a realidade? Até ela é apenas uma visão apenas. E a Ciência é o paradigma humano que tenta coordenar apenas o que vamos conseguindo organizar como lógico. Primitiva e infantil.
Ai está o problema, a ciência trabalha com gerar hipóteses lógicas frente ao desconhecido, estreitando e eliminando incongruências do caminho pra que estejamos mais próximos da única história que realmente aconteceu e acontece por trás dos fenômenos naturais.
Então, não somos nós limitados por nosso projeto racional e sensorial desenvolvido até agora, e não seria a história natural ( que realmente acontece? não é tão vasto este leque de acontecimentos, que jamais teremos como descrever a história, e as incongruências seriam a própria história, algo totalmente insolvente?).
E ela existe, ainda que apenas parcialmente conhecida. Apesar de nossa ciência ser primitiva e infantil ela foi capaz de detectar e eliminar a incongruência e artificialidade do pensamento de divisão criacionista aristotélico, gerarando um novo sistema que tenta nos levar por um caminho mais condizente com a nossa realidade genealógica e evolutiva natural.
Certamente. Mesmo assim, é uma substituição calcada em fatos, mas mesmo assim nos coloca em cheque dentro de nossos próprios limites humano de armazenamento, interpretação e capacidade de análise.
Mas apesar disso o mundo ainda está pensando, vivendo e construindo seus conceitos baseados no ponto de vista Aristotélico. Isso é que é encrivelmente interessante e forte, o quanto uma idéia enrraizada tem força, e quanto tempo ela leva para ser pulverizada.
E isso é uma realidade, estamos eliminando vias irreais e chegando cada vez mais próximos das probabilidades mais corretas, mas ainda assim memes antigos e tradicionais continuam de fato guiando nossas vidas, por nossa própria culpa.
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Entendi perfeitamente. O que eu estou dizendo é que continuo cética quanto à estas "realidades" e "probabilidades corretas". Os memes tradicionais se perpetuam porque em parte, somos prepotentes, em parte limitados e ignorantes, e em parte há interesses maiores por trás disto.
Re: Artificialidade conceitual
Enviado: 28 Abr 2008, 14:32
por Anna
Apo escreveu:Não dá na mesma? Não passamos de uma articialidade a outra, evoluindo dentro dela? A imagem espelhada não pode estar apenas coerente com nossos paradigmas sensoriais humanos e nada além disto?
Não. Artificialidade não é critério necessário de um sistema ou modelo, seja ele ultrapassado ou não. Na verdade arbitrariedade e artificialidade são reduzidas com o desenvolvimento do método e da aplicação epistemológica. O modelo pode não traduzir adequadamente um paradigma sem ser artificial ou arbitrário ou os dois. Entendi. Mas qual a nova forma de pensamento atual, que não seja uma evolução daquela mesma? Não seria tudo mais ou menos arbitrado dentro de novas leis percebidas por nós como válidas, mas de todo jeito, artificiais? Só uma discussão dentro da outra...
Não. Nem sempre a forma de pensamento atual é uma evolução da anterior no sentido de reaproveitar idéias antigas. Pode ser a construçao de algo completamente novo, no caso do descarte completo do modelo anterior, ou pode ser a elaboração de um novo modelo aproveitando fragmentos do anterior, em função de um modelo incompleto. Note que são coisas bem diferentes.
Lei é outra história. Vc não duvida da lei da gravidade nem das leis de Newton, nem das leis genéticas.
Porque uma lei é um conjunto de hipóteses que resistiu ao teste de inúmeras de suas fragilidades e possíveis falibilidades e resistiu. Perceba que uma lei é um paradigma também, que um dia foi uma hipótese. E é a isso que pretendemos chegar com nossas mis hipóteses e idéias. Não há meia verdade, e várias verdades paralelas, ou várias histórias, há uma, e é mais perto dela que queremos chegar, e estamos.
