A elevação da nota de risco de crédito do Brasil para grau de investimento feita pela agência Standard & Poor's pode trazer problemas aos exportadores, pois favorece a entrada de capital estrangeiro no país e a conseqüente valorização do real ante o dólar, informam os repórteres Fátima Fernandes e Gitânio Fortes na Folha desta sexta-feira (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Para José Augusto de Castro, vice-presidente da AEB (Associação de Exportadores do Brasil), a valorização do real tornará difícil a competição no mercado externo, já que encarecerá nossos produtos. previsão da AEB prevê queda do saldo da balança comercial de 2008 para US$ 22 bilhões, após ter atingido US$ 46 bilhões no ano passado.
Para o presidente da Abipecs (Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína), Pedro de Camargo Neto, a solução momentânea seria baixar os juros. Caso contrário, o agronegócio, grande responsável pelo saldo positivo da nossa balança comercial, não agüentaria "pagar a conta".
No dia 30 de abril, a elevação do rating do Brasil em moeda estrangeira em longo prazo passou de BB+ para BBB-, nota que já está incluída no grupo classificado como grau de investimento.
Nesta quinta-feira (1), um dia após a divulgação da avaliação da Standard & Poor's, o Bird (Banco Mundial) colocou US$ 7 bilhões à disposição do Brasil até 2011. Foi a maior quantia de créditos do Bird para o país já aprovada em um único dia.
Leia a matéria completa na Folha desta sexta-feira, nas bancas.
Exportadores pedem o fim do Investment Grade
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"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."