Estados Unidos: Um país pra lá de idiota...
Enviado: 05 Mai 2008, 09:05
400 anos depois, americanas pedem reabilitação de condenada por bruxaria
Em 1662, os colonos de Hartford, capital do Connecticut nos Estados Unidos, acusaram Mary Sanford, 39 anos, de bruxaria. Um tribunal local a condenou com base em dois frágeis indícios: ela tinha sido pega em flagrante bebendo vinho e dançando ao redor de uma fogueira (uffa, ainda bem que não é por causa de cocaina, maconha e cerveja...) Mary foi enforcada, deixando para trás cinco filhos e um marido.
Três séculos depois, as descendentes de Mary, Debra Avery e sua filha Addie, ajuizaram um requerimento na Assembléia Legislativa de Connecticut para que Mary e outras 10 pessoas sejam absolvidas do "crime". A história é contada pelo New York Times deste domingo (13/4).
Até pouco tempo atrás, as duas não sabiam que tinham uma antepassada considerada bruxa. Somente, em 2005, elas foram surpreendidas com a informação em uma palestra. Desde então mãe e filha de 14 anos, que estuda em casa, pesquisam o assunto com afinco. Não só o caso de sua antepassada, mas sobre a bruxaria no estado.
Segundo a investigação que está nas mãos da Assémbleia, nove mulheres e dois homens foram condenados por feitiçaria e enforcados em meados dos anos 1600 em Connecticut. Outros foram banidos ou fugiram da colônia.
Duas das mulheres foram jogadas em águas para saber tinham espíritos malignos. Segundo o método, se elas morressem afogadas, eram então consideradas inocentes (nossa! que inteligência...). Mas se flutuassem, eram consideradas culpadas (se tivessem gases então, coitadas..)
No caso de Mary não há registro oficial explicando porque foi acusada de ser bruxa (ué, o negócio do vinho foi o que?). O seu marido Andrew chegou a ser indiciado, mas foi posteriormente absolvido.
Os números mostram que os acusados geralmente eram mulheres pobres e com pouca instrução (ahhhh, estou começando a entender...) — as coisas não mudaram muito por lá: das 170 pessoas executadas em 300 anos em Connecticut apenas uma tinha diploma de graduação (provavelmente quem fazia o vinho?).
As duas conseguiram apoio de outras pessoas que tiveram familiares condenados por bruxaria. Formaram uma espécie de grupo. No entanto, na internet, sofreu ataques pela sua tentativa revisionista (isso tapa a boca de quem pretenderia dizer que isso foi a 300 anos atrás...). “Eu não tenho medo quando vejo algo errado”, afirma Addie, uma adolescente de 14 anos (estes adolescentes...não temem nada...).
Connecticut é lento a admitir culpa (só nisso?). Estados como Massachusetts e Virgínia já reconheceram a injustiça feita na época de caça às bruxas (ah é, como assim? Indenizaram os familiares das vítimas?). Uma resolução do Comitê Judiciário da Assembléia não concedeu indulto aos condenados (ah, ...). Michael Lawlor, presidente da comissão, afirma que o Legislativo está relutante para reconhecer a bruxaria como crime (isso é sério, bruxos devem ser queimados, DJÁ...)
Nesta segunda-feira (14/4), pode haver uma votação sobre o tema. (cadê? Desviaram as atenções para o Irã/Iraque?)
Em 1662, os colonos de Hartford, capital do Connecticut nos Estados Unidos, acusaram Mary Sanford, 39 anos, de bruxaria. Um tribunal local a condenou com base em dois frágeis indícios: ela tinha sido pega em flagrante bebendo vinho e dançando ao redor de uma fogueira (uffa, ainda bem que não é por causa de cocaina, maconha e cerveja...) Mary foi enforcada, deixando para trás cinco filhos e um marido.
Três séculos depois, as descendentes de Mary, Debra Avery e sua filha Addie, ajuizaram um requerimento na Assembléia Legislativa de Connecticut para que Mary e outras 10 pessoas sejam absolvidas do "crime". A história é contada pelo New York Times deste domingo (13/4).
Até pouco tempo atrás, as duas não sabiam que tinham uma antepassada considerada bruxa. Somente, em 2005, elas foram surpreendidas com a informação em uma palestra. Desde então mãe e filha de 14 anos, que estuda em casa, pesquisam o assunto com afinco. Não só o caso de sua antepassada, mas sobre a bruxaria no estado.
Segundo a investigação que está nas mãos da Assémbleia, nove mulheres e dois homens foram condenados por feitiçaria e enforcados em meados dos anos 1600 em Connecticut. Outros foram banidos ou fugiram da colônia.
Duas das mulheres foram jogadas em águas para saber tinham espíritos malignos. Segundo o método, se elas morressem afogadas, eram então consideradas inocentes (nossa! que inteligência...). Mas se flutuassem, eram consideradas culpadas (se tivessem gases então, coitadas..)
No caso de Mary não há registro oficial explicando porque foi acusada de ser bruxa (ué, o negócio do vinho foi o que?). O seu marido Andrew chegou a ser indiciado, mas foi posteriormente absolvido.
Os números mostram que os acusados geralmente eram mulheres pobres e com pouca instrução (ahhhh, estou começando a entender...) — as coisas não mudaram muito por lá: das 170 pessoas executadas em 300 anos em Connecticut apenas uma tinha diploma de graduação (provavelmente quem fazia o vinho?).
As duas conseguiram apoio de outras pessoas que tiveram familiares condenados por bruxaria. Formaram uma espécie de grupo. No entanto, na internet, sofreu ataques pela sua tentativa revisionista (isso tapa a boca de quem pretenderia dizer que isso foi a 300 anos atrás...). “Eu não tenho medo quando vejo algo errado”, afirma Addie, uma adolescente de 14 anos (estes adolescentes...não temem nada...).
Connecticut é lento a admitir culpa (só nisso?). Estados como Massachusetts e Virgínia já reconheceram a injustiça feita na época de caça às bruxas (ah é, como assim? Indenizaram os familiares das vítimas?). Uma resolução do Comitê Judiciário da Assembléia não concedeu indulto aos condenados (ah, ...). Michael Lawlor, presidente da comissão, afirma que o Legislativo está relutante para reconhecer a bruxaria como crime (isso é sério, bruxos devem ser queimados, DJÁ...)
Nesta segunda-feira (14/4), pode haver uma votação sobre o tema. (cadê? Desviaram as atenções para o Irã/Iraque?)