O modelo atual nos parece incompleto com vários caminhos internos, mas ele não é arbitrário e nem artificial, mas um sistema em elaboração. Porém sua grande vantagem, é que se ancora em um paradgima mais confiável do que o paradgma criacionista aristotélico-lineano. E essa é linha racional de discurso e desenvolvimento de idéias que a humanidade deve seguir, abandonando a tendencia cômoda de pensar em cima de bases arcáicas e frouxas. Só isso já é o suficiente e melhor do que o modelo que a sociedade está seguindo por pura tradição.Então, não somos nós limitados por nosso projeto racional e sensorial desenvolvido até agora, e não seria a história natural ( que realmente acontece? não é tão vasto este leque de acontecimentos, que jamais teremos como descrever a história, e as incongruências seriam a própria história, algo totalmente insolvente?).
Jamais teremos como descrever TODA a história completa em virtude de lacunas do passado, não somos capazes de descobrir a história real se projetarmos a história uma escala temporal da qual temos fragmentos. Mas somos capazes de descobrir parte dessa história juntando pedaços da história passada e presente, e assim compor pelo menos um modelo lógico e que se sutente em bases probabilisticas fortes. E somos capazes de jogar fora as partes "mentirosas" dessa história. Foi assim que chegamos a nossas leis. E essa é a base de TODA a nossa ciência moderna. Portanto merece nosso respeito e nossa reciclagem conceitual em função de suas abordagens. Não estamos fadados a cegueira e a dúvda eterna de não sabermos se nossos paradigmas são lógicos, arbitrários, frouxos, ou quanto falíveis eles são. E isso é muito.Entendi perfeitamente. O que eu estou dizendo é que continuo cética quanto à estas "realidades" e "probabilidades corretas". Os memes tradicionais se perpetuam porque em parte, somos prepotentes, em parte limitados e ignorantes, e em parte há interesses maiores por trás disto.
Não existem realidades, existe a realidade, e as probabilidades descritivas dessa realidade, as probabilidades são muitas, e algumas podem conter parte da descrição dessa verdade, mas vão sendo eliminadas pelo método científico de testes de robustez e cada vez restam hipóteses mais próxima e mais SEGURAS de explicação do fenômeno.
É isso que precisamos compreender. É mais próximos da realidade que queremos chegar. É inocente crer que dominamos o conhecimento absoluto da gravidade por exemplo, NUNCA teremos esse conhecimento por mais que saibamos sobre o fênomeno. É dessa incapicidade que a ciência fala e não de que tudo que construímos por meio dela se desfará no momento seguinte, ou de que jamais estaremos perto ou descrevendo de maneira geral, essa realidade, ou que qualquer coisa que estejamos trabalhando é irreal.
Os céticos em realação a ciência existem em um número MUITO maior número do que os que navegam dentro da lógica segura dos seus passos lentos na construção de conhecimento. Por isso o mundo é do jeito que é. E isso é notório no exemplo que estou dando nesse tópico. Já são 100 anos de ceticismo e cola em cima de um paradigma que foi e continua, sucessivamente, sendo descontruído por testes.
Re: Artificialidade conceitual
Enviado: 28 Abr 2008, 14:32
por Anna
repetido
Re: Artificialidade conceitual
Enviado: 28 Abr 2008, 18:50
por Koga
Uau...
Começou com uma crítica a taxonomia, passou por uma discussão sobre antropocentrismo e em uns 10 posts virou uma discussão sobre epistemologia. É isso ou estou ainda mais perdido que pensei??
Será que ainda é hora de comentar o estado inicial do post? heheh!
Re: Artificialidade conceitual
Enviado: 28 Abr 2008, 19:42
por Apo
Anna escreveu:Apo escreveu:Não dá na mesma? Não passamos de uma articialidade a outra, evoluindo dentro dela? A imagem espelhada não pode estar apenas coerente com nossos paradigmas sensoriais humanos e nada além disto?
Não. Artificialidade não é critério necessário de um sistema ou modelo, seja ele ultrapassado ou não. Na verdade arbitrariedade e artificialidade são reduzidas com o desenvolvimento do método e da aplicação epistemológica. O modelo pode não traduzir adequadamente um paradigma sem ser artificial ou arbitrário ou os dois.
Agora cheguei um pouco mais perto de entender. É que eu nunca tinha pensado muito nisto. Apenas tangenciado.
Entendi. Mas qual a nova forma de pensamento atual, que não seja uma evolução daquela mesma? Não seria tudo mais ou menos arbitrado dentro de novas leis percebidas por nós como válidas, mas de todo jeito, artificiais? Só uma discussão dentro da outra...
Não. Nem sempre a forma de pensamento atual é uma evolução da anterior no sentido de reaproveitar idéias antigas. Pode ser a construçao de algo completamente novo, no caso do descarte completo do modelo anterior, ou pode ser a elaboração de um novo modelo aproveitando fragmentos do anterior, em função de um modelo incompleto. Note que são coisas bem diferentes.
Sim, percebi.
Lei é outra história. Vc não duvida da lei da gravidade nem das leis de Newton, nem das leis genéticas.
Porque uma lei é um conjunto de hipóteses que resistiu ao teste de inúmeras de suas fragilidades e possíveis falibilidades e resistiu. Perceba que uma lei é um paradigma também, que um dia foi uma hipótese. E é a isso que pretendemos chegar com nossas mis hipóteses e idéias. Não há meia verdade, e várias verdades paralelas, ou várias histórias, há uma, e é mais perto dela que queremos chegar, e estamos.
Ainda acho, ceticamente, que todo paradigma é "quebrável". Parece-me que nos últimos anos de vida, tenho me distanciado da obviedade posta e colocado tudo mesmo em perspectiva. Gostaria de voltar atrás, pois isto me causa dificuldades em estudar passivamente algum assunto, ou mesmo ler. É meio doloroso, mas é o que vem sucedendo.
O modelo atual nos parece incompleto com vários caminhos internos, mas ele não é arbitrário e nem artificial, mas um sistema em elaboração. Porém sua grande vantagem, é que se ancora em um paradgima mais confiável do que o paradgma criacionista aristotélico-lineano.
Quanto a isto não tenho a menor dúvida. Isto sempre me soou desconexo.
E essa é linha racional de discurso e desenvolvimento de idéias que a humanidade deve seguir, abandonando a tendencia cômoda de pensar em cima de bases arcáicas e frouxas. Só isso já é o suficiente e melhor do que o modelo que a sociedade está seguindo por pura tradição.
Certamente.
Então, não somos nós limitados por nosso projeto racional e sensorial desenvolvido até agora, e não seria a história natural ( que realmente acontece? não é tão vasto este leque de acontecimentos, que jamais teremos como descrever a história, e as incongruências seriam a própria história, algo totalmente insolvente?).
Jamais teremos como descrever TODA a história completa em virtude de lacunas do passado, não somos capazes de descobrir a história real se projetarmos a história uma escala temporal da qual temos fragmentos. Mas somos capazes de descobrir parte dessa história juntando pedaços da história passada e presente, e assim compor pelo menos um modelo lógico e que se sutente em bases probabilisticas fortes. E somos capazes de jogar fora as partes "mentirosas" dessa história. Foi assim que chegamos a nossas leis. E essa é a base de TODA a nossa ciência moderna. Portanto merece nosso respeito e nossa reciclagem conceitual em função de suas abordagens. Não estamos fadados a cegueira e a dúvda eterna de não sabermos se nossos paradigmas são lógicos, arbitrários, frouxos, ou quanto falíveis eles são. E isso é muito.
Claro que é um passo gigantesco pelos milhares de anos de obscuratismo.
Entendi perfeitamente. O que eu estou dizendo é que continuo cética quanto à estas "realidades" e "probabilidades corretas". Os memes tradicionais se perpetuam porque em parte, somos prepotentes, em parte limitados e ignorantes, e em parte há interesses maiores por trás disto.
Não existem realidades, existe a realidade, e as probabilidades descritivas dessa realidade, as probabilidades são muitas, e algumas podem conter parte da descrição dessa verdade, mas vão sendo eliminadas pelo método científico de testes de robustez e cada vez restam hipóteses mais próxima e mais SEGURAS de explicação do fenômeno.

Você é mesmo uma cientista muito centrada. Eu sou mais para uma artista delirante.
É isso que precisamos compreender. É mais próximos da realidade que queremos chegar. É inocente crer que dominamos o conhecimento absoluto da gravidade por exemplo, NUNCA teremos esse conhecimento por mais que saibamos sobre o fênomeno. É dessa incapicidade que a ciência fala e não de que tudo que construímos por meio dela se desfará no momento seguinte, ou de que jamais estaremos perto ou descrevendo de maneira geral, essa realidade, ou que qualquer coisa que estejamos trabalhando é irreal.
Por que alguns físicos ( ou pseudo-físicos), volta e meia surgem com algo revolucionário, como a querer derrubar paradigmas e mostrar que tudo que está posto não passa de ilusão? Tenho um amigo de internet ( mas que mora aqui perto de mim, apenas nunca falei com ele pessoalmente) que é engenheiro e se diz físico autodidata, que está há anos envolvido num projeto de TGQ maluco, e que vive se perguntando: " Como ninguém pensou nisto antes?" Particularmente eu desconfio que ele seja um maluco, mas muita gente na Internet dá ouvidos a ele. O Fayman disse que o cara é meio estranho mesmo. HEHE
Falo isto como exemplo, pois a multiplicidade de teorias, hipóteses e experimentos que são divulgados "paralelamente", "marginalmente" em revistas e outros meios é impressionante. Como sou leiga, talvez não consiga juntar 1 com 2.
Os céticos em relação a ciência existem em um número MUITO maior número do que os que navegam dentro da lógica segura dos seus passos lentos na construção de conhecimento. Por isso o mundo é do jeito que é. E isso é notório no exemplo que estou dando nesse tópico. Já são 100 anos de ceticismo e cola em cima de um paradigma que foi e continua, sucessivamente, sendo descontruído por testes.
Perfeito. Meu ceticismo nem é quanto ao que já se andou. É se este é o caminho que será trilhado daqui a mil anos, se descobrirmos que nada disto é o que parece ser. Mas enfim... viajando...
Falado, Anna!
Re: Artificialidade conceitual
Enviado: 28 Abr 2008, 19:47
por Apo
Koga escreveu:Uau...
Começou com uma crítica a taxonomia, passou por uma discussão sobre antropocentrismo e em uns 10 posts virou uma discussão sobre epistemologia. É isso ou estou ainda mais perdido que pensei??
Será que ainda é hora de comentar o estado inicial do post? heheh!
A culpa é minha.
Mas o que seria da taxonomia sem o antropocentrismo? É tudo farinha do mesmo saco.
Voltemos ao estado inicial...
Re: Artificialidade conceitual
Enviado: 28 Abr 2008, 19:58
por Apo
Continuando...enquanto existirem crenças que se alimentam da ignorância e do medo, e enquanto estes últimos resistirem na face da Terra, provavelmente não passaremos à etapa seguinte. Nem acho que seja questão de manter novos conceitos no âmbito acadêmico, pois até o meio acadêmico se vê por vezes contaminado. Fora isto, há academias ligadas à supressão da pesquisa e do raciocínio lógico, ou onde outra lógica se insere ardilosa e eficazmente.
A questão é que estas culturas sobrevivem graças ao seu direito à soberania, simplesmente porque, em nome de uma pretensa paz ( e assim celebra-se a liberdade de pensamento, seja lá ele qual for), não devemos bulir com o abelheiro alheio.
ão sabem pra onde vão
Enviado: 29 Abr 2008, 13:06
por Anna
Apo escreveu:Ainda acho, ceticamente, que todo paradigma é "quebrável". Parece-me que nos últimos anos de vida, tenho me distanciado da obviedade posta e colocado tudo mesmo em perspectiva. Gostaria de voltar atrás, pois isto me causa dificuldades em estudar passivamente algum assunto, ou mesmo ler. É meio doloroso, mas é o que vem sucedendo.
Cuidado com esse exercício por que pode ser perigoso. Criar e viajar é bacana, mas é sempre bom manter os pés atados a lembramça de que há uma únca verdade.
Qualquer paradgima científico, por critério metodológico, tem que ter naturalmente a probabilidade de ser quebrável, ou seja, tem que haver meios de desprová-lo, para que eliminemos as "mentiras" e formulemos hipóteses mais próximas da verdade. O que não quer dizer que um paradigma tenha que brigatóriamente atender a ao requisito por natureza. Até porque se pensarmos em termos lógicos, se um paradigma refletir ou estiver bem próximo da realidade ele não será destruido por completo, mas sim reformulado, melhorado, refinado. 
Você é mesmo uma cientista muito centrada. Eu sou mais para uma artista delirante.
Eu posso ser uma artista delirante também
, meu primeiro vestibular foi para Belas Artes, e eu adoro artes plásticas. Além do mais, ciência e arte são processos criativos muito similares. Porém, como te disse, o exercício científico é ótimo para nos manter lúcidos na busca da verdade. Por que alguns físicos ( ou pseudo-físicos), volta e meia surgem com algo revolucionário, como a querer derrubar paradigmas e mostrar que tudo que está posto não passa de ilusão? Tenho um amigo de internet ( mas que mora aqui perto de mim, apenas nunca falei com ele pessoalmente) que é engenheiro e se diz físico autodidata, que está há anos envolvido num projeto de TGQ maluco, e que vive se perguntando: " Como ninguém pensou nisto antes?" Particularmente eu desconfio que ele seja um maluco, mas muita gente na Internet dá ouvidos a ele. O Fayman disse que o cara é meio estranho mesmo. HEHE
Falo isto como exemplo, pois a multiplicidade de teorias, hipóteses e experimentos que são divulgados "paralelamente", "marginalmente" em revistas e outros meios é impressionante. Como sou leiga, talvez não consiga juntar 1 com 2.
Olha uma coisa é certa. Se vc quer entender e saber ao certo de ciência procure fontes seguras. Tem muita gente doida que só complica ao invés de ajudar ou de saber de fato do qu eestá falando.
Outro problema é clássico. O entendimento de ciência parte de uma alfabetização básica para nivelar todos e fazer com que todos sejam capazes de entender seus passos. Porém não temos essa alfabetização em nenhum momento de nossa formação básica. Nem mesmo os professores de ensimo fundamental e médio sabem direito o que é ciência e os fundamentos daquilo que ensinam (falo isso por que já fui professora, sei bem do que falo). Há alunos de mestrado e doutorado que não sabem ainda direito o que estão fazendo. Enfim, em parte é reflexo da arrogância de uma academia que continua presa à tradição de que se vc mistifica uma área de conhecimento aqueles que são conhecedores dela passam a ser deuses magníficos.
Não é difícil Apo, mas é trabalhoso acompanhar a construção de um conhecimento. Eu adoro física, acho muito legal, aliás é fabuloso. Mas como estou mergulhada com toda a cabeça dentro de evolução me sobra pouco tempo para aprender outras coisas, ou acompanhar. Mas como cientista eu aprendi a sorver e saber procurar antes para poder estar apto a criticar, por que sei que aquele conhecimento possui diversas vias. Logo, pra entender os caminhos das hipóteses atuais de áreas da física é preciso aprender seus conceitos básicos, e a história do desenvolvimento desses conceitos, ai vamos entender o que se pensava, o que se construiu, e o que se está pensando, descontruindo e construindo, e com base em que. Dai vemos que é até simples, não um bicho de sete cabeças como a gente achava antes. E melhor, faz todo sentido do mundo, e o físicos, como outros pesquisadores, não são doidos que não sabem pra onde vão, descontruindo totalmente suas bases, até porque suas bases são ancoradas em ciências exatas.Perfeito. Meu ceticismo nem é quanto ao que já se andou. É se este é o caminho que será trilhado daqui a mil anos, se descobrirmos que nada disto é o que parece ser. Mas enfim... viajando...
Falado, Anna!
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Nada disso é o que parece ser é meio dificil, não acha? Teriamos que aceitar que não há células, nem núcleo, nem DNA, nem troca gênica, nem planetas, nem gravidade, nem similaridades entre os seres, nem genealogia, NADA do que sabemos existe....................
Sejamos lógicos, tudo isso foi construido com a mesma ferramenta, então que tal dar mais credibilidade a ciência, ainda que saibamos direito como ela funciona, do que se dá absolutismo das crenças?
Falou Apo!
Re: Artificialidade conceitual
Enviado: 29 Abr 2008, 13:15
por Anna
Koga escreveu:Uau...
Começou com uma crítica a taxonomia, passou por uma discussão sobre antropocentrismo e em uns 10 posts virou uma discussão sobre epistemologia. É isso ou estou ainda mais perdido que pensei??
Será que ainda é hora de comentar o estado inicial do post? heheh!
Não. Nunca foi uma crítica a taxonomia, talvez vc não tenha entendido direito que é uma sugestão a notarmos que idéias que temos ainda hoje está ancorado em uma idéia morta, de um paradgima antropocentrico. E que isso também indica que essas idéias sejam efeito de nosso egoísmo genético.
Re: Artificialidade conceitual
Enviado: 29 Abr 2008, 13:32
por Anna
Apo escreveu:Continuando...enquanto existirem crenças que se alimentam da ignorância e do medo, e enquanto estes últimos resistirem na face da Terra, provavelmente não passaremos à etapa seguinte. Nem acho que seja questão de manter novos conceitos no âmbito acadêmico, pois até o meio acadêmico se vê por vezes contaminado. Fora isto, há academias ligadas à supressão da pesquisa e do raciocínio lógico, ou onde outra lógica se insere ardilosa e eficazmente.
A questão é que estas culturas sobrevivem graças ao seu direito à soberania, simplesmente porque, em nome de uma pretensa paz ( e assim celebra-se a liberdade de pensamento, seja lá ele qual for), não devemos bulir com o abelheiro alheio.
A questão é: Não faz o menor sentido continuar construindo idéias em cima de um outro bloco de idéia que já foi derrubado! Pelo amor de Allah!!! Acho que o mundo precisa se calar, juntar seus botões, literatura adequada se pensar, durante muito tempo sobre suas crenças (não religiosas, mas crenças de vida!). Eu, o Res e a Dani conversamos horas sobre como as pessoas não notaram que muito daquilo que elas acreditam já caiu por terra no séc. passado. 
Re: Artificialidade conceitual
Enviado: 29 Abr 2008, 14:03
por emmmcri
Fernando Silva escreveu:Fenrir escreveu:Na visão de um astrônomo não somos nada, um fiapo de vida agarrado num planeta perdido dentre uma miríade de astros tão esmagadoramente grande que as vezes penso se a importância que damos a nós mesmos não é apenas fruto de um orgulho monumental...

Pelo que sabemos até agora todas estas grandesas não possuem vida, enormes mas não passam de "matéria sem vida". Não é apenas o orgulho que nos faz sentir importantes.
Vida é um milagre sem tamanho ! Bom é poder refletir o quanto somos "grandes" e ao mesmo tempo "pequenos".
Re: Artificialidade conceitual
Enviado: 29 Abr 2008, 15:40
por Fenrir
Está partindo do pressuposto que não há formas de vida fora da terra neste universo, emmmcri.
Se não há, no momento, dados para provarmos que esta vida existe, da mesma forma não há dados que provem que ela não existe.
Como disse Sagan: ausência de evidência não é evidência de ausência.
Eu prefiro acreditar que, dada a imensidão deste universo, é pouco provável que a vida só exista aqui.
Re: Artificialidade conceitual
Enviado: 29 Abr 2008, 16:07
por emmmcri
Fenrir escreveu:Está partindo do pressuposto que não há vida forma da terra neste universo, emmmcri.
Se não há, no momento, dados para provarmos que esta vida existe, da mesma forma não há dados que provem que ela não existe.
Como disse Sagan: ausência de evidência não é evidência de ausência.
Eu prefiro acreditar que, dada a imensidão deste universo, é pouco provável que a vida só exista aqui.
Ok, respeito a sua crença em vida fora da terra , mas isso não diminui em nada a importância da existência deste fenômeno , a vida é o que mais me fascina no universo , sentimento em um universo indiferente, em um universo na sua grande maioria sem vida.
Abraços